O candidato à presidência da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Leo Bortolin (MDB), firmou o compromisso de reformar o estatuto da entidade, assim que eleito for. O objetivo, segundo ele, é democratizar a participação dos prefeitos na Associação.
Em entrevista à Rádio CBN nesta sexta-feira (4), Bortolin teceu duras críticas às mudanças estatutárias que permitiram a perpetuação de uma única pessoa no comando da AMM.
“Eu posso fazer um compromisso público que depois de eleitos, a diretoria vai convocar uma Assembleia-Geral e nós vamos fazer todas as mudanças estatutárias que forem devidas, terminando essa questão de poder ter reeleições sucessivas, isso é um absurdo”, declarou.
Para Bortolin, a AMM virou um “projeto pessoal” do presidente que tenta a quinta reeleição consecutiva na entidade, Neurilan Fraga.
“Se nós, prefeitos, temos direito a uma reeleição, por que o presidente da Associação dos prefeitos, dos municípios, tem direito a cinco, a seis, a dez reconduções? Isso está errado. Então nós vamos fazer essas mudanças e democratizar de forma que todos os prefeitos que tenham desejo e condição de poder disputar possam disputar e ajudar com suas ideias para o fortalecimento da entidade”, prometeu Léo.
OUTRAS MEDIDAS
A reforma estatutária, conforme Leo, virá acompanhada de outras medidas prioritárias para fortalecer a relação entre os prefeitos e a AMM.
Dentre as prioridades elencadas estão o acompanhamento e auxílio na captação de recursos da União, a aproximação institucional com órgãos de controle, em especial o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e a criação de um banco de projetos padrão junto às secretarias do Estado.
A chapa “AMM 100%”, encabeçada por Leo Bortolin, conta com o prefeito de Colíder, Hemerson Máximo, o Maninho, na primeira vice-presidência e José Guedes de Rondolândia, na segunda vice-presidência.