Botelho diz que aproveita visita de Tebet para cobrar casas populares e FCO para pequenos produtores

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Eduardo Botelho (União Brasil) declarou que pretende aproveitar a visita da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), para cobrar do governo federal um programa para a construção de casas populares em Mato Grosso, além de apoio para produtores da agricultura familiar.

Tebet virá a Cuiabá nesta quinta-feira (15), acompanhada do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, para a primeira plenária estadual da região Centro-Oeste para a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do governo. 

Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (14), Botelho pontuou que há muito tempo não se faz casas populares em Mato Grosso. Em março, o presidente da República, Lula (PT), esteve em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), para a entrega de 1,4 mil apartamentos de um residencial construído pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Na época, o governador Mauro Mendes (União) recebeu aval recebeu sinal positivo do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, para a realização do projeto que prevê a construção de 40 mil unidades habitacionais nos próximos anos.

“Há quanto tempo não se faz casas populares em Mato Grosso? Nós precisamos fazer essa construção, fazer um projeto que realmente chegue para a população, que seja viável. Eu acho que aí pode trabalhar a União, Governo do Estado e municípios para construir essas residências que nós precisamos aí de pelo menos 50 mil unidades em Mato Grosso nos próximos quatro anos”, disse o presidente da ALMT.

Já em relação à agricultura familiar, Botelho reclamou que o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) prioriza apenas os grandes produtores. 

“O FCO é feito apenas pros grandes, que os pequenos aqui ninguém consegue ter acesso. Que haja alguma mudança nesse sentido. O Banco do Brasil tem que entender que isso é pra cadeia produtiva do centro-oeste, não é só para os grandes. E o agronegócio hoje nem precisa mais de dinheiro público. Quem precisa são os pequenos, a cadeia produtiva, agricultor familiar, esse que precisa”, declarou.

Apesar da confiança de ter os pedidos atendidos, Botelho admitiu não acreditar que os ministros já tragam do governo o anúncio de novos recursos para o Estado. 

“A gente espera, né? Mas eu não acredito que vai vir. Acredito que possamos ter nos próximos anos, mas não acredito que ela já venha com alguma proposta, que ela já venha com algo para anunciar para nós, eu não acredito, mas que nós possamos construir para os próximos anos algo importante para o Estado e principalmente as casas populares é algo que o governo federal tem mais importância, que pode colocar no orçamento da União e trazer para cá”, pontuou.

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