Em visita à Mato Grosso nesta quinta-feira (25), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o Ministério da Educação (MEC), não pretende investir em escolas cívico-militares, pois não há evidências técnicas que comprovem a efetividade da metodologia de administração escolar.
O modelo de escolas cívico-militares é defendido pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), no entanto, Camilo, citou que das 100 melhores escolas do país, 87 estão em seu estado e que nenhuma delas tem tal modelo implementado.
“Não é estratégia do Ministério. As evidências mostraram que não é esse ensino que tem trazido resultados para a educação. Falando do meu Estado, das 100 melhores escolas do Brasil, 87 são do Ceará e nenhuma é militar”, disse o ministro durante a coletiva no Palácio Paiaguás, ao lado do governador.
“A estratégia que estamos fortalecendo no MEC é de fortalecer o tempo integral, os cursos profissionalizantes, garantir a alfabetização na idade certa, que as escolas estejam conectadas, que os estudantes não abandonem as escolas”, completou.
Camilo afirmou que apesar de o MEC não ter pretensões de adotar o modelo escolas cívico-militares, os estados e municípios têm total autonomia para implementar modelo.
“Se for em relação ao último programa do governo, não tem um dado ainda sobre as escolas-cívicos militares, uma vez que não deu nem tempo. São 212 escolas em 131 mil escolas de educação básica que temos no Brasil. As evidências que mostram a qualidade da educação são outras que estamos estimulando”, explicou.
Para Mauro, as escolas cívico-militares em Mato Grosso têm apresentado bons resultados, segundo ele, o governo irá dar continuidade ao modelo.