Mato Grosso não registra casos de gripe aviária e Estado orienta medidas de prevenção

Reprodução Internet

A Secretaria de Estado e Saúde, informou que Mato Grosso não registra casos de gripe aviária, no entanto, a pasta emitiu um alerta em que orienta medidas de prevenção à doença. O documento considera o alerta emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que registra a crescente detecção de surtos de gripe aviária em dez países da Região das Américas e a recente detecção de um caso de infecção humana por gripe aviária na América do Sul. 

“Por mais que Mato Grosso não tenha casos confirmados e suspeitos de contaminação em animais ou humanos, é importante que a população fique atenta à situação nacional. É preciso cuidado e atenção no manuseio de aves e, sobretudo, seguir as recomendações para a prevenção da infecção”, avaliou o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES, Oberdan Lira. 

No Brasil já são oito casos confirmados de influenza aviária de Alta Patogenicidade em animais, conforme dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

A doença foi identificada no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, em pássaros da espécie trinta-réis-de-bando. 

Neste contexto, o Mapa declara estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional por 180 dias.

O que é gripe aviária?

A gripe ou influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. Atualmente o mundo vivencia a maior pandemia de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais. 

A infecção pelo vírus da influenza aviária (H5N1) é de notificação compulsória ao Estado. A gripe aviária é transmitida de animal para animal. O animal infectado transmite para outro por meio de secreções biológicas.

Prevenção

Para se prevenir da infecção, é necessário lavar as mãos com água e sabão ao manipular as aves; evitar que as aves de produção tenham contato com aves silvestres ou outros animais, pois esses podem veicular doenças; realizar controle de roedores e outras pragas que possam veicular doenças e oferecer água tratada às aves. 

Também são recomendadas medidas de controle, isolamento de paciente suspeito e precauções contra transmissão por gotículas e pelo ar.

As melhores formas de prevenir são: 

– Ter controle adequado nos abatedouros de aves; 

– Cuidar da higiene de animais doentes em locais de criação de aves domésticas; 

– Evitar o contato desprotegido com aves que aparentam estar doentes ou que tenham ido a óbito;

– Usar roupas de proteção e fazer a higienização frequente das mãos, em casos de pessoas que trabalham em locais de criação de aves;

– Sempre que possível, evitar o contato direto com aves silvestres.

Com informações da Assessoria

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