O Conselho Regional de Medicina (CRM), afirmou no início da tarde desta segunda-feira (10), que vai abrir uma sindicância para apurar a morte da empresária Cláudia Aparecida Roder da Costa, de 46 anos, que morreu na madrugada de domingo (9), após a realização de uma lipoaspiração no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá.
A empresária, moradora de Primavera do Leste ( a 240 km de Cuiabá), foi internada na quinta-feira (6), no Hospital Santa Rosa. Durante o procedimento, ela apresentou diversas intercorrências, como parada cardiorrespiratória. Na madrugada de domingo, ela não resistiu e morreu.
Em nota, o órgão informou que ficou sabendo do caso por meio das notícias veiculadas na imprensa na manhã desta segunda-feira (10) e que deverá fazer a instauração de sindicância ex-offício, ou seja, quando o próprio Conselho instaura o procedimento baseado em matérias jornalísticas.
O CRM ainda frisou que “não fornece informações sobre qualquer procedimento administrativo em trâmite, assegurando o sigilo previsto em lei”. O conselho informou ainda deve apurar e julgar as denúncias devidamente identificadas, dentro dos princípios da legalidade e com direito a ampla defesa e ao contraditório, e quando necessário instaura processo ético que é julgado da mesma forma, sendo as punições aplicadas, quando cabíveis, como prevê a lei.
Confira a nota na íntegra:
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) foi acionado com base nas notícias veiculadas na imprensa e deverá fazer a instauração de sindicância ex-officio, para a apuração dos fatos.
É importante frisar que o CRM-MT não fornece informações sobre qualquer procedimento administrativo em trâmite, assegurando o sigilo previsto em lei. O CRM-MT apura e julga as denúncias devidamente identificadas, dentro dos princípios da legalidade com direito a ampla defesa e ao contraditório, e quando necessário instaura processo ético que é julgado da mesma forma, sendo as punições aplicadas, quando cabíveis, como prevê a lei. Cuiabá, 10 de julho de 2023.
Outro lado
O Hospital O Hospital Santa Rosa, se pronunciou por meio nota e, afirmou que em virtude da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD – Lei nº 13.709/2018), e visando resguardar a privacidade de nossos pacientes, não compartilha informações sobre pacientes, bem como internações ou intercorrências.
A unidade ainda salientou que está totalmente à disposição dos órgãos públicos para prestar quaisquer esclarecimentos que forem necessários e que segue rígidos programas de certificação, nacional e internacional, para garantia da segurança e privacidade dos pacientes. Por fim, a direção lamentou o ocorrido e prestou solidariedade aos familiares da empresária.
Confira a nota:
A respeito de matéria veiculada por este veículo, o Hospital Santa Rosa informa:
Em virtude da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD – Lei nº 13.709/2018), e visando resguardar a privacidade de nossos pacientes, não compartilhamos informações sobre pacientes, internações ou intercorrências.
Ficamos, entretanto, totalmente à disposição dos órgãos públicos para prestar quaisquer esclarecimentos que forem necessários.
O Hospital Santa Rosa segue rígidos programas de certificação, nacional e internacional, para garantia da segurança e privacidade dos pacientes. Aos familiares enlutados, a direção do Hospital Santa Rosa lamenta o ocorrido
e estima condolências.