Eleito presidente do União Brasil em MT, Mauro diz que “política se faz a mesa não pela imprensa”

O governador Mauro Mendes, foi eleito presidente do diretório regional do União Brasil de forma unânime, em eleições neste domingo (30) em Cuiabá. Após a reunião, Mauro aproveitou seu discurso de agradecimento para dar um ‘puxão de orelha’ nos filiados. 

Mauro reclamou de fofocas que abalaram a estrutura do partido durante a semana que antecedeu a votação e disse que questões partidárias devem ser tratadas de forma interna e não pela imprensa.

“Essa semana foi marcada por alguns ruídos, algumas fofocas, mas nada de verdade tinha na fofoca. Hora que sentamos à mesa, em pouco menos de 10 minutos a fofoca foi desfeita, os ruídos foram desfeitos e o União Brasil continua sendo União Brasil que sempre foi”, disse. 

Mendes declarou ainda  que política se faz a mesa e não pela imprensa.

“Mais uma lição de que política se faz à mesa e não pela imprensa. Precisamos, de vez, com essa história de ficar fazendo pronunciamento sobre o partido na imprensa, mandando recado. Isso só cria uma divergência, para algo que não contribui para o crescimento. Divergências vão existir, assim como existem dentro de casa. Diferença de opiniões vão existir”, completou. 

A declaração, feita sem citar nomes, ocorre em meio a tentativa de Mauro em contornar algumas crises dentro da sigla. Na semana passada, após a eleição interna ser anunciada pela imprensa, a bancada de deputados estaduais reclamou da falta de diálogo com a antiga direção, comandada pelo deputado federal Fábio Garcia. 

O deputado estadual Júlio Campos, chegou a dizer que a eleição foi projetada na “calada da noite” e usou ainda o termo “tramoia” para quando questionado pela imprensa sobre o processo eleitoral.

Na quinta-feira (28), durante reunião na sede do União, Júlio chegou com uma carta de desfiliação, mas foi convencido a não colocá-la à mesa, já que Mauro garantiu a participação dos estaduais, que puderam indicar até quatro nomes para a diretoria da legenda.

 Além disso, Mauro terá que se dedicar para contornar a crise que envolve a eleição para prefeito de Cuiabá, em 2024, entre Fábio, que já constrói seu projeto, e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, que também trabalha em sua candidatura pelo Alencastro. 

Diante dos dilemas, Mauro garantiu empenho para o crescimento do partido e prometeu reuniões mensais para debater questões internas e as eleições municipais. 

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