Os policiais civis e militares alvos de mandados de busca e apreensão e afastados das funções públicas por estarem envolvidos na invasão da chácara do ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues, localizada em Várzea Grande, foram identificados. São eles: Renato Conceição de Barros, Ivan Guimarães da Silva, Lenilson Barros de Moraes, Fábio Gomes Teles, Adrianno Vieira Sodré, Paulo Cesar Silva Campos e César Luis de Campos Curado.
Os agentes são alvos da operação Operação Three Millions, deflagrada na manhã desta sexta-feira (27), pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil, para investigar os agentes envolvidos com roubo majorado, associação criminosa e fraude processual.
Fábio chegou a ser detido após localização de munições irregulares durante o cumprimento do mandado. Entretanto, ele pagou uma fiança estipulada pela Justiça e foi liberado.
As ordens judiciais foram decretadas com base em investigações realizadas em inquérito policial instaurado na Corregedoria-Geral da Polícia Civil. As investigações apuraram a invasão de uma chácara em Várzea Grande, onde os agentes públicos estariam em busca de R$ 3 milhões. Suspeitos acreditavam que o dinheiro estaria no forro da residência.
A chácara pertence ao ex-secretário de Saúde Municipal de Cuiabá, que foi alvo de investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), por desvio de dinheiro público.
Operação
A operação deflagrada nesta sexta-feira (26), para cumprimento de ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, afastamento da função pública e proibição de porte de arma, contra policiais civis e militares investigados pela invasão de uma chácara em Várzea Grande.
Na ocasião, os policiais civis e militares investigados detinham a informação sobre o possível esconderijo do dinheiro e se arquitetaram para efetivar a subtração valor, no sentido de obter vantagem indevida.
Durante as investigações, foi apurado que os agentes públicos renderam o caseiro do local, sob grave ameaça com uso de arma de fogo, exigindo a localização do dinheiro. Ao final da ação, os investigados subtraíram o DVR e câmeras de segurança da residência para evitar qualquer identificação deles, como forma de dificultar as investigações.
Diante dos elementos apurados, foram concedidas pela Justiça as medidas cautelares de busca e apreensão, afastamento das funções públicas e proibição do porte de arma aos investigados que são agentes públicos.
A Corregedoria-Geral, com essa ação, busca preservar a integridade da instituição e o respeito aos Princípios Republicanos, não tolerando qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores.
A operação contou com o apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) Gerência de Operações Especiais (GOE) e Corregedoria da Polícia Militar.