Mesmo sem casos, Indea intensifica ações contra influenza aviária em MT

Foto: Indea-MT

Ações de biossegurança contra o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), estão sendo intensificadas em Mato Grosso. Até o momento, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), nenhum caso foi registrado no estado.

As medidas, conforme o coordenador de defesa sanitária animal do Indea-MT, João Néspoli, já vinham sendo realizadas desde a confirmação dos primeiros casos no exterior, em especial nos países vizinhos ao Brasil.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), até o momento foram confirmados focos de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Já em Minas Gerais os exames detectaram o vírus da influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2), ou gripe aviária, em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata.

“É muito importante que os produtores rurais, sejam eles de aves comerciais ou aves criadas para consumo, comuniquem o Indea em qualquer suspeita de doença, que o Indea procederá imediatamente o atendimento”, pontua Népoli.

Em Mato Grosso, o Indea conta escritórios em 139 dos 141 municípios do estado.

Reuniões com produtores e granjas

Mato Grosso é o quarto maior produtor de aves de corte do país. Segundo a Associação Mato-Grossense de Avicultura (Amav), mensalmente são abatidas 12 milhões de aves, em cinco frigoríficos espalhados pelo estado.

Quanto à produção de ovos, o estado também se destaca: ocupa o terceiro lugar no ranking nacional. Juntas, as 23 granjas produzem em média 380 mil caixas por mês.

O coordenador de defesa sanitária animal do Indea-MT destaca que reuniões foram realizadas com avicultores e empresas avícolas solicitando a intensificação das medidas de biossegurança.

“Vale ressaltar que essas granjas todas são registradas e, portanto, cumprem rigorosas medidas de biosseguridade prevista na legislação.

Fronteira com a Bolívia em vigilância

A vigilância na fronteira com a Bolívia, cujos primeiros casos foram registrados em fevereiro, também é constante, salienta Néspoli, tanto nos estabelecimentos locais quanto em fiscalizações volantes de trânsito.

“Nessas oportunidades, as equipes, que são compostas por técnicos e médicos veterinários, observam a sanidade das aves e também fazem a educação e informam ao produtor como proceder no caso de identificar qualquer suspeita dessa doença”, explica.

Canal Rural Mato Grosso

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