“A Assembleia Legislativa nunca foi a Casa dos Horrores”, diz Botelho sobre polêmicas envolvendo Cattani

Foto: Reprodução

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AMLT), o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), que está licenciado da Casa, se manifestou sobre as polêmicas declarações do deputado Gilberto Cattani (PL), onde ele compara mulheres a vaca,  que resultaram em sua indicação para início de processo disciplinar na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.

“A Assembleia Legislativa nunca foi a ‘Casa dos Horrores’, nós temos uma premissa na Assembleia e não temos permitido nenhum deputado faltar com respeito, nenhum deputado tumultuar”, declarou Botelho.

Botelho fez questão de demonstrar sua desaprovação para as falas e Catanni e garantiu que ao retornar ao parlamento, estará empenhado em formar o grupo de trabalho que contará com cinco membros dos blocos dispostos na AL.

“Eu chegando vamos colocar tudo nos trilhos novamente”, avisou. “Se quiser tumultuar não venha para a Assembleia porque aqui nós não aceitamos deputados que fazem tumulto, que querem atrapalhar reunião de comissões. Isso não é permitido aqui. Se quiser, vai para a Câmara Federal porque lá eles têm permitido isso, aqui não”, declarou o parlamentar.

Botelho retorna da licença nesta semana, após ficar longe das funções por aproximadamente dois meses. 

Corre nos bastidores que alguns nomes para compor a Comissão já foram citados, entre eles estão, Paulo Araújo (PP), Dr. João (MDB), Diego Guimarães (Republicanos), Elizeu Nascimento (PL) e Max Russi (PSB).

Polêmicas de Catanni

 A primeira declaração de Cattani foi no dia 16 de maio, quando o deputado comparou a gestação de um bovino com de mulheres para defender um discurso antiaborto.

 Após o fato ganhar repercussão, ele gravou um vídeo com a esposa mugindo e enviou em um grupo de WhatsApp dos deputados estaduais.

 Dias depois, um vídeo em que o deputado pede desculpas às vacas por compará-las com “mulheres feministas” circulou nas redes.

 Caso aceito, o processo de decoro de decoro é analisado pela Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, que deve ser instaurada.

 

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