Vereadores derrubam parecer da Comissão de Justiça sobre uso do PIX para pagar tarifa de ônibus
Os vereadores de Cuiabá derrubaram o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) que barrava o projeto de lei (PL) 25/2024 que dispõe sobre o pagamento da tarifa de ônibus por meio do Pix, QR Code, cartão de débito e crédito. A matéria de autoria de Kássio Coelho (PODE) obteve 13 votos contra o relatório e 5 favoráveis na sessão ordinária da última quinta-feira (18). O PL agora segue para a avaliação da Comissão de Transportes, Urbanismo, Meio Ambiente e Defesa dos Direitos dos Animais. “A gente propôs essa lei para facilitar a vida do cidadão e evitar a humilhação da pessoa ter que descer do ônibus por falta de cartão de transporte. Se eu não tiver o cartão, não tenho o direito de entrar no ônibus? Sou filho de motorista de ônibus e busquei dar facilidade para as pessoas porque ninguém quer deixar de pagar passagem e descer pela porta da frente”, disse o vereador. Kássio Coelho ressaltou que quase todas as pessoas possuem celular com possibilidade de fazer esse pagamento instantâneo. Caso se tornasse lei, o projeto iria dar mais agilidade, acabaria com as filas para recarga e facilitaria o acesso ao transporte coletivo. “Quem tem cartão manteria, mas também daria opções para quem não tem em buscar outras formas para o pagamento da passagem”, reiterou Kássio. O projeto prevê que a Prefeitura de Cuiabá permita e atualize o sistema de transporte coletivo do município para receber o pagamento da tarifa de ônibus por Pix, junto ao mesmo sistema já utilizado nos ônibus. A iniciativa abrange toda a frota e todas as linhas em circulação e operação do transporte público municipal.
Polícia prende dois envolvidos em duplo homicídio em Peixoto de Azevedo; mãe e filho continuam foragidos
Márcio Ferreira Gonçalves e irmão Eder Gonçalves Rodrigues foram presos pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (23), na cidade de Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá). Ele está envolvido na morte de duas pessoas em Peixoto de Azevedo. Mãe e filho continuam sendo procurados pela polícia. Os trabalhos contaram com apoio da Delegacia de Alta Floresta e de equipes da Delegacia Regional de Guarantã do Norte. As prisões de Márcio Ferreira Gonçalves, que já era procurado pelo crime e do seu irmão Eder Gonçalves Rodrigues, que confessou a participação no duplo homicídio, foram realizadas em uma residência na região central de Alta Floresta. Márcio Ferreira Gonçalves é marido de Inês Gemilaki e padrasto de Bruno Gemilaki Dal Poz que continuam procurados pelo crime. As investigações apontam que o crime na verdade tinha como alvo o dono da residência onde ocorria a confraternização, que teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel. Após as prisões, Eder confessou a participação no crime, dizendo ser a pessoa que entrou na residência com a Inês e Bruno, efetuando os disparos sem qualquer possibilidade de reação das vítimas. Durante a execução do crime, Márcio ficou na camionete Ford Ranger do lado de fora da residência, aguardando para dar fuga aos seus comparsas. “Com as prisões foi possível identificar um quarto envolvido no crime, até então desconhecido, uma vez que acreditávamos que o homem de camiseta preta que entrou na casa e efetuou os disparos era o Márcio, marido e padrasto dos outros dois autores do crime”, disse a delegada Anna Marien, responsável pelas investigações. Depois de localizados, os dois autores foram conduzidos à Delegacia de Alta Floresta onde todas as providências foram tomadas pelo delegado Thiago Marques Berger, que representará pela conversão do flagrante em prisão preventiva.