Polícia indicia homem que matou esposa a facadas e trancou enteados com o corpo

José Edson Douglas Galdino Santos foi indiciado pela Polícia Civil por ter assassinado a esposa Lorrane Cristina Silva de Lima com várias facadas para conseguir acessar o celular da vítima. O caso aconteceu neste mês de março em Diamantino (182 km de Cuiabá). O delegado responsável pela investigação, Marcos Bruzzi, indiciou José pelos crimes de homicídio doloso com a qualificadora de feminicídio majorado, ocultação de cadáver e estupro. O inquérito será remetido ao Poder Judiciário nesta terça-feira (26). O agressor foi preso na cidade de Rurópolis (PA) no dia 19 deste mês. Ele teve a prisão mantida e será recambiado para Mato Grosso. O corpo de Lorrane foi descoberto na noite do dia 13 deste mês. Ela foi morta após uma discussão no dia anterior. Na ocasião, os policiais militares foram informados por meio do 190 que duas crianças estavam presas em um imóvel. A denúncia foi feita pela professora de um colégio que Lorrane procurou para colocar os filhos. Ao irem até o local, uma das crianças disse aos policiais e para a professora que a mãe estava dormindo e que o padrasto tinha saído para comprar remédio. Os menores ficaram presos em casa com o corpo da mãe por dois dias. Quando os agentes entraram na casa, encontraram Lorrane caída no chão, em uma poça de sangue. A faca foi encontrada ao lado do corpo da mulher. José ainda acessou o celular com a digital da vítima enquanto ela estava caída no chão. Ele fugiu com o aparelho celular da vítima e se escondeu na cidade de Rurópolis (PA), onde foi preso.

Operação mira grupo criminoso especializado em golpes contra familiares de pacientes internados em UTI’s

A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, deflagrou na manhã desta terça-feira (26), a Operação Hospital Seguro para cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão domiciliar contra suspeitos de envolvimento em crimes de fraude eletrônica, associação criminosa qualificada e lavagem de dinheiro.  Os mandados foram expedidos pela Vara Especializada da Infância e Juventude e pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, que também determinou o bloqueio das contas bancárias utilizadas para receber os valores do golpe. As ordens judiciais são cumpridas nos municípios de Pedra Preta, Rondonópolis, Tabaporã e Sorriso.  A operação, deflagrada com base em investigações da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, coordenadas pelo delegado André Monteiro, tem o objetivo de buscar elementos de prova em desfavor de doze investigados pela prática dos crimes.  Segundo apurado até o momento, os suspeitos integram associação criminosa que tem acesso a dados de pacientes internados em hospitais de Mato Grosso e Goiás, geralmente em UTI’s, e fazem contato por telefone com familiares, se passando por servidor da unidade de saúde, pedindo dinheiro para que seja realizado, com urgência, algum procedimento médico/hospitalar.  Os familiares, já fragilizados com a situação do parente internado, tentam a todo custo salvar a vida de seu ente querido, fazendo transferências de valores imediatamente, não percebendo que se trata de golpe, pois o criminoso dispõe de informações relevantes levando a crer que o fato realmente existe.  Outra situação que induz a vítima ao erro, são as chaves pix’s utilizadas pelos criminosos, geralmente algum e-mail que faz menção à área da saúde, como exemplo: “saúdeclinica@. . .” – “prontoatendimento@ . . .”. As vítimas somente desconfiam que foram enganadas, depois da insistência dos criminosos em tentarem mais transferências de valores e/ou cobrarem a direção do hospital as providências pelo “serviço pago”.  Além do efetivo da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, a operação conta com o apoio das equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande (Derf – Cuiabá e Derf – VG), Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos  (DERFVA), Delegacia de Sorriso, Delegacia de Tabaporã, 1ª Delegacia de Rondonópolis, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Rondonópolis, Delegacia de Pedra Preta e Delegacia de Alto Garças.   “Com o cumprimento das ordens judiciais será possível, após análise das provas hoje arrecadadas, confirmar a participação dos alvos, identificar novos suspeitos e individualizar a atribuição de cada membro da associação criminosa e suas lideranças, dentre outras informações importantes para instruir o inquérito policial.”, disse o delegado responsável pelas investigações, André Monteiro.