‘Divertida Mente 2’: Como animação se tornou 1º grande sucesso de bilheteria de 2024

Com US$ 724 milhões (quase R$ 4 bilhões) arrecadados em bilheterias ao redor do mundo, “Divertida Mente 2” é oficialmente o primeiro grande sucesso de bilheteria de 2024 — e, com isso, dá um pouco de esperança para Hollywood, que assistia a um de seus piores anos em muito tempo. Mais do isso, a animação da Pixar virou uma máquina de grandes marcas. Entre elas, já é: a maior bilheteria do ano no mundo inteiro, apenas duas semanas depois de estrear nos Estados Unidos; a melhor estreia de uma animação no Brasil, com R$ 96,3 milhões; a segunda melhor estreia geral no país, atrás apenas de “Vingadores: Ultimato” (2019), com R$ 102,3 milhões; com US$ 152 milhões (R$ 829 milhões), a segunda melhor estreia de uma animação nos EUA, atrás de “Os Incríveis 2”, com US$ 183 milhões (R$ 998 milhões). Há muitos motivos que explicam o sucesso da continuação. Um dos principais deles é a popularidade do filme entre minorias. No fim de semana de estreia nos EUA, latinos formaram 38% do público de “Divertida Mente 2”, de acordo com a empresa de pesquisa PostTrak. Brancos, que costumam ser metade dos espectadores da Pixar, ficaram só em segundo, com 34%. Fenômeno parecido aconteceu com o outro sucesso do verão americano. “Bad Boys: Até o fim”, que ainda está em cartaz mas já é a sexta maior arrecadação do ano, teve 44% do público formado por negros, e 26%, latinos. Há quem diga também que os dois filmes conseguiram um eco do efeito “Barbenheimer” de 2023, no qual o lançamento de duas produções completamente diferentes mais ou menos ao mesmo tempo provocaram um grande fluxo aos cinemas. A Disney, estúdio dono da Pixar, sabia do potencial que tinha em mãos e reforçou a divulgação de “Divertida Mente 2” na Univision e na Telemundo, dois canais americanos com programação em espanhol. Nostalgia É sintomático que, além das quatro emoções novas que dão as caras, o filme apresente também a Nostalgia como uma participação especial do futuro. Afinal de contas, a animação também conta com o público que assistiu ao primeiro há nove anos — e aqueles que cresceram vendo nesse tempo. Por isso, o estúdio também planejou ações para espectadores mais velhos. Entre elas, exibiu os primeiros 35 minutos do filme em 20 universidades americanas. O plano parece ter funcionado. Crianças de até 12 anos ainda foram a maior parte do público na estreia (23%), mas uma fatia de 18% foi formada por pessoas com idades entre 18 e 24 anos. A salvação de 2024? Muitos acreditam que o sucesso de “Divertida Mente 2” deve se traduzir também como o primeiro filme a ultrapassar a marca do US$ 1 bilhão nas bilheterias, além de virar a chavinha no público e motivá-lo a ir aos cinemas. Algo importante, em especial no começo do verão americano, época de lançamento das principais apostas de Hollywood. As arrecadações da animação e do filme de Will Smith já ajudaram a diminuir o estrago dos fracassos de 2024. Antes das duas estreias, a arrecadação do ano era 25% menor que a do mesmo período em 2023. Agora, a diferença caiu para cerca de 21%. Com lançamentos de outras grandes promessas, como “Meu Malvado Favorito 4” no começo de julho e “Deadpool e Wolverine” no final do mês, estúdios e exibidores respiram um pouco aliviados. G1  

Seca eleva risco de expansão dos incêndios no Pantanal e preocupa pecuaristas

O aumento do número de incêndios no Pantanal preocupa quem vive e produz no bioma. Desde o início do ano, foram contabilizados 3.372 focos de calor no bioma, 2.128% a mais que no mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que considera os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (onde a quantidade de ocorrências disparou nas últimas semanas). O alerta quanto a tal crescimento no comparativo com 2023 leva em conta a intensificação precoce dos incêndios, que costuma ocorrer a partir do mês de agosto. Em Mato Grosso soluções e alternativas que possam minimizar os impactos e evitar a destruição vista em 2020 são buscadas pelas entidades do setor produtivo, órgãos especializados, Poderes Executivo e Legislativo, além de entidades e ONGs. Nesta terça-feira (25) foi realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso a primeira reunião da comissão especial criada para debater e propor ações capazes de minimizar o problema dos incêndios. A comissão é uma continuidade da comissão de Meio Ambiente da Assembleia, presidida pelo deputado estadual Carlos Avallone (PSDB-MT). O parlamentar que desde novembro do ano passado a comissão de Meio Ambiente vem trabalhando quanto a questão dos incêndios, quando já se possuíam previsões de que 2024 seria um ano muito seco. Segundo ele, as informações eram apontadas em um relatório recebido da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). “Nós estamos tomando algumas providências. O grande problema do Pantanal é com a logística. Ele começa em um ponto de difícil acesso. O caminhão não chega, só de avião e o fogo depois de duas horas ninguém apaga mais. Você tem que esperar uma chuva para ele apagar”. Entre as ações, destaca Carlos Avallone, que estão sendo realizadas estão a limpeza de estradas vicinais, ampliação de pistas de pousos para que os aviões possam atender as ocorrências, bem como a abertura de poços artesianos na Transpantaneira, com o intuito de criar ambientes para que os animais possam tomar água e que os bombeiros possam encher os caminhões. Atualmente no Pantanal mato-grossense existem dois focos de incêndio, frisa o parlamentar. Um sob controle, enquanto o outro, iniciado em Cáceres, já “pulou” o Rio Paraguai e está na região de Poconé. Neste momento atuam cerca de 25 bombeiros, além de aviões, com o intuito de evitar que tome maiores proporções. “Mato Grosso nunca esteve tão preparado para os incêndios. São muitas as reuniões. Nós estamos preparados com equipamentos, aviões, máquinas, com uma série de coisas. Isso significa que os incêndios não serão graves? Não. Infelizmente serão graves e nós temos que estar todos unidos e quanto mais gente conseguirmos trazer melhor será”. Início do período de seca preocupa Historicamente os índices de focos de calor são maiores no estado ao final de julho e em agosto. O crescimento observado em 2024 já em junho, conforme Carlos Avallone, preocupa. “São 30, 40 dias antes. Se não tomarmos cuidado, chegar no incêndio rápido e conter esse começo dele, ele pode tomar proporções muito difíceis. Isso nós sentimos em 2020 e 2021, quando os bombeiros chegavam nas fazendas e tínhamos muitas abandonadas. Como pode ter fazenda abandonada? Por isso, o trabalho da Assembleia com a Lei do Pantanal, inclusive”. Da reunião desta terça-feira (25) ficou acordada a realização de uma audiência pública no dia 9 de julho. Nela deverão participar todos os entes envolvidos em prol do combate aos focos de calor. Ainda conforme o deputado estadual, a participação do setor produtivo nas ações é muito importante. “O setor produtivo primeiro é vítima e pode ser o causador. Então nós temos que tomar o cuidado deles estarem bem informados”. O diretor-técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, frisa que algumas áreas no estado estão há cerca de 60 dias sem chuvas. “Isso todo ano é preocupante, mas previsível. Todos os anos nós temos seca. O Pantanal, como é uma área de uso restrito, embora 92% esteja dentro das áreas privadas, ele tem cada vez mais dificuldade de trabalhar. Ele é muito mais melindroso”. Francisco Manzi lembra que hoje no Pantanal existem menos de um milhão de cabeças de bovinos. O bioma já foi o “berço da pecuária de Mato Grosso e outros estados”. “Os pantaneiros já não estão dormindo. Eles reclamam da dificuldade que possuem. Estão muito preocupados. Cada vez mais apreensivos. Mas, é fundamental que se entenda que isso é um problema da população como um todo”, ressalta Francisco Manzi. (Canal Rural MT)

Entenda como funciona o cálculo das taxas de inflação

Todos os meses, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados da inflação oficial do país. Junto com os números, que mostram a variação média do custo da cesta de compras dos consumidores brasileiros, sempre aparecem termos como deflação, aceleração, impacto e siglas como IPCA, INPC e IPCA-15, entre outros. Para ajudar o leitor a compreender melhor as informações divulgadas sobre esse assunto que afeta o orçamento de milhões de pessoas, a Agência Brasil explica alguns termos que são usados por economistas e jornalistas e também como esses índices são calculados. O primeiro passo para entender de que forma essas informações atingem o bolso dos brasileiros é compreender o conceito de inflação, que nada mais é do que um aumento de preços. Para adquirir determinado produto ou serviço, é preciso pagar um valor, que muda com o passar do tempo. O preço de um pacote de arroz, por exemplo, pode subir ou cair, dependendo de uma série de fatores, como escassez do item ou aumento da procura. Se o preço de um produto qualquer subiu de R$ 10, em abril, para R$ 12 em maio, por exemplo, houve aumento de R$ 2, ou seja, de 20%. Isto significa que houve inflação de 20% nesse produto específico, no período de um mês (maio em relação abril). Se, em junho, o preço do mesmo produto sobe para R$ 17, percebe-se que houve aumento de R$ 5 em relação ao valor cobrado em maio (R$ 12), ou seja, alta de 41,67%. Em junho, então, a inflação do item chegou a 41,67%. “Inflação é, na verdade, um aumento de preços expresso em variação percentual. Se vamos ao supermercado e identificamos que os produtos que compra subiram de preço, estamos pagando mais caro por esses produtos, isso significa que a variação percentual dos preços subiu”, explica o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Andre Braz, que coordena os levantamentos de preços feitos pela instituição. Aceleração A cada mês, no entanto, os produtos apresentam uma variação diferente. No caso do produto fictício citado acima, em maio, a inflação ficou em 20%, enquanto em junho, a diferença em relação ao preço do mês anterior foi 41,67%. Nesta situação específica, houve aumento de preços tanto em maio quanto em junho. Além disso, o percentual de aumento foi maior em junho do que em maio. Nesse caso, dizemos que “a inflação acelerou”, “a inflação aumentou” ou “a inflação subiu” 21,67 pontos percentuais, ao passar de 20% em um mês para 41,67% no mês seguinte, acrescenta o economista. Ou seja, diz-se que a inflação aumentou ou acelerou quando se comparam duas taxas de inflação de diferentes períodos. A comparação é expressa em pontos percentuais porque mostra a diferença de uma porcentagem em relação a outra porcentagem. Quando se calcula a diferença entre 41,67% e 20%, encontra-se 21,67 pontos percentuais. Desaceleração Em outra situação, destaca-se um produto, cujo quilo custava R$ 30 em abril e passou a custar R$ 35 em maio e, depois, R$ 36 em junho, as taxas de inflação seriam as seguintes: 16,67% em maio (já que o preço subiu R$ 5 de abril para maio) e 2,86% em junho (já que aumentou R$ 1). Nesse caso, o preço subiu nos dois meses, mas a inflação apresentou um percentual menor em junho (2,86%) do que em maio (16,67%). Por isso, dizemos que ela “desacelerou”, “caiu” ou “diminuiu” 13,81 pontos percentuais entre os dois meses. Dizer que a inflação desacelerou, diminuiu, ou caiu, não significa dizer que os preços caíram. Pelo contrário, eles continuaram subindo, por isso, registraram inflação. No entanto, apresentaram em junho, aumento de preço (R$ 1) menor do que em maio (R$ 5). “É um conceito básico. A inflação é um aumento de preços.” Quando a inflação cai, significa que os preços aumentaram menos, mas continuaram aumentando. “Inflação menor não é queda de preços, é aumento menor”, ressalta o professor de economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Gilberto Braga. Deflação Se, em vez de aumento de preços de maio para junho, houvesse queda de preços, isso significaria que houve deflação, ou seja, um movimento inverso ao da inflação (alta de preços). Por exemplo, caso o preço de um item passasse de R$ 15 em maio para R$ 10 em junho, teria havido deflação de 33,33%. Portanto, queda de inflação é diferente de queda de preços (deflação). No caso da deflação, houve queda de preços em um período na comparação com o período anterior. No caso da queda da inflação, houve aumento de preços em um período, mas o crescimento foi menor ou menos acelerado que no período anterior. Impacto Para calcular a variação de preços, os pesquisadores consultam os valores cobrados em diversos estabelecimentos nas principais cidades do país, durante um período naquele mês. É então calculado o preço médio, com base nos valores apurados junto aos estabelecimentos, o qual é comparado com aquele praticado no mês anterior. “A gente sempre pesquisa os mesmos produtos, as mesmas marcas e as mesmas unidades de medida, nos mesmos locais”, informa André Braz. “Fazendo uma média de todos os produtos pesquisados, a gente consegue responder o quanto, em média, os alimentos, por exemplo, ficaram mais caros ou mais baratos. E repete esse exercício para outras despesas que vão além de alimentação, como gastos com habitação, com vestuário, com saúde, com transporte. Tudo isso faz parte da cesta de consumo das famílias e também é analisado. Centenas de produtos e serviços são pesquisados. Os itens a serem analisados são definidos a partir de outras pesquisas, como a POF, a Pesquisa de Orçamentos Familiares, que estima o quanto as famílias brasileiras gastam mensalmente, em média, com cada produto ou serviço. Com base nesse conhecimento, é possível definir o quanto cada item, como feijão, escola do filho, gasolina, passagens de ônibus, roupas, remédios e planos de saúde, entre outros produtos e serviços, pesam no orçamento das famílias. A partir do peso de cada item e da variação de preços, calcula-se o índice de inflação. “É um cálculo estatístico

STF abre sessão para diferenciar usuário e traficante de maconha

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu a sessão que vai definir a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal para diferenciar usuários e traficantes. A análise é um desdobramento do julgamento no qual a Corte definiu na terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Pelos votos já proferidos na questão da descriminilização, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. Os ministros também poderão estabelecer uma quantia média que contemple todos os votos. Dessa forma, a quantidade poderá ficar em torno de 40 gramas. A tese final do julgamento também será definida na sessão de hoje. Com a decisão final, cerca de 6 mil processos que estavam suspensos e aguardavam a decisão do Supremo serão destravados. A descriminalização não legaliza o uso da droga. O porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. A norma prevê a prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo como consequências do porte de drogas.  Com a decisão da Corte, deixa de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários, além do registro de reincidência penal. Agência Brasil

“Eu tive 20 mil votos no interior”, justifica Avallone ao anunciar desistência de disputar Prefeitura de Cuiabá

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), anunciou sua desistência da pré-candidatura a prefeito de Cuiabá nas eleições de outubro. Em conversa com jornalista na manhã desta quarta-feira (26), o parlamentar comentou que o recuo aconteceu após pedidos de membros de seu partido do interior que destacaram que perderiam um representante estadual, caso fosse eleito como chefe do Palácio Alencastro, e destacou que foi eleito devido aos 20 mil votos que obteve no interior do estado.  “Apesar de nos últimos meses estar trabalhando nisso, ter apresentado proposta para Cuiabá, tivemos uma reunião aqui com as mulheres do PSDB e vieram mais de 150 mulheres do interior e nesse pronunciamento que eu fiz sobre saúde mental, a partir daí, todas começaram a pedir que era muito importante o PSDB me manter como deputado estadual, dando suporte a todo o interior do estado. Eu tive cinco mil votos em Cuiabá e 20 mil no interior,  isso me fez pensar muito”, disse. “Então, a maioria dos meus votos vieram do interior e eles me cobraram duramente isso, o que realmente me impactou bastante e a partir daí comecei a receber muitos documentos do interior pedindo para não ser candidato, […] todos eles pedindo para que continuasse na Assembleia, como único deputado do PSDB, isso mexeu bastante comigo”, completou. Avallone disse que comunicou ao presidente municipal do PSDB, presidente Municipal do Cidadania e ao presidente estadual do Cidadania.  Segundo o deputado, a partir de quinta-feira (27) vai se reunir com as lideranças da federação do PSDB e Cidadania para discutir qual pré-candidatura que devem apoiar nas eleições de Cuiabá. Questionado sobre a possibilidade de indicar Maria Avallone para ser vice de Eduardo Botelho na disputa por Cuiabá, o parlamentar negou e afirmou que o foco da esposa será a Câmara de Cuiabá. “Maria tem posição própria, decisão própria. Não teria nenhuma condição de eu fazer uma proposta em nome dela. Maria é candidata a vereadora, ela quer ser vereadora, e ela não cogita de ser vice em chapa nenhuma, nem do Botelho, nenhuma outra”, frisa.   

Cuiabá está entre as cem melhores cidades do país para se viver e ocupa a 8ª classificação no ranking de capitais, aponta levantamento

Cuiabá foi apontada como uma das 100 melhores cidades para se morar no Brasil, em ranking elaborado pelo jornal Gazeta do Povo, do Paraná, que avaliou os 5.570 municípios brasileiros, com notas de 0 a 10. O  município aparece em 58º lugar. Quando se trata das capitais, os números são ainda melhores, já que Cuiabá aparece na 8ª posição.  A classificação coloca o município à frente de capitais como Florianópolis, em Santa Catarina, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, que ocupam a 9ª e 10ª posição, respectivamente.  Segundo o portal, para a elaboração do ranking, foram utilizados dados oficiais das Prefeituras e do Governo Federal, além de outros 21 indicadores, como saúde, educação, economia, segurança pública e infraestrutura urbana. Quando se trata de números, de 2020 até o dia 20 de junho a gestão Emanuel Pinheiro já entregou  29 escolas totalmente reformadas, além de ter garantido a climatização em todos os ambientes escolares. Já na infraestrutura, a gestão é a única a ter construído dois viadutos: Juca do Guaraná (Avenida das Torres) e Murilo Domingos (Avenida Beira). Também entregou à população o Complexo Lino Rossi, atendendo a uma demanda para melhoria na fluidez do trânsito para a região do Centro Político Administrativo, além da duplicação da Avenida Dante Martins de Oliveira, a Avenida dos Trabalhadores. Ainda em 2024, a gestão irá entregar a maior via estruturante construída ao longo de 50 anos, o Contorno Leste (ligando a região do Distrito Industrial à Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251). Ainda se tratando de mobilidade, de 2017 para cá, a Prefeitura de Cuiabá entregou mais de 90% da frota de ônibus climatizada e sem aumento de tarifa. Também garantiu a substituição de mais de 1,2 mil abrigos e a implantação de três estações climatizadas: Alencastro, Bispo e Ipiranga. Na área da Saúde, a gestão construiu e entregou o maior hospital público de Mato Grosso, o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) Dr. Leony Palma de Carvalho, além da entrega de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Verdão e Jardim Leblon.  Satisfeito com o balanço, o prefeito Emanuel Pinheiro celebrou o reconhecimento. “Estar entre as 100 melhores cidades do país para se viver ocupando o 8º lugar quando se trata das capitais só reforça o compromisso que a gestão Emanuel Pinheiro possui com a população cuiabana. São anos de dedicação, onde o foco principal sempre foi o de melhorar a qualidade de vida daqueles que mais precisam. Por isso, apesar de ficar feliz com o reconhecimento, não me gera surpresa, já que somos referência nacional em mobilidade urbana, infraestrutura e saneamento básico”, disse o prefeito. 

Operação Escudo Virtual mira grupo criminoso envolvido em golpes e fraudes financeiras

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, na manhã desta quarta-feira (26), sete ordens judiciais, na Operação Escudo Virtual, em apoio à Polícia Civil do Ceará. A operação tem como foco um grupo criminoso voltado para realização de golpes e fraudes financeiras. A ação foi deflagrada pela Delegacia Municipal de Jucás (CE), com apoio do Departamento de Polícia Judiciária do Interior do Sul e das Polícias Civis dos Estados onde há mandados sendo cumpridos. Em Mato Grosso, os mandados são cumpridos pela Delegacia Especializada de Estelionato. As investigações, conduzidas pela Delegacia de Jucás, identificaram o grupo criminoso que possui estreita ligação com uma organização criminosa paulista com extensa atuação em todos os Estados do Brasil, que atua com a captação de alvos em ambiente virtual nos Estados do Ceará, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, para a realização de golpes e fraudes financeiras. A operação tem como foco o avanço das investigações que apuram os crimes de associação criminosa, organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. No Estado de Mato Grosso, os mandados foram cumpridos nas cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Em Mato Grosso, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Durante as buscas, foram apreendidos diversos aparelhos celulares, que poderão auxiliar as investigações.

Secretaria de Saúde emite alerta sobre aumento de casos de Chikungunya em Cuiabá

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta nesta quarta-feira (26), à população devido ao aumento significativo de casos de Chikungunya na cidade. Segundo a última atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até o dia 19 de junho, o Brasil registrou um total de 223.130 casos prováveis de Chikungunya em 2024, com 126 óbitos confirmados e 135 ainda em investigação. No estado de Mato Grosso, foram notificados 14.346 casos prováveis, com 11 óbitos confirmados e 2 em investigação. Em Cuiabá, conforme o Informe Epidemiológico da Vigilância Epidemiológica, até a 24ª semana epidemiológica de 2024, foram registrados 277 casos prováveis de Chikungunya, dos quais 248 (89,5%) foram confirmados, resultando em 1 óbito. Em comparação com 2023, quando Cuiabá registrou apenas 14 notificações de Chikungunya, com 13 casos confirmados, o aumento é alarmante. Nos primeiros seis meses de 2024, houve um acréscimo de 263 casos notificados e 235 casos confirmados em relação ao ano anterior, acompanhando a tendência de crescimento no estado de Mato Grosso e no Brasil. Em 2023, casos de Chikungunya foram confirmados em 6 bairros de Cuiabá. Em 2024, até o momento, já foram confirmados casos em 90 bairros, com destaque para o bairro Alvorada, que apresenta o maior número de casos (11). O óbito registrado ocorreu no bairro São João Del Rey. A Secretaria Municipal de Saúde reforça a necessidade de eliminar possíveis criadouros de mosquitos, como recipientes que acumulam água, e pede que a população adote medidas preventivas, como o uso de repelentes e telas de proteção em portas e janelas. A colaboração de todos é fundamental para combater a disseminação da Chikungunya e proteger a saúde da comunidade.

MT registra 103 focos de calor em dois dias; governo anuncia pontos estratégicos de combate no Pantanal de MT e MS

Mato Grosso registrou 103 focos de calor entre segunda e terça-feira, conforme última checagem às 17h, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Deste total, 56 focos se concentram na Amazônia, 27 no Cerrado e 21 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde). Nesta terça, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) reforçou, as equipes de combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal em áreas dos municípios de Poconé (104 km de Cuiabá) e Cáceres (a 220 km). Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor. As ações de combate envolvem o emprego de 38 militares, um avião, um helicóptero, dois caminhões-pipa, sete caminhonetes, um barco, quatro pás-carregadeiras, duas motoniveladoras, um trator e um quadriciclo, além do monitoramento remoto com satélites feito pelo Batalhão de Emergências Ambientais, em Cuiabá.  O incêndio localizado na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé, segue confinado na área de aceiros construída pelo Corpo de Bombeiros. No local, os militares seguem no monitoramento e trabalho de rescaldo, para evitar que o fogo ultrapasse a barreira. Já em Porto Conceição, no município de Cáceres, mais uma equipe foi enviada para reforçar o trabalho de combate ao fogo, que, devido a uma rajada de vento forte nessa segunda-feira, avançou para a outra margem do rio. No local, equipes dos bombeiros realizam a construção de aceiros para confinar o fogo que pulou a margem do rio. Já do outro lado da margem, outras equipes fazem o contrafogo (o fogo controlado como estratégia para mudar a direção do incêndio), e seguem no combate direto. Importante ressaltar que a região de Porto Conceição é considerada de difícil acesso. Os militares contam com apoio de embarcações para chegarem aos pontos de incêndio e de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) para o combate. O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) faz o monitoramento de todos os incêndios florestais do Estado via satélite, para orientar as equipes em campo. ALERTA A estiagem severa e baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190. PLANEJAMENTO INTEGRADO Na tarde desta terça-feira, o govenador Mauro Mendes, anunciou em uma ação conjunta entre os Governos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Governo Federal, a construção de uma base operacional no quilômetro 100 da Transpantaneira, no município de Poconé (a 104 km de Cuiabá) e outra em Corumbá (MS) para o enfrentamento dos incêndios florestais no Pantanal.  Durante a reunião foram abordados a identificação de prioridades, análise da situação e articulação das ações de campo. O secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial no Ministério do Meio Ambiente, André Lima, afirmou que até o dia 20 de julho será consolidado um plano. “Estamos trabalhando em conjunto e definindo os detalhes da estratégia. A situação do Pantanal é bastante inédita. Apesar da situação dramática de 2020, o que a gente vivencia hoje é um cenário de uma seca maior dos últimos 70 anos. Todos os dados climáticos, hidrológicos, pluviométricos, mostram que nós estamos em uma situação muito diferente dos anos mais críticos da história do bioma”, disse. De acordo com André, a novidade é criar mecanismos, mesas, salas de situação integradas efetivamente. Nessa estratégia de cooperação, a coordenação será pela sala federal de situação que é coordenada pelo ministro da Casa Civil. “Essa cadeia de comando envolverá níveis diferentes de intervenção, o federal, estadual e os municipais que já estão decretando situação de emergência para poder utilizar de maneira mais rápida os recursos da Defesa Civil”, afirmou. Ele lembrou que a articulação vem acontecendo de forma gradativa com a realização de duas reuniões anteriormente, ocorridas em Brasília e Campo Grande (MS). Estrutura Nessa estratégia serão empregadas aeronaves, em parceria com o Ministério da Defesa, entre elas uma de grande porte de combate a incêndio, que permite o transporte e a utilização de mais de 10 mil litros de água por sobrevoo, além de aeronaves que podem transportar cerca de 15 brigadistas, o que acelera o transporte para as linhas de frente. Terá ainda estrutura de acampamento para manter esses brigadistas durante semanas e até mês. A operação de guerra envolve as Forças Armadas: Aeronáutica, Marinha e Exército, no sentido de montar acampamento, sistema de comunicação, sistema de transporte, mais aeronave no combate aos incêndios. Ao final ficou definido a realização de reuniões diárias com a oportunidade de compartilhar a evolução das ocorrências e a forma de empregar as estruturas que serão fornecidas. Participaram também da reunião representantes da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ibama, ICMBIO, Corpo de Bombeiro de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Exército e Marinha.  

Programa “Olhares” estreia na TV Assembleia neste sábado

A TV Assembleia (TVAL – Canal 30.1) exibe pela primeira vez o programa sobre fotografia “Olhares”, às 12h30, neste sábado (29). A nova produção tem episódios com duração de 30 minutos, em que o telespectador pode acompanhar uma entrevista com um profissional da área, receber dicas e notícias. A apresentação é do comunicador e fotógrafo Júnior Silgueiro. Na estreia, irá ao ar a conversa com o repórter-jornalista Demóstenes Milhomem, o “Dema”, servidor de carreira da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, presente na criação do setor de fotografia da Casa de Leis em 1981. “Nos 40 anos da Assembleia eu fotografei praticamente todos os grandes personagens da história recente da política brasileira e momentos históricos. Ficou gravada a vinda de grandes personagens a Cuiabá, como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, a turma toda da época das Direita Já. Foi um momento muito interessante na vida do brasileiro e na minha vida como repórter. Eu acompanhei as audiências públicas da Constituição de Mato Grosso, um momento muito interessante também”, lembra Dema.  Ele também viu a passagem de muitos deputados pelo Parlamento estadual, dos mais engraçados aos mais intelectuais. “Teve um caso interessante de um deputado que foi cassado durante a ditadura e foi eleito novamente em 1986 e que morreu pouco depois da posse”, recorda. A precariedade das estradas e a dificuldades de deslocamentos também marcaram a memória de Dema, que destaca ainda as mudanças nos equipamentos e técnicas ocorridas durante todo esse tempo de atuação. Programação O superintendente da TV Assembleia, Jaime Neto, explica que o “Olhares” é mais um programa para dar apoio às artes produzidas no estado.  “Temos o ‘Palavra Literária’, o ‘Palco pra 2’, que abriu portas para músicos e compositores, o ‘Em Cartaz’, sobre teatro. O ‘Todos os Ângulos’, que abordou a vida de cineastas e documentaristas. Recentemente, estamos no ar com os ‘Cores do Cerrado’ que fala sobre artistas plásticos mato-grossenses”, ressaltou. “Agora vai estrear o ‘Olhares’, que fala dos profissionais de fotografia, amantes de fotografia e que além de mostrar esses trabalhos, o que essas lentes registram, traz também notícias, dicas. Então, temos esse compromisso de valorizar os diversos segmentos artísticos de Mato Grosso como uma emissora pública legislativa”, concluiu.  “A fotografia, além de uma manifestação artística, tem o poder de registrar a trajetória histórico-cultural dos povos e regiões. Foi pensando nisso que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso trouxe essa abordagem em formato de programa televisivo. A fim de que fosse um meio das pessoas conhecerem curiosidades sobre a fotografia em si e, junto a isso, acessarem fatos da história moderna pelas mãos de quem capturou emoções, muitas vezes indescritíveis em palavras”, destacou o secretário adjunto de Comunicação da ALMT,  Everaldo Jota. A nova atração terá 16 episódios nesta primeira temporada que se inicia neste sábado, com exibição às 12h30 e reprise às 20h30. Também será possível assistir às reprises durante a semana nos horários vagos da programação da TVAL. Já está prevista a produção de mais quatro temporadas com o mesmo número de programas.