O 7º Encontro contra Intolerância Religiosa será realizado nesta quinta-feira (25.05), às 08h, em frente à Câmara Municipal de Cuiabá. O objetivo é que o povo das religiões de matriz africana tenha maior visibilidade junto aos políticos e a toda sociedade brasileira, visando combater toda e qualquer descriminação, e intolerância com ênfase nas religiões e o povo negro.
O encontro promovido pelo vereador Sargento Vidal (MDB) juntamente com o sacerdote Oluwo Ifalana Georg De Odé da Casa Ilê Ase Egbe Ketu Omo Orisa Odé, com demais entidades religiosas, visa expandir a visão sobre as religiões de matriz africana, entendendo que a intolerância se combate com o conhecimento.
“Sou espírita desde criança e essa é uma das minhas bandeiras aqui na Casa de Leis, inclusive, sou o idealizador do Projeto Vale dos Orixás que será um local onde os povos de terreiro poderão cultuar sua fé de forma até mais segura. Além de ser um ponto turístico que irá movimentar a capital atraindo pessoas de outros estados ou países que fazem parte da religião, ou até mesmo alguém que simpatiza. O encontro é para unir mais as pessoas, mostrar que é uma religião que deve ser respeitada como as demais, combater a discriminação até porque vivemos em um país laico aonde a discriminação religiosa é crime”, declarou o parlamentar.
O sacerdote Oluwo Ifalana Georg destacou que a chave para combater a intolerância religiosa é o conhecimento e o respeito, precisando criar ações positivas para conscientizar a população de maneira constante. E para isso, informação e diálogo são ferramentas eficazes. Estarão presentes os representantes de Umbanda, Candomblé e Ifá para se manifestarem.
“A intolerância religiosa, resumidamente, é o ato de discriminar ou ofender religiões, cultos e liturgias ou também discriminar, ofender e agredir pessoas por conta das suas crenças e práticas religiosas. No Brasil, esse problema está relacionado majoritariamente ao racismo, pois a intolerância religiosa é praticada, em maior escala, contra os adeptos das religiões de matriz africana. Nesse caso, a intolerância religiosa carrega uma vontade de anular a crença associada aos povos originários da África. Para combater a intolerância, a comunidade, por meio de manifestações pacíficas e educativas. Deve passar valores de igualdade entre todos, porém respeitando as características e opções de cada indivíduo, sem haver discriminação. A chave para combater a intolerância religiosa é o conhecimento e o respeito. É preciso criar ações positivas para conscientizar a população de maneira constante. Informação e diálogo são ferramentas eficazes para combater a intolerância religiosa. Contamos com a presença dos representantes de Umbanda, Candomblé e Ifá para se manifestarem nessa oportunidade, onde terão seu espaço garantido para sua fala. Contamos com todos em mais essa oportunidade para nos posicionarmos diante da sociedade. Este é um evento contra toda e qualquer descriminação, e intolerância com ênfase nas religiões e o povo negro. Para que o povo das religiões de matriz africana tenha maior visibilidade junto aos políticos e a toda sociedade brasileira”, disse ele.
Informações da Assessoria