Polícia apreende 122 kg de droga durante operação em Barra do Garças

Mais de 122 quilos de cloridrato de cocaína, avaliados em mais de R$ 10 milhões, foram apreendidos pela Polícia Civil, durante os trabalhos da Operação Carga Pesada, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27), em Barra do Garças.  Os policiais estavam em diligências para cumprimento das ordens judiciais de apreensão de veículos, quando abordaram um veículo Fiat Toro, na Rodovia BR-070. Durante a revista veicular, os policiais encontraram no banco traseiro da caminhonete três caixas carregadas com tabletes de cloridrato de cocaína. O veículo foi apreendido e encaminhado à Delegacia Regional, sendo também identificadas diversas repartições na carroceria com mais tabletes da droga.  Foi necessária a utilização de ferramentas para cortar a lataria do veículo e retirar o entorpecente, sendo encontrados no total 115 tabletes da substância, que somam mais de 122 quilos da droga.  Segundo o delegado responsável pelas investigações, Pablo Borges Rigo, a apreensão representa uma grande perda para o tráfico de drogas e investigados. “O valor estimado é de mais de R$ 10 milhões em prejuízo para grupo criminoso”, disse o delegado.  A operação cumpre 422 ordens judiciais e tem como foco a desarticulação de um sofisticado esquema de lavagem de capitais, praticado por uma associação criminosa, com movimentações financeiras que ultrapassam R$ 100 milhões nos últimos anos.

Operação cumpre 422 ordens judiciais para desarticulação de esquema de lavagem de capitais

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quinta-feira (27) a Operação Carga Pesada para cumprimento de 422 ordens judiciais com foco na desarticulação de um sofisticado esquema de lavagem de capitais, com movimentações financeiras que ultrapassam R$ 100 milhões nos últimos anos.  As investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Barra do Garças, apontam que os valores foram movimentados por integrantes de uma associação criminosa e são oriundos da prática de diversos crimes. O grupo utilizava empresas do ramo do agronegócio, muitas delas meramente de fachada, para fraudar, desviar, furtar ou roubar carregamentos de grãos, bem como ocultar os valores provenientes dos crimes.  São cumpridas na operação ordens judiciais em desfavor de pessoas físicas e jurídicas, sendo 39 mandados de busca e apreensão, 97 quebras de sigilos fiscais, 97 quebras de sigilos bancários, 97 sequestros de bens, 18 sequestros de veículos, 21 suspensão de atividades de empresa, 14 manutenções de suspensão da atividade de empresas e 39 quebras de sigilo de dados.   As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Querência, Canarana, Barra do Garças, Pontal do Araguaia, em Mato Grosso, e também em Aragarças, Jussara, Goianira e Goiânia, no estado de Goiás.  As investigações identificaram que o grupo criminoso detêm um rol extenso de pessoas jurídicas ativas, flagrantemente ilegais, a fim de ocultar os ganhos ilícitos, com movimentações financeiras que ultrapassam R$ 100 milhões.  Na operação são empregados 180 policiais civis, 42 viaturas e uma aeronave. Os trabalhos contam ainda com apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).