Segunda vítima da queda de avião em Mirassol d’Oeste é identificada; aeronave era pilotada por advogado
O personal trainer Igor Duarte, de 28 anos, é a segunda vítima do acidente com avião que caiu em uma fazenda na região de Mirassol d’Oeste (a 329 km de Cuiabá), no início da tarde desta quarta-feira (12) . A vítima trabalhava para o advogado Marco Antonio Corbelino, que também morreu no acidente. As informações apontam que a aeronave era pilotado pelo advogado, primeira vítima identificada. O avião não tinha permissão para táxi aéreo e era usada para fins particulares. Marco tinha habilitação para pilotar a aeronave, documento que havia tirado recentemente. Segundo apurações, a aeronave de pequeno porte, modelo Conquest 180 LSA, caiu nas proximidades de uma usina de etanol em uma propriedade rural. Com o impacto da queda a aeronave partiu ao meio e ficou completamente destruída. Além de trabalhar para Marco, Igor também cursava Direito na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O profissional deixa a esposa grávida e um filho. As equipes do Corpo de Bombeiros continuam no local. Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias que causaram o acidente. As causas do acidente ainda não foram divulgadas.
Variedades de frutas desenvolvidas pela Unemat colaboram na manutenção de renda da agricultura familiar
Maracujás e abacaxis com maior potencial de produtividade e resistência às doenças, são alguns dos focos de pesquisas desenvolvidas pelo campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Tangará da Serra, que tem como intuito colaborar na manutenção de renda das pequenas propriedades rurais. Os estudos são conduzidos pelo professor e pesquisador Willian Krause, engenheiro agrônomo e doutor em genética e melhoramento de plantas. De acordo com ele, a pesquisa visa proporcionar boas opções para os produtores de pequena escala desenvolverem a fruticultura. “Para esses agricultores a fruticultura é excelente. Por quê? Porque ela tem um alto retorno por pequena área, gera muito valor e ela tem um valor agregado muito alto. Então, isso gera renda”, pontua o especialista. Entre os produtores que cultivam as variedades estudadas pela Universidade está o Pedro José de Freitas. Há 34 anos ele e a esposa montam uma barraca na feira do produtor em Tangará da Serra, região centro-sul de Mato Grosso, e comercializam a sua produção de leite, queijo, mandioca e frutas. Deste tempo, o maracujá é o carro chefe de vendas há 15 anos. Os produtos comercializados pelo casal são produzidos no sítio próximo à cidade. Uma área de pouco mais de 30 hectares, com dedicação de pasto às 20 vacas leiteiras, plantação de milho de silagem e pomar. Entre as frutas cultivadas no pomar estão banana, limão e o maracujá, que, segundo o produtor, sozinho ocupa uma extensão de aproximadamente meio hectare. “Estamos há muitos anos na feira. Eu acho que para o pequeno produtor é uma saída muito boa, porque é um dinheiro que você pega duas vezes por semana e à vista”, frisa Pedro. O produtor afirma ter “prazer de plantar” e ver o seu pomar produzir. Tanto que há cerca de seis meses decidiu renovar parte da plantação de maracujás. As ramas ainda estão se espalhando, mas a primeira safra dos novos pés já promete ser produtiva. “Eu achei muito boa, porque ela [variedade] tem uma produtividade muito boa. Eu acho que produz até mais do que esses outros que estávamos plantando e mais resistência às doenças, também”. Abacaxis sem espinho e resistente a fusiariose Além do maracujá, a Unemat em Tangará da Serra tem desenvolvido pesquisas com o abacaxi. Recentemente, inclusive, o município sediou o Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro. No evento foram lançadas duas novas cultivares da fruta: Unemat Rubi e Unemat Esmeralda. “Ambas são sem espinho e resistentes à principal doença do abacaxi no Brasil, que é a fusiariose. Com isso o produtor vai evitar, por exemplo, gastar com fungicidas para o controle dessa doença. Então, todo o dinheiro que ele deixa de gastar permanece no bolso dele. Além disso, é ambientalmente mais sustentável”, destaca Willian Krauser. As mudas das novas variedades de abacaxi devem começar a ser multiplicadas no laboratório da Universidade, onde já é feito um trabalho com a banana-maçã livre do “mal do Panamá”, também conhecido como “fusariose da bananeira”. É uma parceria com a prefeitura de Tangará da Serra. Conforme o professor e pesquisador, depois de prontas, as frutíferas são distribuídas gratuitamente aos produtores cadastrados no projeto. Um reforço importante para a sustentabilidade da agricultura familiar na região. (Canal Rural MT)
Como identificar relações amorosas abusivas
Lieber Faiad Viver relacionamento abusivo é processo mais complexo do que se pode supor O Dia dos Namorados está chegando e se tornou muito comum trocar presentes e fazer declarações amorosas. Se por um lado essa prática apresenta expressões de afetividade, carinho e dedicação, por outro, pode ocultar traços de algo muito frequente na nossa cultura: as relações abusivas. Viver um relacionamento abusivo é um processo mais complexo do que se pode supor à primeira vista. Raramente um relacionamento já se inicia evidenciando as características abusivas, normalmente, trata-se de um processo que vai se aprofundando ao longo do tempo de convivência a partir de um domínio psicoemocional de uma das partes sobre a outra. Esse é um assunto sério e que merece absoluta atenção e cuidado de todos os segmentos sociais. De acordo com dados do relatório publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), somente em 2023, foram registrados 1.463 casos de feminicídio no Brasil, cerca de 1 caso a cada 6 horas. Esse é o maior número registrado desde que a lei contra feminicídio foi criada, em 2015. A pesquisa apontou que 18 estados apresentaram uma taxa de feminicídio acima da média nacional, de 1,4 mortes para cada 100 mil mulheres, dentre eles, o estado de Mato Grosso apresentou a maior taxa no ano passado, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil. Entre 2015 e 2023, um total de 10,65 mil mulheres foram vítimas de feminicídio. Afinal, por que este é um problema que atinge muito mais as mulheres do que os homens no Brasil? A resposta é um tanto quanto óbvia, somos um país de bases extremamente patriarcal e machista, o que significa dizer que, simbolicamente, as mulheres tendem a ocupar um lugar de inferioridade no tecido social e, por isso, são mais vulneráveis a todo tipo de violência. É pelo mesmo motivo que se torna, frequentemente, mais difícil para elas saírem ou evitarem situações de violência. O psiquiatra austríaco Viktor Frankl fala de dois comportamentos humanos que favorecem a perpetuação de situações de violência: o conformismo e o totalitarismo. O primeiro (conformismo) é caracterizado pela aceitação sem oposição do que fazem conosco por não sabermos o que fazer. Já no segundo (totalitarismo), há uma imposição da vontade de um dos parceiros, desconsidera-se completamente a outra pessoa e suas as diferenças, não há empatia. Assim, uma relação abusiva é necessariamente totalitária, já que uma das partes desconsidera deliberadamente a outra e a subjuga às suas vontades. É importante frisar que uma relação abusiva não começa declaradamente abusiva, ela vai construindo um domínio sobre o outro. Inicialmente, há uma tendência ao encantamento, movimentos sedutores com elogios, agrados e dedicação quase exclusiva à pessoa. Posteriormente, vai-se havendo um controle em todas as instâncias da vida da pessoa: rede de relacionamento, vestimenta, lugares aonde vai, atividades de lazer etc. Por fim, surgem as críticas, o menosprezo e xingamentos, proibições no ir e vir, exclusão da convivência com amigos e familiares e agressões que podem escalar de humilhações psicológicas para físicas. Há na vítima um sentimento em níveis variados de insegurança e inferioridade, além da baixa estima e da percepção distorcida da relação consigo, da própria relação e da realidade. O agressor costuma se manter em um patamar de alguém que “não faz por mal” ou “que exerce um cuidado além da conta” ou “que mudará”. Mesmo tendo a percepção do que está acontecendo, são muitos os fatores que podem dificultar para que a vítima saia de um relacionamento abusivo, tais como: dependência financeira, dependência emocional, pressão familiar, pressão religiosa, medo do que pode acontecer se denunciar e a falta de apoio social para sua emancipação. Trata-se de uma problemática cultural no Brasil que deve implicar a todos nós, uma vez que estamos educando os nossos filhos e filhas a partir de como nos relacionamos em sociedade e da maneira como desenvolvemos e exercemos a nossa cidadania. Políticas públicas de apoio a vítimas de abuso têm crescido no Brasil, contribuindo para a conscientização social e a introdução de novas perspectivas em nossa cultura. Graças a essas ações, cada vez mais pessoas têm buscado ajuda por meio dos serviços de saúde mental públicos e privados para construir novas relações e romper com o ciclo da violência. Ainda assim, é preciso mais! Mais conscientização, mais políticas de educação e promoção social, mais iniciativas que nos aproximem pela via do afeto, da convivência com as diferenças, onde a perspectiva totalitária em que um indivíduo é subjugado pelo outro não faz mais sentido. Lieber Faiad é psicólogo. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias
A essência da solidariedade
JOSÉ WENCESLAU DE SOUZA JUNIOR O Sesc Mesa Brasil é uma iniciativa que reflete perfeitamente a essência de solidariedade e compromisso social do Sistema Comércio, por meio do Serviço Social do Comércio (Sesc). Em um mundo onde a desigualdade social é uma realidade incontestável, programas como o Sesc Mesa Brasil se destacam como pilares de apoio e esperança para milhares de famílias. Os resultados obtidos em 2023 são um testemunho da eficácia e do impacto positivo desta iniciativa. A arrecadação de mais de 820 mil quilos de produtos não perecíveis em Mato Grosso, distribuídos a quase 200 entidades filantrópicas, demonstra um esforço coletivo monumental. Essas instituições desempenham um papel crucial, atendendo a população em situação de risco e vulnerabilidade social. Apenas em dezembro, foram distribuídas cerca de 26 toneladas de alimentos, assegurando que muitas famílias pudessem passar o fim de ano com dignidade e esperança. A continuidade deste trabalho em 2024 reafirma o compromisso e a eficácia do Sesc Mesa Brasil. Até maio, já foram distribuídos mais de 436 mil quilos de alimentos, incluindo produtos de higiene e limpeza, oferecendo um suporte abrangente às comunidades necessitadas. Este programa não apenas combate à fome, mas também promove a saúde e o bem-estar das pessoas atendidas, evidenciando um compromisso integral com o ser humano. A contribuição dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Mato Grosso é fundamental para o sucesso do Sesc Mesa Brasil. Este é o maior banco de alimentos da América Latina, e sua grandiosidade é resultado direto do apoio e da generosidade desses empresários. Sem essa participação ativa, manter e expandir o alcance do programa seria uma tarefa monumentalmente mais difícil. Os colaboradores do Sesc MT também são peças-chave nesta engrenagem. Seu trabalho incansável garante que o Mesa Brasil continue sendo uma fonte de esperança e sustento para milhares de pessoas. Cada esforço, cada ação e cada gesto de solidariedade dos colaboradores se traduzem em resultados tangíveis, em refeições na mesa de quem mais precisa. A solidariedade dos empresários que já contribuem com o Sesc Mesa Brasil vai além da doação de alimentos. Eles estão ajudando a construir um futuro mais justo e igualitário, apoiando instituições que ajudam famílias a sair da insegurança alimentar e a caminhar rumo a uma vida melhor. Esses empresários estão fazendo a diferença, impactando positivamente a vida de inúmeras pessoas. Finalizo com um apelo: que continuemos unidos, fortalecendo essa corrente do bem. A participação de cada um é crucial para ampliar nosso impacto, alcançando mais pessoas e oferecendo não apenas alimento, mas também dignidade e esperança. Juntos, podemos transformar o mundo, uma doação por vez. Esta é uma missão nobre e necessária, e cada contribuição nos aproxima mais de um futuro onde a fome e a necessidade sejam apenas tristes lembranças do passado. JOSÉ WENCESLAU DE SOUZA JUNIOR – é empresário do comércio de materiais de construção em Mato Grosso há mais de 40 anos e está presidente do Sistema Comércio de Mato Grosso, que é formado pela Fecomércio/Sesc/Senac/IPF-MT. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias
Práticas ESG aumentam a competitividade das empresas
VALDINEY ARRUDA As práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) são cada vez mais reconhecidas como fundamentais para a sustentabilidade e competitividade das empresas. Integrar práticas ESG pode gerar valor e oferecer diversas vantagens competitivas. Uma delas é a redução de custos operacionais por meio de investimentos em eficiência energética e em fontes de energia renováveis, que podem reduzir significativamente os custos de energia, e também na implementação de práticas de gestão de resíduos e reciclagem que podem diminuir os custos de descarte e, em alguns casos, gerar receita adicional. Por meio de práticas ESG é possível atrair investidores sustentáveis. Muitas instituições financeiras e investidores institucionais estão priorizando investimentos em empresas que aderem a práticas ESG, facilitando o acesso a capital. Além do que, oferece condições favoráveis de financiamento. Empresas com fortes práticas ESG podem obter melhores condições de financiamento, incluindo taxas de juros mais baixas. Uma empresa verde também conquista melhoria da reputação e da marca. Empresas que são percebidas como responsáveis ambiental e socialmente podem melhorar sua reputação, atraindo consumidores que valorizam a sustentabilidade. Outro fator importante é a fidelidade do cliente. Consumidores tendem a ser mais leais a marcas que demonstram um compromisso com questões ambientais e sociais. Práticas ESG podem levar à inovação, resultando em novos produtos ou serviços sustentáveis que abrem novos mercados, e ainda vem aumentada a possibilidade de ter a preferência do consumidor. Há um crescente número de consumidores que preferem produtos e serviços de empresas que demonstram responsabilidade social e ambiental. Nessa linha, citamos aqui a mitigação de Riscos, Engajamento e Retenção de Talentos, atração de talentos, motivação e produtividade. Para além, a incorporação de práticas ESG incentiva a inovação, levando ao desenvolvimento de produtos e processos mais sustentáveis. Empresas que lideram em práticas ESG frequentemente definem tendências de mercado, ganhando vantagem competitiva sobre aquelas que não o fazem, e melhoram o relacionamento com a comunidade local, fornecedores e outras partes interessadas. Práticas ESG em empresas São várias as formas de executar práticas ESG nas empresas, entre elas a redução de emissões de carbono, utilização de energias renováveis, gestão sustentável de recursos naturais (ambiental); diversidade e inclusão no local de trabalho, responsabilidade social corporativa, condições de trabalho justas (social); estrutura de governança robusta, ética e transparência nos negócios, políticas de conformidade rigorosas (governança). Integrar práticas ESG nas estratégias empresariais não é apenas uma questão de responsabilidade corporativa, mas também uma estratégia inteligente para gerar valor e obter vantagens competitivas. Empresas que adotam essas práticas tendem a ser mais resilientes, inovadoras e bem-sucedidas a longo prazo, além de contribuírem positivamente para a sociedade e o meio ambiente. VALDINEY ARRUDA – é MBA em ESG (Environmental, Social, and Governance) e Auditor-Fiscal (AFT) do Ministério do Trabalho. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias
Mala com mais de R$ 53 mil é encontrada entre doações enviadas ao RS
Uma mochila com US$ 10 mil (cerca de R$ 53 mil) foi encontrada nessa terça-feira, 11, entre as doações enviadas aos gaúchos afetados pelas chuvas recebidas pela equipe do deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS). Ela estava em um caminhão que levou doações de Santos, no litoral de São Paulo, até Pelotas. A mala continha documentos de seu dono, um delegado aposentado da Polícia Federal que mora na cidade paulista e foi localizado pela equipe do parlamentar. Segundo Trzeciak, o dinheiro foi enviado por engano e será devolvido. O deputado postou nas redes sociais um vídeo contando a história. Por meio da campanha que liderou, Trzeciak recebeu quatro caminhões de doações feitas por moradores de Santos para os gaúchos. Havia roupas, alimentos, material de higiene pessoa e de limpeza e ração para animais. Quando sua equipe fazia a triagem das roupas, abriu uma mochila onde estavam peças doadas e viu que, além das roupas, havia o dinheiro, fotos, cartas e documentos de uma pessoa chamada Mario Cassiano Dutra. A equipe do parlamentar pesquisou e descobriu tratar-se de um delegado aposentado da Polícia Federal que tem 77 anos e mora em Santos. Segundo Trzeciak, seus assessores localizaram Dutra e contaram sobre os dólares e demais objetos, e ele afirmou que não se lembrava do dinheiro, que ele havia guardado há mais de 15 anos. “Nós não tivemos dúvida nenhuma do que fazer: encontrar o dono. Encontramos (…), já entramos em contato com ele e estamos devolvendo o dinheiro para quem de fato é o dono‘, contou o parlamentar no vídeo. A reportagem ainda não conseguiu contato com Dutra. Conteúdo Estadão
Brasil pode ajudar países a trilhar caminhos mais responsáveis
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defende que o Brasil pode, além de promover mudanças internas como acabar com o desmatamento, reduzir as emissões de gases do efeito estufa e promover uma transição das atividades produtivas para uma economia mais sustentável, também ajudar outros países a trilhar caminhos mais responsáveis. “Podemos dar uma contribuição na geração de energia, inclusive a produção de hidrogênio verde para os países que não têm a mesma facilidade que nós. Temos um grande potencial com a nossa biodiversidade, tanto na produção de produtos da bioeconomia, quanto na bioeconomia de alta tecnologia, no caso, a indústria farmacêutica e a indústria de cosméticos”, disse a ministra nesta quarta-feira (12), à Agência Brasil. Na avaliação da ministra, ainda é possível fazer uso sustentável dos recursos naturais, restaurar parte do que foi destruído e manejar o que ainda existe, preservando os serviços ecossistêmicos. “O Brasil é um país com grande quantidade de recursos hídricos, grandes áreas terrestres que são férteis e pode dar uma grande contribuição na produção de alimentos na segurança alimentar, não só a nossa, mas do planeta, desde que observando a capacidade de suporte dos ecossistemas”, diz. Panorama Global Marina Silva também falou sobre a posição estratégica do país em relação a um reposicionamento mundial diante da mudança climática. “O Brasil tem um papel nessa nova geopolítica global, em que a segurança deve ser olhada também do ponto de vista da segurança climática”, diz. O relatório Panorama Global de Recursos 2024, divulgado em março pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que analisou 15 anos de trabalho do Painel Internacional de Recursos, confirma a caminhada da humanidade para uma crise de recursos naturais e perda de biodiversidade, que se agrava quando somada a outras duas crises: a climática e a da poluição. “ Vamos ter que aprender a produzir mais destruindo menos e também a não ter o consumo perdulário, porque já somos quase 10 bilhões de pessoas com capacidade infinita de desejar e o planeta é limitado”, ressalta a ministra. O relatório também aponta que o uso dos recursos globais triplicou nos últimos 50 anos. Na avaliação dos pesquisadores que trabalharam os dados, se não houver uma mudança no padrão de consumo e nos sistemas produtivos, até 2060 a demanda por recursos pode crescer 60% acima dos níveis de 2020, o que resultará em impactos catastróficos nos sistemas terrestres e ambientais que sustentam o bem-estar humano e a diversidade de vida no planeta. “Se todos nós quisermos consumir desenfreadamente o planeta, não haverá mais planeta sequer pra gente existir”, reforça Marina. Para a ministra, o esforço para reverter o quadro tem que ser global com a contribuição de todas as nações diante do que cada uma tem a oferecer pela paz com o planeta.“Nós fizemos guerra contra a natureza e o homem não tem como ganhar da natureza. Ela vai sempre reagir em uma proporção incomparavelmente maior do que a nossa capacidade de conter os seus efeitos colaterais”, conclui. Agência Brasil
Corpo de Bombeiros alerta população para não fazer uso do fogo
A comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Pryscilla de Souza, alerta para que os mato-grossenses respeitem o período proibitivo e não façam uso do fogo, a partir de 1º de julho. Além de ser crime, a prática pode resultar em grandes incêndios florestais e provocar tragédias. “Desde o final de 2023, estamos em um período de estiagem severa em Mato Grosso e toda região. A incidência de chuva diminuiu, a umidade está cada vez mais baixa, e as previsões são de que em agosto e setembro a seca se intensifique ainda mais. As condições naturais já estão favoráveis aos incêndios florestais, portanto é preciso que a população assuma o dever de não fazer uso do fogo para que juntos possamos evitar um cenário de desastre”, afirma a comandante do Batalhão de Emergências Ambientais, tenente-coronel Pryscilla de Souza. Neste ano, o Governo de Mato Grosso está destinando R$ 74,5 milhões para o combate de crimes ambientais. Os principais recursos destinados pelo Governo do Estado estão concentrados nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, que terão investimento de R$ 30,9 milhões, para locação de quatro aviões e contratação de 150 brigadistas, entre outras ações. “Estamos preparados, mas precisamos da colaboração da população”, reforça. A comandante do BEA explica que a atenção da população deve se estender também a qualquer ação que envolva o fogo, como o descarte de cigarro nos acostamentos das rodovias. Segundo ela, esta ação pode parecer inofensiva, mas traz resultados prejudiciais à flora e fauna mato-grossense. “Durante este período, nas zonas rurais, o cuidado com o fogo tem que ser redobrado. Qualquer fagulha pode se tornar um incêndio de grandes proporções. Então este alerta fica também para os motoristas, em rodovias, não jogarem bitucas de cigarro nos acostamentos das rodovias. Esta ação pequena pode prejudicar muito o nosso meio ambiente”, explica. O uso de fogo sem autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) ou durante o período proibitivo é crime, conforme determina a Lei Federal 9605, de 1998, conhecida popularmente como Lei de Crimes Ambientais. Somente neste ano, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso já aplicou mais de R$ 39 milhões. “Mesmo com os inúmeros alertas, infelizmente ainda temos aqueles que insistem neste erro. Só que estas pessoas não saem impunes. Estamos diariamente em campo, fiscalizando e multando. Em Mato Grosso, crime ambiental tem tolerância zero”, finaliza. Período proibitivo Neste ano, o período proibitivo de uso do fogo foi ampliado e contará com prazos diferentes para os biomas mato-grossenses. Na Amazônia e Cerrado, fica proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas entre 1° de julho e 30 de novembro. Já no Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro.
Cinemark encerra atividades em Cuiabá após 10 anos
A rede Cinemark comunicou o encerramento das atividades de suas atividades que funcionavam no shopping Goiabeiras, em Cuiabá. O Cinemark foi inaugurado em 201, no estabelecimento comercial. O fechamento foi confirmado pela assessoria nesta quarta-feira (12). Por meio da assessoria, o shopping Goiabeiras informou que uma nova rede assumirá o complexo nos próximos meses. Ingressos para sessões nos próximos dias ainda estão sendo vendidos e a programação já foi atualizada com as estreias da semana. Ainda segundo a assessoria, o funcionamento do Cinemark no local segue até o fim de julho, quando o complexo será fechado para reformas. De acordo com a assessoria, a nova rede pretende implantar um conceito “premium de sala”, com instalações modernas e serviços inéditos
Festival de Cerveja Artesanal terá pratos e lanches harmonizados com a bebida
Qual a melhor cerveja para acompanhar uma saborosa porção de fritas? E aquele hambúrguer gostoso, cai bem com qual gelada? As respostas para estas e tantas outras perguntas poderão ser conhecidas pelos visitantes da sétima edição do Circuito do Festival de Cerveja Artesanal de Mato Grosso de 2024. O evento cultural, que envolve música, gastronomia e, é claro, boa cerveja, será realizado nos dias 13, 14 e 15 de junho, no Pantanal Shopping. As sugestões de harmonização foram feitas pelos sommeliers de cerveja Elvio Resende e Vinícius Henrique Masutti. “A harmonização é a combinação perfeita de cerveja e comida e serve para potencializar a experiência de comer e beber bem”. No espaço, estarão à disposição dos visitantes mais de 100 torneiras de chopp, produzidos por 11 cervejarias mato-grossenses. Para oferecer uma experiência sensorial completa, entre os expositores estarão diversos restaurantes tradicionais, oferecendo pratos que podem ser plenamente harmonizados com as cervejas. “O nosso objetivo é oferecer uma experiência completa em um ambiente organizado e divertido, apresentando o que Mato Grosso tem de melhor, em gastronomia e produção de cervejas artesanais”, explica Paula Scanagatta, uma das organizadoras do evento. Para acompanhar as cervejas ofertadas no festival, restaurantes como Açougue 154, Paulistinha, Matozzo Prime, Schluz culinária alemã e Kings Burguer já estão confirmados. Todos os cardápios foram pensados e elaborados pelos melhores chefs e sommeliers, para a melhor experiência sensorial do público. Uma das marcas do festival, a democratização do acesso de todos à cultura cervejeira está garantida. Isso porque a entrada para os três dias do festival será mais uma vez gratuita mediante a doação de 1 quilo de alimento não-perecível. Além disso, a organização do evento já confirmou que a oitava edição do festival, em Chapada dos Guimarães, será realizada nos dias 6 e 7 de setembro, com entrada franca. Para estar por dentro de todas as novidades e informações do festival, siga o perfil oficial no Instagram: @festivaldacervejamt. Não perca esta celebração de sabor, cultura e música no coração de Mato Grosso!