Fim de semana chega com alerta de chuva para todo o Estado

O último final de semana de fevereiro chega com alerta laranja indicando temporais em boa parte do estado, de acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Neste sábado (24), o volume total de chuva pode chegar a 100 milímetros (mm) em 24h com ventos de até 100 km/h. Segundo o Inmet, um fluxo de umidade vai voltar a atuar pelo Centro-Sul do país e combinado com o calor favorece as pancadas de chuvas e até alguns temporais em todo o Centro-Oeste. Cuiabá está entre as cidade sob alerta.  O dia será nublado com grande probabilidade de chuva a qualquer momento. A temperatura mínima prevista é de 25°C e a máxima será de 33°C.   No domingo, os termômetros variam entre 25°C e 34°C e as chances de chuva permanecem altas, de até 90%.

Mato Grosso representou mais de 15% das exportações do agronegócio do país em janeiro

O estado de Mato Grosso, em janeiro, foi responsável por 15,5% de toda exportação do agronegócio brasileiro. O montante foi de mais de US$ 1,81 bilhão, um aumento de cerca de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ranking geral do país, o estado mato-grossense ficou atrás apenas de São Paulo, que totalizou no mês US$ 2,22 bilhões em vendas externas, impulsionado pelo setor sucroalcooleiro. O levantamento foi realizado com base nas informações do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O setor do agronegócio que mais se destacou nas exportações em Mato Grosso, no mês de janeiro foi o de cereais, farinhas e preparações, que somou em vendas para o exterior US$ 708,42 milhões. Logo na sequência está o complexo soja, com US$ 555,93 milhões. Outro destaque é o setor de fibras e produtos têxteis, em que o somatório das commodities foi de US$ 328,63 milhões. No Centro-Oeste do país, o valor total de exportações foi de quase US$ 3 bilhões. Neste contexto, o ranking é liderado pelas exportações de complexo soja (US$ 936,45 milhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 833,01 milhões); carnes (US$ 477,69 milhões) e fibras e produtos têxteis (US$ 346,59 milhões). No total da região, depois de Mato Grosso, os principais exportadores na sequência são: Mato Grosso do Sul (US$ 624,83 milhões); Goiás (US$ 465,72 milhões); e Distrito Federal (US$ 13,24 milhões). Em todo o Brasil, as exportações de produtos do agronegócio foram de US$ 11,72 bilhões em janeiro de 2024. Um valor recorde para o histórico do mês, com alta de 14,8%, o que equivale o incremento de US$ 1,51 bilhão em relação a janeiro de 2023. Exportações em 2023  As exportações brasileiras do agronegócio bateram recorde em 2023, atingindo US$ 166,49 bilhões. A cifra foi 4,8% superior em comparação a 2022, o que representa um aumento de US$ 7,62 bilhões. Dessa forma, o agronegócio foi responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira em 2023. No ano anterior, a participação foi de 47,5%. Os setores do agronegócio que mais exportaram foram: complexo soja (US$ 67,25 bilhões); carnes (US$ 23,51 bilhões); complexo sucroalcooleiro (US$ 17,38 bilhões); cereais, farinhas e preparações (US$15,54 bilhões) e produtos florestais (US$14,28 bilhões). Em conjunto, esses setores destacados representaram 82,9% das vendas do setor em 2023.

Operação Tribunal Paralelo cumpre 10 mandados contra executores de homicídio de jovem

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Cocalinho, deflagrou na manhã deste sábado (24.02) a Operação Tribunal Paralelo para cumprir 10 ordens judiciais contra investigados pelo homicídio de uma jovem, em fevereiro deste ano. São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, quatro de prisões temporárias e um mandado de internação provisória de uma adolescente. Vitória Régia Pereira de Santana, de 21 anos, foi executada com três disparos de arma de fogo no dia 08 de fevereiro, no bairro Alto Cocalinho. Duas semanas antes de ser morta, Vitória havia procurou a Delegacia de Cocalinho uscando auxílio, pois já tinha sofrido diversos castigos físicos (salves) de integrantes de uma facção criminosa na cidade. Cansada das lesões sofridas e com a morte ‘decretada’ pelo grupo criminoso, Vitória resolveu relatar na delegacia quem seriam os responsáveis pelos castigos e por sua execução. Diante da gravidade do caso e ciente de que as ameaças iriam se concretizar, a equipe policial encaminhou a vítima para exames. Na sequência, com apoio da área de assistência social do município, foi obtida uma passagem para retirar a vítima da cidade e Vitória foi embarcada em ônibus para outro município. No dia 08 de fevereiro, a Polícia Civil foi comunicada sobre a execução da jovem. Por ser usuária de entorpecente, ela foi atraída para fazer consumo da substância e no local foi executada. Com todas essas informações colhidas, o delegado Valmon Pereira da Silva representou pelas expedições das ordens judiciais, sendo deferidas pelo juízo da Comarca de Água Boa. O grupo investigado responderá pelos delitos de homicídio qualificado, tortura, corrupção de menores e por integrarem organização criminosa. A Delegacia de Cocalinho apura outras mortes e desaparecimentos de pessoas no município, como o de Diogo Rosendo de Souza, que foi visto com parte dos criminosos investigados em 11 de novembro do ano passado e depois disso, não retornou mais para casa. As informações reunidas nas investigações apontam que ele foi confundido com integrante de uma facção rival, assassinado e teve o corpo foi ocultado. Nesse caso, três pessoas já foram presas temporariamente e diligências são realizadas para a localização dos restos mortais da vítima. Nome da operação Os integrantes da facção executam possíveis rivais sem qualquer justificativa e aplicam a disciplina (salves) em componentes ou simpatizantes do grupo e, em últimos casos, executam as vítimas.

Conquista do voto feminino completa 92 anos

Noventa e dois anos depois de conquistarem o direito de votar e serem votadas, as mulheres ainda lutam por espaço na política. O voto feminino foi estabelecido pelo Código Eleitoral assinado pelo presidente Getúlio Vargas, em 24 de fevereiro de 1932. Pressões internas e influências externas contribuíram para isso, como explica a socióloga Clara Maria de Oliveira Araújo, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Era um período pós revolução de 30, então existia toda uma efervescência política, inclusive porque Getúlio Vargas comandou a revolução e ascendeu ao poder. Tinha uma agenda de desenvolvimento, uma agenda de mudança”. Mas a professora da Universidade de Brasília, Teresa Cristina de Novaes Marques, autora do livro O Voto Feminino no Brasil, ressalta que a conquista veio de uma longa história de luta. “Várias décadas de pessoas que não se conformavam em não serem autorizadas a votar. Embora preenchessem os requisitos da qualificação de eleitor. Só porque elas eram mulheres elas não eram aceitas para se inscreverem como eleitor”. E a socióloga Clara Maria complementa que as líderes do movimento sufragista tiveram que enfrentar grande resistência da sociedade. “Havia sim muito preconceito. Alguma das mulheres que foram importantes nesse movimento eram ridicularizadas. Elas eram consideradas como desviantes, como malucas. Todo um processo de desqualificação.” Embora crescente na atualidade, a quantidade de mulheres na política brasileira ainda é pequena. Nas últimas eleições, em 2022, elas representaram mais de 50% das eleitoras. Entretanto, menos de 35% foram candidatas e as eleitas não chegaram a 20%. A professora Teresa Cristina de Novaes Marques aponta que a discriminação de gênero influencia nessa desigualdade.  “Barreiras que eram motivadas também pelo preconceito. ‘Eu não vou investir em você porque eu acho que você não vai levar a sério a campanha e que uma vez eleita também você não vai seguir minha orientação.’ Então há um pouco de desconfiança quanto a seriedade das mulheres que se apresentam a cena pública, como parlamentares”.  E a representatividade tem efeito nas políticas públicas, como explica Clara Maria. “Se há um elemento fundamental que é a ausência de creche – esse é um nó das políticas públicas brasileira – se há esse déficit, se você tem uma participação mais intensa das mulheres, essas mulheres sejam porque viveram essa experiência, seja porque vivenciam isso com a família ou na vizinhança, elas tenderão a ter mais sensibilidade. É a mesma coisa pra violência contra a mulher”.   No Brasil, desde 1995, a legislação determina uma cota de gênero para as eleições legislativas, e em 2020, cada partido se tornou obrigado a ter no mínimo 30% de candidatos de um gênero e no máximo 70% de candidatos do outro. O que geralmente significa 70% homens e 30% mulheres. No entanto, organizações que defendem a maior participação de mulheres na política denunciam que muitos inscrevem candidatas laranjas apenas para cumprir a cota, além de não empenhar recursos nas campanhas femininas. Agência Brasil

Mulheres são maioria dos candidatos no concurso unificado

Dos mais de 2,1 milhões de candidatos com inscrições confirmadas no Concurso Público Nacional Unificado, 56% são do sexo feminino, o equivalente a 1,2 milhão de pessoas. O dado faz parte das informações consolidadas divulgadas nesta sexta-feira (23) pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Os candidatos irão disputar 6.640 vagas em 21 órgãos federais. As provas serão aplicadas no dia 5 de maio em 220 cidades de todas as unidades da Federação. De acordo com o ministério, 76,2% dos inscritos pagaram a taxa – de R$ 60 ou R$ 90, percentual acima da média histórica de concursos públicos (60%), totalizando arrecadação de R$ 126 milhões. De acordo com o governo, o valor é suficiente para arcar com os custos do processo seletivo. Segundo os dados, 19% dos inscritos não fizeram o pagamento da taxa. Desta forma, 2,1 milhões, entre pagantes e isentos, estão aptos a fazer as provas. A maior parte dos candidatos (20,5%) informou ter renda entre R$ 2.825 e R$ 4.236. Apenas 6,3% disseram ter remuneração superior a R$ 14.120. Do total de candidatos, 420.793 vão disputar uma vaga dentro da cota para negros; 45.564, para pessoas com deficiência e 10.444, para indígenas. E 54.219 inscritos solicitaram atendimento especial, como lactantes. Blocos e cargos mais disputados O Bloco 8, de nível médio, recebeu o maior número de inscrições: 701.029. Em seguida, aparece o Bloco 7, de nível superior e com cargos relacionados à gestão governamental e administração pública, que teve 429.370 inscritos. Os cargos com mais candidatos inscritos são de nível médio: técnico em indigenismo, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (nível médio), com 323.250 candidatos; e técnico em informações geográficas e estatísticas para Região Nordeste, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (316.543). No nível superior, o cargo com mais inscrições é para auditor fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho (315.899), com oferta de 900 vagas. Cidades com maior número de candidatos As capitais lideram a lista das cidades com o maior número de candidatos: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Fora das capitais, a cidade com mais inscritos é Feira de Santana, na Bahia. De acordo com o ministério, irão participar candidatos de 5.555 municípios. Para a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o indicador mostra que o concurso conseguiu alcançar uma parte significativa da população, já que as provas serão aplicadas a menos de 100 quilômetros da cidade onde o candidato reside. Agência Brasil

Mais de 340 mil pessoas já solicitaram nova Carteira de Identidade Nacional em MT

A Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec-MT) já confeccionou mais de 347 mil Carteiras de Identidade Nacional (CIN) em cerca de 11 meses do início da emissão do documento no Estado.  A CIN substitui o antigo RG, que utilizava o Registro Geral como número de identidade. O novo documento unifica os dados pessoais e utiliza o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como número único de identificação, auxiliando no combate à fraudes, como falsidade ideológica, e garantindo mais segurança para a população. Em Mato Grosso, as emissões do novo documento começaram em março de 2023, sendo que o Estado foi o 4º a adotar a Carteira de Identidade Nacional, estabelecida pelo Governo Federal. A emissão pode ser feita em qualquer um dos 148 postos de atendimento próprios ou conveniados com a Politec, como nas unidades do Ganha Tempo.  Uma das inovações implementadas com a nova identidade foi a tecnologia Blockchain, que gera mais segurança ao documento. “A tecnologia é a mesma utilizada em criptomoedas e garante a imutabilidade das informações que são armazenadas nos sistemas. Isso significa que aquela informação gerada durante a solicitação do documento não será alterada, então esta é a grande vantagem do novo RG”, explica o diretor Metropolitano de Identificação Técnica em substituição legal, Elthon Teixeira. Durante o processo de emissão do novo documento, os papiloscopistas também analisam e confrontam os dados, por meio do Sistema de Identificação Automatizada de Impressão Digital. O trabalho utiliza uma técnica de reconhecimento biométrico que compara uma ou várias impressões digitais desconhecidas a um banco de dados de impressões digitais, visando a confirmação da identidade do requerente. Outras atualizações sistêmicas ainda serão implementadas, visando ofertar maiores níveis de segurança e eficiência ao processo de emissão dos documentos. Como solicitar A Carteira de Identificação Nacional é fornecida à população tanto na versão física quanto na versão digital. No caso das versões impressas, a identidade pode ser emitida em cédula de papel de segurança, de forma gratuita, ou em cartão de policarbonato, ao custo de R$ 99,53. Para solicitar a CIN basta comparecer em um dos postos de identificação ou agendar o atendimento nos Ganha Tempos pelo site da Seplag.  No momento da solicitação do documento é preciso apresentar o número do CPF e a certidão de nascimento ou casamento civil. No caso de menores de 16 anos é exigida a presença dos pais, munidos de seus documentos de identificação. Já a versão digital pode ser obtida pelo aplicativo GOV.BR, no botão “Carteira de Documentos”. Para isso, o cidadão deve concluir todas as etapas de cadastro para obter o selo de confiabilidade nas categorias “prata” ou “ouro” junto ao Governo Federal.  O formato digital do documento pode conter dados opcionais como: Nome Social; Grupo Sanguíneo e Fator RH; CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde); NIS / PIS/ PASEP; CNH (Carteira Nacional de Habilitação); Título de Eleitor; Número do Cartão Nacional de Saúde (Cartão do SUS); CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social); e Símbolos Internacionais de Acessibilidade. Para a inclusão dos dados é obrigatória a apresentação de laudos exames médicos e/ ou documentos originais que o requerente desejar incluir. Vale ressaltar que a atualização do documento de identificação passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o antigo RG dentro do prazo de validade (dez anos) não precisará fazer a atualização de forma imediata. A substituição somente é recomendada caso o RG esteja em mal estado de conservação ou que a foto seja muito antiga, dificultando reconhecimento do portador.

Exposição de réplica de dinossauros no Museu de História Natural é prorrogada para 03 de março

O Museu de História Natural de Mato Grosso prorrogou por mais uma semana a mostra Vale dos Dinossauros. O novo prazo de encerramento é dia 03 de março.A exposição conta com dez réplicas de dinossauros construídas em tamanho real, instaladas em meio à natureza do espaço cultural. Em apenas uma semana, mais de cinco mil visitantes passaram pelo local. A atração tem entrada gratuita.   Entre os visitantes mais presentes estão famílias e grupos escolares. “Estamos muito felizes com a repercussão da exposição. É uma visibilidade importante, muitos visitantes estão vindo pela primeira vez. E, para permitir que ainda mais pessoas tenham a oportunidade de apreciar essa experiência, decidimos estender o prazo por mais uma semana. Essa é uma chance a mais para aqueles que ainda não puderam visitar”, destaca a coordenadora do Museu de História Natural, Enir Maria Silva. A mostra se encerraria neste domingo (25). A exposição Vale dos Dinossauros traz dez réplicas de dinossauros que habitaram a terra há 70 milhões de anos, na Era Mesozóica. Entre eles há o Tiranossauro Rex ou T-Rex, considerado um dos predadores mais imponentes da história dos dinossauros.  A mostra, que já circulou por outras cidades mato-grossenses, é realizada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com execução do Instituto Mato-grossense de Desenvolvimento Humano. O Museu de História Natural também mantém de forma permanente duas réplicas de esqueleto de dinossauros em tamanho real. Ambas ficam instaladas na extensa área verde do espaço cultural, que está localizado às margens do rio Cuiabá. Uma das réplicas traz um dinossauro do grupo saurópode, conhecidos por serem herbívoros e terem pescoços longos. A réplica tem 20 metros de comprimento e 3,5 metros de altura, considerada a maior do Brasil. A outra réplica de esqueleto é do Pycnonemosaurus nevesi, uma espécie de dinossauro carnívoro que possui 2,20 metros de altura e 7 metros de comprimento. O Museu de História Natural de Mato Grosso, sob a gestão do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais desde 2006, é um dos equipamentos culturais da Secel-MT. Serviço | Exposição Vale dos Dinossauros Período: Até 03 de março, de quarta a domingo, das 8h às 18h Local: Museu de História Natural de Mato Grosso – Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT Agendamento para grupos e escolas: agendamentosmhnmt@gmail.com Mais informações: Instagram @museuhistorianaturalmt