Mega-Sena pode pagar hoje R$ 86 milhões

O concurso 2.740 da Mega-Sena poderá pagar, neste sábado (22), um prêmio de R$ 86 milhões a quem acertar as seis dezenas. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Empreendedores fazem sucesso com comida libanesa a R$ 6 em Cuiabá

Comida libanesa por R$ 6? Sim a Rach Snack é um sucesso em Cuiabá e oferece babaganuche, Baklava, quibe cru, coalhada e uma variedade de sabores de esfiha aberta ou fechada, tudo a valor único de R$ 6. De família libanesa, Renato Neder, de 43 anos, é professor de administração na Universidade Federal de Mato Grosso, tornou-se um grande empreendedor em Cuiabá e faz sucessos com quitutes libaneses e cuiabanos. Junto a sua sócia, uma ex-aluna do curso de administração, Aline Gobeti, abriram o restaurante Rach Snacks, no bairro Boa Esperança, há um ano. O Cuiabá Notícias conversou com os sócios empreendedores, que contaram sobre o sucesso da comida libanesa em Cuiabá e planos de expansão para o futuro.  “Meu bisavô é libanês minha família sempre fez comida árabe. Eu sou especialista em processo e projetos, então montei o restaurante junto com uma ex-aluna do curso de administração e, é ela quem administra o negócio. A gente queria que as pessoas pudessem experimentar  a comida árabe, que não é muito comum, tem pessoas que não tem acesso a esse tipo comida, e pensamos em algo com preço fixo e acessível onde atendesse todas as pessoas, e eles pudessem experimentar um babaganuche, Baklava caseira, quibe cru, coalhada”, conta Renato. “Queríamos algo diferente em Cuiabá, que as pessoas pudessem se servir com algo preparado na hora,  artesanal e saboroso, e que tem pouco Cuiabá. E deu muito certo, o movimento da loja é muito bom. Abrimos agora a segunda loja no bairro Quilombo e estamos pensando nos próximos passos”, completa. Com receitas de família, a Rach é restaurante tipo self-service, onde o cliente escolhe seus quitutes no na estufa e anota na comanda o que pegou. O melhor de tudo é que no cardápio variado que traz os temperos libaneses tudo custa R$ 6. Considerada um negócio de sucesso, a Rach abriu a segunda unidade, no bairro Quilombo em Cuiabá, em apenas sete meses de operação, dobrando o quadro de funcionários que saiu de 10 para 20. A sócia, Aline Gobeti, de 22 anos, que já era empreendedora no ramo de alimentos com uma doceira na modalidade delivery, aponta que o sucesso e crescimento da empresa em um curto período de tempo foi um conjunto de fatores.  “Olhando para trás, eu creio que tenha sido a praticidade que a nossa loja trouxe para as pessoas. A maior parte do nosso público são adultos e que estão no intervalo ou saindo do trabalho e querem comer algo rápido e que seja gostoso. Na Rach entregamos isso.  Nossos produtos são  feitos com ingredientes de qualidade, sempre frescos e assados na hora. O cliente chega e consegue pegar a fornada de esfihas quentinha”, destaca Aline.  Outro fator que chama atenção dos clientes, e que os sócios consideram como atrativo fundamental, o valor único a R$ 6. Mas o diferencial da Rach é que além de servir produtos de qualidade e produzidos de forma artesanal, os clientes se servem sozinhos e anotam na comanda suas escolhas, ou seja, não há garçom. Aline destaca que isso  facilita o processo de escolha do cardápio e deixa o cliente mais à vontade. “O preço ser padronizado (todos os salgados por 6 reais), os clientes anotar na sua própria comanda, também foram diferenciais que impulsionaram nossa marca no início. Mas o motivo principal, com toda certeza, é conseguir manter a qualidade dos produtos e uma produção artesanal todos os dias. Esse foi, e é, nosso diferencial”, pontua Aline.   Receitas de sucesso As receitas da Rach fazem parte da família de Renato, e foram aperfeiçoadas para serem vendidas de forma rápida sem perder o sabor tradicional. Renato explica que a principal diferença da comida libanesa está nos temperos usados para temperar a carne. “Meu avô veio do Líbano e minha família mantém a tradição da culinária de lá até hoje. E eu trouxe para Rach, temos sacks libaneses, as esfirras, pastinha árabes, coisas simples, mas de muito sabor, tudo preparado na hora de forma artesanal”, frisa Renato. No cardápio além de quibe frito, quibe cru, babaganuche,  da variedade de pastas e esfirras abertas e fechadas, tem coxinha, quitutes da culinária cuiabana e salgados tradicionais como pão italiano. Um dos detalhes do sucesso da Rchs é que assim como o pão sírio, as esfihas também são montadas e assadas na hora de serem servidas.  “Tenho que me preocupar com a experiência do cliente, com como a comida vai chegar no prato dele, se as receitas estão no padrão estamos crescendo cada vez mais, todos os dias surgem coisas novas”, conta Renato.  Os clássicos estão todos presentes, mas há também pratos menos conhecidos, alguns dos quais são criações da casa como versão da esfiha junina, que vai creme de milho fresco e uma porção generosa de queijo. Nas esfiha doces, a novidade é com pasta de amendoim e leite condensado. Além de Nutella com morango.  Expansão A Rach não para por aí. O sucesso e a aceitação da comida libanesa conquistou o paladar de muita gente. Os sócios já planejam abrir mais uma loja em Cuiabá e outra Várzea Grande. Em dois anos, a meta, segundo Renato, é levar a Rach para o interior do estado, nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Rondonópolis. Questionados sobre a possibilidade de franquear a marca, os sócios ponderam  e dizem que a hipótese não está descartada, mas ainda não é o momento.  “Nós temos esse desejo, mas apenas daqui uns anos. A gente sabe que para franquear vai ser um pouco complicado por conta do modelo de negócio, que é 100% artesanal. Isso dificulta um pouco a linha de produção e os processos. Precisamos garantir que todas as lojas mantenham o mesmo padrão de qualidade. Mas pensamos, sim”, explica Aline.  Aline finaliza a entrevista deixando uma dica para quem deseja empreender.  “Hoje em dia, muitas pessoas têm interesse em empreender, mas ao mesmo tempo estão se tornando cada vez mais imediatistas, desejando alcançar sucesso rapidamente, especialmente os jovens. Empreender é um caminho

Mato Grosso é o estado mais violento do Centro-Oeste aponta pesquisa nacional

Dados do Atlas da Violência divulgados nesta semana, apontam que Mato Grosso é o estado mais violento da região Centro-Oeste. No total, foram registrados 1.077 homicídios em 2022, comparado a 888 em 2021, com 692 desses crimes cometidos por arma de fogo, ante 546 no ano anterior. O documento, que é uma parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o boletim divulgado, o estado teve uma taxa de 30,3 homicídios para cada 100 mil habitantes em 2022, ano em que se baseia o relatório do Atlas. Isso significa um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Com esse índice, o estado é o mais violento da região Centro-Oeste, na frente de Goiás (23,1), Mato Grosso do Sul (19,3) e Distrito Federal (11,4). A causa desse número elevado provavelmente se deve à posição estratégica de Mato Grosso para a entrada da droga no território nacional, e, por isso, algumas cidades são palco de confrontos entre as maiores facções criminosas do Brasil. Um exemplo disso é a cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá), que aparece no topo do ranking das cidades mais violentas do país. Em 7º lugar, o município, conhecido como a “Cidade do Medo”, registrou uma taxa de 70,5 homicídios para cada 100 mil habitantes, sendo a cidade mais violenta do Centro-Oeste. De acordo com os dados do Atlas, em Sorriso foram registrados 77 homicídios em 2022, e dados apontam ainda para um homicídio oculto. O estudo indica o que a população tem passado ultimamente no município. Por lá, desde 2020, uma onda de violência tem tomado conta da cidade, principalmente por conta de uma guerra de facção. A disputa por território e o domínio do tráfico de drogas são causas que acentuam a violência do lugar. Três grupos são os principais envolvidos: Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e Tropa do Castelar, dissidentes do CV, que se revoltaram com execuções dos próprios membros. Violência O estudo aponta também que, além de Sorriso, outras duas cidades de Mato Grosso com mais de 100 mil habitantes figuram na lista de municípios mais violentos do país. São eles: Tangará da Serra e Rondonópolis. A capital Cuiabá aparece na posição 211 no País, com a taxa de 15,2

Polícia apreende R$ 30 mil em dispositivos eletrônicos de fumar e prende três em flagrante

Delegacia da Polícia Civil de Comodoro apreendeu, em dois dias de fiscalizações e cumprimento de buscas para coibir a comercialização de cigarros eletrônicos no município, mais de R$ 30 mil em dispositivos eletrônicos e prendeu três pessoas em flagrante. A ação ocorreu nesta quinta e sexta-feira, em parceria com a Vigilância Sanitária do município. A equipe da Delegacia de Comodoro cumpriu dois mandados de busca e apreensão domiciliar, expedido pela 1a Vara Criminal. Em uma residência foram apreendidos 248 cigarros eletrônicos lacrados, 23 cigarros já abertos, 16 refis e 25 embalagens, além de um aparelho celular, R$ 950,00 e uma máquina de cartão. O suspeito detido estava há pouco tempo em Comodoro e realizava a comercialização dos cigarros eletrônicos utilizando uma rede social. Ele foi autuado em flagrante. Em outro endereço, os policiais civis apreenderam mais três cigarros eletrônicos e conduziram um suspeito para a delegacia. Em continuidade às buscas, foi realizada uma fiscalização conjunta com a Vigilância Sanitária de Comodoro no comércio local, que resultou na apreensão de 17 cigarros eletrônicos lacrados. O responsável foi preso em flagrante. De acordo com o delegado Ricardo Sarto, o valor dos produtos apreendidos ultrapassa R$ 30 mil. Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) são conhecidos como vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido) . Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil. Neste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária atualizou o regulamento e manteve a proibição, decisão tomada após extensa avaliação dos riscos e impactos à saúde pública brasileira. A Resolução 855/2024  da Anvisa também reforça a proibição do uso dos dispositivos em recintos coletivos fechados, público ou privado. 

Tradicional Cavalhada de Poconé será realizada neste sábado

A tradicional Cavalhada de Poconé (a 104 km de Cuiabá), ocorre neste sábado (2), a partir das 8h, no Clube Cidade Rosa (CCR). O evento é uma das manifestações mais populares de Mato Grosso e conta com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). “É com orgulho que ajudamos a manter vivo um dos principais espetáculos culturais do Estado. É um evento de fé, história e tradição que reforça a potência da cultura mato-grossense”, destaca a secretária adjunta de Cultura da Secel, Keiko Okamura. Integrando a Festa do Glorioso São Benedito de Poconé, a Cavalhada faz a representação campal da luta de caráter religioso entre mouros e cristãos. Também faz parte da mesma festa religiosa a Dança dos Mascarados, que acontece no próximo sábado (29.06), às 20h, na praça da Igreja Matriz do município.  Na Cavalhada são 12 cavaleiros de cada lado simulando a disputa entre povos cristãos e muçulmanos. Originalmente, a luta buscava a consolidação do cristianismo durante a Idade Média. No final, bandeiras brancas são estendidas em pedido de paz. Na apresentação dos Mascarados participam 28 dançarinos e mais 14 integrantes da banda. Usando máscaras, roupas de chitão, chapéus e outros adereços, metade deles dançam vestidos de homens, os galãs, e a outra metade vestidos de mulheres, as damas. A dança folclórica típica da região pantaneira presta homenagens ao Senhor Divino e a São Benedito. A Festa do Glorioso São Benedito de Poconé é uma realização dos Festeiros de São Benedito e do Grupo Mascarados de Poconé. Além da Cavalhada e Dança dos Mascarados, a programação inclui ainda levantamento de mastro, procissão, missas e quermesses. O encerramento será no domingo (30.06), às 6h, com missa solene e apresentação dos novos festeiros.

“Temos que parar de romantizar a Segurança Pública e agir na raiz do problema”, defende governador

O governador Mauro Mendes(UB), afirmou que é preciso parar de “romantizar” a pauta da Segurança Pública no Brasil e defendeu medidas duras e assertivas contra o crime organizado. Mauro reforçou seu posicionamento durante o discurso no “III Simpósio de Patrulhamento Tático – No combate às facções criminosas”, realizado nesta sexta-feira (21), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. Durante sua fala, o governador destacou a piora nos indicadores de segurança pública do país nos últimos 40 anos. “Todos os indicadores que monitoram a Segurança Pública no Brasil pioraram nos últimos 40 anos, em todos os governos. Precisamos revisitar as leis, corrigi-las e fazer com que elas sejam cumpridas efetivamente. Hoje o cara mata, é condenado a 20 anos de prisão e solto em dois ou três anos por bom comportamento. Do jeito que está, a sociedade caminha equivocadamente para um país mais violento”, afirmou, ao defender que o Congresso Nacional, responsável pela criação de leis no país, proponha legislações mais eficientes, duras e efetivas contra a criminalidade. Mauro ressaltou que a criminalidade tem afetado a sociedade e destruído famílias diariamente.  “Muitos jovens moradores da periferia passaram a ter o sonho de entrar para essas facções, que chamam de família, e deixaram de lado o sonho de ser jogadores de futebol, médicos e representantes da sociedade. É uma completa hipocrisia e inversão de valores”, disse. O governador citou que o Brasil é o 5° país do mundo que mais investe em Segurança Pública, com cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, foram aportados mais de R$ 375 bilhões. Porém, é um dos países mais violentos do planeta. Mauro também afirmou ser contra a instalação de câmeras de segurança no fardamento dos policiais, tendo em vista que casos isolados de má conduta não são o principal problema de violência no país.   “Não vai resolver, não é algo efetivo. Não são os nossos policiais que cometem crime para tal ação. No que depender de mim, essa não será uma política pública implementada no nosso governo”, completou. Participaram da cerimônia de abertura a primeira-dama, Virginia Mendes; o secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro, o secretário de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco;  os secretários de Estado César Augusto Roveri (Segurança) e Grasi Bugalho (Setasc); o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Correa Mendes, o Coronel PM de São Paulo, Cássio Araújo de Freitas, o tenente-coronel Leonardo Akira Takahashi; o comandante do Batalhão de ROTA da PM de São Paulo, entre outras autoridades. Investimento pesado O Governo de Mato Grosso faz sua parte na luta contra a criminalidade, investindo mais de R$ 1,3 bilhão em todos os municípios e entregando 12.100 pistolas Glock, 948 fuzis e espingardas, 398 novas viaturas, 180 motocicletas, 24 caminhões auto tanque, 4.042 rádios digitais, 6.900 coletes balísticos, 662 pistolas não letais, 24.000 fardas da PM e 2.400 kits da Polícia Penal.  A gestão também foi responsável pela autorização do concurso público que nomeou mais de 1150 novos representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).