Com mínima de 13°C, Chapada amanhece sob neblina e forte garoa; Cuiabá registra 16°C
Chapada dos Guimarães (a 65 quilômetros de Cuiabá), amanheceu encoberta de neblina, registrando temperatura mínima de 13º C, nesta quarta-feira (15). A cidade turística já é marcada pelas baixas temperaturas em épocas de frio em razão de estar localizada em uma região serrana. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é que o que o clima ameno deve se estender até a próxima semana, movimentando o setor turístico da cidade. Em Cuiabá o dia também amanheceu encoberto com fina garoa. A mínima registrada nas primeiras horas desta quarta-feira na Capital foi de 16°C. Ao longo do dia a máxima não passa de 29°C. A mudança brusca de temperatura já era esperada após o Inmet divulgar as previsões. Entre segunda-feira (13) e terça-feira (14) houve uma queda de mais de 10º C em Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Um vídeo gravado por morador de Chapada e compartilhado na página do Instagram ‘Perrengue Mato Grosso’, chamou a atenção dos internautas e daquelas que amam um ‘friozinho’. As imagens mostra a cidade encoberta pela névoa nas primeiras horas desta manhã. “Aqui na pousada está assim. Com uma chuvinha fina”, descreveu o autor do vídeo. A previsão é de que a temperatura máxima na cidade não passe dos 24º C nesta quarta-feira. Já durante à noite, a temperatura volta cair ficando novamente na casa dos 13° C. Veja vídeo:
Várzea Grande comemora 157 anos nesta quarta-feira
Várzea Grande celebra neste dia 15 de maio 157 anos. A cidade é a segunda maior de Mato Grosso, conhecido como ‘cidade industrial’, é rica em cultura e de um povo trabalhador. Para comemorar a data, haverá diversas programações pela cidade durante o mês. Nesta quarta, acontece o desfile cívico a partir das 16h, na Avenida Couto Magalhães , com participação de instituições e clubes de serviços. O historiador, Suelme Evangelista Fernandes, contou um pouco da história da cidade industrial. Fundada na época da Guerra do Paraguai entre 1865 e 1870, a história de Várzea Grande está intimamente ligada ao poder. Foi quando as tropas do presidente do Paraguai, Solano Lopes, invadiram a região sul de Mato Grosso, que era unificada naquela época. “Naquela época, Mato Grosso era uno, ele invadiu a região de Corumbá, Dourados, e isso criou um conflito internacional entre o Brasil e o Paraguai. O Brasil acabou sagrando-se vencedor nessa guerra. Parte dos prisioneiros dessa guerra vieram para Cuiabá e foi constituindo um assentamento de prisioneiros de guerras ali na beira, onde hoje é a ponte Júlio Müller, que liga Cuiabá a Várzea Grande, do lado direito do rio. Estabeleceu-se um presídio enorme e ali também já habitavam os indígenas chamados Guanás”. Os Guanás e os Bororos formavam a população nativa tradicional que habitava Várzea Grande. “Várzea Grande sempre foi uma paragem, ou seja, um lugar de passagem para Vila Bela da Santíssima Trindade, do outro lado do rio e um local que se utilizava as balsas para atravessar de um lado do rio para o outro. Não existia ponte nesta época”, completa Suelme. Em 1867, ocorreu então a emancipação desse terceiro distrito de Cuiabá, que era Várzea Grande, exatamente dois anos do fim da Guerra do Paraguai. Essas pessoas que estavam lá já tinham constituído um pequeno povoado com aproximadamente 5 mil pessoas e que requereram a emancipação política. “Por isso que a maioria dos monumentos de Várzea Grande são dedicados a heróis de guerra do Paraguai. A história de Várzea Grande tem a ver com a história da Guerra do Paraguai e dos indígenas Guanás”, finaliza. Cidade industrial A vocação industrial ganhou notável impulso. Inúmeras doações de áreas, incentivos fiscais de toda natureza, infraestrutura adequada permitiram a atração de grandes grupos financeiros. Disseminou-se a industrialização, a Alameda Júlio Müller, antigo caminho de pescadores, ganhou ares de distrito industrial, instalou-se ali a empresa Sadia Oeste, grande geradora de divisas e empregos. Nas proximidades cresceu o grande bairro Cristo Rei, o maior de Várzea Grande e celeiro da mão-de-obra local. A explosão da industrialização, ocorrida em quase todos os quadrantes do município estimulou o comércio, que ferve em toda a extensão da Avenida Couto Magalhães. Cultura Rica de cultura milenar, que resistem há anos Várzea Grande traz na sua história um exemplo de preservação cultural da raízes, como rendeiras. Elas levam a arte de tecer as redes por séculos. Para garantir que os costumes e tradição não se percam, há uma associação formada por 50 mulheres que, além de preservar o passado, auxiliam nas vendas dos artesanatos A presidente do Tece Arte, Gilane Maria, diz que as redes vendidas geram renda para 200 famílias da comunidade Limpo Grande. “Nossa cultura é reconhecida como patrimônio cultural e material de Várzea Grande, do nosso estado de Mato Grosso. Nossa cultura é de Várzea Grande porque nós somos daqui, é nossa identidade, nossas raízes. Antigamente, tinha outras mulheres de outras comunidades que faziam, mas infelizmente hoje em dia não tem mais, inclusive nossa cultura estava quase em extinção, mas depois de muitas lutas e motivar as mulheres da nossa comunidade que estavam desacreditadas, nós conseguimos fazer com que elas voltassem a confeccionar, conseguimos fazer o resgate. Porém ainda temos uma longa missão pela frente, que é perpetuar a nossa tradição, pois os jovens de hoje em dia não querem dar continuidade nessa tradição tão linda”, relata. As peças confeccionadas encanta quem as vê, e são consideradas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) como as melhores do Brasil. “Estamos entre os 100 melhores artesanatos no Brasil, então para a gente é muito orgulho poder representar a nossa cidade e nosso estado de Mato Grosso, por ser uma peça única, inédita, somente feita aqui”, completa. Mas a cidade também guarda outros tradições. Sim, também conhecido como ‘Rota do Peixe’, Bonsucesso é mais antigo que Várzea Grande e berço das mais tradicionais manifestações culturais da cidade. Ao longo de décadas, tornou-se referência em gastronomia e está no radar de boa parte dos turistas que chegam a Mato Grosso. A rua principal do distrito de Bonsucesso formada por paralelepípedos, reúne casas humildes, peixarias e construções históricas – como um engenho antigo, ainda traçado por animais, onde era produzida a famosa rapadura de cana-de-açúcar de Bonsucesso. Elementos que ajudam a contar a história da cidade.
O estado faliu: Estamos vendo efeitos danosos decorrentes da calamidade no RS
Victor Humberto Maizman Com o avanço das redes sociais, estamos vendo a realidade quanto os efeitos danosos decorrentes da calamidade pública que acontece no Rio Grande do Sul. Quando mencionei no título do presente título que o Estado faliu, não estou me referindo apenas aos em tributos pagos pela população brasileira que deveria, pelo menos nestas horas, servir para dar uma resposta eficaz à sociedade. De acordo com o Impostômetro gerido pela Associação Comercial de São Paulo, só no ano passado o Poder Público arrecadou mais de 3 trilhões de reais em tributos. Porém, sem prejuízo dos aludidos trilhões, está sendo demonstrada a ausência de efetividade do Poder Público, em especial quando é noticiado que a ajuda imediata está vindo de toda a parte do país, inclusive do Estado de Mato Grosso. Além das doações em dinheiro, também as doações de alimentos, principalmente água mineral, bem como roupas e demais mantimentos imprescindíveis para que seja restabelecida a própria dignidade. E, além das doações de produtos, também se torna necessário mencionar a doação de trabalho dos voluntários. Mas então vem o questionamento, não é dever do Estado agir de forma eficaz para amenizar os efeitos da calamidade pública? A resposta é constitucionalmente positiva, uma vez que a Constituição Federal impõe ao Estado tal dever. Do ponto de vista jurídico, o Supremo Tribunal Federal vem decidindo no sentido de que a omissão do Poder Público resulta no denominado estado de coisas inconstitucionais, passível assim, de inequívoca intervenção judicial. São 3 trilhões de reais em tributos pagos pela população brasileira que deveria, pelo menos nestas horas, servir para dar uma resposta eficaz à sociedade. Enfim, enquanto verificamos a má gestão do dinheiro público, cabe a nós cobrarmos não apenas a redução da carga tributária como também para que a quantia arrecadada seja aplicada de forma eficaz, mormente quando ocorre uma calamidade pública. Victor Humberto Maizman é advogado e consultor jurídico tributário. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias
Chegue cedo: Somos vitrines, expostos à avaliação do nosso público
Francisney Liberato Quando você é convidado para ministrar uma palestra, é de suma importância prezar por chegar com antecedência no lugar reservado para o evento. Por que é preciso chegar cedo? O palestrante jamais deverá chegar depois dos seus ouvintes, isso demonstrará descompromisso e falta de educação com os presentes. É o mesmo de você convidar alguém para ir à sua casa e chegar depois do convidado. Você é o anfitrião, portanto precisa estar presente para receber os seus convidados ouvintes. As pessoas vão ao evento com o intuito de absorver o máximo das falas dos palestrantes. A necessidade de chegar cedo no ambiente da palestra serve, também, para você testar o microfone, o computador que será utilizado, o passador de slides, o som que reproduzirá os vídeos. Analisar o espaço por completo, observar a acústica do salão, verificar a disposição das cadeiras, analisar os acessórios que serão utilizados na palestra, se porventura houver, como, por exemplo, flip chart, pincel e afins. Perceba que são cuidados indispensáveis para qualquer orador organizado. Além disso, chegando cedo, você pode até “quebrar o gelo” conversando com os participantes do evento. Isso vai transparecer uma imagem positiva e humanizada de você, enquanto palestrante. Quanto tempo devo chegar antes do início da minha palestra? Sugiro que você chegue pelo menos 30 minutos antes da sua palestra. Caso o evento seja uma sucessão de palestras e antes de você falar não haja intervalo, é indispensável chegar no horário sugerido pelos organizadores. Para não ter nenhuma dúvida, chegue antes de o evento começar. E se eu não conseguir chegar cedo? Conforme já mencionado, chegar atrasado demonstra para os participantes que você é uma pessoa desorganizada. Você até pode ser um palestrante renomado, contudo, é provável que esse evento gere efeitos negativos, visto que ninguém gosta de esperar. Não chegar cedo vai lhe trazer muita ansiedade e aflição, além de lhe colocar na zona de risco de algum imprevisto atrapalhar a sua apresentação, seja, por exemplo, com o som cheio de ruídos, dentre outros imprevistos que poderão ocorrer. O orador passa uma imagem para o seu público. Saiba que você passa uma imagem para seus ouvintes, e que tipo de imagem você deixará registrado? De um palestrante organizado ou um palestrante desorganizado e descomprometido? A escolha é sua. Saiba que somos avaliados em todos os aspectos, a começar pela pontualidade. Chegue cedo! Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias
Várzea Grande, uma história de progresso!
Ao celebrar os 157 anos de história de Várzea Grande, comemorados neste 15 de maio, tenho a honra de pertencer a essa terra. Nasci e fui criado no bairro Jardim Glória, onde até hoje moram meus pais, o conhecido Zé Maria e de Maria Catarina de Assis. Foi em Várzea Grande onde tive o meu primeiro trabalho formal aos 14 anos em uma tornearia mecânica, mas antes disso, desde os sete anos de idade já vendia bolo e refresquinho para ajudar minha família no sustento da casa. Em um meio familiar cercado de bons exemplos de garra e perseverança, que aprendi os valores que me formaram como cidadão e me impulsionaram a seguir a carreira de policial militar, onde pude ter a honrosa missão de chegar a ser comandante-geral. É com orgulho, que hoje como deputado Federal posso retribuir todo o sustento que recebi de Várzea Grande. Por essa razão, que no meu primeiro ano de mandato destinei R$ 25 milhões para o município. O valor foi dividido em R$ 10 milhões para custeio da saúde, R$ 5 milhões para títulos de casa própria, R$ 2 milhões para educação, mais R$ 1,5 milhão para a segurança pública, R$ 2,8 milhões para pavimentação de ruas e praças, R$ 2,7 milhões para Cultura, Esporte e Lazer e R$ 700 mil para assistência social. Contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento do município é de grande valia para mim, pois sei da importância e do potencial da cidade industrial para o Estado, afinal, trata-se da 4ª maior economia de Mato Grosso e uma das 100 cidades mais populosas do país. Várzea Grande, evidentemente que tem seus desafios, mas também é inegável o ciclo de progresso econômico que vem vivendo nos últimos anos. Isso porque os várzea-grandenses sabem do valor de sua cidade e não se furtam de uma das suas principais características: o trabalho. Fica aqui meus mais sinceros agradecimentos a todos os várzea-grandenses, meus conterrâneos, que ajudaram e ajudam a construir esses 157 anos de história. Registro mais uma vez meu compromisso de sempre representar minha terra e o Estado de Mato Grosso com o fiel pensamento de fazer o melhor para seu desenvolvimento e progresso. Parabéns, Várzea Grande! CORONEL ASSIS é deputado federal por Mato Grosso. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias