SES apresenta proposta de estadualização do contrato com o Hospital do Câncer de Cuiabá

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) oficializou à Prefeitura de Cuiabá, nesta quinta-feira (04), a proposta de estadualização do contrato com o Hospital do Câncer de Mato Grosso, que atualmente é firmado junto à gestão municipal. A proposta sugere aumentar em 92% o valor do contrato com a unidade, que iria de R$ 48,7 milhões para R$ 93,9 milhões. Por meio do contrato com o estado, a unidade passaria de 310.893 para 562.008 procedimentos. Logo, o aumento do valor do contrato possibilitaria a ampliação da oferta de 251.115 procedimentos para a população de Mato Grosso. O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, enfatizou que a apresentação da proposta de estadualização atende a uma recomendação do Ministério Público Estadual, mas depende do consentimento do município de Cuiabá.  “Não temos dúvidas de que apresentamos uma proposta que traz muitos benefícios para a população de Mato Grosso e que considera a real capacidade do Hospital do Câncer. Contudo, dependemos da anuência do município de Cuiabá, que precisa autorizar a estadualização do contrato, pois atualmente detém o contrato direto com a unidade. Infelizmente, se não concordarem com a proposta, quem perde é a população de todo o estado”, ressaltou o gestor.  Para estudo e elaboração da proposta, foi levantada a capacidade instalada do Hospital do Câncer na série histórica de produção ambulatorial e hospitalar entre os anos de 2019 a 2023. Desta forma, a proposta considera a real capacidade física e técnica de prestação de serviço especializado para assistência oncológica do Hospital do Câncer, com o objetivo de que a unidade se torne um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e atue como referência técnica para as demais Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) de Mato Grosso. O secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES, Juliano Melo, destacou que a proposta apresentada pelo Estado representa um ganho para a população e para o Hospital do Câncer. “Em mais de 25 anos de funcionamento do Hospital do Câncer, pela primeira vez, está sendo considerada a real capacidade física e técnica da unidade. A proposta aumenta o valor do contrato e quase dobra o número de procedimentos a serem executados. Esperamos que o município de Cuiabá coopere para que esse benefício chegue à população de todo o estado de Mato Grosso”, finalizou.  

Após derrota para Botafogo, Petit fala em reforços no Cuiabá

O Cuiabá perdeu por 2 a 1 para o Botafogo na noite desta quarta-feira, na Arena Pantanal, pela 14ª rodada do Brasileirão, e viu cair uma invencibilidade de cinco partidas na competição. Em coletiva depois do apito final, o técnico explicou a escolha pelo esquema com três zagueiros, inédito desde que assumiu, e avaliou a derrota como justa pelo enredo do confronto. “Analisamos que encarar o Botafogo seria muito difícil, mete muita gente na área dois centroavantes que jogam juntos. Tiquinho não iniciou, mas a ideia é igual. Não tivemos o tivemos o Lucas Mineiro, que faz muito bem sua função. Sabíamos que o Cuiabá já teve esse sistema antes. Trouxemos mais pra dentro o Clayson e Cafú, nunca tivemos medo, fomos bem, tivemos boas chances no início. Em um dos lances baixamos demais e sofremos o gol. Colocamos o Botafogo pra trás, por dentro e por fora e empatamos. Segundo tempo entramos bem, tivemos uma chance que poderíamos matar, ficaríamos mais à vontade, e o Botafogo chegou ao gol. Criamos, mas faltam detalhes, o resultado foi justo pelo que fizemos. A frustação é que um ponto já seria pouco, menos três é pior ainda”, frisa. A chance em questão citada pelo comandante ocorreu no início da etapa final. Clayson recebeu praticamente debaixo da trave e finalizou pra fora, desperdiçando oportunidade inacreditável. O português comentou sobre a oscilação do camisa 25 na temporada. “Pela quantidade de jogos é normal a oscilação de desempenho, Clayson joga muito bem entrelinhas, precisa melhorar em olhar um pouco pra trás. Prefiro que olhem o jogo de frente, trabalhamos os pormenores que fazem diferença. Teve a boa partida contra o Criciúma, mas não podemos uma hora estar a 40, outra hora a 80, mas sempre em 100. Tem a ver com a questão física pelo alto números de jogos”, destaca. Perguntado sobre reforços, Petit disse que já deu indicações à diretoria e deu pista sobre posição no sistema ofensivo pretendida no mercado, cuja janela abre daqui a uma semana, no próximo dia 10. “Tenho falado com o presidente sobre o que pretendemos de cada posição. Não é trazer por trazer, mas para ajudar o grupo a crescer, não vamos buscar jogador para fazer número. Estamos atentos ao mercado. Não vou dizer que quero esse ou aquele, por respeito aos nossos jogadores. O presidente sabe o que queremos. Jogadores diferentes, por exemplo um ponta que jogue em profundidade, jogue no um contra um, de pé esquerdo ou pé direito, é isso que analisamos”, disse. Com a derrota caiu para a 15ª posição, com 13 pontos, a dois do Atlético-GO, que abre a zona de rebaixamento. O próximo compromisso é no domingo, contra o Flamengo, no Maracanã, às 19h (de MT), pela 15ª rodada.

Plano Safra 24/25 desagrada setor produtivo de Mato Grosso

O anúncio do Plano Safra 2024/25, realizado na tarde de ontem (3), “decepcionou” o setor produtivo mato-grossense, principalmente quanto às taxas de juros, e pode ainda prejudicar o pequeno produtor, que terá como fator limitante a questão da garantia, uma vez que não poderá dar a sua pequena propriedade como empenho. Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões (+8%) são para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos. Conforme o governo federal, produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. Totalizando assim R$ 508,59 bilhões. Para a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), mesmo com o aumento de 10% no valor destinado aos produtores, se considerar a inflação os recursos controlados são menores. “Temos que considerar que de um ano para cá tivemos uma evolução de quase 15% na cotação do dólar e tivemos uma redução de quase 3,5% na taxa Selic. Ou seja, decepcionou esse anúncio”, frisa o presidente da Associação, Lucas Costa Beber. O presidente da Aprosoja-MT salienta ainda que “era conforme esperávamos e isso mais uma vez reforça o que temos sempre falado sobre o descaso, a despreocupação com o nosso setor agrícola, principalmente com os médios produtores que são responsáveis pela grande parte da produção de soja e milho no Brasil hoje”. Taxa de juros não aconteceu Para a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) a expectativa com o novo Plano Safra era de uma redução na taxa de juros. Mas, para o setor, isso não aconteceu. “Nós esperávamos uma redução na taxa de juros. Nós vivemos uma época de custos muito altos. Nós vemos uma linha muito tênue entre o que se tem de custo e o que a gente recebe, no caso da pecuária, pelo valor da arroba. Então, esperávamos que fossem taxas mais atrativas”, frisa Francisco Manzi, diretor técnico da Acrimat. A taxa de juros do novo Plano Safra também não agradou o Fórum Agro MT. Para o presidente da instituição, Itamar Canossa, os pequenos produtores são os mais prejudicados. “O pequeno produtor vai ter o fator limitante da garantia, porque não vai poder dar em garantia essa pequena propriedade que ele dispõe como único patrimônio, para poder pegar esse dinheiro e poder trabalhar com custeio ou investimento”. Canal Rural MT

Diego Guimarães recepciona deputados para articular eleição da Mesa Dietora

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) receberá os colegas de Assembleia Legislativa (ALMT) num jantar na próxima semana. A intenção é estreitar as articulações quanto à chapa única às eleições da nova Mesa Diretora. Este será o terceiro encontro com a mesma finalidade. O primeiro foi realizado há duas semanas por Dr. Eugênio (PSB), em Cuiabá. A vice-presidente da Casa, Janaina Riva (MDB), recepcionou os deputados em seu apartamento nesta semana.  O atual primeiro-secretário, Max Russi (PSB), tem construído o consenso para ser o presidente. Janaina estava certa como a primeira-secretária, porém, Beto Dois a Um (União Brasil) está rivalizando com a deputada pelo cargo.  “Não é só escolher candidato. Vamos pelo menos uma vez por semana nos encontrar fora da AL. Aqui é muito fulgaz, muito rápido. A gente não faz nem confraternização. Pela primeira vez, eu soube que o Dr. Eugênio morava no Coxipó. No Tribunal de Contas, tínhamos isso toda semana para conversar. Não se troca mais assunto”, falou Júlio Campos à imprensa nesta quarta-feira (3).   A Mesa Diretora é formada por sete cargos. A partir de 2026, pode passar para 10 cadeiras. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o aumento foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Varanda declara apoio à Botelho independente da federação

O vereador por Cuiabá, Rogério Varanda (PSDB), afirmou o seu apoio ao presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato à prefeitura, Eduardo Botelho (UB), independente do rumo que a federação entre o PSDB e o Cidadania assumir, o vereador ficará ao lado de Botelho. O presidente do PSDB em Mato Grosso, Carlos Avallone, deixou indícios que escolherá Botelho ou o pré-candidato do MDB, o empresário Domingos Kennedy. Porém, o presidente estadual do Cidadania, Marco Marrafon, resolveu lançar o seu nome ao Alencastro criando uma nova tensão política dentro grupo após a desistência de Botelho. 

Abílio rebate Barranco e cita esposa contratada por Emanuel

Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado federal Abilio Brunini (PL) rebateu as críticas do deputado estadual Valdir Barranco (PT), que o classificou de “incompetente” e “desidratado politicamente” para essas eleições. Abilio afirmou que, ao contrário do que disse o petista, após as eleições de 2020 foi eleito deputado federal com 87,7 mil votos.  “É falta de conhecimento, incompetência ou má-fé uma declaração absurda desta. Me surpreende muito o Barranco neste momento pregar apoio incondicional ao Lúdio Cabral em Cuiabá. Antes disso, estava articulando o apoio do PT a Botelho, mas, teve o plano frustrado por ordem de Brasília”, disse.  Abílio afirmou que Barranco é contrário à sua eleição porque teme perder influência no Palácio Alencastro, pois a esposa do petista – Roseli Nunes Barranco – exerceu na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a função de coordenadora da saúde bucal em Cuiabá, com salários e verbas extras que somavam R$ 19,6 mil. A demissão só ocorreu após o Estado assumir a Saúde de Cuiabá por meio da intervenção “É normal que Barranco faça essas críticas porque mira mesmo as boquinhas na Prefeitura de Cuiabá”, disse. “O Barranco estava com Emanuel e acho que tá fazendo de conta que está com o Lúdio. O medo dele é Abilio ganhar, pois aí a esposa dele não poderá assumir cargo na secretaria de Saúde”.

Alvo da Operação Apito Final é preso pela Polícia Civil em Chapada dos Guimarães

A Polícia Civil, em ação conjunta da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia de Chapada dos Guimarães, cumpriu nesta quinta-feira (04.07), o mandado de prisão contra mais um dos investigados da Operação Apito Final. A operação foi deflagrada no mês de maio, para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá. Os mandados foram expedidos pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipa) de Cuiabá. O investigado é considerado um dos braços fortes do alvo principal, tanto na arrecadação de dinheiro oriundo do tráfico, como na aquisição compra e venda de veículos, realizando a lavagem de dinheiro. A ordem de prisão contra o foragido foi cumprida em uma chácara na estrada da Cachoeira Rica, em Chapada dos Guimarães. Operação Apito Final Em uma investigação que durou quase dois anos, a GCCO apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas. A operação foi deflagrada no dia 2 de abril, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis. No bairro, Witer montou uma base para difundir e promover a facção criminosa agindo também com assistencialismo por meio da doação de cestas básicas e eventos esportivos. A investigação da GCCO apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis e veículos. As transações incluíram ainda criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.

Saúde cria grupo para propor ações de cuidados a pessoas com autismo

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União institui grupo de trabalho sobre transtorno do espectro autista (TEA). A proposta é estruturar ações integradas no âmbito da saúde para qualificar o cuidado integral a pessoas com TEA. Dentre as atribuições do grupo estão: • assessorar tecnicamente a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde na proposição de políticas, programas e atividades referentes ao cuidado integral às pessoas com TEA; • propor a atualização da linha de cuidado e das diretrizes de atenção às pessoas com TEA e das diretrizes da estimulação precoce; • propor a revisão da Caderneta da Criança, que traz informações sobre autismo; • apoiar a elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas com finalidade de qualificar o diagnóstico de pessoas com TEA; • discutir a incorporação de novas tecnologias para o cuidado de pessoas com TEA nos serviços de saúde; • apoiar a elaboração de estudos para a incorporação de medicamentos para autismo; • apoiar a elaboração de pesquisa rápida de evidências sobre eficiência/eficácia quanto ao uso de abordagens terapêuticas para pessoas com TEA; • incentivar a qualificação dos profissionais que atuam nos serviços de saúde; e • apoiar a elaboração de estratégias de comunicação para o enfrentamento às notícias falsas relacionadas ao TEA. De acordo com a portaria, os membros do grupo de trabalho e seus respectivos suplentes serão indicados no prazo de 15 dias. “Os representantes serão indicados pelos titulares dos órgãos, preferencialmente, a partir de critérios de qualificação técnica e experiência no campo das políticas públicas para pessoas com deficiência”, define a portaria. “O coordenador do grupo de trabalho poderá convidar, sem direito a voto, representantes de outros órgãos e entidades, públicas ou privadas, bem como especialistas em assuntos afetos ao tema em discussão, cuja presença pontual seja considerada necessária ao cumprimento do disposto nesta portaria”, esclarece. A previsão é que o grupo se reúna em caráter ordinário mensalmente e, em caráter extraordinário, sempre que convocado pelo coordenador, durante o prazo de 365 dias, que poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período. O relatório final das atividades do grupo deve ser encaminhado ao ministro da Saúde, até 30 dias após a conclusão dos trabalhos. Agência Brasil

Reforma tributária: grupo inclui carros elétricos no imposto seletivo

O grupo de trabalho criado pela Câmara dos Deputados para tratar da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) apresentou hoje (4) o relatório final, com alterações no texto. Entre as mudanças estão a inclusão dos carros elétricos e das apostas na cobrança do imposto seletivo, que têm alíquota maior e será aplicado em produtos prejudiciais à saúde, como cigarros e bebidas alcoólicas, e ao meio ambiente. A expectativa é de que o texto seja votado na próxima semana no plenário da Casa. “A intenção continua sendo que a gente vote antes do início do recesso parlamentar, para que possamos oferecer ao Brasil essa proposta de um novo sistema tributário”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), integrante do GT. Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção, como é o caso da cesta básica. “Esse modelo moderno é capaz de fazer a magia de reduzir a carga tributária de 35%, em média, para 26,5%, por fora”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que tembém integra o grupo. “Vale reafirmar que essa reforma tributária não é sobre a renda, é sobre o bem de consumo. A renda vai ser outra medida, eventualmente proposta, e estamos aqui trabalhando com bens de consumo, não tem nada a ver com renda”, explicou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor. Com 335 página e 511 artigos, o texto apresentado manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo. Pela proposta, o cashback será de 100% para a CBS e de 20% para o IBS, na aquisição do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); 50% para a CBS e 20% para o IBS, nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural; de 20% para a CBS e para o IBS, nos demais casos. O texto também abre a possibilidade de que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios aumentem os descontos previstos na lei. O texto prevê a incidência do split payment, mecanismo no qual o valor pago do IBC e CBS por um comprador é automaticamente dividido entre o vendedor e as autoridades fiscais no momento da transação. Segundo os deputados, o mecanismo ruduz a possibilidade de sonegação fiscal e melhora a eficiência da arrecadação tributária. “A reforma vai combater a inadimplência, a sonegação e a fraude. A tendência é que de 2033 em diante ela [a alíquota de referência] possa ir caindo, favorecendo o consumidor”, complementou o deputado Moses Rodrigues (União-CE). A reforma cria ainda uma nova categoria, a do nano empreendedor, que não terá cobrança de imposto. Segundo o texto, a categoria do nano empreendedor será aplicada às pessoas com 50% do limite de faturamento anual do microempreendedor individual (MEI), que atualmente é de R$ 81 mil. De acordo com o deputado Reginaldo Lopes, a intenção é que a alíquota zero seja aplicada para as pessoas que utilizam a chamada modalidade de venda direta para complementar a renda. “Essa foi uma ousadia do grupo de trabalho. A ideia é que não seja cobrado imposto para esse modelo de venda de casa em casa, que chama de venda direta. Temos mais de 5 milhões de brasileiros que complementam a sua renda dessa forma e mais de 90% são mulheres”, afirmou. Carne O GT não incluiu a carne entre os itens previstos para ter alíquota zero. A justificativa é que a inclusão da proteína poderia causar impacto no aumento de cerca de 0,57% na alíquota média de 26,5%. Os integrantes do GT afirmaram ainda que o projeto encaminhado pelo governo não previa a inclusão da carne entre os itens da cesta básica que terão a alíquota zerada. “O ponto-chave, desde o início dos trabalhos, era a preocupação que mantivéssemos a alíquota que já tinha sido divulgada e qualquer concessão que viéssemos a fazer, teríamos que ver de onde seria tirada a despesa”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE). Com isso, as carnes terão o imposto reduzido em 60% da alíquota média. Essa alíquota será aplicada nas proteínas bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal, com exceção do foies gras, carne caprina e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos. Os peixes também entram na lista, exceto salmonídeos, atum, bacalhau, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos. Os moluscos e crustáceos, à exceção de lagostas e lagostim, também terão a mesma alíquota, que também incidirá sobre derivados do leite, como fermentados, bebidas e compostos lácteos, além de queijos dos tipos mussarela, minas, prato, de coalho, ricota, requeijão, provolone, parmesão, queijo fresco não maturado e do reino.  Agência Brasil

Diego e Júlio pede cautela à Sinfra para que obras não prejudiquem comércio durante Festival de Inverno

Os deputado Diego Guimarães (Republicanos) e Júlio Campos (UB), pediram cautela para à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) nas obras de retaludamento no paredão do Portão do Inferno, às margens da MT-251, principal rodovia de ligação entre os municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá). Os parlamentares concordam com o pedido do prefeito da cidade, Osmar Froner (UB), para que as obras na rodovia, iniciem depois do Festival de Inverno que começa na próxima semana e segue até agosto.  Diego lembrou que o município está às vésperas do Festival de Inverno e que este momento é fundamental para a economia da cidade. Além disso o parlamentar afirmou que a Frente Parlamentar do Comércio de Bens e Serviços (FPC) da Assembleia, já encaminhou um pedido de informações sobre diversos aspectos da obra, como prazo de duração, como se dará a interdição da rodovia e o que será feito para minimizar os impactos negativos que ocorrerão com a obstrução da via. “Vi na imprensa que a Secretaria de Infraestrutura afirmou que a obra começará o quanto antes e em poucos dias teremos o Festival de Inverno. Reitero que isso seja feito com cautela, organização e muita comunicação para que isso não impeça o ir e vir das pessoas ao festival. Vou acompanhar isso de perto, para não prejudicar o comércio de Chapada dos Guimarães”, pontuou. Diego lembrou ainda que os comerciantes de Chapada dos Guimarães sofrem há meses com os problemas gerados pela situação do Portão do Inferno e que isso começou justamente durante as festividades de fim de ano. “Desde então temos acompanhado a situação dos empresários do município, ouvindo as dores deles e sabemos que o festival é o momento para que muitos deles recuperem o faturamento perdido com a queda no número de visitantes”. Júlio Campo também é defensor de que as obras iniciem após o festival, ele aponta que isso evitaria tumulto e garantiria o sucesso do evento, que já é tradicional em Mato Grosso. E sugere que a empresa contratada para realizar a obra utilize desse período para se mobilizar nas questões burocráticas.  “É natural, porque nesse período de grande movimento, você começar uma obra vai atrapalhar o pessoal subir pra Chapada. Eu acho que um mês não tem problema, e inicia a obra em agosto. Então, para evitar maior tumulto, é melhor começar a obra no início de agosto”, disse nesta quarta-feira (3). “Se o prefeito está reivindicando isso, eu acho justo. Nada impede a empreiteira contratada mobilizar equipamentos, montar a sede e aí, terminou o festival, no dia seguinte inicia a obra”, completou. LIBERAÇÃO DA OBRA O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu, na semana passada, licença para o início das obras de retaludamento – corte no paredão – no Portão do Inferno. As obras conforme a Sinfra, tem previsão de começar no máxima até dia 14 de julho.  O projeto de retaludamento foi escolhido após uma série de estudos, realizados pela Sinfra, e consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes, que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje no local. A opção pelo retaludamento foi escolhida levando em conta uma série de fatores: garante mais segurança quanto ao risco de quedas de blocos e também em relação ao possível colapso do viaduto; tem custo financeiro menor; prazo de execução mais rápido; menos complexidade; e menos impacto socioeconômico ao município de Chapada dos Guimarães.