Fundador do Coral da UFMT, maestro Peter Ens morre após lutar quatro anos contra o câncer
Morreu nesta sexta-feira (29) o Maestro Peter Ens, criador do coral da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Lutando contra o câncer a quatro anos, Peter estava internado num hospital de Cuiabá e tinha sofrido uma piora no quadro nas últimas 24 horas devido a uma embolia pulmonar e o mal funcionamento dos rins. O coração do maestro estava funcionando com a ajuda de aparelhos e os pulmões supridos a partir da máscara de oxigênio. No entanto, apesar dos incansáveis esforços, Peter Ens morreu nesta sexta. Acompanhado da esposa Lídia Ens, com quem comemorou 67 anos de casado em 2023, Peter foi o primeiro regente do Coral da UFMT na década de 1980. O casal foi convidado pelo professor Luiz Alfeu Mogin Ramos e deixou o Mato Grosso do Sul para encarar o desafio em Cuiabá. O maestro Peter e a maestrina Lídia Ens também atuaram no coral da antiga escola técnica, hoje Instituto Federal de Mato Grosso (UFMT). Deixaram ainda como legado a concha acústica do Parque Mãe Bonifácia. O velório ocorre neste sábado (30) na Capela Jardins, sala Lírios, a partir das 10h30 até as 16h quando ocorrerá o sepultamento no Cemitério Parque Bom Jesus.
Moraes nega pedido de devolução de passaporte para Bolsonaro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes indeferiu nessa quinta-feira (28) o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para a devolução de seu passaporte. Moraes se baseou em manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que vai no mesmo sentido. De acordo com Gonet, “não se tem notícia de evento que torne superável a decisão que determinou a retenção do passaporte do requerente. A medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal. Os pressupostos da medida continuam justificados no caso.” Em sua decisão, divulgada nesta sexta-feira (29), Moraes acrescenta, ainda, que “as diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”. O passaporte de Bolsonaro foi apreendido por determinação de Moraes no âmbito da operação Tempus Veritatis, que apura a existência de uma trama golpista no alto escalão do governo do ex-presidente. Na última semana, Bolsonaro pediu a devolução do passaporte para viajar a Israel entre os dias 12 e 18 de maio. Ele afirma que recebeu convite oficial do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para visitar o país, em companhia de sua família. Visita a embaixada Na segunda-feira (25), o jornal The New York Times publicou que o ex-presidente permaneceu entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano hospedado na Embaixada da Hungria, em Brasília, poucos dias após ter tido o passaporte apreendido. Pelas regras internacionais, a área da embaixada é inviolável pelas autoridades brasileiras. Dessa forma, Bolsonaro estaria imune ao eventual cumprimento de um mandado de prisão. Bolsonaro é aliado do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que esteve na posse do ex-presidente em 2018. Em 2022, Bolsonaro visitou Budapeste, capital húngara, e foi recebido por Orbán. Além disso, ambos trocam constantes elogios públicos. Agência Brasil