Para o presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), a vereadora Edna Sampaio (PT), investigada por supostas “rachadinhas” em seu gabinete, está se isolando da Casa por apontar colegas e se colocar na posição de vítima. A avaliação do vereador foi dada em entrevista à Rádio Cultura na manhã desta sexta-feira (30).
“Ela está fazendo um caminho, uma escolha pessoal dela. Está colocando como se todos estivessem contrários a ela, isso é notório pela imprensa e atitudes dentro da Câmara”, disse Rodrigo Arruda.
Os vereadores também passaram a questionar a exoneração da ex-chefe de gabinete Laura Natasha durante o período de gestação, além da apuração do uso indevido da verba indenizatória (VI). A petista imputou ao líder do Legislativo, Chico 2000 (PL), a responsabilidade pelo desligamento da ex-chefe de gabinete. Edna também afirmou que Rodrigo mantém a prática de “rachadinha”, dando início a um bate-boca que implicou na suspensão da sessão ordinária desta quinta-feira.
“Ela está partindo para um ataque totalmente sem fundamentos, sem provas, sem evidências, colocando o nome de vereadores sem a menor perspectiva de provas e documentos. Isso traz um isolamento para ela sim. Estou dando esse parecer como um vereador e ser humano”, falou o parlamentar.
Rodrigo comentou ainda que nesta sexta-feira, a Comissão de Ética se reúne para discutir a juntada de novos documentos e requerimentos. Entre as solicitações, está o pedido de extensão do período de investigação pela advogada de Edna Sampaio. Sobre a inclusão da apuração do desligamento da ex-chefe de gabinete grávida aos autos feito por Michelly Alencar (UB), o presidente do grupo de trabalho explicou que o rito da Casa exige uma formalização documental e, como a representação da parlamentar foi oral, não é possível acolher.