O governador Mauro Mendes (União Brasil) reiterou seu compromisso firmado com o aliado Fábio Garcia (UB), para a disputa da Prefeitura de Cuiabá, nas eleições de 2024. Em entrevista à Rádio Capital FM nesta terça-feira (25), o chefe do Executivo mato-grossense reforçou ainda a cronologia da conversa que teve com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado Eduardo Botelho (UB), em que o parlamentar teria negado pretensão de concorrer na eleição em Cuiabá.
“O compromisso com Garcia está feito e eu não tenho porque voltar atrás. Gosto do Botelho, é uma boa pessoa, tem sido um bom deputado, um bom presidente [da Assembleia] e eu sempre vou falar aquilo que é verdade. Não tenho porquê tirar esse mérito dele”, ponderou.
Na semana passada, em conversa com a imprensa Botelho, garantiu que a conversa nunca existiu, além disso, afirmou ainda que teria ouvido do governador que ainda estava cedo para tratar do assunto, ou seja, sobre as eleições de 2024.
O deputado sustenta ainda que chegou a pedir liberação para deixar o União Brasil, uma vez que nas referidas conversas Mauro já teria admitido sua predileção por Garcia. No entanto, em meio às polêmicas e trocas de farpas, Mauro e Botelho concordaram em colocar um ponto final no assunto somente em janeiro de 2024.
Ao explicar sua predileção por Fábio Garcia, Mauro disse que o deputado federal reúne os atributos necessários para comandar a Capital nos próximos anos, e deixou claro que ele representa “apenas um voto”.
“Eu fui prefeito de Cuiabá, conheço os desafios que o próximo prefeito vai ter e é por isso que eu apoio o Fábio. Eu não tenho nada contra ninguém, não preciso falar mal do candidato A, B ou C. Se nós formos para a eleição, eu vou falar bem do candidato que eu apoio e dizer o porquê ele tem um perfil importante para o grande desafio que vai ser recuperar Cuiabá depois dessa bomba atômica que caiu aí nos últimos anos. Eu não ia botar a minha mão no fogo para me queimar à toa, mas quem vai escolher o prefeito de Cuiabá não é o Mauro Mendes: Deus em primeiro lugar, depois o voto da população. Agora, o apoio eu posso escolher para quem eu dou”, finalizou.