Jovem de 26 anos morre triturado em acidente de trabalho em cerâmica
Um jovem de 26 anos identificado como Carlos Miguel Rodrigues da Silva morreu na manhã desta terça-feira (30) após ser triturado por uma máquina, em um acidente de trabalho em uma cerâmica em Várzea Grande. Segundo as informações do boletim de ocorrência, o jovem trabalhava em uma empresa no bairro Santa Terezinha. Testemunhas relataram à polícia, que ouviu os gritos da vítima e ao verificar o que havia acontecido, desligou o triturador. Em seguida encontrou partes do corpo de Carlos, e acionou o proprietário da cerâmica. A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foi acionada para apurar as circunstâncias do caso.
Exposição eterniza imagens de espetáculos encenados por artistas mato-grossenses
A exposição “Fotocênicas”, do fotógrafo Fred Gustavos, será aberta no próximo sábado (03.08), no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc). Viabilizada com recursos do edital Viver Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a mostra apresenta registros de mais de 380 espetáculos encenados por artistas mato-grossenses. O fotógrafo recebe visitantes com chá com bolo às 16h, seguido pela Rota da Ancestralidade, uma ação integrada com o museu. Logo mais, às 18h, a performance “O que fica”, de Ismael Diniz e Luciano Paullo, marca o início das atividades oficiais da mostra, seguida pela cerimônia de abertura, às 19h. A exposição reúne fotos de ensaios, divulgação e bastidores de espetáculos de dança, teatro, performance e contação de histórias, que foram acompanhados por Fred Gustavos. Realizada durante oito anos, a produção fotográfica resultou em mais de 40 mil imagens; destas, 250 integram a mostra. “Foi uma árdua tarefa selecionar apenas 250 imagens, num universo de quase 40 mil fotos. Na mostra, estão representados mais de 60 artistas ou companhias, e contemplados 130 espetáculos”, explica o fotógrafo. Na missão da curadoria, que durou três meses, Fred contou com o apoio do experiente repórter fotográfico, Emídio Luisi. “Pude contar com a generosidade de uma grande referência na arte brasileira. O fotógrafo aceitou realizar essa imersão. Ele é uma referência na fotografia de teatro, mas sobretudo, um importante documentarista etnográfico”, conta Fred. À equipe da exposição, somam ainda Angélica Almeida, na produção executiva, e os artistas Douglas Peron e Karola Nunes, que assinam a expografia e a trilha sonora, respectivamente. “Fotocênicas” fica em cartaz até o dia 28 de setembro, com visitação gratuita. Workshop gratuito De sexta (02) a domingo (04), o fotógrafo Emídio Luisi, que estará em Cuiabá para participar da abertura da exposição, vai ministrar o “Workshop de Fotografia de Espetáculos”. Na sexta (02), das 19h às 21h30, haverá aula aberta no Ateliê do Olhar, na Praça da Mandioca. No dia seguinte tem aula prática, das 13h às 16h, na Sala Anderson Flores, no Cine Teatro Cuiabá. Por fim, no domingo (4), das 9h às 12h30, tem aula aberta e leitura da produção prática, no auditório do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc). As inscrições para a programação do Workshop são gratuitas e podem ser efetivadas via formulário online. Serviço Exposição Fotocênicas Local: Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc) Data: De 3 de agosto a 28 de setembro Visitação gratuita, das 8h às 12h e 14h às 18h Abertura da mostra 16h – Chá com Bolo e Roda da Ancestralidade 18h – Performance “O que fica” 19h – Cerimônia de abertura Workshop de Fotografia com Emídio Luisi De 2 a 4 de agosto Inscrição e programação: AQUI (Com informações da assessoria)
Tribunal de Contas vai analisar concessões do Governo do Estado
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) vai analisar todas as concessões do Governo do Estado. A medida foi anunciada nesta terça-feira (30) pelo conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, com o objetivo de fiscalizar a eficiência dos serviços e o cumprimento dos contratos das concessões já existentes, além da viabilidade técnico-jurídica das concessões futuras já previstas. O trabalho será coordenado pela equipe técnica da Comissão Permanente de Infraestrutura, Tecnologia e Desestatização (COPITED), presidida pelo conselheiro José Carlos Novelli, com apoio de consultoria técnica especializada em processos de concessão, com experiência internacional. O resultado vai subsidiar ações da Secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura, sob relatoria do conselheiro Valter Albano. “Queremos saber o resultado dessas concessões, se estão cumprindo o que estava no contrato quando foram feitas, vamos analisar todos esses processos”, explicou o presidente Sérgio Ricardo. Em reunião com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira, e técnicos da Pasta, os conselheiros Sérgio Ricardo e José Carlos Novelli receberam documentos referentes a seis editais para licitação de seis lotes de concessões, que integram o plano de concessão do Governo do Estado de 2 mil quilômetros de estradas. “É um processo bastante criterioso, são concessões importantíssimas, para décadas, e o Tribunal de Contas vai analisar com rigor para emitir um parecer técnico aprofundado, responsável e transparente. São seis lotes, sendo que quatro seriam coordenados e licitados pela Sinfra-MT e dois pela MT Participações e Projetos (MT Par)”, explicou Sérgio Ricardo. O conselheiro José Carlos Novelli destacou que o trabalho será feito com toda celeridade possível, mas respeitando os prazos regimentais impostos. “O Governo do Estado está reivindicando que o Tribunal de Contas que faça avaliações dos editais de concessões de quatro rodovias do Estado: MT-020, MT-170, MT-140 e MT-010. Essa será mais uma contribuição que o Tribunal de Contas dará ao Governo do Estado, pois Mato Grosso realmente necessita de infraestrutura. É um estado altamente produtor e precisa de rodovias para o escoamento da produção e o seu desenvolvimento.” Ao defender a necessidade das concessões para o desenvolvimento do estado, o secretário Marcelo de Oliveira salientou que o governo não consegue fazer novos serviços de pavimentação se precisa fazer manutenção e agradeceu ao Tribunal pelo auxílio técnico-jurídico que tem dado Executivo estadual. “Toda vez que a gente bate à porta deste Tribunal, somos muito bem atendidos. O Tribunal já nos ajudou muito na BR-174, para que pudéssemos levar desenvolvimento à Região Noroeste, que hoje é uma realidade, já temos 100 km pavimentados na região. Também no Hospital Geral Universitário, o maior do estado, são 58 mil m² de hospital que vão ser entregues até outubro do ano que vem. Agora, vai analisar esse processo de concessões, trouxemos documentos, projetos e o nosso agradecimento, em nome do governador Mauro Mendes, ao empenho do Tribunal de Contas, dos conselheiros que compõem essa Casa.” Frente aos agradecimentos, o presidente do TCE-MT salientou que o Tribunal de Contas sempre esteve e sempre estará na história do desenvolvimento e do crescimento do Estado de Mato Grosso. “Nós temos aqui, dentro desse Tribunal, construtores do estado. Esse é um trabalho conjunto do Tribunal de Contas. Todos os conselheiros que estão aqui hoje, todos os que já passaram pela presidência ou não, todos estão ajudando permanentemente, diariamente, na construção desse estado.” O vice-presidente do TCE-MT, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, também participou da reunião. Ainda nesta semana, a pedido de Sérgio Ricardo, a Sinfra-MT irá detalhar cada trecho dos 2 mil quilômetros que pretende incluir no processo de concessão.
Justiça suspende cobrança da taxa de lixo em Cuiabá por inconstitucionalidade nas isenções
Foto: Luiz Alves O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra trecho da Lei Complementar nº 522. A referida lei autorizava a isenção de cobrança da Taxa de Coleta de Lixo na fatura de água e esgoto de 73,66% dos moradores de Cuiabá. A ação foi movida pelo Ministério Público Estadual. A decisão é assinada pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro. Com a decisão, proferida por unanimidade no dia 18 de julho, a cobrança da taxa de coleta de lixo nas faturas de água e esgoto fica suspensa, e os decretos regulamentadores perdem sua validade. A lei, sancionada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), estabelecia que a taxa de coleta de lixo fosse cobrada mensalmente junto da fatura de água e esgoto, com base no custo mensal do serviço, que foi calculado em R$ 5,3 milhões para o exercício financeiro de 2024. Os valores variavam de R$ 33,10 a R$ 66,20 por mês, dependendo da frequência de coleta. Justiça entendeu que a criação de isenções não previstas originalmente, sem a devida estimativa de impacto orçamentário e financeiro, resultou em distorções na cobrança, tornando-a desproporcional e abusiva para alguns contribuintes. Na prática, apenas uma pequena parcela da população (26,15%) pagava valores muito altos para cobrir os custos totais da coleta de lixo, tornando a cobrança injusta e excessivamente pesada para esses contribuintes. “A norma criou distorções na imposição da taxa de coleta, remoção e tratamento e destinação final de lixo ou resíduos sólidos domiciliares, fazendo com que pequena parcela dos contribuintes paguem tributos desproporcionais e abusivos, em favor de grande parcela dos contribuintes da referida taxa no Município – na faixa de isenção encontra-se cerca de 73,66% da população municipal, que consome mensalmente em média 10 m³ de água, fazendo com que apenas 26,15% dos contribuintes de Cuiabá absorvam o impacto da concessão das isenções da taxa de coleta de lixo”, diz trecho da decisão. O órgão apontou ainda que, quando a lei criou as isenções da taxa de coleta de lixo, ela não apresentou uma estimativa de quanto essa isenção iria impactar o orçamento e as finanças da cidade. Em outras palavras, a lei não mostrou previamente quanto dinheiro a cidade deixaria de arrecadar e como isso afetaria as finanças públicas. O relator do caso, desembargador Rui Ramos Ribeiro, também destacou em seu voto que a alínea “c” do inciso II-A, do art. 362 da Lei Complementar Municipal nº 043/97, alterada pela Lei Complementar nº 522/2022, ofendia diversos artigos da Constituição do Estado de Mato Grosso, bem como princípios constitucionais como a isonomia, separação dos poderes e proporcionalidade. A decisão também declarou inconstitucionais os Decretos Municipais nº 9.292, 9.695 e 10.019, que regulamentavam a cobrança da taxa, por arrastamento, devido à inconstitucionalidade da norma principal.
Miss Mato Grosso 2024 desiste de título
Dois dias após ser coroada Miss Grand Mato Grosso 2024, Maria Vitória Rondon anunciou sua renúncia ao título. O comunicado foi divulgado no início da noite desta segunda-feira (29), por meio das redes sociais. Na publicação, Maria explicou que sua decisão foi motivada por discordâncias com a visão e valores da organização do concurso. “Percebi que a visão e valores da organização não estão alinhados com a essência do que sou e do que acredito. Desde o início percebi que a escolha dos jurados que me elegeram foi recebida com certa resistência pela coordenação estadual e nacional”, disse a Miss. Por meio de nota, a organização do Miss Grand Mato Grosso afirmou que recebeu com surpresa a desistência de Maria Vitória Rondon, além de destacar que o voto dos jurados foi soberano e que em momento algum a vencedora deixou de ser acolhida. Com a desistência da estudante, a 2ª colocada, candidata que representou Brasnorte, assumirá o título. Confira a nota na íntegra: A organização do Miss Grand Mato Grosso informa que recebeu com surpresa o anúncio da estudante Maria Vitória Rondon, renunciando ao título de Miss Grand Mato Grosso 2024. Importante ressaltar que o voto dos jurados foi soberano no concurso e que em nenhum momento a vencedora deixou de ser acolhida ou reconhecida como Miss. Com a desistência da classificada na etapa estadual, ainda esta semana a 2ª colocada, a candidata de Brasnorte, assumirá o título e será apresentada à sociedade.
Em Brasília, Bolsonaro reúne com pré-candidatos de MT e reforça apoio à Flávia Moretti
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um encontro com cerca de 50 pré-candidatos a prefeito, vice e vereadores do Partido Liberal (PL) de Mato Grosso nesta segunda-feira (29), em Brasília. O evento contou com a presença da pré-candidata a prefeita de Várzea Grande, advogada Flávia Moretti, uma das principais apostas do PL para a segunda maior cidade de Mato Grosso. Bolsonaro discutiu com Flávia e os demais pré-candidatos estratégias e o fortalecimento das pré-candidaturas do PL nas eleições municipais de outubro. O encontro foi organizado pelo empresário Thiago Boava (PL), viúvo da ex-deputada federal Amália Barros, que faleceu em maio deste ano. Boava, agora à frente das iniciativas políticas da esposa, tem se empenhado em dar seguimento ao legado dela, apoiando e promovendo os pré-candidatos que tinham o apoio da jovem parlamentar. Principal cabo eleitoral dos pré-candidatos do PL, Bolsonaro enfatizou a união dentro do partido e o alinhamento com os princípios conservadores. O ex-presidente está organizando sua agenda pós-convenções para participar ativamente do processo eleitoral, fortalecendo o PL e seus candidatos em todo o país. Em Mato Grosso, alguns municípios serão prioridades, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Campo Novo do Parecis. “Esta foi a primeira reunião com o presidente Bolsonaro. Pretendemos fazer mais uma nos próximos dias para fortalecer os pré-candidatos que tinham o apoio da Amália Barros, como é o caso da Flávia em Várzea Grande. Nosso objetivo é eleger o maior número possível de prefeitos, vices e vereadores para fortalecer o PL e a direita”, disse Boava. A reunião também contou com a presença de Patrícia Montavan, presidente do PL Mulher de Mato Grosso, que fez uma forte defesa das candidaturas femininas. Patrícia Montavan destacou a importância da pré-candidatura de Flávia Moretti como uma alternativa política para retomar o desenvolvimento de Várzea Grande. “O município de Várzea Grande está em um momento crucial e precisa de uma nova direção. Flávia Moretti é a pessoa certa para promover essa mudança com responsabilidade e compromisso”, afirmou Patrícia Montavan. A presidente do PL Mulher de Mato Grosso também ressaltou que Flávia conta com o apoio do ex-presidente Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é a presidente nacional do PL Mulher. “Em Várzea Grande, a pré-candidata do Bolsonaro e da Michelle é a Flávia. O PL está empenhado em trabalhar para elegê-la prefeita.” Já Flávia falou sobre o desafio de romper com o modelo atrasado de gestão de Várzea Grande, que há mais de 40 anos não atende adequadamente a cidade e sua população. Ela também agradeceu o apoio de Bolsonaro e a ex-primeira-dama. “Nossa cidade está estagnada economicamente e empobrecida. Falta tudo, inclusive água para as pessoas mais humildes. Esse atraso tem nome e sobrenome. Precisamos resgatar a autoestima dos várzea-grandenses e mostrar que é possível fazer diferente, construir uma cidade com oportunidades para todos. Agradeço às lideranças do PL, ao presidente Bolsonaro e à Michelle pelo apoio para enfrentar esse desafio”, disse Flávia. A candidatura dela será oficializada na convenção do PL, marcada para esta quinta-feira (1), às 19 horas, na sede da Associação Mato-grossense dos Atacadistas (Amad) em Várzea Grande.
Missão técnica do Senar-MT busca conhecer novas práticas e inovações para a fruticultura
A produção de frutas em Mato Grosso a cada dia cresce, assim como a pesquisa de variedades adaptadas para o clima do mesmo. O que, de acordo com o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, só vem a mostrar a aptidão para o desenvolvimento da fruticultura no estado. Nesta semana o Senar-MT realiza a Missão Técnica Nordeste 2024. Segundo a entidade, a ação, que terá duração de cinco dias, tem como objetivo promover um intercâmbio de conhecimentos da fruticultura em dois municípios vizinhos separados pelo Rio São Francisco: Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). A imersão pelo Vale do Rio São Francisco conta com a presença de presidentes de Sindicatos Rurais e produtores. Na oportunidade serão visitadas propriedades e empresas referências para a cadeia de frutas da região. Para Vilmondes Tomain a missão técnica é uma oportunidade de trazer conhecimentos aos produtores rurais e fomentar a produção de frutas no estado. “É um compromisso que nós da federação temos junto ao Senar para levar as pessoas ligadas ao Sistema a conhecerem novas tendências. Na Bahia eles conseguem ter uma grande produção de frutas mesmo com o problema hídrico. Aqui nós não temos esse problema. Então está na hora de Mato Grosso começar a olhar para esse lado, diversificar a sua produção, principalmente os pequenos produtores para atender essa demanda”. Responsável pela programação técnica, o gerente de Educação Formal do Senar-MT, Marcos Medeiros, pontua que a visita é importante para que os produtores possam conhecer as metodologias implementadas na Bahia, como o Centro de Excelência em Fruticultura, em Juazeiro. O Centro, inclusive, foi a primeira parada da missão técnica. Referência na preparação de novos profissionais para atender a demanda por mão de obra capacitada, o local forma cerca de 100 alunos por ano e 80% deles já saem com uma oportunidade garantida no mercado de trabalho. Centro de Excelência em Tangará da Serra O gerente de Educação Formal do Senar-MT, Marcos Medeiros, salienta que a visita, além de importante, é estratégica para a entidade mato-grossense do ponto de vista da Educação Formal. “Mato Grosso recebe uma unidade em 2025 que terá como cadeia produtiva Grãos, Fibras e Oleaginosas. Apresentar isso aos presidentes e mostrar a importância desse projeto para o estado e como isso poderá ser utilizado pelos sindicatos rurais”. De acordo com o superintendente adjunto do Senar-BA, Edmundo Franco, as iniciativas em Juazeiro serão modelos de inspiração para as ações a serem aplicadas no Centro de Excelência do Senar-MT, que está em fase de obras em Tangará da Serra. “Nós consideramos de vital importância a troca de experiências e receber a comitiva de Mato Grosso tem sido uma experiência de trocas mútuas, de saberes, e aqui os representantes de Mato Grosso vão ter a oportunidade de conhecer tudo o que há de mais moderno na fruticultura do Estado da Bahia”. Na avaliação do presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, “os dados são muito bem claros: é uma produção muito rentável para os produtores daqui. Quando você vem a campo e vê os resultados numa região tão seca, é surpreendente. Aqui é alto valor agregado e uma alternativa que os nossos produtores estão obtendo para serem implantadas em Mato Grosso. É conhecer melhor o que eles têm aqui e levar para o nosso estado”.
Rogério Flausino posta clique raro com os irmãos e o pai: ‘Macacada reunida’
O cantor Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, publicou no Instagram, nesta terça-feira (30), um clique raro com a família. Na imagem, o artista aparece ao lado dos três irmãos — o cantor Flávio Landau, a stylist Letícia Oliveira e o cantor Wilson Sideral — e do pai deles, o cirurgião dentista Wilson Oliveira. “We are family! Macacada-Reunida [fazendo referência à canção De Volta ao Planeta, sucesso do Jota Quest nos anos 1990] aqui neste ultimo domingão: meus irmãos queridos Landau, Letícia e Sideral e o nosso paizão, professor doutor Wilson. Amo vocês grandão! Boa terça para geral”, escreveu ele na legenda, acrescentando ainda as hashtags “Dias que não deixaremos para trás” e “Daqui só se leva o amor”. “Seu Wilson trouxe ao mundo só gente talentosa e do bem! Que dádiva!”, escreveu o apresentador Marcos Mion. “Foto digna de porta retrato para ter cada um em sua casa!”, elogiou uma amiga. “Viva! Família danada de boa! Como eu gosto! Abraço forte a todos!”, postou outra. Em entrevista ao portal Uai, WilsonOliveira contou que percebeu a vocação artística dos filhos quando eles ainda estavam na infância. Aos 6 anos, Sideral pediu um violão. “Confesso que eu bem queria um filho médico ou engenheiro, que são profissões mais seguras. Mas, quando vi esse talento e que era o que eles queriam, passei a dar apoio e incentivar. Não tinha jeito. Tanto é que estão bem-sucedidos no que fazem”, explicou. Quando o Jota Quest começou a despontar, Rogério, que é o primogênito, ligou para o pai avisando que colocaria Flausino no nome em homenagem ao avô materno, José Flausino. “Ele me perguntou se eu ficaria chateado com isso, por não ser da minha família. Muito pelo contrário. Eu era fã do meu sogro, ele foi o mentor musical de toda a família. Pena que morreu antes de ver o sucesso dos meninos”, lamentou o dentista, que ficou viúvo em 2015. Maria das Graças de Oliveira, mãe dos artistas, morreu em novembro de 2015, em Alfenas (MG). A ex-professora, conhecida como “Dacha” tinha 65 anos e tratava um câncer há alguns anos.
Gustavo Bala Loka põe Brasil na final do ciclismo BMX na Olimpíada
Primeiro brasileiro a representar o Brasil no ciclismo BMX free style em Jogos Olímpicos, o paulista Gustavo Batista de Oliveira, mais conhecido pelo apelido de Bala Loka, estreou com tudo em Paris. Natural de Carapicuiíba, região metropolitana de São Paulo, o atleta de 21 anos vai disputar a final da modalidade, que estreou na edição de Tóquio 2020, sem brasileiros. Bala Loka cravou a oitava melhor pontuação (85.79) entre 12 competidores. Apenas os nove melhores avançaram à decisão por medalhas, programada para ocorrer às 9h44 (horário de Brasília) de quarta-feira (31). O brasileiro será o segundo a se apresentar na final. “Estou trabalhando muito, treinando para estar na final dos Jogos Olímpicos. Já tinha feito outras finais importantes de Mundial, de Copa do Mundo, mas Jogos Olímpicos é incrível. Está 35, 40 graus, muito calor. Sem querer andamos todo de preto, pega um pouco mais. Ainda mais com todos os equipamentos de proteção. Dá uma interferida, mas para ir para final a gente faz de tudo”, revelou Gustavo, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Na fase classificatória, Bala Loka obteve 5.51 na primeira volta e 86.07 na segunda, totalizando 85.79 na Arena La Concorde 2, localizada dentro de um parque urbano na capital francesa. O líder da fase classificatória foi o britânico Kieran Reilly (91.21 pontos), única que cravou acima de 90 pontos em cada volta. A pontuação é um somatório de avaliações que leva em conta a dificuldade das manobras e a altura dos saltos, além da criatividade e estilos das apresentações. A bicicleta usada por Bala Loka também chamou a atenção do público. “É a fauna brasileira, tem papagaio, tucano, onça. Um adesivo que um amigo meu fez. Tanto que meu capacete é modificado com o escudo brasileiro e meu nome. É um momento especial pra mim e tudo tem que ser especial”, detalhou o ciclista. Estreante em Olimpíadas, o jovem Bala Loka vem colecionando títulos no ciclismo BMX free style. Aos 15 anos, faturou uma etapa da Copa do Mundo na China 2017, em 2017. Foi bronze em 2022 nos Jogos Sul-Americanos e, no ano passado, levou bronze inédito para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile).
Amamentar mais de um ano reduz risco de câncer de mama
Estudo publicado na Revista Cancer Medicine indicou que cada 12 meses de aleitamento materno pode reduzir em 4,3% a possibilidade de desenvolver câncer de mama. “E isso é cumulativo: a cada nascimento, esse risco reduz 7%”, disse à Agência Brasil a coordenadora de Assistência do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), Maíra Domingues. Segundo a pesquisa, isso acontece em mulheres de diferentes países, rendas, idades, entrada na menopausa, grupos étnicos e idade do primeiro parto em todo o mundo. “O que a gente tem são diversas evidências robustas que revelam esse dado de redução do câncer de mama”, explicou Maíra. Ela informou que o Banco de Leite Humano sempre recomenda o aleitamento materno, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS), durante seis meses, de forma exclusiva e, após seis meses, até dois anos ou mais, de forma continuada. “São justamente [com] esses dois anos ou mais [que se] ganha a proteção para o câncer de mama. Muitas famílias perguntam por que é preciso amamentar por dois anos ou mais se o bebê está fazendo alimentação em casa. Porque amamentar vai muito além de alimentar a criança. Amamentar é proteção não só para a criança, mas também para a mulher. Esses benefícios se estendem para ela”. A coordenadora sustentou que a recomendação do IFF/Fiocruz é esta: que a criança pode ser amamentada por dois anos ou mais também para proteger contra o câncer de mama. Ela reforçou que amamentar traz outros benefícios a curto, médio e longo prazos para mãe e a criança. Além do laço afetivo com o filho, a mulher se beneficia pela redução do risco de câncer de ovário, de ter diabetes e algumas doenças cardiovasculares. Para as crianças, ela destacou a proteção contra doenças diarreicas e infecções respiratórias, como pneumonia; melhor formação e desenvolvimento da região orofacial; desenvolvimento da linguagem; redução do risco de má oclusão dentária; redução de doenças mais à frente, como obesidade e diabetes, entre outras. Há, ainda, estudos que mostram que o leite humano tem células-tronco que trazem outra dimensão, inclusive, terapêutica. “O fato de o leite humano ter células-tronco mostra o quanto esse alimento tem um potencial enorme, que vai muito além da alimentação da criança”. Risco relativo Além de contribuir para o desenvolvimento do vínculo afetivo entre mãe e filho, amamentar gera diversos benefícios para a saúde infantil e materna, entre os quais está a diminuição do risco de ter câncer de mama. O mastologista do Hospital do Coração, Afonso Nazário, esclareceu, entretanto, que esse não é um risco absoluto e individual, mas relativo para uma população. “Suponha que o risco de certa população, para ter câncer de mama, é de 100 casos para cada 100 mil mulheres. Quando o risco relativo diminui 4%, essa redução é sobre a população geral. Se o risco relativo de câncer de mama aumenta 20%, não é que ela, a pessoa, vai ter 20% mais de risco. É em relação à população geral. Se determinada população tem 100 casos de câncer para 100 mil mulheres, quando o risco aumenta 20%, vai ter 120 mulheres – 20 a mais – para cada 100 mil”, explicou. Nazário esclareceu que mulheres que amamentam pelo menos um ano têm 4% menos risco em relação à população em geral. Se agregar um novo parto, essa dimensão aumenta mais 7%. Isso resultaria em 11%, mas não é um risco absoluto daquela mulher, mas em relação à população geral. O mastologista destacou que esse efeito protetor é quando a mulher está em idade jovem, abaixo de 35 anos e, principalmente, abaixo de 25 anos, porque o epitélio mamário é mais suscetível ao câncer nessa fase da vida. O especialista frisou que “tudo que aumenta o risco, quanto mais jovem a mulher, maior o impacto”, afirmou. Acima de 35 anos, o efeito protetor da amamentação deixa de existir. Ao se tornar mãe antes dos 25 anos, o risco relativo de câncer de mama na pós-menopausa reduz em 35% em comparação com as mulheres que nunca tiveram filhos. Depois disso, as chances de desenvolver a doença passam a aumentar. Afonso afirmou, contudo, que o efeito protetor da amamentação durante mais de um ano ocorre, inclusive, em formas agressivas de câncer de mama (caso de tumores triplo-negativos, quando detectados precocemente). O risco pode diminuir em cerca de 20%. Nas mulheres com câncer de mama que apresentam mutações hereditárias, chamadas mutações BRCA1, a amamentação também reduz a manifestação da doença em cerca de 22% a 50%. “Mesmo nascendo com uma mutação agressiva, tem como diminuir esse risco”, disse. Amamentação e estilo de vida são fatores que contribuem para isso. O médico do Hcor citou estudo feito pelas universidades federais de São Paulo (Unifesp) e do Amazonas (Ufam), no ano passado, com populações ribeirinhas e de Manaus. A pesquisa revelou que não existe taxa de mortalidade de câncer de mama nas populações indígenas. Foram analisados vários dados, incluindo idade, gestação, parto e amamentação. “A única coisa que a gente achou como efeito protetor foi a amamentação”, afirmou. Os dados das mulheres indígenas foram comparados aos das mulheres de Manaus e o único fato diferente é que as indígenas amamentam durante cinco ou seis anos, em média. “Isso é muito maior do que a população não indígena. É um efeito protetor absurdo”, opinou. Mulheres da capital amazonense também amamentam os filhos, mas não chegam a esse número. Mesmo as indígenas que vão morar em Manaus mantêm a cultura de amamentar os filhos muito tempo e não têm câncer de mama. Teorias Membro da Comissão de Mastologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o médico Guilherme Novita disse que as mulheres que amamentam têm menos câncer de mama do que as que não amamentam. Acredita-se que isso acontece por duas coisas. “Durante o período da amamentação, o ovário da mulher fica em uma fase de dormência em que não produz os hormônios do ciclo menstrual. Normalmente, quando a mulher