Dr. Sandrin afirma que Fila Zero e novos hospitais vão desafogar a saúde de Cuiabá

O candidato a vice-prefeito dr. Marcelo Sandrin (Republicanos) afirma que duas medidas vão “desafogar” a saúde pública de Cuiabá: a inauguração de dois novos hospitais financiados pelo governo do Estado e o governo federal, e o programa Fila Zero, que será implantado na Capital em parceria com a gestão estadual, caso Eduardo Botelho (União) seja eleito prefeito. “Com o Fila Zero vamos ter uma forma de acabar com a fila, porque temos recursos para isso. Precisamos do Fila Zero, esse programa está com recurso garantido. Pessoas com tratamento crônico, que estão há muito tempo internadas, ao realizarem cirurgias, vão liberar um leito”, afirmou Dr. Sandrin em entrevista ao programa Entre Elas, na Rádio Capital, na tarde desta segunda-feira (23). O Fila Zero é um programa do governo do Estado que prevê recursos estaduais para a realização de cirurgias eletivas. Com Eduardo Botelho como prefeito, o governador Mauro Mendes (União) já garantiu parceria para zerar a atual fila de espera, cuja média ultrapassa seis meses. Dr. Sandrin, médico há mais de 50 anos, com mais de 40 anos de experiência em gestão hospitalar com atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), vai usar toda a experiência para auxiliar na execução do Fila Zero e de outras metas para resolver o caos na saúde em Cuiabá. Ele ressalta que, além da melhoria do serviço municipal de saúde, a inauguração de dois novos hospitais em Cuiabá vai desafogar os atendimentos: o novo Hospital Universitário Júlio Müller, com recursos federais e gestão federal, e o Hospital Central, que será o mais moderno de Mato Grosso. “Há um dado importante que ninguém tem comentado, mas que vai ajudar a desafogar a saúde: a abertura de dois novos hospitais, um federal e outro estadual. O novo Hospital Júlio Müller e o Hospital Central, ambos com recursos do governo federal e estadual”, concluiu Dr. Sandrin. (Da Assessoria)

Operação da Delegacia de Combate à Corrupção mira ex-secretário da Seaf

A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou, na manhã desta terça-feira (24), a Operação ‘Suzerano’, que investiga irregularidades na liberação de emendas para a Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf). Um dos alvos é o ex-secretário, Luluca Ribeiro. A operação está em andamento.  Segundo informações ainda preliminares,  o ex-secretário foi alvo de buscas e apreensões. Ainda conforme as informações, policiais também apreenderam computadores e outros documentos que podem corroborar com as investigações na Seaf. Servidores da pasta também estão na mira da polícia. Luluca Ribeiro foi exonerado da pasta em 23 de julho. Na época, o governador Mauro Mendes (UB) informou que a troca tinha como objetivo fazer uma “correção de gestão”. Mais informações em instantes.

Emanuel diz que operação que afastou secretários foi de ‘cunho eleitoreiro’: “teve aproveitamento político”

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), comentou sobre a Operação Athena, deflagrada na semana passada e culminou no afastamento de Juarez Samaniego, que chefiava a pasta de Meio Ambiente e Giovani Valar Koch, diretor-presidente da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Em conversa com jornalista nesta segunda-feira (23), Emanuel classificou a ação como “injusta e eleitoreira”.  A operação mira servidores envolvidos em um suposto esquema envolvendo a ECSP entre 2021 e 2024. Juarez e Giovani foram alvos de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares como a suspensão do exercício de função pública. Juarez já havia deixado a ECSP, porém, foi alcançado na operação. De acordo com o prefeito, os dois servidores possuem uma vida limpa e sem manchas. “Esse afastamento do Giovani e do Juarez, respeitando os órgãos de controle e Poder Judiciário, mas foi uma injustiça muito grande. Juarez ficou 60 dias lá. Giovani está lá há 4 meses. Juarez deve estar há 8 anos como secretário [na minha gestão], uma vida ilibada, nada contra ele”, disparou o prefeito nesta segunda-feira (23). Para Emanuel por trás da ação existe um certo cunho eleitoreiro, visando prejudicar o projeto de seu partido, que hoje, sustenta a campanha do empresário Domingos Kennedy (MDB) à Prefeitura de Cuiabá. “Acho que houve uma injustiça muito grande e teve aproveitamento político. É inquestionável, é lamentável isso. Envolve campanha, envolve toda uma vontade de prejudicar Cuiabá, mas eu sigo lutando, porque quero continuar dando toda a dedicação e esforço para a minha cidade”, completou. A dupla entrou com recurso judicial buscando retomarem os respectivos cargos. No caso de Juarez, o prefeito salientou que o secretário-adjunto de Planejamento Urbano, Márcio Pulga, assumiu interinamente  e deve tomar uma decisão definitiva em breve. Já na empresa Cuiabana de Saúde, quem assumiu foi o servidor Edson Fernandes de Moura, conforme determina o regimento interno da empresa pública. Alvos Além de Juarez e Giovani, também foram alvos da ação Gilmar de Souza Cardoso, ex-secretário adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá; Célio Rodrigues da Silva, ex-secretário de Saúde; Paulo Sérgio Barbosa Rós, secretário-adjunto de Atenção Hospitalar; Eduardo Pereira Vasconcelos, ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública; Vinicus Gatto Cabalcantr Oliveira, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva; Lauro José da Mata; Selberty Artênio Curinga; Rosana Lídia de Queiroz.

Juíza não vê fato novo e mantém candidatura de Nicássio barrada

Justiça Eleitoral negou provimento a recurso para registro de candidatura de Nicassio Barbosa, o Nicassio do Juca (MDB), irmão do deputado estadual Juca do Guaraná. Decisão foi assinada pela magistrada Suzana Guimarães, na noite de segunda-feira (23). Embargos Declaratórios foram interpostos pelo requerente, contra sentença que indeferiu seu registro de candidatura e contra decisão que desproveu os primeiros embargos. Registro foi indeferido levando em conta condenação por tentativa de homicídio. Na ocasião, Nicásssio foi acusado de mandar matar o suplente de vereador Sivaldo Dias Campos (PT), em outubro de 2000, em Cuiabá. Ele pegou 9 anos e 8 meses de prisão pelo crime. Além da condenação, foi imposta, como consequência eleitoral, a inelegibilidade pelo prazo de 8 anos. Em sua decisão, magistrada salientou que Nicassio não apresentou documento ou argumentos novos. “Insiste o embargante no intento de inovar, em sede de embargos, em relação à defesa apresentada após a intimação para manifestação sobre a incidência em possível causa de inelegibilidade”. “A condenação do requerente por tentativa de homicídio qualificado, a despeito do fato ter ocorrido há mais de duas décadas, o cumprimento da pena deu-se em 17 de agosto de 2017 e o consequente período de inelegibilidade previsto em lei conta-se desta data, portanto, ainda está em transcurso, destarte, esta decisão guarda total coerência com a Lei vigente”, explicou a juíza. “Com essas considerações, recebo os Embargos, vez que tempestivos e nego-lhes provimento, mantendo a sentença intacta”, finalizou decisão.