Climatologista aponta risco de mais desastres ambientais no mundo

Chuvas intensas como as que ocorrem no Rio Grande do Sul são eventos extremos com tendência de ser mais frequentes em todo o mundo. Segundo o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e co-presidente do Painel Científico para a Amazônia, Carlos Nobre, é preciso haver conscientização sobre as mudanças climáticas. “Todo mundo precisa abrir o olho. No mundo inteiro, esses fenômenos extremos estão acontecendo. Em 2021 tivemos recorde de chuvas em uma parte da Europa, e morreram mais de 100 pessoas. Em 2022, houve recorde de chuva no Grande Recife e, em duas horas, em Petrópolis. No ano passado, em fevereiro, tivemos o maior volume de chuva da história do Brasil com 600 milímetros (mm) em 24 horas no litoral norte de São Paulo, na cidade de São Sebastião”, disse o climatologista em entrevista à Agência Brasil. Carlos Nobre destacou ainda as temperaturas extremas que estão ocorrendo, com o registro de 2023 e parte de 2024 como os anos mais quentes da história em um longo período. “O Instituto Climático Copernicus mostrou que foram os anos mais quentes em 125 mil anos. Para ver a temperatura a que o planeta Terra chegou no ano passado e neste ano, tem que ir ao último período interglacial, 125 mil anos atrás. Esses fenômenos extremos, quando os oceanos estão muito quentes, marcaram recordes no ano passado e neste ano. Com isso, evapora muita água, e a água é o alimento de chuvas muito intensas em um lugar ou de seca em outro”, explicou. Seca De acordo com Nobre, os fenômenos da seca são o outro lado da moeda das mudanças climáticas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul. “As secas de 20, 21 e 22 foram causadas pelo mais longo fenômeno La Niña, que foi muito forte porque as águas do Oceano Pacífico ficaram muito quentes perto da Indonésia e induziram secas mais pronunciadas em boa parte do Sul do Brasil. Com El Niño, ocorre o contrário, com a indução de chuvas muito fortes como as de setembro no ano passado em boa parte do Rio Grande do Sul”, ressaltou. Segundo o climatologista, o revezamento dos dois tipos de fenômeno vai continuar existindo. “Isso está acontecendo no mundo inteiro. Tivemos no ano passado a seca histórica mais forte no Amazonas e no Cerrado. Os anos de 2023 e 2024 estão batendo todos os recordes de ondas de calor em inúmeras partes do Brasil, o Sudeste, o Centro-Oeste, o Nordeste e partes da Amazônia. Secas, chuvas intensas e ondas de calor estão batendo recordes em todo o mundo.” Nobre disse que a população tem que se conscientizar de que aquilo que estava previsto para as próximas décadas está ocorrendo agora e que é preciso se adaptar às mudanças climáticas. “A população tem que entender que esses eventos extremos são quase uma pandemia climática. Dando o exemplo da covid, quando a Organização Mundial da Saúde [OMS] anunciou que era uma pandemia global, praticamente todos os países decretaram o uso de máscara, o chamado lockdown. E todo mundo ficou em casa”, enfatizou. O climatologista lembrou que a OMS decretou emergência, e todo mundo respondeu. “Agora estamos entrando em uma emergência climática. As populações têm que responder ao que foi na covid. Não tem mais volta. Não vamos mais baixar a temperatura. Com muito esforço global, poderemos, quem sabe, baixar a temperatura no século 22. A conta já está dada”, apontou. Negacionismo Para o pesquisador, o combate ao negacionismo, que existe em relação às mudanças climáticas, tem que ser por meio da educação. Ele exemplificou com o Japão, que além de fazer construções mais resilientes, transmite informações desde cedo às crianças sobre como se proteger de terremotos, que são frequentes naquele país. “O número de mortos em terremotos diminuiu muito por causa do sistema educacional”, disse Carlos Nobre, destacando que “houve melhora na infraestrutura, embora o sistema educacional seja essencial”. Nos Estados Unidos, as crianças também recebem informações sobre como enfrentar tornados, que são também destruidores. No Rio Grande do Sul, os alertas sobre a ocorrência de chuvas foram feitos dias antes e, por isso, é preciso educar a população para melhor enfrentar situações extremas, acrescentou Nobre. Apesar de recomendar a saída para locais mais protegidos quando chuvas mais intensas chegarem, o pesquisador destacou que algumas pessoas temem deixar suas casas com receio de saques e invasões. Para esta situação, Nobre sugeriu que órgãos públicos incluam em seu planejamento um esquema de segurança. “Tem que ter uma ação das polícias para evitar que ladrões e criminosos se aproveitem desses desastres.” De acordo com Nobre, isso já é feito em Campos do Jordão, em São Paulo, onde as chuvas costumam provocar deslizamentos de terra. Conforme o climatologista, o desmatamento é uma das causas de tais desastres e, no caso do Rio Grande do Sul, contribui para prejudicar o processo de escoamento das águas. Nobre alertou para reflexos também nas encostas, onde há construções irregulares. “Temos mais de 3 milhões de brasileiros vivendo em áreas de altíssimo risco de deslizamento de encostas. De fato não tem como manter as populações em áreas de risco para a vida. Grande parte é pobre, então tem que haver investimento público”, concluiu. Previsão de mais chuva De acordo com Carlos Nobre, embora em menor volume, ainda há previsão de chuvas no estado neste final de semana com a entrada de uma nova frente fria. A repetição das ocorrências mantém os rios e as áreas alagadas ainda com níveis elevados de água. “As previsões meteorológicas não indicam uma chuva na quantidade que caiu na semana passada, mas, ainda assim, o desastre continua e pode levar uma semana para o nível das regiões inundadas baixar”, contou. Outro fator que causa influência é a posição do vento que se dirige do oceano para a parte terrestre ou se movimenta da Argentina saindo de sudoeste para noroeste. Nesses casos, segundo Nobre, o escoamento da água da Lagoa dos Patos fica prejudicado por diminuir o fluxo e acaba mantendo o nível elevado e as

Operação Lei Seca na Avenida Isaac Póvoas termina com 12 prisões por embriaguez

A Operação Lei Seca realizada na madrugada deste sábado (11), na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, terminou com 12 prisões por embriaguez, duas delas agravadas por outros crimes, sendo uma por causa da combinação do consumo de álcool com a falta da habilitação (CNH) e a outra com a desobediência à ação policial. Nesta operação, a 50ª de 2024, 143 veículos foram fiscalizados, dos quais 59 acabaram sendo removidos – 52 carros e sete motocicletas. O relatório aponta ainda, a aplicação de 98 multas, 33 por ausência do registro ou comprovante do licenciamento, ambos obrigatórios. Trinta condutores receberam a multa de R$ 2.934,70, que é para todos que são flagrados dirigindo após o consumo de álcool. Os 12 que estavam embriagados, ou seja, nível de álcool superior a 0,33 mg/l ou sinais de embriaguez como olhos avermelhados, soluços, hálito com odor de bebida alcoólica, desordens na vestimenta, entre outros, sofreram autuação criminal na delegacia. A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). 

Prolongamento da Avenida Parque do Barbado modifica visual em Cuiabá

A construção do prolongamento Avenida Parque do Barbado provocou uma mudança no cenário dos bairros Renascer e Pedregal em Cuiabá. Além de melhorar a mobilidade, com a criação de uma nova via de ligação entre as Avenidas das Torres e Archimedes Pereira Lima, a obra promoveu melhorias no saneamento, com a canalização do Córrego do Barbado em um trecho de 700 metros. O investimento realizado pelo Governo de Mato Grosso na obra foi de R$ 26,7 milhões. No começo das obras, o córrego que separa os bairros Renascer e Pedregal era um canal de esgoto, com muito lixo acumulado. Um dos trabalhos iniciais foi desviar temporariamente o curso do córrego, para que o seu leito pudesse ser concretado e canalizado. Com a concretagem do fundo do córrego, começaram a ser instaladas as aduelas, que iriam permitir que o trecho fosse fechado. Também foi necessário realizar uma grande quantidade de aterros, para permitir que a pista chegasse até o nível da Avenida das Torres. Originalmente o projeto previa que apenas um trecho do córrego fosse fechado, mas atendendo a pedido de moradores, o projeto foi modificado para que todo o trecho fosse canalizado e coberto. O mau cheiro constante no local era uma das principais reclamações dos moradores do entorno do córrego. Outra modificação no projeto foi a criação de um retorno para permitir que os bairros Renascer e Pedregal continuassem tendo um acesso interno, sem precisar passar pela Avenida das Torres ou pela Estrada do Moinho. No começo de 2024, com a evolução das obras, foi aplicada a capa asfáltica, já modificando completamente o cenário local. A obra foi entregue no dia 02 de maio, contando ainda com ciclovia, iluminação em LED e calçadas com piso tátil. Também foram plantadas mudas de árvores.

Juiz bloqueia contas do Cuiabá para pagar dívida com o Mixto

A Justiça de Mato Grosso determinou o bloqueio de R$ 18,5 mil nas contas bancárias do Cuiabá Esporte Clube para quitar uma dívida com o Mixto, referente ao jogo de estreia do Campeonato Mato-grossense de 2023, na Arena Pantanal. A decisão é assinada pelo juiz Gilberto Lopes Bussiki, da 9ª Vara Cível de Cuiabá, e foi publicada nesta sexta-feira (10). Em nota, o Cuiabá afirmou que irá recorrer (leia abaixo).  O Mixto afirmou na ação que celebrou um acordo com o Cuiabá de que toda renda líquida obtida na partida seria dividida igualmente, descontadas as despesas.    No total, a renda bruta do jogo, que terminou em 4 a 1 para o Cuiabá, foi de R$117,3 mil. Com os descontos, o valor ficou em R$ 37.121,06, que foi contestado pelo Mixto, mas que dividido, daria para cada equipe o montante de R$18.560,53.  Na decisão, o juiz afirmou que o não pagamento agrava ainda mais a crise financeira vivenciada pelo Mixto. “Ademais, o perigo de dano se encontra em tese presente, uma vez que o autor colacionou inúmeras pendências financeiras, decorrente de ações trabalhistas, inclusive com a recuperação judicial deferida, estampando a necessidade com urgência dos recursos para manutenção de suas atividades”, escreveu. “Com essas considerações, com fulcro nos artigos 300 e 301 do CPC, defiro o pedido de tutela cautelar de urgência para determinar o arresto SISBAJUD em conta do requerido sobre a quantia incontroversa de R$ 18.560,53 inerente a cota parte do autor na renda do jogo, cuja a liberação será avaliada no decorrer do processo”, decidiu. Outro lado  Na nota, o Cuiabá citou que o próprio presidente presidente do Mixto, Dorileo Leal, se recusou a receber o dinheiro por descordar do valor descontados. Leia na íntegra:  Cuiabá Esporte Clube foi surpreendido, em 08/05/2024, com bloqueios em suas contas bancárias, originadas por uma ação judicial promovida pelo Mixto Esporte Clube. A cobrança diz respeito ao rateio da bilheteria da partida realizada entre Cuiabá e Mixto, em 25/01/2023, válida pela 1ª rodada do Campeonato Mato-grossense de 2023. Naquela oportunidade, o Cuiabá era mandante de jogo e detentor da totalidade da renda auferida na partida. Contudo, visando agregar valor ao futebol mato-grossense, acordou dividir com o Mixto pela metade o saldo positivo da arrecadação, deduzidas as despesas. A equipe rival afirmava ter sido a responsável pelo bom público do estádio, não concordando na dedução das despesas que o Cuiabá teve com a divulgação da partida, entre outras. Tal alegação beira a alucinação, já que o Cuiabá há anos figura na elite do futebol brasileiro, disputando a Série A e competições internacionais, com calendário ao longo de toda a temporada e, por consequência, públicos relevantes na Arena Pantanal. A contestação das despesas pelo representante do Mixto foi deselegante, mal educada e encerrada pelo seu Presidente até com certo tom de chacota, como se vê das entrevistas e comunicados publicados em janeiro de 2023. https://www.rdnews.com.br/esportes/conteudos/170925 https://www.mixtonet.com/2023/01/dorileo-leal-recusa-dinheiro-do-cuiaba-por-descumprir-acordo-com-bilheteria.html Ora, se o seu Presidente publicamente renunciou aos valores que o Cuiabá havia oferecido, não havia porque efetuar qualquer repasse ou pagamento. Surpreendentemente, o Cuiabá viu o arresto do valor pleiteado pelo rival por meio de ordem judicial que desconhece a renúncia publicamente declarada pelo representante do Mixto. O Cuiabá informa que já tomou as medidas cabíveis para reverter tal bloqueio, que ocorreu com base em um pedido judicial eivado de má-fé e oportunismo

Aprosoja-MT debate a Moratória da Soja com a Abiove e Anec

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) recebeu, na tarde desta sexta-feira (10), a primeira reunião de um grupo de trabalho para discutir a Moratória da Soja, acordo comercial que restringe a comercialização de soja produzida em áreas desmatadas legalmente no bioma amazônico após 2008. O encontro contou com a presença dos presidentes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes. As duas entidades representam as empresas compradoras de grãos, as tradings, que fazem parte do acordo comercial. De acordo com o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, a Aprosoja-MT sempre buscou o diálogo para solucionar a questão da moratória, que é uma das principais demandas dos produtores para a entidade. Ainda segundo Costa Beber, o acordo interfere diretamente no direito à propriedade, pois essas empresas comercializam mais de 90% da soja em MT. “A nossa entidade sempre busca o diálogo primeiro, então, estamos dialogando, dando espaço para que eles poderem se defender, de fazer as suas alegações. Mas, de toda forma, o nosso trabalho é para acabar com a moratória. Nós não temos muito tempo a perder, pois o produtor está tomando prejuízo e há uma grande injustiça com nossos agricultores”, disse Lucas. Já a deputada federal Coronel Fernanda, que conduziu os trabalhos, destacou que foram apresentadas algumas propostas para a Anec e Abiove, sendo com objetivos de curto prazo e também de médio prazo. A deputada também é autora do requerimento da última audiência pública, feita na Câmara Federal, sobre o assunto, no dia 25 de abril. “Essa reunião foi importante porque, todos juntos, com um único objetivo, começamos a derrubar a questão da Moratória da Soja. Tivemos aqui três propostas apresentadas para as duas associações, Anec e Abiove, e no dia 12 de julho os seus representantes nos darão um retorno sobre elas”, pontuou a deputada federal. Já o vice-presidente Norte da Aprosoja-MT e presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo, pontuou que houve uma evolução no debate, mas ainda há entraves por parte das duas associações. Redivo lembrou que é importante os produtores se manterem mobilizados e destacou que o governador Mauro Mendes tem sido incisivo contra esse acordo comercial. “O diálogo nunca pode terminar. Acredito sempre que um bom acerto é melhor do que uma boa demanda, e é o que a gente está procurando fazer. Nós estamos dialogando com as entidades, com a Abiove principalmente, no sentido de buscar em conjunto soluções que contemplem as duas partes”, afirmou Ilson Revido. Também participaram da reunião os deputados federais Abilio Brunini e Gisela Simona, além do deputado estadual Gilberto Cattani, representante das Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Frente Parlamentar da Agropecuária de MT (FPA/MT), Aprofir-MT, CNA, Famato, Imea e Aprosoja Brasil. (Da Assessoria)

Oitivas de Comissão Processante contra Emanuel Pinheiro inicia na segunda-feira

O vereador por Cuiabá, Rogério Varanda (PMB), presidente da Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), oficializou o cronograma das oitivas e as respectivas testemunhas que serão ouvidas nos autos. As audições serão realizadas a partir desta segunda-feira (13) e vão até 22 de maio. Foram convocados os ex-secretários municipais de Saúde, Célio Rodrigues da Silva e Luis Antônio Possa de Carvalho, além de adjuntos da pasta, advogados e uma servidora. O prefeito será a última pessoa a ser sabatinado.  Um dos pontos que chama atenção nas testemunhas arroladas pela defesa do prefeito é o aparecimento das mesmas em investigações da Polícia Civil. Luiz Antônio Possas de Carvalho, por exemplo, foi alvo das operações ‘Colusão’ e ‘Overpriced’, que apuravam lavagem de dinheiro na pasta durante a pandemia da covid-19.  O ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues da Silva, chegou a ser preso duas vezes – em 2021 e 2023 – sob a acusação de envolvimento em esquema de corrupção. Empreendimentos da família do ex-gestor entraram na mira dos policiais, a desconfiança é que as empresas foram utilizadas como “laranjas” para escoar o dinheiro.  Outra figura da defesa do prefeito, Benedito Oscar Fernandes de Campos, diretor técnico da Saúde de Cuiabá, caiu na malha-fina da ‘Operação Smartdog’, deflagrada pela Polícia Civil em fevereiro de 2023, após denúncias quanto à compra de chips para utilizar em animais.  Atraso nas oitivas  As oitivas foram adiadas em decorrência do pedido de saída da vereadora Edna Sampaio (PT). A Câmara fez novo sorteio nesta terça-feira e Eduardo Magalhães (Republicanos) foi colocado no lugar de Edna. Comissão processante  A Comissão Processante foi aberta em 8 de março, com 16 votos. Caso o parecer seja pela cassação, seria necessário apenas mais um voto para completar a maioria, segundo o rito da Casa de Leis. Emanuel Pinheiro trabalha em sua defesa e também no diálogo com os vereadores para reverter sua situação no Legislativo.  Veja calendário das oitivas  13 de maio Milton Corrêa da Costa Neto: ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá; alvo da Operação Curare Célio Rodrigues da Silva: ex-secretário Municipal de Saúde de Cuiabá Hekken ristina da Silva: servidora 15 de maio Luis Antonio Possa de Carvalho: ex-secretário Municipal de Saúde de Cuiabá; alvo da Operação Colusão e Overpriced Dalila Roque Ribeiro: ex-secretária-adjunto de Saúde de Cuiabá Wellin Marcio Nascimento 17 de maio Lucas Beresa de Paula: : advogado Matteus Beresa de Paula Macedo: advogado 20 de maio Gilmar Cardoso: ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá;  Benedito Oscar Fernandes de Campos: diretor técnico da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá; alvo da Operação Smartdog 22 de maio Prefeito Emanuel Pinheiro

Cuiabá e Vila Nova decidem vaga na final da Copa Verde neste sábado

O Cuiabá Esporte Clube recebe neste sábado (11), a partir das 18h, o Vila Nova (GO) pelo segundo da semifinal da Copa Verde na Arena Pantanal. O time auriverde foi derrotado por 2 a 0 no jogo de ida e precisa reverter o placar para avançar para a final. Para se classificar, o Cuiabá precisa de ao menos três gols, sem que o adversário marque nenhum. O jogo pode ir para os pênaltis em caso de empate.  Quem passar, enfrenta o Paysandu pela taça. O Cuiabá soma dois títulos da Copa Verde (2015 e 2019) e está em busca do tricampeonato. A preparação para o duelo foi encerrada na tarde desta sexta-feira (10), com treinamento técnico-tático no CT Manoel Dresch. O Vila Nova chega para o jogo após uma derrota no por 3 a 1 contra o América-MG pela Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar da derrota, o time poupou jogadores pensando na partida deste sábado contra o Cuiabá.  Para o confronto, o novo técnico, Petit, conta com o retorno do atacante Clayson e do goleiro Walter, que ficaram de fora na vitória sobre o Metropolitanos, da Venezuela, na quarta-feira (8), pela Copa Sul-Americana. O duelo terá transmissão da TV Cuiabá, pelo YouTube. DETALHES DA PARTIDA Arbitragem Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (DF) Assistentes: Lehi Sousa Silva (DF) e Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) Quarto árbitro: Leonardo Willers Lorenzatto (MT) DESFALQUES: Filipe (transição), Max (transição), Gabriel K. (lesão grau 1 coxa esquerda), Alan (lesão grau 1 coxa direita), Eliel (transição de dor lombar), Derik Lacerda (controle de carga) PENDURADOS: ninguém  CONFRONTO Cuiabá x Vila Nova-GO – 11 jogos 2 vitórias 4 empates 5 derrotas 7 gols marcados 13 gol sofridos (Com informações da assessoria). 

Ortopedista orienta sobre cuidados com a coluna durante a gestação

A gravidez é um período marcado por diversas mudanças e alterações no corpo, e com a coluna vertebral não é diferente. Os cuidados devem ser redobrados desde o início para que as futuras mamães consigam amenizar as dores que possam surgir, tanto na coluna quanto na região dorsal, conforme explicou o médico ortopedista Fábio Mendonça, cirurgião de coluna vertebral no Hospital HBento. Segundo ele, é comum queixas de dores na lombar e na região próxima ao pescoço durante a segunda metade da gravidez, devido às interferências na postura. O aumento de peso durante o processo de gestação também contribui para essas dores. “Durante a gravidez, à medida que o útero cresce, isso causa um desequilíbrio na postura. Há um aumento da lordose, cifose torácica e mudança no tamanho da região pélvica. Por volta da 30ª semana, a bacia está se ajustando para o parto, e os hormônios femininos sofrem grandes mudanças, deixando as articulações mais frágeis e flexíveis, o que pode ocasionar dor.” Na reta final da gestação, as posições para dormir tornam-se mais desconfortáveis e o incômodo é mais frequente. O uso de medicamentos para aliviar as dores não é muito indicado, a fim de evitar riscos ao bebê, porém, o especialista ressalta que atividades simples podem auxiliar no alívio da dor. “Para evitar ou amenizar essas dores, é necessário realizar alongamentos, fortalecimento muscular, hidroginástica e hidroterapia. Atualmente, há grupos de gestantes que praticam atividades em conjunto ao ar livre e em academias. É muito importante evitar permanecer sentada por longos períodos”, explicou o médico. O tratamento é prolongado e inclui o alongamento de todos os grupos musculares envolvidos na marcha, bem como atividades aquáticas sem carga e caminhadas. No entanto, é importante lembrar que qualquer atividade física, por mais leve que seja, só deve ser iniciada após avaliação do obstetra. O uso de calçados confortáveis também é muito útil para controlar a dor. “Em caso de dor persistente na região da coluna, a gestante deve procurar um especialista para descartar outras condições que não estejam relacionadas à gravidez”, concluiu Fábio Mendonça.