Edna se manifesta após Comissão de Ética emitir parecer favorável à sua cassação: “acusações infundadas e provas ilícitas”; veja vídeo

REPRODUÇÃO

A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), se manifestou após a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, emitir um relatório que indica sua cassação por apropriação indébita da verba indenizatória (VI). Em vídeo divulgado em suas redes sociais, a vereadora disse que as acusações são baseadas em informações infundadas e provas ilícitas. Edna ainda reafirmou que não fez uso indevido da VI indenizatória destinada ao chefe de gabinete, à época, Laura Natasha. 

Acompanhada de parte de sua equipe, Edna seguiu dizendo que espera que seus colegas de plenário não aprovem o texto. E ressaltou ainda estar tranquila em relação ao desfecho da ação. 

“Estou muito tranquila com minha consciência, eu sei muito bem o que eu fiz. Acho que é muito grave a acusação e o relatório que foi produzido pela Comissão de Ética, porque me acusa de ter praticado um crime que não foi cometido, e não foi colhida nenhuma prova para afirmar que a vereadora Edna Sampaio é praticante de ilicitudes em relação à verba indenizatória”, diz Edna Sampaio. 

A vereadora reforçou que espera que os colegas não aprovem o parecer. 

“É uma acusação infundada, resultado de uma denúncia com base em provas ilícitas e, mesmo que fossem lícitas, não provariam absolutamente nada sobre o uso ilícito de recursos das verba indenizatória. Espero que meus pares possam rechaçar essa decisão e, se não houver isso, espero que a Justiça possa fazer justiça”, declarou Edna.

Segundo a parlamentar, ela ainda não teve acesso ao relatório, mas afirmou que irá avaliar o documento junto a seu advogado, Julier Sebastião. 

“Ainda não tive acesso ao processo e vou conversar com o meu advogado para avaliar quais os fundamentos que foram utilizados para um relatório com essa afirmação”, encerrou a petista. 

O documento emitido pelo relator, vereador Kássio Coelho (Patriota), foi enviado no final da tarde de quinta-feira (17), para Mesa Diretora da Casa, que após analisar o documento deverá encaminhá-lo para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) validar a matéria e encaminhá-la à leitura no plenário. 

Conforme o relatório, durante as investigações que apuram um suposto esquema de praticar uma supostas “rachadinhas” no gabinete da parlamentar, a Comissão entendeu e entendeu que houve o uso irregular das verbas indenizatórias (VI) destinadas ao chefe de gabinete. 

“A Comissão de Ética fez um relatório extremamente técnico, apoiado sobre o regimento da Casa a partir do entendimento dos fatos. A gente trabalhou 70 dias em cima disso ouvindo as testemunhas, a vereadora e analisando as provas. Decidimos pela cassação”, afirmou o relator Kássio Coelho.

Veja vídeo:

 

 

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