Procon alerta sobre golpes e violência financeira contra idosos

No Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa – 15 de junho – a Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos dos Consumidores (Procon-MT), da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), alerta a população sobre práticas de violência financeira cometidas contra os idosos. De acordo com a secretária adjunta, Cristiane Vaz, os Procons têm recebido cada vez mais reclamações sobre golpes e abusos, cometidos por desconhecidos e até mesmo por pessoas da família, contra esse público. “É comum chegar no Procon idosos reclamando de empréstimos que não solicitaram. Ao apurarmos a denúncia, muitas vezes descobrimos que esse idoso foi enganado pelo filho, neto ou outros parentes e pessoas próximas, que contrataram o empréstimo em seu nome. Em muitos desses casos, os valores das parcelas comprometem as finanças do idoso, prejudicando as suas condições de sobrevivência”, alerta. Para levar informações, conscientizar sobre seus direitos e proteger as pessoas idosas, o Procon Estadual desenvolve diversas ações, como palestras e ações de fiscalização e monitoramento específicas para esse público. “Devido à fragilidade física, dificuldade em lidar com novas tecnologias e, algumas vezes, por problemas cognitivos, a pessoa idosa é alvo fácil de manipulação e de golpistas. Por isso, o consumidor idoso é considerado hipervulnerável no mercado de consumo e deve ser protegido”, destaca a secretária adjunta do Procon-MT. Em 2024, a coordenação de Relacionamento com os Municípios e Educação para o Consumo realizou seis palestras em centros de assistência e convivência de idosos, beneficiando mais de 450 pessoas. De acordo com o coordenador, Rogério Sena, as palestras ocorreram nos municípios de Araputanga, (70 participantes), Aripuanã (83), Chapada dos Guimarães (64), Cuiabá (28), Mirassol D’Oeste (148), São José dos Quatro Marcos (63 pessoas).   Além de problemas com empréstimos e cartão de crédito consignado, negativação indevida, cobranças por compras/saques não reconhecidos, vazamento de dados, pagamento de boletos falsos e golpes diversos estão entre os assuntos mais reclamados por idosos ao Procon Estadual. Para que o consumidor possa se precaver, o Procon listou algumas orientações. Confira as dicas: 1- Evite ir a agências bancárias desacompanhado e não peça auxílio a pessoas desconhecidas. Se tiver dúvidas, procure orientação com um funcionário do banco, devidamente uniformizado/identificado; 2- Proteja suas senhas. Para isso, redobre o cuidado ao digitá-las em caixas eletrônicos e máquinas de cartão, para evitar que pessoas mal-intencionadas vejam os números que você está digitando. Nunca guarde senhas junto com os cartões; 3- Proteja suas informações pessoais e dados bancários. Não repasse dados, senhas e/ou selfies por ligação telefônica, mensagens, links suspeitos, nem compartilhe com outras pessoas. O ideal é sempre buscar os sites oficiais das intuições; 4- Nunca forneça códigos – que você receba por SMS, WhatsApp e outros meios – para outras pessoas. Na dúvida, procure a sua instituição bancária e busque informações presencialmente, se possível; 5- Desconfie de mensagens solicitando ajuda e pedindo dinheiro. Entre em contato com a pessoa – por outros canais ou até pelo número que ela usava antes – para confirmar se realmente é ela quem está pedindo auxílio. Não faça transferências/depósitos sem essa confirmação; 6- Se tiver cartão por aproximação, ative a exigência de senha para pagamentos em qualquer valor. Se você não usa essa tecnologia, bloqueie essa forma de pagamento; 7- Ao realizar compras com cartão, antes de digitar a senha, confira o valor e solicite a sua via do comprovante de pagamento; 8- Quando fizer pagamentos via PIX, ao scanear o QR Code, verifique atentamente todos os dados, como o nome da pessoa/empresa e valor, antes de efetivar a operação. 9- Essa dica vale também para boletos: sempre verifique os dados antes de confirmar o pagamento; 10- Na hora de inutilizar/descartar um cartão de banco, corte o chip e a tarja preta que fica no verso do cartão. É no chip e na tarja que estão registradas as informações bancárias da pessoa. Empréstimo/crédito consignado – Antes de contratar um empréstimo, avalie sua situação financeira e faça uma planilha dos gastos mensais (alimentos, remédios, aluguel, energia elétrica, água, gás, internet e outras despesas) para saber se a parcela cabe no orçamento; – Se realmente precisar contratar um empréstimo, pesquise juros e taxas. De preferência, busque informações nos canais oficiais ou procure presencialmente as instituições financeiras; – Antes de contratar o empréstimo, informe-se sobre a instituição financeira e consulte o Banco Central para saber se a instituição tem autorização para oferecer empréstimo; – Também é possível pesquisar avaliações de outros consumidores nos sites Consumidor.gov.br, Reclame Aqui e nas redes sociais para saber se há muitas reclamações sobre o banco; – É proibida a contratação por telefone. A autorização para contratação do empréstimo consignado feita pelo idoso deve ser prévia, expressa e por escrito; – Fique atento: não há necessidade de intermediários para contratar um empréstimo. Em caso de dúvidas, não repasse seus dados pessoais; – Desconfie de propagandas que prometem empréstimos com “Taxa Zero” ou ofertas muito abaixo do mercado. Guarde o material publicitário – como jornais, revistas, folhetos – com informações sobre o empréstimo, pois o que foi anunciado deve ser cumprido pela instituição financeira; – Ao assinar um contrato de empréstimo consignado, verifique a taxa de juros, dados da conta, número de parcelas, se há multas e quando elas são cobradas etc. Jamais assine um contrato em branco. Esta não é uma prática adotada por instituições financeiras e pode ser um forte indício de golpe. – Evite contratar “cartão de crédito consignado”, que é um cartão de crédito em que apenas o valor mínimo da fatura é descontado diretamente do salário líquido ou benefício do INSS, podendo gerar acúmulo de faturas e mais dívidas; – Não faça empréstimo sem necessidade e jamais empreste seu nome para outras pessoas, pois a responsabilidade pelo pagamento será sempre de quem o contratou.

Cuiabá libera venda de ingressos para confronto contra o Fortaleza pelo Brasileirão

O Cuiabá divulgou nesta sexta-feira (14) a venda de ingressos para a partida contra o Fortaleza. As equipes se enfrentam no domingo, às 17h30 (de MT), na Arena Pantanal, pela 9ª rodada do Brasileirão. As entradas promocionais partem de R$ 10, sendo disponibilizados os setores Leste Inferior e Oeste Inferior à torcida auriverde, além do Camarote. Os visitantes ficarão no Norte Superior, por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A compra do ingresso deve ser realizada exclusivamente pelo app Facepass, devido ao sistema de reconhecimento facial para acesso à Arena Pantanal. Após dois jogos fora de casa, o Dourado retorna à capital mato-grossense em busca da reabilitação no Campeonato Brasileiro. Vem de derrota para o Cruzeiro no Mineirão e está na penúltima posição, com quatro pontos, a dois do Fluminense, primeiro time fora do Z-4. Ingressos para Cuiabá x Fortaleza   Valores Leste Inferior: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia) Oeste Inferior: R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia) Camarote Dourado: 400 (inteira) | R$ 340 (meia) Norte Superior (visitante): R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)

Violência contra idosas: quando o trabalho doméstico vira escravidão

A falta de um olhar para o trabalho do cuidado de pessoas de famílias empregadoras ou doméstico, realizado por idosas que desempenharam funções análogas à escravidão em áreas rurais, dificulta a identificação de violência contra esta parcela de mulheres. A conclusão é da procuradora do Ministério Público do Trabalho, Juliane Monetti, que atua na área de combate a este tipo de trabalho há 15 anos. Segundo a procuradora, anteriormente era comum encontrar nas operações de fiscalização, em áreas rurais, homens em condições análogas à escravidão. Mas, no caso de mulheres, não havia resgates. De acordo Juliane Monetti, elas estavam desempenhando funções na cozinha das próprias casas para alimentar os trabalhadores da propriedade. Segundo a procuradora, a justificativa era de que essas mulheres não estavam prestando serviços para as famílias e, por isso, não eram incluídas na condição de trabalho análogo à escravidão. “Um trabalho exercido no âmbito doméstico também é um trabalho. Tem uma questão de gênero muito forte, porque mulheres que estão trabalhando com as famílias e são levadas pequenas para trabalhar de babá, depois viram faxineira, cozinheira e no final da vida fica cuidando dos mais velhos, isso era muito naturalizado”, explicou, indicando que, hoje, os casos de trabalho do cuidado já estão sendo mais foco de atenção. De acordo com a procuradora, neste caso, a defesa das pessoas é dizer que a mulher é como uma pessoa da família, mas, na verdade, “ela não está no inventário, não vai ser herdeira, não foi para a escola, não tem uma profissão, não tem liberdade para fazer uma viagem de férias. Essa pessoa está ali apenas para servir fazendo o trabalho do cuidado. Acho que a sociedade amadureceu esse olhar e passou a perceber que essas mulheres nessa condição, a maioria é de idosas, é exploração do trabalho”, afirmou. Caso Maria de Moura Uma situação de violência contra idosos que chamou muita atenção quando foi descoberta é a de Maria de Moura, de 87 anos. Em 2022, depois de uma operação do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego, ela foi resgatada da casa de uma família, para a qual, por 72 anos, desempenhou funções de doméstica. Os fiscais, que chegaram ao local depois de uma denúncia, constataram que a idosa estava em situação análoga à escravidão. Ana Luiza de Moura Lima, de 42 anos, sobrinha de Maria, disse que a história da tia começa quando, aos 12 anos, ela foi trazida de Vassouras com o argumento de que faria companhia à filha dos patrões dos pais de Maria que também estava se mudando para o Rio. Eles trabalhavam na fazenda daquela família, no município do centro-sul do estado do Rio. Com o passar dos anos, a promessa de que teria uma vida igual à da menina não foi cumprida e, na verdade, Maria era doméstica da casa, no bairro de Maria da Graça, na zona norte da capital fluminense, e nem mesmo frequentou escolas. “O mesmo tratamento da menina, dariam para a minha tia. Escola, alimentação, eram duas crianças. Minha avó, vendo, pelo menos, um filho ter educação, deixou a minha tia vir. Minha tia, negra, longe da família e pobre ficava em casa enquanto a outra ia estudar e, ali, aconteceu, virou empregada do lar. A minha tia não tem escolaridade, muito mal sabe escrever o nome”, revelou Ana Luiza. A menina cresceu, e quando casou se mudou para o bairro do Méier, também na zona norte, levando Maria, que continuou com os trabalhos de doméstica e cuidando da família da patroa. Ana Luiza suspeita que a tia era induzida a esconder a condição de vida. “Sempre que a gente entrava no assunto carteira assinada, benefícios, ela falava ‘isso é comigo, eles fazem tudo direitinho’. Nunca deu espaço para a gente brigar por ela sobre isso”, relatou, acrescentando que o patrão acuou a tia no carro, no momento em que ela estava sendo resgatada. “Uma pessoa que fez isso na frente das autoridades, imagina o que fazia quando estavam só ela e eles”. Os parentes ainda conseguiam ter algum tipo de contato com ela, que, quando era mais nova, chegava a se encontrar esporadicamente com a mãe, em Vassouras, nas vezes em que os patrões iam à fazenda e, quando podia ir sozinha, permanecia no máximo por dois dias. No entanto, durante a pandemia, as dificuldades de falar com a tia se agravaram, e ela nem atendia o celular. “Na pandemia, perdemos o contato total, e quando eu ligava, o telefone só tocava e ninguém atendia”, disse acrescentando que isso aconteceu até o dia em que o patrão, neto do casal que trouxe Maria para o Rio, atendeu, e ao ser questionado por Ana Luiza sobre o que estava ocorrendo, respondeu que não estava acontecendo nada. Segundo a sobrinha, quando a tia foi resgatada no Méier, ela apresentava sinais de demência e de comprometimento da visão no olho direito, em consequência de uma cirurgia de catarata malsucedida e com o outro já não enxergava. Foi assim que a idosa chegou à casa da sobrinha, na Cidade de Deus, zona oeste do Rio, onde passou a morar com a família. A idosa perdeu as forças nas pernas e atualmente não consegue caminhar. “Hoje o meu sentimento é de revolta. Tenho hoje uma escrava viva dentro do meu lar. Infelizmente é triste, mas essa é a realidade. Ela abdicou da vida dela, trabalhou a vida toda para brancos. Uma negra que, desde lá de trás, trabalhou para branco a vida toda. Ela recebeu todos os maus tratos que um escravo recebia lá atrás dos patrões. Eles diziam que ela fazia parte da família. Isso não acontecia, porque quando se faz parte da família, usa todos os cômodos da casa, todos os veículos. Ela só era empregada, e sempre foi. Nós, os parentes, não podíamos chegar lá sem avisar, porque a casa não era dela”, desabafou Ana Luiza. Denúncia A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Juliane Monetti, contou que a

Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

O governo federal instalou, nesta sexta-feira (14), uma sala de situação preventiva para tratar sobre a seca e o combate a incêndios no país, especialmente no Pantanal e na Amazônia. De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, há um agravamento dos problemas de natureza climática e as consequências chegarão mais cedo este ano, com repercussão ambiental “muito grave”. “Em função disso, já estamos agindo na lógica da gestão do risco e não apenas do desastre”, disse Marina, após reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, no Palácio do Planalto. “Estamos agindo dentro de um cronograma para que tenhamos uma ação preventiva, por entendermos que o custo de prevenir é sempre menor do que aquele de remediar”, acrescentou. O Pantanal já vive uma estiagem severa, com escassez hídrica em toda a bacia. Historicamente, a escalada de incêndios acontece em agosto, mas já há, agora, pelo menos, 15 focos identificados. Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o Pantanal nunca teve fogo no primeiro semestre do ano. “No primeiro semestre do ano, o Pantanal sempre esteve embaixo da água. Pela primeira vez a gente está com o Pantanal completamente seco no primeiro semestre […]. A crise está começando agora, o Ibama já contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o Brasil com o foco no Pantanal e na Amazônia e nós vamos fazer aquilo que for necessário”. Agostinho relatou que o Ibama está combatendo incêndios no entorno de Corumbá [MS], onde a situação é mais grave, na Transpantaneira e a oeste do Rio Paraguai. “São os focos hoje que despertam a maior parte da atenção e esse trabalho está sendo feito junto com os estados”. A reunião extraordinária da comissão foi coordenada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. O órgão é composto por 19 ministérios do governo. Já a sala de situação para seca e queimadas será coordenada pela Casa Civil da Presidência, com coordenação-executiva do Ministério do Meio Ambiente, e participação dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública. “É uma sala de situação, com certeza, prolongada e que agrega, no futuro, também o Ministério da Saúde porque, no caso dos incêndios, um dos problemas graves que a gente enfrenta é o problema de saúde, principalmente de pessoas idosas e de crianças”, explicou Marina. Questões legais A primeira reunião ocorre na segunda-feira (17), quando os integrantes tratarão questões legais, como processos de simplificação de contratação de equipes de brigadista, equipamentos e aeronaves, bem como a possibilidade de buscar recursos extraordinários. “No caso do Pantanal, nós temos uma combinação de incêndios provocados pelo homem e incêndios naturais que dificultam muito a ação porque temos áreas de difícil acesso. Por isso a necessidade, inclusive, da mudança de normas para que, se tivermos que pedir apoio a parceiros internacionais, podemos ter essas aeronaves operando em território brasileiro”, explicou Marina. “Tudo isso são planejamentos preventivos, para que a gente possa fazer frente ao que sabemos, em função da estiagem severa, em função da grande quantidade de matéria orgânica no ponto de combustão, e ao mesmo tempo do Pantanal não ter atingido a cota de cheia e de que na Amazônia os rios também não atingiram a cota de cheia. Vamos precisar ter um planejamento que já vem sendo feito de forma antecipada”, acrescentou. No caso da Amazônia, o Ministério do Transporte já está a se antecipando com obras de dragagem e abastecimento das comunidades. “É preciso nos anteciparmos ainda mais com suprimentos de combustível, de oxigênio, de alimentos, enquanto os rios ainda não baixaram”, disse. Marina explicou que, apesar de tratar de Pantanal e Amazônia nesse primeiro momento, a sala de situação será dinâmica. “Nós estamos com cheia no Rio Grande do Sul, mas daqui a pouco teremos seca, nós já temos situações de seca no Nordeste. Então, vai tratar dos vários assuntos, para os vários biomas. O foco no Pantanal e na Amazônia é porque o período de estiagem já está posto, nós já temos ele identificado e é preciso agir dentro de um cronograma para poder fazer frente”, destacou. A ministra reforçou ainda que há um esforço de agir de forma previdente não apenas do governo federal, mas de governos estaduais, alguns municípios, a sociedade civil e uma parte da iniciativa privada, “que trabalha também em colaboração quando se trata do Pantanal”. No início do mês, o governo federal e os governos do Pará, Acre, de Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Mato Grosso assinaram um pacto para planejamento e implementação de ações colaborativas para prevenção e combate aos incêndios florestais e destruição de vegetações nativas no Pantanal e Amazônia. Orçamento Segundo Marina Silva, as ações emergenciais já estão sendo praticadas desde outubro do ano passado, com operações em campo do Ibama e ICMBio, junto com os governos estaduais. Mas ainda não há razão para decretar situação de emergência. Nesse primeiro momento, os recursos utilizados para prevenção são do orçamento de cada ministério envolvido na ação, mas o governo já avalia as possibilidades, em caso de necessidade de recursos extraordinários. A ministra enfatizou, entretanto, que o objetivo da prevenção é, justamente, evitar um gasto de recursos mais volumoso. “Vai ser anunciado no tempo certo, houve um pedido, uma demanda que foi feita e a junta orçamentária está fazendo a sua avaliação. Ontem conversei com o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad, já tinha conversado com a ministra [do Planejamento] Simone Tebet, com a ministra Esther [Dweck, da Gestão] e todos eles, junto com a Casa Civil, estão conscientes da celeridade do processo e da viabilização desses recursos”, disse Marina. A ministra comentou ainda que é preciso que todos os Poderes estejam envolvidos nas ações e que, no caso do Congresso Nacional, há parlamentares “trabalhando para que a gente consiga fazer frente às necessidades reais do país”. “A gente não pode generalizar o Legislativo. O Congresso Nacional é a casa da sociedade e se tem atitudes de instrumentalização de

Escritório de advocacia de Cuiabá é finalista do ‘Prêmio Destaque Jurídico’ da Leaders League

O Escritório Filipe Maia Broeto Advocacia, de Cuiabá, dentre centenas de escritórios, foi selecionado como finalista para receber o Prêmio Destaque Jurídico: Edição Centro Oeste. O prêmio é uma iniciativa do Grupo Ficade, da Leaders League. A premiação tem como propósito reconhecer e homenagear a excelência jurídica em cada região brasileira com sua 1ª edição sendo dedicada ao mercado de Brasília e Goiânia. Há mais de 20 anos no mercado, Leaders League é uma empresa de serviços empresariais com sede em Paris e presença física em sete países, entre eles o Brasil e possui respeitada metodologia. Seus rankings de advocacia têm alcance global e grande impacto sobre as decisões dos diretores jurídicos de empresas nacionais e europeias. Para o proprietário do escritório, o advogado Filipe Maia Broeto, ser finalista de um prêmio a nível mundial o deixa muito honrado, além de reafirmar que seu trabalho sério e ético é prestado de forma humanizada. “Figurarmos como finalistas em um ranking com tamanha distinção, levado a cabo por tão prestigiosa instituição, sediada em Paris e com décadas de atuação em nível mundial, apenas reforça a nossa convicção no trabalho sério e ético, prestado sempre de forma humanizada e personalizada. Nosso mais sincero agradecimento a Deus, que nos tem permitido viver essas bençãos, aos nossos clientes, sem os quais nada disso seria possível, e à nossa equipe, responsável pela qualidade dos nossos serviços”, agradeceu. A cerimônia de premiação será realizada no dia 17 de Outubro de 2024, no Coco Bambu/Lago Sul em Brasília. (Da Assessoria)

Justiça anula ação penal que teve como base interceptação telefônicas ilegais

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulou, no dia 29 de maio, uma ação que teve como base interceptações telefônicas ilegais, pautadas em uma denúncia anônima. O processo tramitava na Sétima Vara Criminal de Cuiabá há 10 anos. A ação teve como base uma denúncia anônima recebida pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), sobre quatro pessoas, dentre elas, T. D. D. S., que estariam planejando um assalto a uma agência bancária, na modalidade ‘Novo Cangaço’ no interior de Mato Grosso. Na referida denúncia, a fonte teria informado apenas apelido dos “suspeitos” e seus terminais telefônicos, porém, sem dados seguros como, cidade alvo e agência bancária. Um dos contatos citados na denúncia seria de T. D. D. S. A defesa do réu, patrocinada pelo advogado criminalista Matheus Bazzi, alegou ilicitude de provas, visto que uma ação penal não poderia ter como base uma simples denúncia anônima que resultou numa interceptação telefônica ilegal, além de que, mesmo com a interceptação ilegal, não ficou comprovado o envolvimento de T.D. com o crime organizado. “Além de a interceptação ter sido decretada como primeiro ato investigativo, foi pautada, exclusivamente, em denúncia anônima. Sobre o tema, tanto o STJ quanto o STF entendem, de forma uníssona, que diligências prévias devem ser adotadas, de modo que, com base apenas da denúncia anônima, não se pode determinar a interceptação telefônica”, diz trecho da petição da defesa. Em sua decisão, o juiz João Filho de Almeida Portela, reconheceu a ilicitude de provas dada à autorização de interceptação telefônica baseada em elementos marcados pelo anonimato. “Posto isso, julga-se IMPROCEDENTE a pretensão vertida na denúncia para o fim de, DECLARANDO A ILICITUDE das interceptações telefônicas (CPP, 157 e art. 5º, XII da CRFB/88), ABSOLVER os acusados”, determinou. (Da Assessoria)

Cesta básica em Cuiabá atinge maior valor no ano e volta a ultrapassar os R$ 800,00

Com acréscimo de 2,45% e uma variação nominal de R$ 19,27 em relação à semana anterior, a cesta básica na capital atingiu o valor de R$ 806,93 na segunda semana de junho. O levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) verificou o maior índice no ano, influenciado, principalmente, pela forte variação no preço do tomate, que apresentou variação de 16,15%, custando 11,59/kg. A fruta e outros oito alimentos tiveram elevação no preço, o que ajudou a aumentar a diferença no valor do mantimento no comparativo com a mesma semana do ano passado, em 6,36%, quando o averiguado foi de R$ 758,70. O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca a forte variação de preço da cesta observada nas duas primeiras semanas de junho. “Aproximando-se do patamar de R$ 810,00, visto pela última vez em janeiro do ano passado, as primeiras duas semanas de junho demonstraram um crescimento acumulado de 4,88% sobre o mantimento. O tomate se destaca ao se aproximar dos R$ 12,00 o quilo, além da sua baixa qualidade visualizada nas gôndolas”, explicou Igor Cunha. Tal condição do fruto é reflexo das baixas temperaturas nas regiões produtoras, causando o recuo da oferta e incidindo sobre os preços. Além do crescimento semanal, a comparação anual é ainda mais significativa, com um avanço de 46,85% em relação à mesma semana do ano passado, em que o averiguado foi R$ 7,89/kg. Com relação ao leite, que apresentou variação para mais de 2,29% e atingiu um custo médio de R$ 7,20/litro, o aumento pode estar ligado à oferta restrita do lácteo no período entressafra de maio, à tragédia no Rio Grande do Sul, que atrasou o início da safra e ao desestímulo dos produtores com o aumento dos custos de produção e que não estavam sendo repassados ao consumidor final. Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o produto, que segue em constante crescimento, ainda está abaixo do valor verificado no mesmo período do ano passado. “O leite se destaca como um importante item consumido diariamente e mesmo estando em crescimento pela quinta semana consecutiva, desde fevereiro o produto se encontra em patamares menores na comparação anual, com o preço médio chegando ao patamar de R$ 7,00/litro, neste início de junho”. Após três semanas em recuo, a banana voltou a crescer na capital, apresentando variação positiva de 2,08% e um preço médio de R$ 9,22/kg, o que pode estar relacionado às condições do clima com baixas temperaturas no estado, restringindo a oferta das variedades da fruta. (Da  Assessoria)

Trailer para castração de cães e gatos vai atender animais ruas em Cuiabá

A unidade móvel para castração de animais domésticos inaugurada nesta sexta-feira (14), em Cuiabá, atenderá nesta primeira etapa somente os animais comunitários do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e entorno. O projeto prevê 600 castrações e a intenção é de que nas próximas etapas a iniciativa seja estendida para outras localidades. Viabilizado com recursos oriundos do Banco de Projetos e Entidades do Ministério Público (Bapre), o projeto é executado pela Associação Luta e União de Amigos para Animais em Risco (Lunaar) e Associação Mato-grossense Voz Animal (AVA), com apoio da UFMT. A presidente da Lunaar, Susielene Rodrigues Monteiro, explica que nesta primeira etapa foram priorizados os animais que não têm tutor (dono). O objetivo é empreender esforços para minimizar os problemas enfrentados para a manutenção desses animais e proporcionar uma melhor qualidade de vida. Segundo a promotora de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini, ao todo foram destinados R$ 507.790,00 para a execução do projeto. O montante foi aplicado na aquisição do trailer castramóvel (R$ 170.500,00), de materiais permanentes (móveis/equipamentos) e na contratação de serviços para o funcionamento da unidade na ação inaugural (R$ 337.290,00). “Com esta iniciativa, conseguimos dar o primeiro passo para a implementação da política de castração de animais. As Ongs têm trabalhado incansavelmente e de forma voluntária na defesa da causa animal, mas não tem sido suficiente. Esperamos que este projeto possa ser expandido para comunidades carentes e para o interior do estado”, afirmou a promotora de Justiça. O professor Jackson Rezende, pró-reitor de Pós-Graduação da UFMT, destacou a importância da iniciativa, esclarecendo que a situação em que vivem os animais comunitários é um problema de saúde pública. “Ao longo dos anos, a UFMT tem recebido vários animais que são abandonados. Esse projeto tem sinergia com outras atividades desenvolvidas pela instituição e será de extrema importância para a manutenção desses animais”, observou.

Homem de 56 anos é preso por maus-tratos a filhotes de cachorro

Um homem de 56 anos foi preso na manhã de sexta-feira (14) por maus-tratos praticados contra animais na cidade de Pedra Preta (240 km de Cuiabá).  De acordo com o boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar foi acionada às 9h35 para o atendimento da ocorrência, no bairro Vila Jardim Mato Grosso.  No local, os militares encontraram o homem, que seria o dono da residência, e diversos filhotes.  Ele foi levado para delegacia para registro da ocorrência e tomada de providências que o caso requer. Em análise, foi constatado que o mesmo homem já tinha passagem também por maus-tratos contra animais, em abril de 2024.