Paolla Oliveira usa biquíni asa-delta ao se preparar para praticar stand-up nas Maldivas

Paolla Oliveira surgiu nas suas redes sociais, nesta quarta-feira (28), para compartilhar uma foto sua de biquíni, se preparando para praticar stand-up durante a sua viagem com seu namorado Diogo Nogueira às Ilhas Maldivas. A atriz publicou um registro nos stories do seu perfil no Instagram em que aparece dentro do mar usando um modelito preto e aplicando protetor solar no rosto, esbanjando um largo sorriso. Ela ainda destacou seu abdômen definido e escreveu na legenda: “Preparada para o stand-up! Bora?”.

Líder nacional de rebanho bovino MT possuí 34 milhões de cabeças de gado

Mato Grosso se mantém como líder nacional de rebanho bovino, com 34,1 milhões de cabeças de gado aponta o relatório da  2ª campanha estadual de atualização de estoque de rebanho divulgado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) divulgou nesta terça-feira (27). O levantamento foi realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2023. O Estado conta com um total de 109.751 estabelecimentos rurais com bovinos e um total de 126.441 produtores rurais. Desse total, 98,89% realizou em dezembro passado a comunicação do estoque de rebanho. Apenas 1.404 não realizaram o informe dentro do período, ficando sujeitos a multas. Dez municípios concentram um quarto de todo o rebanho, sendo eles: Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juara, Colniza, Juína, Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Nova Bandeirantes, Porto Esperidião e Aripuanã, que, juntas, têm 8,6 milhões de cabeças de gado.  O levantamento identificou uma leve diminuição na quantidade de gado em relação à 1ª campanha atualização de estoque de 2023, realizada de maio junho do ano passado, a qual havia apontado um total de 34.473.643 bovinos.  O coordenador de Defesa Sanitária Animal, João Marcelo Néspoli, explicou que essa diminuição de 346,7 mil animais de uma campanha estadual para outra se deve principalmente ao aumento no número de abates, e, dentro desse cenário, o crescimento do abate de fêmeas. Em 2023, Mato Grosso abateu 400 mil matrizes a mais do que em 2022. “Com menos matrizes, a propriedade reduz a produção de bezerros, o que também contribui para a diminuição do rebanho. A análise dos nossos dados apontou ainda que houve aumento no abate de fêmeas acima de 36 meses, que é uma faixa etária de matrizes. Fêmeas criadas para o abate vão para os frigoríficos antes dessa idade”, explicou João Marcelo Néspoli. (Com informações Assessoria)

Deputados aprovam flexibilização do Transporte Zero; decisão final será do STF

Mesmo diante da pressão dos pescadores profissionais e de alguns deputados, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou em segunda votação o projeto (27/2024) que flexibiliza a lei do Transporte Zero na sessão desta quarta-feira (28).  Onze deputados seguiram o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), que rejeitou seis emendas do deputado Wilson Santos (PSD). Além de Wilson votaram contrário os deputados, Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Faissal Calil (Cidadania), Juca do Guaraná (MDB), Dr. João (MDB),  Thiago Silva (MDB) e Presidente da Comissão de Meio Ambiente, Carlos Avallone (PSDB). O deputado Lúdio Cabral (PT), que afirmou que ao enviar a mensagem para a ALMT, o governador Mauro Mendes (UB) confronta o ministro André Mendonça, relator de duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF), que questiona a constitucionalidade da lei estadual, que proíbe a comercialização, armazenamento e transporte dos peixes capturados nos rios mato-grossenses. De acordo com o petista, Mauro deveria aguardar a decisão de Mendonça e não pressionar a Assembleia a aprovar a flexibilização da legislação. A mudança, que já ocorreu por meio de decreto, foi feita após primeira audiência de conciliação no STF, uma nova rodada de conversa foi marcada para o dia 5 de março. “Estou impressionado negativamente com o posicionamento do Parlamento. Assembleia aprovou no ano passado esta lei, que proíbe a existência e sobrevivência de pescadores e pescadoras artesanais. Após a aprovação dessa lei, legitimamente, várias entidades e partidos ingressaram com ação no STF. O ministro relator busca pareceres de várias outras instituições e todas elas deixam claro que essa lei é inconstitucional, Ministério do Meio Ambiente, Pesca, Previdência Social”, afirmou na tribuna. “O ministro relator, num gesto de conciliação, abre uma audiência para levar à mesa o governo, Assembleia e as outras entidades. Para buscar construir um entendimento sobre possíveis mudanças da lei, que retirassem essa constitucionalidade, para evitar uma derrota política do governador. O governador, ao invés de entender esse gesto de nobreza, resolve encaminhar um projeto tirando da cabeça dele mudanças na lei, sem qualquer estudo técnico”, completou. Carlos Avallone, argumentou que a inconstitucionalidade da lei estava na retirada da possibilidade de os pescadores artesanais continuarem podendo exercer a profissão, retirando o direito a aposentadoria especial junto à Previdência Social. O decreto e o projeto aprovado mantêm a continuidade da profissão, ao permitir a captura de mais de 100 espécies – proibição fica apenas sob doze espécies. “Se continuar inconstitucional, o ministro irá derrubar”. A proibição permanece para: Cachara, Caparari, Dourado, Jaú, Matrinchã, Pintado/Surubin, Piraíba, Piraputanga, Pirara, Pirarucu, Trairão e Tucunaré pelo período de 5 anos. Transporte Zero A Lei n. 12.197/2023, conhecida como Transporte Zero, proíbe, pelo período de cinco anos, o transporte, comércio e armazenamento de peixes dos rios estaduais, a partir do dia 1º de janeiro de 2024, com objetivo de aumentar o estoque pesqueiro e combater a pesca predatória nos rios do Estado.  Conforme a legislação, o Governo do Estado irá pagar a indenização de um salário mínimo por mês para pescadores profissionais e artesanais inscritos no Registro Estadual de Pescadores Profissionais (Repesca) e no Registro Geral de Pesca (RGP) que comprovem residência fixa em Mato Grosso e que a pesca artesanal era sua profissão exclusiva e principal meio de subsistência até a lei entrar em vigor.   O Governo também vai promover a inserção dos pescadores em programas de qualificação da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania para o turismo ecológico e pesqueiro, e de produção sustentável da aquicultura.

Somente 20% das mulheres brasileiras conhecem bem a Lei Maria da Penha

Apenas duas em cada dez mulheres se sentem bem informadas em relação à Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher e foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006. Os dados fazem parte da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o Instituto DataSenado, ambos do Senado. A sondagem é bianual e foi divulgada nesta quarta-feira (28) em Brasília. Ela envolveu entrevistas por telefone com 21.787 mulheres de 16 anos ou mais entre os dias 21 de agosto a 25 de setembro do ano passado. Esta é primeira edição do levantamento que traz dados por estado. O estudo atualiza, também pela primeira vez, o Mapa Nacional da Violência de Gênero, projeto viabilizado pelo OMV, o Instituto Avon e a organização Gênero e Número, que cobre questões de gênero e raça no Brasil e na América Latina desde 2016. Na avaliação de Beatriz Accioly, coordenadora de Parcerias do Instituto Avon, o que chama bastante a atenção na pesquisa é que a Lei Maria da Penha é conhecida pela população brasileira de maneira geral, mas quando se pergunta o quanto as pessoas sabem da lei, sobretudo as mulheres, percebe-se que o conhecimento ainda é muito pequeno. “É quase de ouvir falar. Não dá segurança de saber exatamente o que a lei garante em termos de direitos e o que ela muda de fato”, disse Beatriz à Agência Brasil. Ela explicou que a pesquisa alerta para a necessidade de entender não só o que as pessoas já ouviram falar sobre a lei, mas o quanto elas conhecem nos detalhes, o quanto esse conhecimento têm a ver com os seus próprios direitos. De acordo com o estudo, mesmo nas localidades onde há maior conhecimento entre a população feminina sobre a Maria da Penha, o índice é muito baixo, passando pouco de 30%. É o caso do Distrito Federal (33%), Paraná (29%) e Rio Grande do Sul (29%). “O conhecimento está muito longe de ser o ideal”, afirmou Beatriz. As mulheres das regiões Norte e Nordeste são as que afirmam conhecer menos a Lei Maria da Penha, principalmente no Amazonas (74%), Pará (74%), Maranhão (72%), Piauí (72%), em Roraima (71%) e no Ceará (71%). Diagnóstico Para a coordenadora de Parcerias do Instituto Avon, o diagnóstico mostra que ainda não se conversa tanto sobre a lei quanto é necessário. “É preciso furar a bolha”. O objetivo é aumentar a parcela da população com conhecimento sobre a legislação. Isso pode ser feito a partir da construção de medidas educativas e de conscientização sobre leis, recursos e políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência de gênero, afirma Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon. Para ela, o maior conhecimento é fundamental para que as mulheres brasileiras possam reivindicar seus direitos, além de interromper ciclos de abusos e agressões. A coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência, do Senado, Maria Teresa Prado, destaca que a pesquisa constitui ferramenta que pode auxiliar os legisladores na criação de leis, políticas públicas e programas que funcionem de fato e que sejam mais adequados às especificidades de cada estado. Segundo Beatriz Accioly, todos os senadores e senadoras vão receber um relatório específico de seu estado, com diagnóstico do território. “É necessário que a gente alerte os parlamentares para o fato de que esse problema de violência familiar contra a mulher é um dos mais graves. É preciso que eles conheçam a realidade de seus estados e possam cobrar das autoridades locais mudanças de atuação para reverter a situação”. A presidente e diretora de conteúdo da Gênero e Número, Vitória Régia da Silva, lembrou que a dificuldade em reconhecer situações de violência e a falta de conhecimento dos próprios direitos podem impedir que as vítimas tenham acesso aos serviços da rede de proteção. Por isso, é preciso mudar esse cenário. Índice Em relação ao grau de conhecimento sobre os serviços que integram a rede de proteção à mulher, há equilíbrio entre as unidades federativas brasileiras. A delegacia da mulher é o serviço mais conhecido entre elas (95%), enquanto a Casa da Mulher Brasileira, por sua vez, é conhecida por somente 38% das entrevistadas. A pesquisa identificou também que o índice nacional de mulheres que declaram ter solicitado medidas protetivas para a sua segurança é de 27%, à exceção do Rio Grande do Sul, onde 41% das mulheres que sofreram violência com base no gênero solicitaram medidas protetivas. Beatriz Accioly avaliou, entretanto, que embora o Rio Grande do Sul, junto com Paraná e o Distrito Federal, sejam os locais onde o grau de conhecimento das mulheres sobre a Lei Maria da Penha é “menos pior” no Brasil, ainda há muito a avançar. “Esses dados mostram que as pessoas sabem que a lei existe. Mas elas precisam conhecer os seus instrumentos, as suas ferramentas, como utilizar a lei e transformá-la em direito difuso”, disse Beatriz. Mapa Lançado em novembro de 2023, o Mapa Nacional da Violência de Gênero é uma plataforma interativa que reúne os principais dados nacionais públicos e indicadores de violência contra as mulheres, incluindo a Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres, mais longa série de estudos sobre o tema no país. Legislação A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, tornou mais rigorosas as penas contra crimes de violência doméstica. O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, farmacêutica e bioquímica cearense que sofreu diversas tentativas de homicídio por parte do marido. Em maio de 1983, ele deu um tiro em Maria da Penha, que ficou paraplégica. Após aguardar a decisão da Justiça por 15 anos e sem resultado, ela entrou com uma ação contra o país na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Esse foi o primeiro relato sobre violência doméstica feito ao órgão na América Latina. Em 2001, o Estado brasileiro foi condenado, pela primeira vez na história, por negligência, omissão

Operário VG enfrenta o Criciúma pela Copa do Brasil nesta quarta-feira na Arena Pantanal

Operário de Várzea Grande e Criciúma-SC se enfrentam nesta quarta-feira (28), às 21h30 (de Brasília), na Arena Pantanal, pela primeira fase da Copa do Brasil.  Neste jogo único, a equipe catarinense tem a vantagem do empate, conforme regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Já o time mato-grossense precisa vencer para avançar à segunda fase e encarar o Brasiliense. O Operário Várzea-grandense vem de classificação às quartas de final do Mato-grossense e busca feito inédito na Copa do Brasil. A meta do Chicote da Fronteira é avançar pela primeira vez na sétima participação. O Criciúma, único time de Santa Catarina campeão da competição nacional, em 1991, não teve bom desempenho nos últimos dez anos. O máximo que conseguiu chegar foi na quarta fase. Em 2023, deixou a competição na segunda fase ao perder para o Coritiba nos pênaltis. O bom momento, com o acesso recente à Série A e a liderança do estadual, motivam os comandados de Cláudio Tencati.

Carlinhos Bezerra volta a ser preso após revogação de prisão domiciliar a pedido do MP

Rodrigo Costa/A Gazeta e Reprodução

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, na manhã desta quarta-feira (28),o empresário, Carlos Alberto Gomes Bezerra, acusado pelo feminicídio qualificado contra Thays Machado e homicídio qualificado contra Willian Cesar Moreno. O crime acorreu em janeiro de 2023. A ordem que revogou o decreto de prisão domiciliar em face de Carlinhos foi proferida nesta quarta-feira (28), pela juíza Ana Graziela Vaz Correa, da Primeira Vara de Violência Doméstica de Cuiabá, determinando que ele seja encaminhado, urgentemente, à Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital, ou à Penitenciária Ahmenon Dantas, em Várzea Grande. A ordem judicial foi decretada após pedidos do Ministério Público Estadual (MPE) que pediu a cassação da prisão domiciliar do réu e seu retorno à prisão preventiva. O MP argumentava que a prisão domiciliar vinha sendo sustentada a partir de laudos médicos ‘duvidosos’ que não comprovavam a condição de ‘extrema debilidade’ de Carlinhos que ensejou o benefício. Logo depois da primeira manifestação do Ministério Público, também vieram à tona denúncias de que ele teria descumprido as regras da prisão domiciliar, passeando com seguranças por supermercados. Na ocasião, o MP pediu, além do retorno da preventiva, um relatório pormenorizado de todos os deslocamentos e eventuais interrupções registradas pela tornozeleira do empresário.  Diante do risco que a liberdade de Carlinhos representa à sociedade e à aplicação da lei penal, a juíza decidiu revogar a prisão domiciliar e convertê-la em preventiva. “Inobstante a subsistência em nosso sistema, de medidas cautelares mais amenas, ficou claro que não surtiu efeito, se fazendo necessária a reprimenda do Estado, a fim de evitar cometimento de delito mais grave e maiores prejuízos. Posto isto, considerando o fato novo apresentado no presente feito, vislumbrando a ausência dos fundamentos exigidos pelo art. 318, parágrafo único, do Código de Processo Penal revogo a prisão domiciliar e decreto a prisão preventiva do requerido Carlos Alberto Gomes Bezerra”, diz trecho da decisão.  A defesa de Carlinhos Bezerra, que já move recursos tentando evitar que o acusado vá a júri popular, antecipou que irá entrar com habeas corpus para reverter a nova prisão. 

Ministério Público pede instauração de inquérito policial militar para apurar morte de aluno do Corpo de Bombeiros

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), informou que irá requisitar a instauração de Inquérito Policial Militar para apuração da morte do aluno soldado Lucas Veloso Perez durante treinamento do Corpo de Bombeiros na Lagoa Trevisan. A tragédia ocorreu na manhã desta terça-feira (27). De acordo com o MP, toda a investigação será acompanhada e submetida ao controle do órgão ministerial.  Logo após a confirmação da morte, vieram à tona relatos de testemunhas que afirmam que Perez foi submetido à prática conhecida como ‘caldo’, em que os militares são propositalmente afogados durante a formação de salvamento aquático. O Corpo de Bombeiros não se manifestou sobre as acusações e informou apenas que, a princípio, o caso está sendo acompanhado diretamente pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).  Essa não é a primeira vez que um aluno soldado morre durante um treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan. Em 2016, Rodrigo Claro morreu no mesmo local. A tenente Izadora Ledur chegou a ser condenada por maus-tratos à vítima, mas a punibilidade foi extinta em 2022.  Nesta quarta-feira, a mãe de Rodrigo Claro veio a público lamentar a morte de Lucas Perez. “Tudo volta ao que eu vivi há sete anos atrás (sic). Não é mais um caso isolado. Quantos outros vão morrer? Qual vai ser a próxima família a enterrar um filho?”, questionou Jane Claro aos prantos, em entrevista concedida à Rádio Vila Real. 

Agentes públicos e particulares são alvos de Operação do Gaeco

Um grupo criminoso, que teria causado desfalque de quase R$ 1,5 milhão nas contas do Conselho da Comunidade no município de Cáceres, é alvo de 33 ordens judiciais na operação “Clean Jail”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (28), pelo Grupo de Atuação Especial contra ao Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres (a 225 km de Cuiabá). De acordo com informações da Unidade Regional do Gaeco de Cáceres, a operação Clean Jail, que em português significa prisão limpa, tem 13 alvos e busca desarticular organização criminosa composta por agentes públicos e particulares voltada para a prática dos delitos de peculato, concussão e lavagem de dinheiro. Conforme apurado até o momento, o grupo criminoso, composto entre outros por policiais penais, apropriou-se indevidamente de valores do Conselho da Comunidade de Cáceres que deveriam ter sido revertidos para pagamento de serviços prestados pelos recuperandos da Cadeia Pública masculina do município ou em melhorias do sistema prisional local. Além disso, os investigados seriam responsáveis por exigir vantagem indevida de presos e seus familiares como contrapartida para concessão de benefícios na execução da pena, em especial para serem selecionados para execução de trabalho interno ou externo. Durante as investigações foi constatado que o grupo criminoso, no período compreendido entre janeiro de 2021 até 30 de abril de 2023, realizou a movimentação de mais de R$ 19 milhões em transações suspeitas. Estão em cumprimento 13 mandados de busca e apreensão na cidade de Cáceres e 13 ordens judiciais de indisponibilidade de bens dos investigados até o limite de R$ 1,0 milhão. Além disso, foram determinados o afastamento cautelar do exercício da função pública e a proibição de aproximação e acesso nos respectivos órgãos/repartições de sete dos alvos da investigação. Para o cumprimento das medidas, a operação conta com apoio de 38 integrantes do Gaeco de Cuiabá, Sorriso, Barra do Garças, Rondonópolis e Cáceres, policiais Delegacia Especial de Fronteira (Defron), e 32 PMs do 6º Comando Regional de Cáceres e Força Tática.

Trecho do Portão do Inferno ficará interditado das 9h às 11h para serviços emergenciais

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que o trânsito de veículos no trecho do Portão do Inferno na MT-251, na Estrada para Chapada dos Guimarães, ficará interditado de 9h às 11h, a partir desta quarta-feira (28.02), para a realização dos serviços emergenciais de contenção dos deslizamentos de terra na região.  O novo protocolo de interdição da pista estabeleceu paralisações nestas quarta, quinta e sexta-feira, dias 28 e 29 de fevereiro e 1º de março; e nos dias 5, 6, 7 e 8 de março. No restante do tempo, o trânsito permanecerá liberado no esquema pare e siga para veículos leves. Os bloqueios também não ocorrerão no sábado (02.03), domingo (03.03) e segunda-feira (04.03). Durante os períodos de trânsito liberado, o fechamento das pista só será feito em caso de chuva forte ou deslizamentos de terra. Nos períodos de interdição, a rota indicada é ir pelas BRs 163 e 070 até Campo Verde e, de lá, seguir pela MT-140 e MT-251 até Chapada dos Guimarães. A Sinfra ressalta que o local é monitorado 24 horas pelas equipes técnicas da Sinfra, Defesa Civil e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), por meio das câmeras de videomonitoramento do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Veja a programação:   28 de fevereiro, quarta-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 29 de fevereiro, quinta-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 1º de março, sexta-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 2 de março, sábado: Trânsito liberado 3 de março, domingo: Trânsito liberado 4 de março, segunda-feira: Trânsito liberado 5 de março, terça-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 6 de março, quarta-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 7 de março, quinta-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 8 de março, sexta-feira: Trânsito interrompido das 09h às 11h 9 de março, sábado: Trânsito liberado 10 de março, domingo: Trânsito liberado

Justiça determina que jovem que matou Isabele volte para curso de Medicina em faculdade de SP

A Justiça Federal determinou que a Faculdade São Leopoldo Mandic, de São Paulo, reintegre a jovem que matou a amiga Isabele Guimarães, com tiro no rosto, em um condomínio de luxo em Cuiabá. A jovem havia sido expulsa no início deste mês do curso de Medicina, depois dos questionamentos apresentados por demais estudantes do curso e seus familiares. A decisão foi proferida na segunda-feira (26), pela 6ª Vara Federal de Campinas. A defesa da jovem ingressou com um mandado de segurança com pedido de retorno dela à faculdade, sem quaisquer prejuízos pelos dias que esteve ausente por “força do ato discriminatório”. O advogado alega que a estudante recebeu uma notificação da faculdade para prestar esclarecimentos sobre o processo judicial que respondeu por causa da morte da amiga. No entanto, cita que a menina foi expulsa do curso sem a abertura de procedimento administrativo que garantisse a ela o contraditório e ampla defesa. A defesa relembra que a jovem foi condenada pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso e que, depois de cumprido mais de 1 ano e cinco meses de medidas socioeducativa, a Justiça de Mato Grosso deu provimento a uma apelação que concedeu liberdade. A faculdade defendeu a decisão alegando que o cancelamento da matricula da jovem aconteceu devido omissão dela e de seus familiares em não informar o processo judicial que, segundo a instituição, criou enorme instabilidade no âmbito acadêmico. Faculdade ainda destacou que a continuidade da jovem na instituição se mostra “incompatível” com o ambiente de ensino, com a dignidade acadêmica, com os princípios que regem a conduta do estudante de medicina e com o Código de ética do Conselho Federal de Medicina. Ao proferir a decisão, o juiz destacou decisão que determinou a retorno dela ao convívio social. Ele ainda ressaltou que os fatos ocorreram quando a jovem nem era aluna da instituição “Ante o exposto, defiro da liminar para determinar à autoridade impetrada que reintegre a impetrante no curso de medicina em que está matriculada, sem qualquer prejuízo acadêmico pelos dias em que não o pode frequentar em razão do ato impetrado”, diz trecho da decisão.