Avião vindo da Bolívia faz pouso forçado em MT após interceptação da FAB
Um avião bimotor fez um pouso forçado em Rondolândia (a 1.600 km de Cuiabá) após ser interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB), nesta quarta-feira (10). Os tripulantes colocaram fogo na aeronave e fugiram do local. A aeronave, suspeita de transportar drogas, saiu da Bolívia e foi identificada perto de Rondônia. Dois aviões de defesa aérea A-29 Super Tucano foram acionados para fazer a interceptação. O piloto foi orientado a mudar de rota e fazer pouso obrigatório em Cacoal (RO). Após descumprir a ordem, foi dado um tiro de aviso. Em seguida, o avião fez um pouso forçado em um terreno de difícil acesso nas proximidades do município de Rondolândia (1.158 km de Cuiabá). A aeronave, modelo Seneca, matrícula PT-RQY, não tinha permissão para voar, pois estava com o certificado de aeronavegabilidade vencido, conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). (Com informações G1)
Júlio diz que parlamentares apoiam obras na MT-251, mas não vão abrir mão da MT-030
O deputado estadual Júlio Campos (UB), enfatizou que apoia integralmente a realização de obras na MT-251 no trecho do Portão do Inferno, para evitar desmoronamentos, deslizamentos e liberar o trânsito na estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá). Em conversa com jornalista nesta quarta-feira (10), Júlio pontou a proposta apresentada pelo governador Mauro Mendes (UB), de retaludamento – corte – do morro. No entanto, Júlio ponderou que os parlamentares da Assembleia Legislativa não abrirão mão ou desistirão da ideia de pavimentação da MT-030, rota alternativa entre a capital e Chapada que, segundo cálculos, deve diminuir em 30 minutos o trajeto entre as cidades. “A Assembleia Legislativa já tem uma posição firmada. Nós queremos e apoiamos toda a decisão do governador no sentido da execução desta obra na MT-251. Mas não vamos abrir mão de iniciar o projeto da MT-030, porque é uma opção nova para Chapada, é um futuro da Chapada em desenvolvimento”, disse. De acordo com o parlamentar, não há desculpas para a não realização dessa obra. “A engenharia brasileira, há mais de 40 anos, quando Maluf foi governador de São Paulo, em 79, 80, já fez grandes obras na região do litoral de São Paulo e do Paraná. Então não é um problema da subida da serra que vai atrapalhar”, pontuou. O deputado afirmou que a contratação de boas empresas, bons técnicos e escritórios competentes pode fazer com que o projeto decole de vez. Sobre a posição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), se libera ou não o local para intervenções, Júlio disse que não acredita que o órgão vá fazer “corpo mole”.
Cattani reassume Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) reassumiu, nesta quarta-feira (10), a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O parlamentar foi deposto da liderança da Comissão no ano passado por comparar mulheres com vacas. Cattani foi eleito com a maioria dos votos e estará à frente do colegiado responsável pela discussão e encaminhamento de projetos relativos à defesa dos direitos da população do Estado. O deputado estadual Sebastião Rezende (União) será o vice-presidente e assumirá a presidência no segundo semestre. “Tomamos esta decisão de eu ficar na presidência e o Sebastião assumir em agosto. Todos os deputados concordaram e nosso trabalho irá começar já na próxima semana”, explicou o parlamentar. Além do presidente Cattani e o vice Rezende, a comissão também será composta pelos deputados Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB) e Thiago Silva (MDB). Cattani presidiu a Comissão de Direitos Humanos por quatro meses em 2023, mas acabou sendo afastado após ser acusado de misoginia, ao fazer uma analogia entre o nascimento de uma criança e de um bezerro, enquanto se manifestava contrário ao aborto, durante uma frente parlamentar da Assembleia Legislativa. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso chegou a representar criminalmente contra Cattani por prática de discriminação contra mulheres, porém o Ministério Público Estadual arquivou a investigação, concluindo que o deputado não cometeu crime e que ele apenas defendeu a vida desde a sua concepção.
Polícia Civil localiza R$ 6,6 mil camuflados em Jaguar apreendido em operação
Policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) localizaram mais de seis mil reais em notas de 200, escondidas no assoalho de um dos veículos apreendidos na Operação Apito Final. O valor encontrado totalizou R$ 6,6 mil e estava camuflado debaixo do tapete de um Jaguar apreendido junto com outros 16 veículos durante o cumprimento das buscas e apreensões da operação, deflagrada na semana passada pela Polícia Civil para desarticular um esquema de lavagem de capitais por uma organização criminosa que age em Cuiabá. O Jaguar foi apreendido com um dos alvos da operação. “A quantia localizada corrobora mais uma vez as provas reunidas no inquérito, evidenciando a forma de agir da organização criminosa na lavagem de dinheiro, por meio da ocultação e dissimulação da origem dos valores ilícitos, haja vista que a maioria das transações comerciais realizadas pelos investigados foi por meio de dinheiro em espécie”, comentou o delegado Gustavo Belão. A Operação Apito Final cumpriu 54 ordens judiciais que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis. A investigação da GCCO apurou, no período de dois anos, que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção. Além dos imóveis e veículos de luxo, as transações incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito. Análises financeiras realizadas pela Polícia Civil apontaram que os investigados, mesmo sem comprovação de renda lícita, adquiriram veículos como BMW X5, Volvo CX 60, Toyota Hilux, Amarok, Jeep Commander, uma Mitsubishi Eclipse e uma Pajero, além de diversos modelos Toyota Corolla. De acordo com o delegado Rafael Scatolon, que coordenou as investigações, os criminosos, comparsas do líder do grupo que também foi preso, faziam as aquisições de veículos usando garagens para comprar e vender e, com isso, dissimular a posse e propriedade dos automóveis e lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas e dar aparência lícita às transações. Conforme as investigações, no período de um ano, apenas em compra e venda de 43 veículos, o grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 8 milhões.