O Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) realiza neste sábado (22) um mutirão de cirurgias ortopédicas. Entre os pacientes atendidos têm alguns que aguardavam há mais de seis anos por um procedimento. As cirurgias serão conduzidas pelo médico ortopedista Adriano Bastos Pinho, especialista em cirurgia da mão, com o apoio da equipe do Pronto Socorro.
A dona de casa Lindamar Silva de Carvalho, de 75 anos, é uma delas. Ela aguardava desde 2017 para fazer uma cirurgia na mão. Com síndrome do túnel do carpo, ela deixou de fazer tarefas simples que costumava fazer, como costurar.
“Quero poder voltar a torcer roupa, escrever, costurar. Gosto muito de costurar, fazer pequenos consertos de roupas, mas com esse problema eu não consigo nem segurar a tesoura para cortar o tecido”, relata Lindamar, que já está internada no Pronto Socorro para a cirurgia.
Serão feitos 20 procedimentos de microneurólise de nervo periférico, que é a cirurgia para descompressão de um nervo. A técnica é usada no tratamento de doenças compressivas dos nervos como a síndrome do túnel do carpo.
Portadora da mesma síndrome de Lindamar, a pensionista Cleusdete dos Santos, de 56 anos, diz que desde 2017 está na fila para a cirurgia e que, com o passar do tempo, a situação se agravou.
“Esse tempo todo aguardando foi só piorando, criou um caroço, a força da mão foi diminuindo, e sinto muita dor. A minha expectativa pelo resultado da cirurgia é muito grande. Espero não sentir mais dor”, diz Cleusdete.
A cointerventora e secretária adjunta de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador da Secretaria Municipal de Saúde, Deisi Bocalon Maia, destaca o trabalho conjunto entre a unidade hospitalar e a Central de Regulação do município para a redução da fila de espera por procedimentos cirúrgicos.
“Concentramos esforços para buscar esses pacientes que estão na fila há vários anos para aliviar a dor desses pacientes. Sabemos que a síndrome do túnel do carpo propicia fortes dores e até mesmo o comprometimento das funções da pessoa. Estamos orgulhosos por organizar a rede de assistência, com a atuação de profissionais gabaritados”, pontua a cointerventora.
Com informações Assessoria