Perigos que enfrentam segurados: Alerta aos segurados do INSS que realizam contribuições como MEI

Talissa Nunes  Sim, muitos microempreendedores individuais ainda têm dúvidas quanto à sua cobertura previdenciária. Este artigo, não só esclarece essas dúvidas, mas também traz um alerta sobre os perigos que enfrentam os segurados do INSS que realizam contribuições como MEI. Ao se formalizar como MEI, o empreendedor garante cobertura previdenciária para si e seus dependentes. No entanto, para acessar estes benefícios, é necessário cumprir requisitos específicos e cumulativos. Entre eles, para a aposentadoria, além da idade (65 anos para homens e 62 para mulheres), também é necessário um tempo mínimo de contribuição (20 anos para homens e 15 para mulheres) e 180 meses de carência. O MEI possui direito a todos os benefícios pagos pela previdência social, exceto o auxílio acidente. Com o número crescente de MEI que vivenciamos no mercado de trabalho, o Segurado ao optar por realizar contribuições como MEI, precisa tomar cuidado com alguns perigos. Para quem contribui como MEI, as contribuições previdenciárias em 2024 equivalem a R$ 70,60 correspondente à alíquota de contribuição de 5% do salário mínimo. Por possuir alíquota de contribuição reduzida, há limitações em benefícios. Principalmente a vedação para aposentadoria por tempo de contribuição e demais regra de transição, ou seja, ao contribuir como MEI o segurado somente poderá se aposentar por idade. Mas calma!!existe solução. Para quem possui maior tempo de contribuição, ou valores elevados de salário durante a sua vida laboral, e que por algum motivo realiza contribuições como MEI .Para que o cidadão tenha direito à aposentadoria por tempo de contribuição e demais regras de transição será necessário complementar as contribuições previdenciárias 15% para alcançar a alíquota de 20% sobre o salário mínimo. Contudo, ainda que o Segurado realize a complementação das contrições os períodos contribuídos como MEI, serão limitados a 1 salário mínimo, que poderá reduzir a renda de benefícios programáveis, como aposentadoria. Para benefícios não programáveis, como por exemplo; o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), o cálculo será feito considerando os salários de contribuição a partir de julho de 1994, calcula-se o salário de benefício que é obtido pela média aritmética simples de todos os salários de contribuição e remunerações do período. Por fim, a renda mensal do benefício será igual a 91% do salário de benefício, e não poderá ultrapassar a média aritmética simples dos 12 mais recentes salários de contribuição. O que significa que ao contribuir como MEI, nem sempre seu benefício será a média de todos os salários, mas tão somente dos últimos doze salários de contribuição. O maior perigo ao contribuir como MEI será o valor do benefício, que poderá reduzir e muitas vezes será o valor de um salário mínimo. Contudo é possível que o MEI tenha benefício maior que um salário mínimo. Para aqueles que têm contribuições além do MEI, é crucial fazer um planejamento previdenciário. Dependendo do histórico e tempo de contribuição, o valor do benefício poderá ser mais que um salário mínimo. Esse planejamento pode levar em conta diferentes aspectos como tempo de contribuição, idade, valor já contribuído e o valor que ainda pode ser contribuído. Também deverão ser analisados o histórico funcional, atividades exercidas que podem ser consideradas especiais, entre outros pontos. O MEI tem direito a benefícios como aposentadoria por idade, benefício por incapacidade temporária, benefício por incapacidade permanente, salário-maternidade, entre outros. Por sua vez, seus dependentes têm direito a benefícios como auxílio reclusão e pensão por morte. Conhecer seus direitos e deveres como MEI e fazer um planejamento previdenciário minucioso pode garantir a segurança financeira no futuro. Por isso, é importante se informar e buscar sempre a orientação de profissionais da área. Talissa Nunes é advogada especialista em Direito Previdenciário em Cuiabá.

Black Friday vs Natal: Como o consumidor muda seus hábitos de compra?

Luiz Vicente Dorileo da Silva    As datas comemorativas de fim de ano são um verdadeiro banquete para o varejo. A Black Friday, com seus descontos imperdíveis, e o Natal, com o espírito de presentear, movimentam a economia e impulsionam as vendas. Mas você sabe quais são as principais diferenças no comportamento do consumidor nessas duas datas? A Black Friday, a busca pela “Festa dos Descontos”, ou seja, o preço baixo é a grande protagonista. Os consumidores se transformam em verdadeiros caçadores de ofertas, comparando preços, pesquisando produtos e aproveitando cada centavo economizado.             A impulsividade é a convidada “VIP” e claro que a marca presença, com muitos participantes adquirindo produtos que nem estavam nos planos, simplesmente porque o preço está irresistível. É como se o cliente se permitisse um momento de prazer instantâneo, recompensando-se com aquela “oportunidade de compra” tão desejada. Já o Natal, é a “Festa da Celebração do amor e da família”, é uma data mais sentimental e tradicional. O foco do cliente aqui não é apenas o preço, mas o valor simbólico do presente. A escolha do presente perfeito para cada pessoa da família e dos amigos exige tempo, dedicação e, muitas vezes, uma boa dose de criatividade. É um momento para celebrar os laços afetivos e demonstrar carinho pelas pessoas que amamos. A convidada “VIP” aqui é a “emoção” que aumenta ainda mais a busca por experiências únicas, produtos personalizados e que transmitam uma mensagem especial que está ligado ao sentimento promovido pelo espírito natalino de presentear quem amamos. Dessa forma fica evidente que o comportamento de compra do consumidor se adapta para cada uma dessas datas.   Durante a Black Friday estão com o foco na racionalidade e pela busca por economia. E como clientes e consumidores querem garantir o melhor preço e aproveitar as oportunidades para renovar os seus produtos ou adquirir itens que desejamos há tempo. Já no Natal as emoções estão no comando e o radar emocional está conectado ao ambiente e espírito natalino, e por isso o foco está em encontrar presentes que expressem os sentimentos do período. Mas, entenda que as empresas também precisam se adaptar a este movimento do mercado, sendo assim: Na Black Friday, a estratégia deve ser: oferecer descontos reais e atrativos, criar um senso de urgência e facilitar a experiência de compra online e principalmente presencial. Já no Natal, o foco deve estar na personalização, na criação de experiências únicas e em campanhas que evoquem os sentimentos do consumidor. A partir deste artigo você já percebeu que a Black Friday e o Natal são datas que, apesar de próximas no calendário, apresentam características e comportamentos de consumo bem diferentes. Entender essas diferenças é fundamental para as empresas elaborarem estratégias de marketing da conquista para cada período. Ao conhecer as necessidades e desejos dos consumidores em cada uma dessas datas, as empresas podem criar campanhas mais direcionadas, aumentar as vendas e fortalecer o relacionamento e conquistar o coração dos seus consumidores. Luiz Vicente Dorileo da Silva é especialista em marketing e vendas. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Governabilidade: Vitória de Abílio aconteceu em função de eleitores com viés político conservador

Licio Antonio Passada as eleições municipais nos municípios em que ocorreram segundo turno em nosso país; em Cuiabá não foi diferente. A vitória inconteste de Abílio Brunini (PL), obtendo 171.324 dos votos válidos, correspondendo 53,80%; derrotando seu oponente Lúdio Cabral (PT). A vitória de Abílio Brunini (PL) aconteceu em função da votação maciça dos seus eleitores, que apresentam viés político ideológico conservador; principalmente, os dá região Centro-Oeste. Prova inequívoca dessa vitória inconteste, não foi apenas a vitória do Abílio Brunini, como também, do partido (PL) do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Vencendo, nas três principais cidades do Estado: a própria capital Cuiabá, em Rondonópolis e Várzea Grande. Enquanto o (PT), não conseguiu eleger nenhum prefeito, como também não elegeu nenhum vereador, sendo praticamente dizimado em nosso Estado. Passado esse momento importantíssimo para o contexto de crescimento e desenvolvimento da nossa cidade. Entra em cena, novo   tema de importância singular, para   que, um gestor público possa trabalhar a sua governabilidade. Eleição da Mesa Diretora. Diante de sua vitória, o prefeito eleito Abílio Brunini (PL) afirmou que é veementemente contrário a cobrança da “taxa do lixo”, assim como, é contrário também a esse empréstimo de R$ 139 milhões; atitudes louváveis. Também disse, que não interferiria na eleição da Mesa Diretora, porém ao deparar com as possíveis e prováveis articulações, visando à Mesa Diretora. Tendo, como um dos postulantes ao cargo, o vereador Marcrean Santos (MDB), líder do governo Emanuel Pinheiro (MDB), (ele), busca uma chapa de consenso, que represente pluralidade da Casa de Leis, porém, o referido vereador recentemente invadiu uma (UTI), em busca de informações de seus familiares, de forma pouco ortodoxa. Outro nome citado é do vereador Mário Nadaf (PV), também do arco de aliança do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB); não estou criando nenhum factoide. De forma inédita, a eleição de 8 mulheres acabou quebrando paradigma, entre elas:  Paula Calil (PL), Samantha Iris (PL), Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (União), Maria Avalone (PSDB), Doutora Mara (Podemos), Baixinha Giraldelli (Solidariedade) e Katiuscia (PSB). Elas se uniram e 5 delas são postulantes à presidência da Mesa Diretora, e com anuência do prefeito eleito Abílio Brunini (PL), com predileção, para o nome de Paula Calil (PL), porém outras duas, também se destacam: Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (União) e as demais reúnem as mesmas condições. Como bom estadista, preocupado com sua governabilidade o prefeito eleito Abílio Brunini (PL), tem visitado sistematicamente a nossa Casa de Leis, para discutir vários temas importantíssimos. Na terça-feira (5), em visita à nossa Casa de Leis, para discutir a votação do Plano Diretor e da Lei Orçamentaria Anual LOA, ele considera “superestimada”, o valor de R$ 5,4 bilhões.   Nessa mesma manhã, após a sessão ordinária foi registrado no Plenário da Câmara um bate-boca entre o vereador Jeferson Siqueira (PSD), e o prefeito Abílio Brunini (PL), tendo como tema principal Mesa Diretora. Abílio Brunini diz “Jeferson Siqueira (PSD) e um grupo de parlamentares estariam se aliando a deputado estadual Eduardo Botelho (União) e ao Ministro Carolos Fávaro (PSD) para assumir o comando do Parlamento Municipal no próximo biênio e assim dificultar sua gestão à frente do Alencastro”. Na quarta-feira (6), agora, em visita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso; (ele) foi discutir emendas parlamentares para ajudar em sua governabilidade, conforme prometido pelos deputados. Porém, ao sair no saguão da (ALMT), foi cercado por uma dezena de repórteres; o mesmo foi indagado sobre a Mesa Diretora da Câmara Municipal. Nesse momento (ele) ergue o tom ao dizer “Eles já estão fazendo, a conversa que me trazem é que já estão nomeando alguns cargos na prefeitura de Cuiabá na gestão do Emanuel Pinheiro (MDB), eles sonham em continuar na mesa, ter a mesa no caso, para segurar esses cargos” “Imagina, eles como presidente da Câmara, eles falarem para o Abílio que se ele romper o contrato de determinada empresa, o projeto não passa, se eu romper o contrato com determinadas pessoas que são da indicação deles, os projetos não passam, eles querem segurar as propostas e projetos do Executivo no Legislativo, par impedir que a gente consiga avanços no projeto do Executivo focado em manter os contratos e acordos de seus negócios, em relação a prefeitura de Cuiabá” “Eu já deixo diante mão, ao assumir a prefeitura com eles na mesa ou não, eu vou romper sim os contratos que eles estão fazendo agora, e as contratações que o Emanuel está fazendo agora inclusive de cabos eleitorais dele, eu vou mandar embora sim independente de ganhar a mesa ou não” Se eles ganharem vai ser guerra e vamos enfrentar a guerra, pois não vou entregar a mesa para o “comando” para Fávaro, para Botelho, para nenhum desses grupos não, e se tiver que lutar pela Câmara Municipal e defender a Câmara Municipal eu vou lutar e defender; e se não quiser o nome da Paula, pode ser de qualquer outra mulher; nós não vamos ceder à pressão, não vamos aceitar faca no pescoço, nós não vamos fazer negociação com as pessoas que estão do lado errado do jogo”. Prefeito de ‘aquilo roxo’. Licio Antonio Malheiros é geógrafo. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias