Polícia de Tocantins entra em confronto com criminosos que aterrorizaram Confresa

A Polícia Militar do Tocantins, entrou em confronto na tarde desta segunda-feira (10), com os criminosos que invadiram a cidade de Confresa (a 1.160 km de Cuiabá), no domingo (9). A ação policial aconteceu na divisa de Mato Grosso e Tocantins. Conforme o comandante-geral da PM de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, as equipes do Bope já estão no local. 

Segundo o coronel, a troca de tiros entre os agentes e os criminosos aconteceu na divisa entre Mato Grosso e Tocantins, porém do lado do Estado vizinho. 

“Houve um confronto entre 8 a 10 anos, fortemente armados, tudo dava a crer que eram os criminosos que atuaram em Confresa. Agentes da Força Tática e da Patrulha Rural, se depararam com grupo, a PM estava em menor número, e eles conseguiram fugir novamente pela região de mata. A PM de Mato Grosso ‘Bope’ já foi transportada via helicóptero para região com demais profissionais que estão apoiando na operação”, declara o coronel. 

Ainda conforme o comandante, nenhum policial ficou ferido na ação. Um dos bandidos se feriu, mas conseguiu seguir na fuga com o grupo.

Entenda o caso

Uma quadrilha fortemente armada com fuzis, coletes a prova de balas e SW4 blindadas, invadiram a cidade de Confresa na tarde de domingo (9), na tentativa de roubar os cofres da empresa Emoresa Brinks. 

Durante a ação dos criminosos, um grupo invadiu e ateou fogo na sede da Polícia Militar, para inibir a ação dos policiais.  

Os criminosos usaram civis como reféns para entrar na empresa, o que inibiu a ação policial para proteger a vida dos reféns. 

Enquanto isso, outro grupo de bandidos colocaram veículos para interromperem a passagem e atearam fogo, além de darem muitos tiros pelas ruas da cidade, uma viatura do Corpo de Bombeiros chegou a ser alvejada pelos bandidos.  

Os bandidos chegaram a explodir algumas paredes do prédio, mas não conseguiram abrir o cofre principal.  

As forças de Segurança do Estado atuam de forma incessante à procura da quadrilha. Equipes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Ciopaer e setores de inteligência trabalham de forma ininterrupta na captura dos criminosos, que fugiram para uma região de reserva indígena.

A Polícia Federal (PF), também está atuando junto à Sesp, além das secretarias de Segurança dos estados que fazem divisa com Mato Grosso, sendo eles Pará, Tocantins e Goiás, para encontrar os criminosos.

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