Arraial da Assembleia Legislativa acontece nesta quinta-feira

A tradicional Festa Junina da Assembleia Legislativa acontece nesta quinta-feira (27), no estacionamento do Teatro Zulmira Canavarros, com início às 18 horas. O evento é aberto a toda comunidade.  Seguindo a tradição do festejo, a programação começa com lavagem do santo e uma breve cerimônia em homenagem a São João, santo padroeiro da celebração. Em seguida, haverá a apresentação da dança típica junina dos servidores. A animação da festa ficará por conta dos músicos Roberto Lucialdo, Junior Jangada e banda, Jaó e Jaózinho e Léo Vaqueiro, que se apresentam até às 2h da manhã. Além das programações artísticas, o público vai poder apreciar as comidas típicas servidas nas barracas.  Serão vendidos: galinha com arroz, sarapatel, maria-isabel, milho-verde, caldos, pastel, peixada, choripan, bolos, pamonha, pé de moleque e outros. Além disso, bebidas variadas, como cerveja, refrigerantes e o famoso quentão. E, para aqueles que estão preocupados em manter a dieta, haverá opções mais light, como tapioca, açaí e bolos sem glúten nem lactose.

Portaria libera passagens de veículos de até 3,5 toneladas na MT-251

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) publicou uma nova portaria nesta quinta-feira (27) estabelecendo novas regras mais claras sobre a permissão de passagem de veículos pela MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, especificamente para o trecho do Portão do Inferno. Segundo a publicação, podem passar pelo trecho entre os dois pontos de pare e siga veículos automotores com Peso Bruto Total (PBT) de até 3,5 toneladas. Isso inclui os veículos de transporte coletivo de passageiros que tenham essa especificação. A portaria também esclarece como pode ser feito o transporte de cargas em automóveis, caminhonetes ou veículos utilitários. Esse transporte deve obedecer a Resolução nº 955, de 28 de março de 2022, do Conselho Nacional de Trânsito.  Veja na imagem abaixo uma explicação sobre o transporte. Não está permitida a passagem de veículos com reboque ou semirreboque. Veículos com mais de 3,5 toneladas de PBT ou que estiverem transportando cargas fora da especificação definida, não poderão passar pelo trecho do Portão do Inferno. Também está na portaria que o trânsito de veículos de transporte coletivo com PBT  de até 3,5 toneladas podem trafegar entre Cuiabá e o Complexo Turístico da Salgadeira, ou entre Chapada dos Guimarães e a Região do Buriti, no km 52 da rodovia, sem necessidade de emissão de Autorização Especial de Trânsito (AET). Da mesma forma, veículos de carga com até 14 metros de comprimento, quatro eixos e 29 toneladas de PBT podem trafegar pelo mesmo trecho, também sem necessidade de AET. Esses veículos, no entanto, não podem passar pela região do Portão do Inferno. Permanece proibido o trânsito de veículos de carga com mais de 14 metros de comprimento, quatro eixos ou 29 toneladas de PBT entre a rotatória do Lago de Manso e a região do Buriti. Situação de emergência No dia 17 de junho, o Governo de Mato Grosso prorrogou por 180 dias a situação de emergência no trecho do Portão do Inferno. O decreto leva em consideração o relatório técnico de avaliação das encostas à margem da MT-251, que trata do risco de desprendimento de blocos e escorregamento de material do paredão rochoso do Portão do Inferno, bem como a indicação da Defesa Civil do Estado de risco de desastre. Desde dezembro do ano passado, o Governo de Mato Grosso tem adotado uma série de medidas emergenciais para garantir a segurança de quem trafega pela MT-251, no trecho do Portão do Inferno. Após diversas análises técnicas, o Governo propôs, em março deste ano, o retaludamento do morro do Portão do Inferno, que consiste na retirada do maciço rochoso da curva no Portão do Inferno, e a criação de taludes – uma série de cortes que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra.  Com a ação proposta, a estrada da MT-251 será recuada em dez metros, evitando também a passagem de veículos sobre o viaduto que existe hoje no local.  Diante da situação, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) realizou uma licitação emergencial para execução da obra, orçada em R$ 29,5 milhões. O contrato já foi assinado, assim como a ordem de serviço, que prevê o início dos trabalhos em até cinco dias após o Governo receber autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ibama. Veja a portaria completa aqui.

Pré-candidata em VG rebate Jayme Campos e aponta malezas na cidade

  A pré-candidata a prefeita de Várzea Grande, a advogada Flávia Moretti (PL), voltou a cutucar  o senador Jayme Campos (União) e rebateu suas falas apontando malezas na cidade.   Em suas redes sociais, Moretti, rebateu a fala de Jayme dizendo que ela “Não tem história na cidade”, ou seja, insinuando que ela não tem vínculo com a cidade.    “Realmente a história de Várzea Grande se confunde com os Campos. A falta de água, de esgoto e de transporte público de qualidade se confundem com os Campos. O fato da cidade ter parado no tempo são os anos que a família Campos e seu grupo estiveram à frente do município. Chega da história de Várzea Grande ser confundida com a história dos Campos”, disse Moretti em post no Instagram.  Veja vídeo:

PF e Ibama combatem práticas ilegais de extração de madeira e garimpo na TI 7 de Setembro

A Polícia Federal, em operação conjunta com o Ibama, deflagrou nesta terça-feira (26) uma operação de combate a delitos ambientais na área protegida da Terra Indígena 7 de Setembro, em Rondolândia (1.063 km de Cuiabá). As práticas ilegais de garimpo e extração de madeira estão na mira da ação. No interior da área indígena, além do garimpo ilegal, foi possível constatar a ocorrência de extração ilegal de madeiras. Foram localizados e inutilizados um trator, uma motocicleta e dois acampamentos usados pelos criminosos. Na ação, uma ponte localizada dentro da Terra Indígena foi novamente danificada, diante de sua utilização exclusiva por criminosos para o transporte de produtos ilegalmente extraídos do território protegido. Em resposta a esses eventos, a Polícia Federal está implementando medidas para proteger o bioma amazônico e garantir os direitos dos povos indígenas.

Cuiabá amanhece nublada e registra mínima de 17°C; final de semana será de baixas temperaturas

Cuiabá amanheceu nublada nesta quinta-feira (27), com os termômetros marcando mínima de 17°C nas primeiras horas do dia. A previsão é de temperaturas mais amenas para os próximos dias e o frio deve chegar na Capital a partir de domingo (30). Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).  Segundo o Inmet, a chegada de uma forte frente fria neste final de semana, promete provocar uma queda brusca da temperatura em todo o país, incluindo Mato Grosso. Esta será a primeira queda acentuada de temperatura do inverno de 2024, podendo até registrar recordes de temperatura entre domingo e a próxima quarta-feira (3), quando a Capital deve registrar mínima deve ser 12°C. Nesta quinta-feira, o tempo em Cuiabá ficará com poucas nuvens durante a tarde e à noite. A temperatura máxima será de 17º C e a máxima não passa de 31°C. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 80%. Já na sexta-feira, a mínima sobe para 19º C e a máxima fica em 33º C. O tempo também ficará com poucas nuvens durante o dia. À noite tem muita nebulosidade, mas não chove. No sábado, o dia será nublado e a mínima sobe para 20°C e a máxima se mantém em 33°C. Já no domingo, a frente fria chega e faz com que a temperatura despenca e a previsão aponta mínima de 15°C e máxima de 25°C.      

Política Agrícola Nacional: a montanha concebe uma rataria

 Lucas Costa Beber Desde setembro do ano passado, sabíamos que estávamos diante de uma safra desafiadora, e que esse problema traria reflexos para o crédito posteriormente. Naquele momento, o Ministro da Agricultura não se cansava de fazer discursos recheados de promessas, do tipo: “agiremos antes do problema se instalar”; “o presidente Lula determinou que não deixemos chegar a um estágio de necessidade de nova securitização”; “nunca antes na história deste país se discutiu soluções antes do final da safra”; “vamos disponibilizar crédito para corrigir o fluxo de caixa dos produtores”. No final de fevereiro, a estratégia de ‘entregar grandes promessas’ chegou a outro patamar: o então secretário de política agrícola, em suas andanças pelos municípios do interior, chegou a cravar a taxa de juros do propagado crédito de capital de giro, algo em torno de 8% ao ano. O que vimos na verdade foi uma resolução que permitia o alongamento de parcelas de investimentos do crédito rural, mas nada de solução para o fluxo de caixa. Além disso, esqueceram de elucidar para a equipe econômica que boa parte dos investimentos são captados como Finame e, portanto, não são considerados crédito rural, resultando em uma ação com impacto ínfimo diante do problema. Depois veio a linha de crédito em dólar, prometida como a solução para os problemas da agricultura. O que vimos foi uma taxa de juros altíssima, maior inclusive do que as linhas ofertadas por bancos privados. Aí veio a compra do arroz, um fiasco monumental. A montanha pariu mais um roedor. Para explicar a presepada, o ministro alegou que foi isso que o presidente determinou. Sim, é claro que o Ministro deve seguir as orientações do Chefe do Executivo, porém cabe a ele colocar os contrapontos, mas ele insiste na sua estratégia de: sorria e acene, sorria e acene… Agora o Ministro anuncia em uma semana que a divulgação do Plano Safra será em Rondonópolis, depois que será em Brasília dia 26, depois que foi adiado para fazer uma bonita festa para a mídia. Confuso, não?! Quando fala é interrompido por seus pares, sorri amarelo e acena, apenas sorri e acena. O Plano Safra, ele precisa saber, não é uma bondade de governo, mas o cumprimento da política agrícola nacional. Não é um parque de diversões ou um programa anual de autopromoção, é o atendimento de uma obrigação que ele aceitou junto com o cargo. Adiar a publicação do Plano Safra tem uma série de implicações, passa uma mensagem ruim para o mercado, sendo precificado pelo crédito rapidamente. Esperamos que o ministro ouça o setor produtivo, que deixe suas preferências de lado e aceite sentar-se com todos. Que não invista seu tempo enviando alfinetadas para parlamentares da bancada ruralista e que cumpra com os ritos normais do Ministério. Quem quer que ele seja.   Lucas Costa Beber é produtor rural e atual presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias  

Alecir e Alessandro retornam aos palcos e prepara mega show em Cuiabá; veja vídeo

Depois de uma pausa na carreira, a dupla sertaneja Alecir e Alessandro está de volta aos palcos. E para celebrar o retorno, a dupla está preparando um show especial em Cuiabá no dia 14 de setembro no Lua Morena.  O novo projeto, que promete trazer uma série de surpresas para seus fãs ávidos por música sertaneja, contará com a participação especial de outros artistas consagrados e promete emocionar o público com grandes hits da sua carreira. A dupla já está em turnê com força total, e Cuiabá vai ser palco de um mega espetáculo, com um repertório formado por grandes sucessos já consagrados pelo público como, “Você no Coração”, “Com Você”, “O Fora”, “Não vou te esquecer”, entre outros. Alecir e Alessandro, fazem parte do cenário da música sertaneja no Brasil, marcaram uma geração da baixada cuiabana. Mostraram poesia, sonoridade própria, o que levou em pouco tempo que estourassem em Cuiabá e conquistando milhares de fãs por todo o Brasil. A apresentação será na casa de shows Lua Morena, em Cuiabá, no dia 14 de setembro. O evento contará com participação de outras duplas sertanejas do cenário nacional.  Mais informações pelo telefone: (65) 9 9976-7154. Veja vídeo:    

O primeiro passo é não perder a essência

Sonia Mazetto Nós estamos em um ano eleitoral e os ânimos estão exaltados Sim, estamos em um ano eleitoral e os ânimos estão exaltados. Já assistimos em diversos canais de comunicação os pré-candidatos com diversos argumentos, principalmente aqueles “velhos” discursos de um legislativo que parece executivo. É um fazer asfalto e criar postos de saúde que é de se impressionar. Acho que, como eleitora que sou, e sempre eduquei meus filhos assim, um agente político deve, acima de tudo, saber qual a sua função. Para que você está se candidatando? Está mesmo no lugar certo? Um vereador tem a missão de elaborar leis municipais e fiscalizar a atuação do prefeito. O Vereador não constrói, ele propõe! Dito isso, acrescento a importância de se manter a essência. A política sempre foi um palco de atuações, e essa constatação não tem como negar. Época eleitoral é candidato que nunca fez uma ação solidária na vida falando que ajuda ONG, que coloca a mão na massa, que doa, mas, na verdade, tudo não passa de uma encenação. Conversando com um grande amigo meu, que está no cenário político há anos, ele me disse uma coisa que ficou na minha cabeça: não venha com discursos antiquados políticos, eu vou resolver água, saúde, educação, asfalto, esse discurso não pega mais, é arcaico, é antiquado. Ou seja, não pareça quem não é, não prometa o que não acredita, essas estratégias não “colam” mais. E eu acho que nesse jogo de encenação para ser um candidato popular, as pessoas perdem a sua essência em busca de uma vaga no legislativo, e isso é preocupante. Você vota em uma pessoa pelo que conhece dela, mas na encenação, quem conhece quem? A geração que vem aí tem buscado propostas novas, verdadeiras, genuínas. E, ao contrário do que assistimos em eleições anteriores, as pesquisas apontam que são os jovens que vão definir os eleitos. São as redes sociais, as ações do dia a dia, a pessoa e sua história genuína que atrairão esse público, que há muito estava inerte em relação à política. E é o envolvimento dos jovens com os candidatos que influenciarão também os adultos, pelo menos é o que mostram as tendências. E aí eu pergunto: está sendo proposto algo para os jovens? Aliás, o que os jovens esperam que seja proposto hoje? Não é mais aquele discurso dos pais de que todos os filhos devem estar na faculdade. Hoje, isso não significa sucesso profissional. Eh pais, ainda é difícil entender, mas os cursos técnicos e de rápida aprendizagem já são o presente. O mercado de trabalho não é mais o mesmo, a gente queira ou não! O jovem também é mais aberto a novidades, a alternativas, como é o caso de um tema que trabalho bastante, que são as práticas integrativas e complementares. A juventude tem outra noção de saúde, de bem-estar, de viver novas experiências e de colocar o pé no freio quando algo está te sobrecarregando. Então, o que esses jovens buscam na saúde? O grande ponto é entender que legislar é cuidar, não tem como separar uma palavra da outra, então como se pode cuidar também dessa geração que veio para ditar novos paradigmas? Devemos trazer a espiritualidade para a pauta? O assunto drogas ainda é o grande vilão? Claro que ficam mais questionamentos que respostas, afinal, estamos educados há anos a pensar em campanhas políticas para outro público. E eu creio que esse será o desafio desta eleição: propor ideias também para os jovens, entender as suas necessidades, e, acima de tudo, não perder a essência, porque ninguém mais aguenta uma porção de políticos “atores” que surgem alguns meses antes do pleito. Sonia Mazetto é terapeuta, fonoaudióloga e palestrante. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias

Gestão do fogo: desafios, falhas e melhorias

Edson Mendes Gestão do fogo: desafios, falhas e melhorias O tempo de estiagem se aproxima e cresce a preocupação para todos nós que moramos no Estado de Mato Grosso, Brasil. É neste período também que aumentam os números de queimadas e, consequentemente, agravam as questões de saúde da população, em especial crianças e idosos, que mais sofrem com problemas respiratórios. Nesse contexto, além das ações de combate aos incêndios realizadas por nossos bombeiros, é fundamental que se dissemine a importância da gestão do fogo. São várias as ações possíveis. A mais comum e talvez mais eficaz é a construção de aceiros. Trata-se de faixas limpas de vegetação, com manutenção regular, para evitar o acúmulo de materiais que possam alimentar o fogo, como folhas secas e galhos. O aceiro serve como uma proteção para florestas, plantações e áreas de preservação. Se as ações de prevenção a incêndios falharem em algum momento e o fogo surgir, os aceiros impedem que ele chegue às florestas, áreas de preservação e plantações. Eles agem como uma barreira. Embora simples, o aceiro requer cuidado. O Comitê Estadual de Gestão de Fogo (CEGF), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) do Estado de Mato Grosso, em sua Nota Técnica 01/2022, estipula que os aceiros devem ter três metros de largura, sendo preferencialmente do tipo raspado, para permitir o trânsito de veículos leves (caminhonetes 4×4) e tratores de pequeno porte. Essa largura pode ser expandida até o dobro, a depender das condições ambientais e áreas a serem protegidas do fogo. É importante destacar que o aceiro não é uma solução, mas uma ferramenta de combate. Detectar precocemente os incêndios e agir para combatê-los de forma estratégica e organizada é fundamental para seu extermínio. Para este período, não bastam as boas intenções. O produtor precisa desde já planejar as ações e os recursos a serem empregados, como o treinamento dos profissionais que farão esse combate e a comunicação a ser exercida durante o período. Como uma sinfonia, a gestão do fogo precisa estar em harmonia para ser exitosa. Afinal, sem essa organização, o que seria a solução, pode se tornar um problema. Essa organização permite a tomada de decisões eficazes. Sim! No momento em que o incêndio surgir, não basta enviar todos os homens para jogar água. É preciso avaliar, refletir, ponderar os aspectos do incêndio e determinar a estratégia que será adotada. Erros comuns, como subestimar a gravidade do incêndio ou não evacuar as áreas a tempo, podem resultar em danos maiores e até mesmo custar vidas. A gestão do fogo não é feita apenas de aceiros, mas deve ser encarada como algo permanente e preventivo, a ser trabalhado durante todo o ano. Períodos com menos ocorrência de incêndio permitem a capacitação da equipe, o planejamento das ações e os eventuais ajustes a serem implementados. Do poder público, espera-se que haja pesquisas, disponibilização de dados atualizados e campanhas de conscientização. A ação humana ainda é responsável por parte significativa dos incêndios, e reverter esse cenário é primordial. O fogo pode ser um grande aliado ao ecossistema, principalmente no Cerrado, presente em nosso Estado. Mas também pode causar catástrofes, quando não gerido corretamente. Grandes incêndios destroem lavouras, florestas e áreas de preservação. Incineram não só a flora, mas também a fauna, como a grande tragédia que se abateu no Pantanal mato-grossense nos últimos anos. Além de destruir a natureza, sua fumaça, levada pelos ventos, pode chegar até às cidades, poluindo o ar e acarretando internações hospitalares e até mesmo a morte. Gestão do fogo é assunto sério e deve ser tratado como tal! Edson Mendes é engenheiro florestal de Mato Grosso. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias

Nova equipe de bombeiros é enviada para combater incêndios no Pantanal

Uma nova equipe de bombeiros militares, foi enviada para trabalhar no combate as chamas, na região de Porto Conceição, no Pantanal de Cáceres (217 km de Cuiabá). O incêndio pulou a margem do rio na segunda-feira (24) devido às rajadas de vento na região. As ações de combate envolvem o emprego de 44 militares, um avião, um helicóptero, dois caminhões-pipa, sete caminhonetes, um barco, quatro pás-carregadeiras, duas motoniveladoras, um trator e um quadriciclo, além do monitoramento remoto com satélites feito pelo Batalhão de Emergências Ambientais, em Cuiabá. De um lado do rio, equipes do Corpo de Bombeiros realizam a construção de aceiros para confinar o fogo, enquanto do outro lado da margem outros militares fazem o contrafogo (o fogo controlado como estratégia para mudar a direção do incêndio). Ambas as equipes seguem no combate direto ao incêndio.  A região de Porto Conceição é considerada de difícil acesso. Para chegarem aos pontos de incêndio, os militares contam com apoio de embarcações e de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) para o combate. Já em Poconé, na região da Fazenda Cambarazinho, o incêndio segue confinado na área de aceiros construída pelo Corpo de Bombeiros. No local, os militares fazem no monitoramento e trabalho de rescaldo, para evitar que o fogo ultrapasse a barreira.  O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) faz o monitoramento de todos os incêndios florestais do Estado via satélite, para orientar as equipes em campo. A estiagem severa e baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190. FOCO DE CALOR Em Mato Grosso, são 160 focos de calor registrados nesta quarta-feira (26) conforme última checagem às 16h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Deste total, 116 focos se concentram na Amazônia, 35 no Cerrado e 9 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde). Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.