Emanuel nega que 9 mil pessoas tenham morrido na fila de espera por cirurgias em Cuiabá

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que as denúncias feitas no Tribunal de Contas do Estado (TCE), de que mais de 9 mil pessoas tenham morrido na fila de espera por cirurgias na rede municipal de saúde é mentira. A acusação veio do Gabinete de Intervenção do Estado, quando assumiu a gestão da Secretaria Municipal de Saúde e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. A declaração foi dada à imprensa na manhã desta terça-feira (11), onde o prefeito também desafiou o Estado a provar as 9 mil mortes. 

Secom Prefeitura Cuiabá

Foto: Reprodução

Emanuel afirmou que os números apresentados pelo Gabinete de Intervenção contradizem com os números apresentados pelo próprio Estado. 

“É mentira, isso é uma bravata. Pega a coletiva do Secretário de Saúde Gilberto Figueiredo no dia 15 de fevereiro, onde ele convidou o secretário de saúde de Cuiabá, Guilherme Salomão e o secretário de saúde Várzea Grande, Gonçalo, para uma reunião. Ele mesmo diz que a fila de pacientes tinha 48 mil pessoas e só de Cuiabá eram 15 mil. Isso é uma conversa para jogar a sociedade contra mim. Eu nem me preocupo porque a população sabe a verdade. ”, afirmou o Emanuel.

 

Questionado sobre a denúncia recebida pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), de que milhares de pacientes foram a óbito devido à demora para conseguir os processos cirúrgicos na Capital, o prefeito desafiou o Estado a provar as estatísticas de mortes na fila de espera.

“A presente denúncia é só para atacar o prefeito. Eu quero que eles provem que esses 9 mil mortes. O cadastro no SUS não tem erro, é o cadastro mais perfeito que existe. Quero que me apresente 500 óbitos por conta disso. Vocês têm que começar a pedir isso a ele (governador Mauro Mendes)”, finaliza Emanuel. 

Nesta terça-feira (11), o governador Mauro Mendes (União Brasil) autorizou a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais geridos pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, que está sob o comando do Gabinete de Intervenção do Estado. 

 

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