Forças de Segurança de MG são acionada para reforçar buscas por bando que invadiu Confresa

O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Augusto Roveri, afirmou que as buscas pelos criminosos que invadiram Confresa (1.050 km de Cuiabá), seguem acontecendo mesmo diante das fortes chuvas que atingem a região da Ilha do Bananal, no Tocantins. Segundo o secretário, equipes policiais de Minas Gerais foram acionadas para reforçar as barreiras montadas.
A operação conta com mais de 350 homens e mulheres que atuam na região para localizar os responsáveis. Até o momento, a operação já conta com apoio das forças policiais de cinco estados.
Em entrevista à imprensa na tarde de segunda-feira (17), Roveri afirmou que visitou a região na última semana e constatou que grande parte da Ilha está “debaixo d’água”, com poucos pontos secos.
“A Ilha do Bananal está praticamente debaixo d’água, praticamente não tem ponto seco. A região toda está com uma enchente muito grande, mas as buscas continuam. São cerca de 350 homens e mulheres da Segurança Pública, do Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e também chegou uma equipe de Minas Gerais, então estamos com uma força tarefa muito grande”, disse o secretário.
Conforme o secretário, equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), também se deslocaram para região para realizar o trabalho de investigação dos itens deixando pelos criminosos e apreendidos nas últimas semanas.
“Essa é a frente científica do trabalho de buscas pelos criminosos. Temos vários materiais apreendidos. Nós deslocamos uma força tarefa de Mato Grosso com vários peritos criminais para realizar esse trabalho científico sendo realizado pela Politec”, acrescentou.
Na região da ilha do Bananal, os policiais montaram um cerco, e estão realizando barreiras para identificar quem são as pessoas que circulam pela região.
“A determinação do Governador é que a gente continue dando esse apoio ao estado do Tocantins. São cerca de 130 homens e mulheres da segurança pública de Mato Grosso dando esse apoio. Estão todos trabalhando de forma incansável para prender esses criminosos”, finalizou Roveri.
Na segunda-feira, comandante-geral da Polícia Militar de Tocantins, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, afirmou que o plano de atacar a empresa Brink’s em Confresa foi planejada durante dois anos. Além disso, os criminosos investiram mais de R$ 2 milhões no crime. 
Segundo o coronel Marcio, as informações foram colhidas durante o depoimento de Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, membro do bando, capturado durante um confronto com PM. 
“Ele detalhou que esse assalto foi planejado há dois anos e houve um investimento de mais de R$ 2 milhões. Dentro do planejamento deles, eles tinham 2h30 para poder fazer o arrombamento ao banco em Confresa”, comentou o coronel. 
Relembre o caso 
Pelo menos 20 criminosos invadiram e atearam fogo na sede da Polícia Militar em Confresa no domingo (9). O bando estava armado com fuzis, coletes à prova de balas e carros blindados.  Na saída, eles ainda provocaram terror na população, fechando estradas, roubando e incendiando veículos.
O grupo atacou viaturas do Corpo de Bombeiros e invadiu a empresa de segurança Brink’s, alvo principal dos atentados. Eles ainda fizeram um policial refém, mas o liberaram logo em seguida. Na fuga, um homem acabou baleado. 
Os bando fugiu sentido o município de Santa Terezinha, de lá eles fugiram em quatro embarcações pelo rio Araguaia sentido a Ilha da Banana, em Tocantins.

Acesse o grupo do Cuiabá Notícias no WhatsApp e receba notícias atualizadas

  (CLIQUE AQUI)

“Ao comentar você declara ter ciência dos termos de uso de dados e privacidade
do Portal e assume integralmente a responsabilidade pelo teor do
comentário. “

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *