A Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, acusado de matar a advogada Cristiana Castrillon da Fonseca, de 42 anos. A decisão é do início da noite desta segunda-feira (14), da juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 6° Vara Criminal de Cuiabá.
Almir é o principal suspeito de ter assassinato a advogada. O crime teria ocorrido na madrugada de domingo (13), na residência do suspeito. Após cometer o crime, ele teria abandonado o corpo da vítima dentro veículo dela, no Parque das Águas, em Cuiabá.
Conforme apurado pela polícia, o suspeito e a vítima se conheceram no Bar do Edgare, que fica nas proximidades da Arena Pantanal, na noite de sábado (12). O acusado estava sem carro, então saiu com Cristiane em seu veículo para a casa dele, no bairro Santa Amália. O rastreamento do aparelho de celular da vítima foi fundamental nas investigações.
“A vítima tinha um celular com aplicativo de rastreio, os familiares sabem disso. Como ela demorou a chegar em casa, eles olharam no aplicativo para localizá-la. Eles se conheceram no Bar Edgare por volta da meia noite. Ela foi embora com o suspeito. Ele estava sem carro, e levou ela para casa, de forma consentida. Lá praticou o crime. Câmeras públicas da rua também comprovam que eles estiveram na casa. Vimos o suspeito saindo da casa pela manhã, no Jeep Renegade da vítima”, afirma o delegado responsável pelo caso Ricardo Franco da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Preso horas depois da ocorrência, o suspeito confessou à polícia ter dormido com a vítima no sábado (12) para domingo na casa dele. Durante o interrogatório na DHPP na manhã de segunda-feira (14), Almir permaneceu em silêncio. Entretanto, durante a primeira conversa com policiais na hora da prisão, em sua residência, ele disse várias informações contraditórias.
O inquérito policial será concluído em até dez dias, e a DHPP tentará interrogar o suspeito novamente.