Trânsito no Portão do Inferno será interrompido nesta sexta-feira
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que o trânsito de veículos no trecho do Portão do Inferno na MT-251, na Estrada para Chapada dos Guimarães, ficará interditado entre as 09h e 11h desta sexta-feira (14) para a realização dos serviços emergenciais de remoção de blocos. Após essa interrupção, o trânsito permanecerá liberado em meia pista, no esquema pare e siga, inclusive no fim de semana. O fechamento das pistas só será feito em caso de chuva forte ou deslizamentos de terra. Nos períodos de interdição, a rota indicada é ir pelas BRs 163 e 070 até Campo Verde e, de lá, seguir pela MT-140 e MT-251 até Chapada dos Guimarães. A Sinfra ressalta que o local é monitorado 24 horas pelas equipes técnicas da Sinfra, Defesa Civil e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), por meio das câmeras de videomonitoramento do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).
Polícia era monitorada em tempo real por advogados envolvidos com facção criminosa, diz delegado
O delegado Guilherme Pompeo, de Tapurah (a 398 km de Cuiabá), afirmou que o grupo formado por quatro advogados, um policial militar e integrantes de uma facção monitorava as ações da Polícia Civil e Militar em tempo real, inclusive com o compartilhamento de fotos das viaturas. “Chegou ao ponto de ter a foto de nossa viatura dentro de uma casa, em Tapurah, e o advogado já ter acesso a essa imagem e replicar para as lideranças [da facção]”, disse Pompeo. O grupo foi preso na terça-feira (12), durante a Operação Gravatas, deflagrada em Sinop e Cuiabá. Na ação, a Polícia ainda apreendeu R$ 100 mil em espécie na casa de uma das advogadas. Eles foram identificados como os advogados Hingritty Borges Mingotti, Tallis de Lara Evangelista, Roberto Luís de Oliveira, Jéssica Daiane Maróstica e o soldado da PM Leonardo Qualio. O delegado afirmou que, além auxiliarem a facção em questões jurídicas, os advogados também atrapalhavam as investigações. “Os advogados não atuaram no direito de defesa, que está previsto na Constituição. Eles não tinham uma relação ética e legal com os clientes. Eles faziam diversos levantamentos de autos de prisão em flagrantes, relatórios policiais, mandados de prisão em aberto”, disse Pompeo. “E o pior: eles intermediavam a comunicação entre os líderes faccionados presos e aqueles que eram presos pela Polícia Civil e Militar. Então, os advogados serviam como elo de comunicação entre esses criminosos”, acrescentou. Já sobre o policial militar, o delegado disse que ele era responsável por conseguir, de forma escusa, boletins de ocorrência que posteriormente eram repassados aos líderes faccionados detidos em um presídio em Cuiabá. “O policial militar, infelizmente, compartilhou dezenas de boletins de ocorrência ilegalmente. Ele não tinha atuação em Tapurah, Sorriso. Era lotado aqui em Sinop e enviava aos advogados, que, por sua vez, replicavam às lideranças que estão presas”, contou. “As informações do B.O. são sensíveis. Tem o nome do condutor, material apreendido. […] os faccionados que estavam dentro do sistema prisional já sabiam em tempo real o que estava acontecendo na rua”, completou.
Professores da UFMT aprovam indicativo de greve e cobram reajuste salarial
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram indicativo de greve após votação em assembleia extraordinária nesta quinta-feira (14), na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional (Adufmat-SSind), em Cuiabá. Ao todo, foram 38 votos a favor e 10 contrários. Não houve nenhuma abstenção na votação da mesa diretora, considerando os três campi da UFMT situados em Cuiabá, Sinop e Araguaia. O professor José Domingues de Godoi Filho terá a tarefa de levar a decisão da assembleia desta quinta-feira para a reunião de setor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), no dia 22 de março. A assembleia aprovou, ainda, não indicar uma data, aguardar as discussões da reunião do setor em Brasília, mas reforçar a orientação inicial de construção da greve ainda no primeiro semestre deste ano e considerar as movimentações de greve já deflagradas por outras categorias da Educação. Após a reunião em Brasília, uma nova assembleia deve ser marcada para definir uma data, caso a greve seja aprovada nacionalmente. Os técnicos administrativos da UFMT já estão em greve, em prol da reestruturação da carreira e por melhores condições de trabalho. A paralisação iniciou nesta quinta-feira (14), após meses de negociação sem sucesso com o governo federal. Em respeito à legislação vigente, a ação não impede a realização de serviços essenciais, reduzindo estes para apenas 30% das atividades. As aulas na UFMT continuam, mas atividades realizadas pelos técnicos administrativos, como o atendimento do Hovet, a divulgação de editais, o processamento das bolsas e outras atividades essenciais ocorrerão em 30% de sua capacidade. Aulas práticas ou de campo podem ser suspensas na medida em que necessitarem de transporte ou de determinados recursos técnicos. Além disso, a guarita 2, localizada na avenida Alziro Zarur, que dá acesso à instituição, ficará fechada durante o movimento grevista. No hospital HUJM, os serviços do Ambulatório I, II, III e IV serão paralisados, enquanto os serviços de assistência das Clínicas, UTIs, Bloco de Imagem, Nutrição, Banco de Sangue e de Leite, dentre outros terão escalas de greve construídas de comum acordo com as chefias.