Escritora mato-grossense apresenta em SP espetáculo desenvolvido com apoio do Estado
A escritora e professora da MT Escola de Teatro, Luciene Carvalho, destacou, durante apresentação do espetáculo do Projeto Arca, desenvolvido com os estudantes da instituição, nesta quinta-feira (22), na SP Escola de Teatro, em São Paulo, que é muito importante o apoio do Estado para o acesso à arte. O projeto inspirado no mito cristão de Noé é idealizado pela escritora com coordenação de Mano Raul. “É muito importante quando um Estado fomenta o acesso à arte, pois acreditamos que dinheiro público tem que ser revertido na produção da arte, de forma gratuita e para o povo. Eleva a alma e como prometido na poesia está atravessando fronteiras e levando a força da literatura e artes cênicas de Mato Grosso para o mundo”, destacou a escritora, que também é presidente da Academia Mato-grossense de Letras. O espetáculo que aborda a cultura cuiabana nasceu a partir de troca de conhecimento e compartilhamento de conteúdos durante a convivência de 16 participantes do projeto. Eles passaram 72 horas juntos, em janeiro deste ano, na Casa das Pretas, em Cuiabá, numa imersão artística. A apresentação fez parte da segunda etapa do projeto e reuniu um grupo de alunos da MT Escola de Teatro para uma imersão criativa de linguagens artísticas a partir da plástica poética. “Nosso varal de poesias foi transformado em cenário e nossas ideias em espetáculo. Atravessando esse período das águas, levando poesia do nosso lugar, com a nossa cara, para outros brasis. Dessa forma nossa arca cumpriu sua missão”, concluiu Luciene. Participaram, ainda, do corpo do espetáculo o ator mato-grossense André D’Lucca e Érick Jay, DJ cinco vezes campeão mundial de discotecagem.
Vigilância em Saúde visitou 87 mil imóveis em Cuiabá em ações de combate à dengue
A Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá completou 87.352 imóveis visitados no município em ação de combate à dengue. Os números estão disponíveis no Boletim Dengue Chikungunya e Zika, elaborado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). Os dados são do período que compreende da semana epidemiológica 1 a 7, até a última quinta-feira (23). Além das visitas, também foram realizados no período o tratamento de imóveis e depósitos. Foram 9.439 imóveis tratados e 10.541 depósitos tratados. Foram notificados 193 casos de dengue e 103 casos confirmados, além de 4 casos notificados de Chikungunya, mas nenhum confirmado. Também não há registros de dengue em pacientes grávidas. Os dados de notificação de dengue indicam que o número de casos é menor em comparação com o mesmo período do ano passado, quando havia 148 casos confirmados. Apesar da redução no comparativo, para as próximas semanas é esperado um pico nos casos, pois se trata do período sazonal da dengue.
Uma alternativa de mão de obra:Muitos da geração nem-nem não fazem isso porque querem, mas por circunstâncias
Alfredo da Mota Menezes Entre tantas preocupações com o momento e o futuro apareceu mais uma. É mundial, mas no Brasil a coisa pega também, incluindo Mato Grosso. É a chamada geração nem-nem ou jovens, entre 15 e 29 anos, que nem estudam nem trabalham. Muitos não fazem isso porque querem, mas por circunstâncias e conjunturas onde vivem. Mostrou pesquisa que em 2012 no Brasil a taxa era de 20% nessa faixa etária. Hoje, mais de 20 anos depois, se mantem no mesmo patamar dos 20%. É considerado um dos piores índices entre os países em desenvolvimento. Quando se lê sobre esse assunto logo aparece o exemplo da Irlanda que tinha uma taxa desses jovens em 21% e conseguiu, em dez anos, diminuir para algo como 9%. No Brasil é citada a taxa de evasão do ensino médio como um dos motivos para esse número de jovens que nem trabalham e nem estudam. Também não tentar uma universidade, quando se tem o ensino médio, seria outro fator. Nas análises feitas sobre esse assunto se mostra que, se não tomar medidas no Brasil, poderia afetar o PIB, em trinta anos, em 10 pontos. Outro número alto para se preocupar. É óbvio que Mato Grosso deve ter também sua taxa desse grupo de jovens. Não apareceu estatística mostrando isso em particular, mas se existe em todo pais aqui não seria diferente. O que se poderia fazer para encontrar esses jovens e tentar ajudá-los para que isso possa ajudar o próprio estado no future? O governo federal criou, no final do ano passado, um programa nesse sentido: Pacto Nacional Pela Inclusão da Juventude. MT deveria participar dessa tentativa de inclusão, não deixar que esse trabalho ocorra somente em outros lugares e aqui não. É um trabalho, com fins úteis para a sociedade, que se teria que enfrentar. Já há o abandono de estudantes do ensino médio. Agora aparece esse novo assunto dos que nem estudam e nem trabalham e parecem até invisíveis. Como ir buscá-los e trazê-los à luz? Na Irlanda arrumaram estimulo financeiro para os jovens e apoio do governo e da inciativa privada. Apoio da iniciativa privada em países europeus deveria servir de modelo para MT também. Lá eles estão olhando para, entre outros fatores, a mão de obra no futuro do próprio país. Mão de obra para não importarem de outros lugares, com gastos extras e problemas idem, e tentar resolver esse assunto com sua própria gente. MT deveria buscar onde estão esses jovens aqui no estado, começando pelos que abandonam o ensino médio, para tentar um trabalho conjunto com eles para não ter, como fazem outros países, que buscar mão de obra que estado tanto precisa. E vai precisar de forma crescente com as necessidades da agroindústria. Qual seria melhor, ter mão de obra local ou buscar de fora e ter todo aquele gasto extra de arrumar acomodações e tudo mais? O bom senso o indica um trabalho desde agora, talvez pela Secretaria de Educação e a de Desenvolvimento Econômico, em conjunto, para começar algo nessa direção. Algo positivo para o futuro do estado. Alfredo da Mota Menezes – é analista político. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias.
Não é apenas água que falta em Várzea Grande!
STEPHANIE ROMERO Se você mora em Várzea Grande ou tem um conhecido que reside no município, sabe que a principal reclamação é a falta de água. Imagine ter que sair de casa sem tomar banho, louça acumulando na pia, privada suja, entre tantas outras coisas que são um tormento pela falta de abastecimento. São histórias comuns de quem escolheu a Cidade Industrial para morar, e claro, não possui condições para ter um poço artesiano. Mas quem escolheu Várzea Grande para empreender tem mais um dissabor: o sistema tributário que é de 1991, ou seja, há 33 anos SEM REVISÃO! A economia continua a mesma? A moeda é a mesma? O sistema de arrecadação é o mesmo? Com certeza não! Mas a Secretaria Municipal de Fazenda parece que parou no tempo, pois é totalmente engessada. Caso o empreendedor erre alguma nota fiscal tem que pedir uma carta para o cliente, na qual ele “autoriza” a Secretaria Municipal de Fazenda a cancelar a nota fiscal (pré-histórico, né?!). Calcula o tempo que isso pode levar, e se a nota for emitida no último dia do mês, o empresário já tomou o prejuízo e deve pagar o imposto. Para piorar, imagina uma empresa que possua um elevado volume de notas fiscais diárias, o sufoco que é….um pesadelo de qualquer empresário, e também para seus contadores! Sem contar, os problemas com documentos que precisam ser entregues pessoalmente na Prefeitura, com tudo isso acontecendo em tempos de arquivos em PDF, home office e reuniões por vídeo, onde todo mundo está digitalizado! Além disso, a Secretaria Municipal de Fazenda não distingue empresas em Domicílio Fiscal de empresa Porta Aberta, a diferença é que uma não recebe clientes presencialmente, e a outra sim! Em Cuiabá, a taxa de Alvará para empresas de Domicílio Fiscal é em média de R$ 100,00, já em Várzea Grande, a pasta de arrecadação entende que não há diferença entre Domicílio Fiscal de empresa Porta Aberta, e dependendo da região, o alvará passa de mil reais, ou seja, trava qualquer empreendedor de querer vir para o município. Imagine a situação de pessoas que foram obrigadas a trabalhar remotamente em casa, e que precisaram se regularizar durante a pandemia, sendo obrigadas a pagar taxas de alvará, licenciamento e tudo mais, com valores equivalentes a uma loja que atende centenas de pessoas por dia? Tem lógica isso? É tanta burocracia, que nos faz entender o porquê do título de “Cidade Moratória” faz mais sentido do que “Cidade Industrial”. A conta é básica, sem empresas, não há arrecadação de impostos, sem impostos, não há possibilidades de investimentos, travando a geração de empregos, renda e riquezas! Uma conta bem básica para qualquer gestor público, mas que ninguém faz há mais de 30 anos! Basta analisar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a dezembro de 2023, Várzea Grande ficou em 3º lugar no ranking das cidades com maior número de empregos formais, foram 30.807 admissões e 27.918 demissões, um resultado bem abaixo de Cuiabá, que figura em 1º lugar com 123 mil contratações e 115 mil demissões, e Rondonópolis que teve o segundo melhor resultado em 2023 com 52.543 admissões e 48.640 demissões. De acordo com o Censo 2022, Várzea Grande é maior que Rondonópolis, enquanto a “Cidade Industrial” tem 299.472 habitantes, a “Portal do Agronegócio” tem 244.897. Contudo, enquanto a distância geográfica pode ser considerada pequena, pouco mais de 200 km, a diferença de fundação é centenária, 121 anos – separam um município do outro, enquanto Várzea Grande registra 191 anos, Rondonópolis tem apenas 70 anos. E a renda média anual das pessoas? Enquanto má Cidade Industrial é cerca de R$ 30 mil, em Rondonópolis ultrapassa os R$ 50 mil. O primeiro passo para mudar esse cenário é cuidar do saneamento básico, água e esgoto são um dos primeiros direitos básicos de qualquer cidadão. Em segundo, atualizar essa vergonha que é o atual Código Tributário para manter os atuais empreendedores a atrair novos, e consequentemente, todos os demais itens necessários para um desenvolvimento serão conquistados. STEPHANIE ROMERO – é comunicóloga e moradora de Várzea Grande. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias.
Empreendedorismo Feminino e Autonomia Financeira: como construir seu caminho
LENISSA RODRIGUES Hoje, quero abrir meu coração sobre um tema que me move e me inspira a cada passo: o empreendedorismo feminino e a busca pela autonomia financeira. Em um mundo onde as mulheres continuam desafiando limites, a jornada empreendedora se torna uma ferramenta poderosa para conquistar independência e liberdade financeira. E, mais do que uma jornada de negócios, é um caminho de autoconhecimento, superação e construção de uma vida com propósito. Acredito fervorosamente que o empreendedorismo feminino vai além de ter uma remuneração; é sobre romper barreiras e redefinir o papel da mulher na sociedade. É sobre a coragem de transformar sonhos em realidade, superando desafios e inspirando outras mulheres a seguirem o mesmo caminho. Minha própria trajetória no empreendedorismo começou com o desejo de criar algo significativo e impactante. Fui movida pela convicção de que as mulheres têm o poder de moldar seus destinos e conquistar a independência financeira. Hoje compartilho algumas dicas: O primeiro passo no empreendedorismo é identificar sua paixão e habilidades. Pergunte a si mesma: O que te faz vibrar? Que habilidades você tem? O empreendedorismo é uma jornada pessoal, então comece com algo que ame; Depois busque conhecimento incessantemente. Cursos, workshops, leitura de livros sobre empreendedorismo, gestão financeira e desenvolvimento pessoal são essenciais. A sede por conhecimento é a alavanca que impulsionará seu sucesso. Construa sua autoestima: Acreditar em si mesma é a chave. Desenvolva uma mentalidade positiva e pratique a auto aceitação. O caminho empreendedor é cheio de desafios, e a confiança em suas capacidades será seu maior trunfo. Abrace a feminilidade: o empreendedorismo feminino não requer a adoção de modelos masculinos. Abraçar sua feminilidade é uma força, não uma fraqueza. Seja autêntica, valorize suas intuições e utilize a empatia como uma ferramenta poderosa nos negócios. Estabeleça metas claras, metas realistas e tangíveis. Elas funcionarão como guias em sua jornada, ajudando a manter o foco e impulsionar o crescimento. Participe de uma rede de apoio com outras mulheres que queiram empreenderas. Trocar experiências, compartilhar aprendizados e apoiar umas às outras é uma fonte de inspiração e motivação. É essencial estabelecer limites e encontrar equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Respeite seu tempo e cuide de sua saúde mental e emocional. A autonomia financeira não é apenas sobre ganhar dinheiro; é sobre criar independência e escolhas. Entenda suas finanças, invista em si mesma e planeje para o futuro. Ao longo dos anos, testemunhei a transformação que ocorre quando uma mulher assume as rédeas de seu próprio destino financeiro. É mais do que uma busca por lucros; é uma jornada de autoconhecimento, crescimento e fortalecimento. No próximo dia 24, a partir das 17h, convido todas vocês a participarem de um evento especial, onde não apenas celebraremos conquistas, mas também aprenderemos e fortaleceremos nossos laços como uma comunidade unida em busca de autonomia financeira. Empreendedorismo feminino é um movimento que vai além das marcas e produtos; é sobre capacitar mulheres a serem protagonistas de suas próprias histórias. Que possamos continuar inspirando umas às outras, construindo juntas um futuro onde a independência financeira é uma realidade para todas. Te espero lá! LENISSA RODRIGUES – é empresária, empreendedora brasileira e coaching. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias.
“Há uma decisão tomada pela base do partido”, diz Lúdio sobre pré-candidatura
O deputado estadual Lúdio Cabral disparou duras criticas contra a ex-deputada federal Rosa Neide e o presidente estadual do PT, Valdir Barranco, por desconsiderarem sua pré-candidatura a Prefeito de Cuiabá. O petista foi confirmado como pré-candidato no início de dezembro após meses de indefinição entre seu nome e o de Rosa Neide. No entanto, Barranco e a ex-deputada têm dito que a definição não é válida por descumprir ordens da direção nacional. Segundo eles, será a cúpula de Brasília que irá definir o candidato de Cuiabá. “Respeito ela [Rosa Neide], mas há uma decisão tomada pela base do partido e o fato de haver uma etapa seguinte, que é a homologação pela direção nacional, não pode servir de pretexto para posicionamentos que criem dúvidas sobre a posição do PT em Cuiabá”, afirmou. O deputado, assim como o PT em Cuiabá, defende que o processo para escolha do pré-candidato do partido foi legítimo e seguiu todas as resoluções publicadas pelo Diretório Nacional. Segundo ele, a única etapa que falta para oficializar seu nome é a homologação nacional, que não ocorreu ainda porque a direção ainda não tratou sobre as pré-candidaturas nas capitais do país. “Tudo foi feito de forma correta. Infelizmente, o grupo da companheira Rosa não inscreveu chapa de delegado. Respeitamos e só por isso recebi todos os votos. Porém, a resolução do partido já dizia isso, que o candidato aprovado pelo PT municipal vai para o diretório nacional para homologação”, disse. As homologações nas capitais devem começar nos próximos dias. Segundo Lúdio, é apenas depois deste processo que a federação (PT, PV e PCdoB) deve começar a discutir a definição do nome que representará o grupo. O petista disse ainda que essa não é a primeira vez que ele tem dificuldade para lançar candidatura pelo partido. Apesar de ser uma das principais lideranças do PT no Estado, o deputado afirmou que sempre foi minoria dentro da sigla. “Eu já sofri demais dentro do PT, nunca foi fácil para mim quando me propus a disputar eleições majoritárias. Me tornar candidato foi um esforço enorme, porque sou minoria no PT a nível estadual. É um processo de aprendizagem e a gente sofre um pouco com isso”, completou.
Operação Vindicta cumpre 12 mandados contra organização criminosa que executou três da mesma família
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Tapurah, deflagrou na manhã desta sexta-feira (23) a Operação Vindicta para cumprimento de 12 mandados judiciais contra integrantes de uma organização criminosa envolvidos em um triplo homicídio ocorrido em julho do ano passado no município. Os seis mandados de prisões e seis de buscas e apreensões, expedidos pela Vara única da Comarca de Tapurah, foram cumpridos em Itanhangá, Várzea Grande e Tapurah. Parte dos mandados foi cumprida na Penitenciária Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, onde está detido um dos criminosos envolvidos nos homicídios. Os alvos da operação são investigados pelos homicídios de três pessoas da mesma família – pai, filha e sobrinha – mortos em julho de 2023. Triplo homicídio Roque Xavier, de 38 anos, a filha, Thais Vitoria Pontes Xavier, de 15 anos, foram mortos no dia 18 de julho, na residência da família, no bairro São Cristóvão. Era madrugada, quando dois criminosos chegaram armados na casa, que fica aos fundos de uma oficina mecânica, e procuraram por Roque, que dormia em um dos quartos da casa. Em seguida, o trouxeram até a sala, onde estava dormindo a filha, Thais. Os criminosos atiraram na adolescente e depois pegaram uma faca e desferiram golpes contra as vítimas. O corpo da outra adolescente, Bruna Eduarda Xavier, de 14 anos, foi encontrado quatro dias após o duplo homicídio, em uma área de mata em Tapurah. Todos os homicídios ocorreram a mando de uma facção criminosa. Apreensões Durante as buscas domiciliares nesta sexta-feira, as equipes policiais apreenderam, em duas residências dos alvos investigados, 238 porções de cocaína e uma porção de maconha. Participaram da operação, equipes da Delegacia de Tapurah, com apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos, Delegacia Municipal e Regional de Nova Mutum, totalizando aproximadamente 22 policiais civis.
Cuiabá goleia o real Noroeste e avança na Copa do Brasil
Mesmo debaixo de muita chuva e sob um gramado pra lá de enxarcado, o Cuiabá conseguiu se impor e goleou o Real Noroeste por 4 a 0 no Estádio José Olímpio da Rocha, em Águia Branca-ES, e garantiu classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. Na segunda fase, o Cuiabá vai enfrentar a Portuguesa-RJ, novamente em confronto único, a ser disputado no Estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro. A data da partida ainda será confirmada pela CBF. O jogo A partida aconteceu na tarde desta quinta, mas era pra ter sido realizada na noite anterior – foi adiada pela arbitragem por conta das fortes chuvas e das péssimas condições do gramado. O cenário, porém, não estava diferente: muita chuva, campo alagado, tornando o futebol impraticável. Apesar disso, o jogo aconteceu. E mesmo com todos os desafios, o Cuiabá foi dominante. Abriu o placar logo no primeiro minuto, com Isidro Pitta. Aos 11 minutos, Marllon, de cabeça, ampliou. O Cuiabá seguiu superior ao adversário e chegou ao terceiro gol com Derik Lacerda, aos 24 minutos. Ainda no primeiro tempo, Isidro Pitta chegou a marcar o quarto gol, mas a arbitragem anulou por impedimento na origem da jogada. O Real Noroeste voltou para a segunda etapa com uma postura mais ofensiva e passou a incomodar a defesa do Dourado, obrigando Walter a fazer boas intervenções. Mas, superior na partida, o Cuiabá logo tratou de controlar o ímpeto do time da casa: Derik Lacerda, aos 18 minutos, marcou o quarto gol – segundo dele no jogo. Aos 42 minutos do segundo tempo, o Real descontou. Lausen acertou um bonito chute da entrada da área e marcou o único gol do time da casa, mas que não alterou muito o desfecho do duelo: vitória do Dourado e classificação para a segunda fase garantida para o representante de Mato Grosso na elite do futebol nacional!
Abrapa: semana de volatilidade marca o mercado do algodão
A semana para o mercado do algodão foi de grande volatilidade e encerrou com saldo negativo. Contratos para julho na bolsa de Nova York tiveram queda de 1,8%, enquanto para dezembro de 1,6%. As informações são do Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa, divulgado nesta sexta-feira (23). Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa: Algodão em NY – O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 22/02 cotado a 93,62 U$c/lp (-1,8% na semana). O contrato Dez/24 fechou 83,49 U$c/lp (-1,6% na semana) e o Dez/25 a 78,75 U$c/lp (+0,1% na semana). Basis Ásia – O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 840 pts para embarque Fev/Mar (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 22/fev/24). Altistas 1 – De acordo com o Conselho Nacional do Algodão (NCC), a safra 2024/25 nos EUA terá área de 3,99 milhões de hectares (-3,7% em relação a 2023/24). O número destoou da previsão do USDA, de 4,45 milhões ha (+7,5%). Altistas 2 – Porém, o NCC informou que os produtores foram ouvidos de dezembro a meados de janeiro, quando a relação de preços estava pior para o algodão em relação a outras commodities, se comparada ao momento atual. Altistas 3 – Dados de classificação semanal do USDA até ontem mostram cerca de 12,037 milhões de fardos (480 libras) contra 12,441 milhões de fardos da última previsão. Como há apenas 4 algodoeiras operando, a estimativa ainda pode cair. Baixistas 1 – Na China, o algodão importado está muito valorizado em comparação com o algodão doméstico, desencorajando as importações. A relação é a pior para o importado em oito anos neste período. Baixistas 2 – A importação para entrega futura está mais atraente, embora a compra antecipada não seja frequente na China. Em NY, Dez/24 está mais barato que Mai/24, e na bolsa chinesa (ZCE) Dez/24 tem quase mesmo preço que Mai/24. EUA – O relatório semanal de exportação do USDA foi adiado para hoje devido ao feriado de Segunda (19) (President’s Day). China – Após o feriado do Ano Novo Lunar, a taxa média de operação das fiações chinesas está em torno de 80% da capacidade, afirma o Beijing Cotton Outlook (BCO). Índia 1 – O imposto de 11% sobre a importação de algodão de fibra longa foi suspenso pelo governo indiano nesta semana. O imposto de importação sobre o algodão upland (de fibra convencional) continua vigente. Índia 2 – Ganhou escala o protesto de agricultores indianos contra a proposta oficial de preços mínimos do governo indiano para vários produtos (inclusive algodão). Paquistão 1 – A exportação de produtos têxteis paquistaneses gerou receita de US$ 1,455 bilhão em jan/24, 10,1% acima de jan/23 e 3,98% superior a dez/23. Vietnã 1 – A importação de algodão pelo Vietnã em jan/24 foi de 146,3 mil tons, 4º maior volume mensal desde set/21 e mais que o dobro que o registrado em jan/23. O Brasil respondeu por 29% do total. Vietnã 2 – Já a exportação de têxteis e roupas em jan/24 pelos vietnamitas passou dos US$ 3,1 bilhões – cerca de 40% a mais que em jan/23. É 3º mês consecutivo de alta. Indonésia – A importação de algodão em dez/23 pela Indonésia somou 32,8 mil tons – volume 29% acima do registrado em dez/22 e 9% superior a nov/23. O Brasil é o 2º maior fornecedor, com 26% do total. Coreia do Sul – O Brasil foi o maior fornecedor de algodão em janeiro para a Coreia do Sul: as 4.935 tons representaram 68% do total importado (7.259 tons – nível mais alto desde jul/23). Brasil – Missão Indonésia-Bangladesh 1 – Na próxima segunda (26), a Abrapa realiza o seminário Cotton Brazil Outlook Jacarta, na capital indonésia, em parceria com a Embaixada Brasileira no país. Brasil – Missão Indonésia-Bangladesh 2 – O evento faz parte da Missão Indonésia-Bangladesh, promovida pelo Cotton Brazil, que envolverá também compromissos com clientes internacionais. Brasil – Missão Indonésia-Bangladesh 3 – Em Bangladesh, 2º maior importador mundial e 2º maior comprador do produto brasileiro, as ações do Cotton Brazil serão em 28/fev e 29/fev. Confira: https://bit.ly/abrapa240222. Brasil – Exportações – O Brasil exportou 146,3 mil tons de algodão até a terceira semana de fev/24. A média diária de embarque é seis vezes maior em comparação com fev/23. Brasil – Beneficiamento 2022/23 – Até o dia 22/02: Os estados da BA, GO, MG, MS, PR, PI e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas os estados do MA (90%) e de MT (99,94%). Total Brasil: 99,77% beneficiado. Brasil – Plantio 2023/24 – Até o dia 22/02: Os estados do MA, MS, MT, PI, PR e SP encerraram o plantio, restando os estados da BA (99,6%), GO (79,81%) e MG (97%). Total Brasil: 99,51% semeado. Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:
Moraes vota para condenar publicitária de Cuiabá detida no 8 de Janeiro; 14 anos de reclusão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou para condenar a 14 anos de reclusão a publicitará de Cuiabá, Simone Aparecida Tosato Dias, presa dentro do Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de janeiro em 2023. No voto, o ministro também determinou que Simone pague R$ 30 milhões a título de indenização por danos morais. Em depoimento, Simone alegou que saiu de Cuiabá em direção a Brasília de carona e sem dinheiro. Na Capital Federal, ficou acampada em frente ao Quartel General do Exército junto a outros manifestantes bolsonaristas. Segundo a publicitária, ela ouviu reportagem dizendo que as manifestações na praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, estavam liberadas e então se dirigiu para lá. Conforme Simone, ela só entrou no Palácio do Planalto para se proteger do grande número de bombas de efeito moral que passaram a ser atiradas por policiais, inclusive de helicópteros, durante a manifestação. Para o ministro, Simone estava ciente do intento golpista do acampamento e das manifestações. O relator dos inquéritos relacionados ao 8 de janeiro, também apontou que laudos comprovam a participação da publicitária na invasão do palácio. Algumas imagens extraídas do próprio celular de Tosato Dias e publicadas nas redes sociais dela sustentam a tese. Simone Aparecida Tosato Dias responde pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. “Diante de todo o exposto, REJEITO AS PRELIMINARES, e JULGO PROCEDENTE A AÇÃO PENAL para CONDENAR a ré SIMONE APARECIDA TOSATO DIAS À PENA DE 14 anos, sendo 12 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção e 100 dias-multa, cada dia multa no valor de 1/3 (um terço) do salário mínimo”, diz trecho do voto. Os ministros Dias Toffoli e Carmen Lúcia acompanharam o relator. Já Cristiano Zanin e Fachin acompanharam Alexandre de Moraes com ressalvas, para eles, a pena deveria ser fixada em 11 anos, além de 20 dias multa.