Senador de MT é taxado de traidor e bolsonaristas incitam boicote a empresa de seu filho

Assessoria

A empresa Suprema Produtos Agropecuários, que pertence ao filho do senador Wellington Fagundes (PL), o empresário João Antônio Fagundes Neto, se tornou alvo dos bolsonaristas. Em um vídeo que circula na rede social TikTok, gravado no município de Guarantã do Norte (750 Km de Cuiabá), mostra um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocando seus seguidores a boicotar a empresa.

“Tá vendo essa empresa aqui, a Suprema Produtos Agropecuários tem esparramado por Mato Grosso, para todo lugar, vamos deixar eles vender produtos só para os petistas né gente. Sabe de quem que é a empresa, olha minha surpresa, a empresa é do filho de Wellington Fagundes, que além dele tá lá defendendo e apoiando o PT, foi o cara que traiu o Bolsonaro com nosso governador Mauro Mendes”, disse um usuário do aplicativo, convocando os produtores bolsonaristas.

A Loja Raça Agro, da qual a empresa Suprema Produtos Agropecuários faz parte, respondeu, por meio de nota, que se trata de um grotesco engano, ou uma afirmação falsa cercada de má-fé com intenção de prejudicar sua imagem. “A Loja Raça Agro não manteve apoio a partido nenhum, tampouco os sócios da empresa manifestaram apoio ao PT”, cita trecho do documento.

Ainda conforme a nota, o senador Wellington Fagundes, que é correligionário e apoiador do Presidente Bolsonaro, não é sócio da empresa. Ele foi fundador de uma das empresas que hoje compõem o Grupo Raça Agro, mas não integra o quadro societário atual. “O Grupo Raça Agro é uma empresa privada que não tem vinculação partidária, e seus sócios mantêm liberdade de concordar ou discordar do posicionamento de qualquer liderança. Nossa única bandeira é a defesa de nossos clientes”, disse.

O site também procurou a assessoria do senador Wellington Fagundes sobre as declarações que o aponta como traidor e apoiador do PT, a redação foi informada que não haverá resposta. Também fizemos contato direto com o senador por meio de WhatsApp, mas não tivemos resposta até o fechamento da matéria.

Adriana Assunção/ VG Notícias

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