Fábio Rabin traz stand up para Cuiabá sobre homem que tenta reconquistar esposa desesperadamente

O ator e humorista Fábio Rabin traz para a Capital mato-grossense o stand up “Ladeira Abaixo”, marcado para ocorrer no dia 24 de fevereiro, a partir das 21h30, no Cine Teatro Cuiabá. O show conta com um repertório pontuado pelas desesperadas tentativas de um homem para reconquistar sua esposa, após alguns vacilos. Sendo otimista e de uma maneira leve, a apresentação também fala sobre os quarenta anos na vida de um homem, onde mudam gostos, novas prioridades aparecem, além de dores, pelos, rugas, unhas podres e flatulências. A performance tem duração de 70 minutos e a classificação indicativa é de 14 anos. Os ingressos para o setor plateia estão custando R$ 50,00 (meia) e R$ 100,00 (inteira). O mezanino está por R$ 40,00 (meia) e R$ 80,00 (inteira). Pontos de venda e informações: (67) 98182-2227. Fábio Rabin Fábio Rabin Copeliovitch é um ator, humorista de stand-up comedy, apresentador e ex-VJ da MTV Brasil. Em 2018 lançou seu terceiro DVD, fazendo shows Stand Up por todo o Brasil e por outros países do mundo. Serviço: Fábio Rabin – “Ladeira Abaixo” Quando:24 de fevereiro, a partir das 21h30 Onde: Cine Teatro Cuiabá, Av. Pres. Getúlio Vargas, 247 – Centro. Ingressos: pontos de venda e informações:(67) 98182-2227. (Da Assessoria)

Governo derruba liminar e Sesc assume Salgadeira

Após recurso da Procuradoria Geral do Estado (PGE), o Governo de Mato Grosso conseguiu na Justiça derrubar a decisão que mantinha a LB Steak House Ltda na administração do Terminal Turístico da Salgadeira, em Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá) . A empresa deveria ter saído do local até o dia 15 de janeiro, mas permaneceu por mais tempo depois de ter obtido uma decisão favorável. Com a decisão, o imóvel retorna para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que cumpriu a decisão administrativa e fechou o restaurante e a loja. O Sesc assume o terminal, conforme Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em setembro do ano passado.  Nesta quinta-feira (1°) ficará tudo fechado, mas a partir de sexta-feira (02), os serviços serão retomados, com banho guiado e sem cobrança de estacionamento.  O Sesc deveria ter assumido a Salgadeira no dia 16 de janeiro, e agora precisa que a LB Steak House retire todos os pertences do terminal turístico.  Na terça feira (30), o juíz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Francisco Gahyva, reconsiderou a própria decisão após ouvir a PGE e suspendeu a liminar, em que havia concedido mais 30 dias para que a empresa ficasse no imóvel público.  Três procuradores do Estado e equipes da Sedec estiveram na Salgadeira para comunicar a empresa para fazer a desocupação do imóvel pertencente à Sedec. A Polícia Militar deu apoio à ação.  A LB Steak House administra a Salgadeira desde junho de 2018. Contudo, a empresa descumpriu uma série de cláusulas contratuais, das quais se destacam a falta de acessibilidade e a inoperância de Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que culminaram, inclusive, nas diversas autuação por órgãos ambientais (Sema e ICMBio) e embargo da estação de tratamento, até decidir pela rescisão do contrato de forma unilateral em 21 de agosto de 2023.

MP vai pedir estadualização do Hospital de Câncer de MT afirma promotor

O Ministério Público Estadual (MPE) vai pedir a estadualização do Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCan-MT). A informação foi confirmada pelo promotor de Justiça, Milton Matos, durante entrevista à TV Vila Real, nesta terça-feira (31). Conforme o promotor, o assunto será debatido durante reunião com o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo ainda está semana.  A intenção segundo Milton, é buscar uma medida que pões fim em um embate financeiro entre a entidade e a Prefeitura de Cuiabá, responsável por transferir as verbas públicas ao filantrópico.  “É uma situação complicada, inclusive já estou conversando isso com a Secretaria estadual de Saúde. É uma conversa bastante avançada, tenho uma reunião com o secretário Gilberto. Estamos trabalhando para que haja a estadualização, por ser um hospital de alta complexidade”, disse. “Por ser um hospital de alta complexidade, o MP entende que o HCan deve ser contratualizado pelo Estado. Atualmente, compete a prefeitura receber as verbas estaduais e federais para posteriormente transferir à unidade”, completou.  Na semana passada o presidente do HCan, Laudemi Moreira Nogueira, divulgou que a unidade poderá paralisar suas atividades devido à falta de repasses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ele alegou que isso não tem sido feito corretamente. Existem dois débitos em discussão, uma que está judicialização, superior a R$ 12 milhões, e a dívida atual de R$ 6 milhões. A Secretaria de Saúde de Cuiabá reconhece apenas parte desse montante, R$ 1,7 milhões. Nessa semana, representantes do órgão ministerial, município e do filantrópico se reuniram para buscar um acordo, com intuito de evitar o fechamento do hospital. Contudo, não houve consenso e o secretário Deiver Teixeira prometeu fazer uma nova proposta até a quinta-feira (1º). “Ambas as partes concordam com uma dívida de R$ 1,7 milhão. Mas não quer dizer que é única dívida. Eu suspendi a reunião e dei um prazo para que eles cheguem a um consenso em relação a esse passivo para que não haja a interrupção do hospital de câncer”, acrescentou o promotor.

Procurador-geral de Justiça rebate acusação de Emanuelzinho sobre MP agir de forma parcial

O procurador-geral de Justiça (PGJ), Deosdete Júnior, rebateu a acusação do deputado federal, Emanuelzinho (MDB), que acusou o chefe do Ministério Público Estadual (MP) de atuar de forma parcial ao supostamente ‘proteger o governador Mauro Mendes (União) e deixar a saúde no interior continuar uma bagunça’. Por meio de nota, Deosdete ressaltou que como procurador-geral não tem a prerrogativa de atuar na fiscalização a autuação na área da Saúde e que o órgão está aberto a qualquer cidadão para receber e averiguar denúncias.  “A atuação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso se dá por intermédio de seus 265 membros, que atuam com plena autonomia e independência funcional, sendo da atribuição do Procurador-geral de Justiça apenas as matérias dispostas no artigo 71 da Lei Complementar nº 416/10, de modo que qualquer questão relacionada à área da saúde, quer da capital, quer do interior do estado, seja de entes municipais ou do Estado de Mato Grosso, é de atribuição dos respectivos promotores e promotoras de justiça, e não do Procurador-geral de Justiça”, diz trecho da nota.  Ainda na nota, o chefe do MP ressaltou que só atuou no processo de intervenção na Saúde de Cuiabá, pois a medida foi definida no âmbito de ação direta de inconstitucionalidade (ADI). Pontuou ainda, que o pedido foi originado por requerimento do Sindicato dos Médicos, na gestão de seu antecessor, José Antônio Borges. “O Procurador-geral de Justiça atua no que toca ao processo de intervenção na saúde da Capital, pois se trata de espécie de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), na modalidade interventiva, não havendo no momento nenhum outro município do estado que esteja ou tenha estado nos últimos meses sob intervenção. Eventual pedido de intervenção contra o Estado deve ser feito perante o STF, escapando da atribuição do PGJ”, aponta. Ainda conforme esclarecimento Deosdete, a intervenção na saúde foi requerida ainda na gestão do Procurador-geral de Justiça anterior, e foi motivada por representação do Sindicato dos Médicos, acolhida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça e mantida por Tribunais Superiores, e fiscalizada pelo Tribunal de Contas, sendo, como demonstrado, uma atuação totalmente isenta e interinstitucional. “Dentre os fundamentos que levaram à intervenção na saúde da Capital estão descumprimento a ordem judicial, precariedade dos serviços e a elevada ocorrência de operações policiais por supostos atos de corrupção no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde da Capital”. Por fim Deosdete apontou ainda que, coube ao atual Procurador-geral de Justiça o requerimento da prorrogação da intervenção na saúde da Capital, então acolhida pelo TJMT, assim como as Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra o aumento abusivo do IPTU e contra a Taxa de Lixo do Município de Cuiabá, a primeira já julgada procedente e a segunda ainda pendente de apreciação do Poder Judiciário. Assim como o Procurador-geral atuou em relação à Capital, o faz também em relação aos municípios do interior, tanto que foram propostas ADIs sobre o aumento do IPTU em outros municípios e estamos instando os promotores para que informem se em seus municípios ocorreu aumento abusivo da Taxa de Lixo para que seja proposta ação idêntica. “O Ministério Público do Estado de Mato Grosso reitera seu compromisso em receber do deputado e de qualquer cidadão reclamações e representações acerca da precariedade dos serviços públicos municipais ou do Estado para a adoção das medidas cabíveis”, finaliza nota. Entenda O deputado federal Emanuelzinho (MDB) acusou o procuradorgeral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz, de atuar de forma parcial ao supostamente ‘proteger o governador Mauro Mendes (União) e deixar a saúde no interior continuar uma bagunça’. A declaração foi divulgada em suas redes sociais, na terçafeira (30), após uma crítica da correligionária e adversária do seu pai, Janaina Riva (MDB). Confira a nota do MP na íntegra A propósito de matéria veiculada no dia 31 de janeiro de 2024 por um jornal da Capital, na qual o deputado federal Emanuelzinho, filho do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, alega parcialidade na atuação do Procurador-geral de Justiça em questões que envolvem interesses da Prefeitura de Cuiabá e do Governo do Estado, para o fim de estabelecer a verdade, insta esclarecer: – A atuação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso se dá por intermédio de seus 265 membros, que atuam com plena autonomia e independência funcional, sendo da atribuição do Procurador-geral de Justiça apenas as matérias dispostas no artigo 71 da Lei Complementar nº 416/10, de modo que qualquer questão relacionada à área da saúde, quer da capital, quer do interior do estado, seja de entes municipais ou do Estado de Mato Grosso, é de atribuição dos respectivos promotores e promotoras de justiça, e não do Procurador-geral de Justiça; – O Procurador-geral de Justiça atua no que toca ao processo de intervenção na saúde da Capital, pois se trata de espécie de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), na modalidade interventiva, não havendo no momento nenhum outro município do estado que esteja ou tenha estado nos últimos meses sob intervenção. Eventual pedido de intervenção contra o Estado deve ser feito perante o STF, escapando da atribuição do PGJ; – Imperioso esclarecer que a intervenção na saúde foi requerida ainda na gestão do Procurador-geral de Justiça anterior, e foi motivada por representação do Sindicato dos Médicos, acolhida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça e mantida por Tribunais Superiores, e fiscalizada pelo Tribunal de Contas, sendo, como demonstrado, uma atuação totalmente isenta e interinstitucional; – Dentre os fundamentos que levaram à intervenção na saúde da Capital estão descumprimento a ordem judicial, precariedade dos serviços e a elevada ocorrência de operações policiais por supostos atos de corrupção no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde da Capital; – Coube ao atual Procurador-geral de Justiça o requerimento da prorrogação da intervenção na saúde da Capital, então acolhida pelo TJMT, assim como as Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra o aumento abusivo do IPTU e contra a Taxa de Lixo do Município de Cuiabá, a primeira já julgada procedente e a segunda ainda pendente de apreciação do Poder Judiciário. Assim como o Procurador-geral atuou

Operação da PF em MT apura desvios em convênios para indígenas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (31), uma operação que apura irregularidades em convênios de um Instituto com o Ministério dos Esportes. O valor total dos convênios supera R$ 1 milhão. Mato Grosso é um dos estados com investigados.   Segundo a apuração policial, tais convênios deveriam ter a finalidade de promover atividades esportivas aos indígenas de municípios ainda dos estados do Amapá e Pará, além de Mato Grosso. Porém, há indícios de desvio dos valores, além de irregularidades na empresa supostamente contratada para a realização dos eventos.  No entanto, não há mais detalhes sobre a operação e nem sobre como o esquema funcionava. Apenas informou que os suspeito responderão por crime de peculato, ou seja, executado por servidor público contra a administração pública. 

Corrupção: vidas não importam

 Luis Claudio Psiu! Você mesmo, que está passando aqui em frente ao nosso hospital. Entra aqui, que eu tenho um leito de UTI para o tratamento da covid-19 para você. Era desse jeito que alguns agentes do alto escalão da saúde do estado de Mato Grosso, em complô com um cartel de criminosos que mantinham contratos milionários com a secretaria estadual de saúde de Mato Grosso, desviaram verbas da saúde pública em plena pandemia no período de 2020 até 2022. Os atos criminosos vieram à tona nesta semana em uma reportagem de um jornal e site em Cuiabá, com base nas investigações policiais e do MPE, na operação policial denominada “Espelho”, detalhando o modus operandis da quadrilha, que ceifou vidas e lesou os cofres públicos do governo em milhões de reais. Na condição de relator na CPI dos Indenizatórios, vamos empenhar esforços para esclarecermos fatos novos desse episódio macabro com envolvimento já confirmado de médicos e membros da SES ligados diretamente ao chefe do governo de Mato Grosso. Aliás, a cada dia, cai uma máscara da cara do atual governo, de forma prevista por muitos que habitam o Palácio Paiaguás e que não estão de acordo com a ganância e mesquinharia do executivo estadual. Recentemente, o governo tentou explicar o inexplicável com o episódio do ouro em áreas de proteção ambiental. Criaram uma Intervenção sobre a saúde de Cuiabá para esclarecer os problemas que ocorreram no âmbito do município sem a participação do executivo municipal. Mas, logo que assumiram os recursos do município, trabalharam sobre planos criminosos com objetivo de desviar a máxima quantia de verbas da saúde. Sobre a máfia das uti’s na pandemia, as investigações avaliam os mesmos procedimentos dos agentes públicos e os representantes de remédios e equipamentos hospitalares, empregados no período da intervenção sobre a saúde municipal de Cuiabá. Eles querem muito dinheiro, lucro, riqueza sem se importar com a morte das pessoas e a dor dos familiares, que acreditam na medicina para ajudar na cura das doenças. Segundo a reportagem foram 128 óbitos por dia em Mato Grosso no auge da pandemia e os agentes de saúde dando risadas num grupo de WhatSApp comemorando entre eles, quem tinham encaminhado o maior número de pacientes e muitos que nem precisavam do leito de UTI nas unidades de saúde. E a responsabilidade desses médicos? Que sabiam da gravidade do paciente ou em alguns casos que não eram necessárias internações. Pegar pessoas aleatoriamente sem prognóstico de doenças e medicá-las, não dá para aceitar isso. Ficam essas dúvidas e revolta com o descaso com o ser humano no pior momento de sua vida, que é tratar qualquer tipo de doença. Conforme a reportagem, as fraudes têm a participação efetiva da secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, da SES, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves -considerada o braço-direito do secretário Gilberto Figueiredo. Isso tudo para faturar grandes quantias por meio de contratos superfaturados na SES. “Peguei paciente na rua andando, disse o Renes Leão Silva médico denunciado na investigação. Em resposta, Bruno Castro de Melo, que é sócio da empresa LB Serviços Médicos LTDA, ao lado de Luiz Gustavo Iglovo (apontado como um dos líderes do esquema), ambos riram da situação”, é o que revela um trecho das falas no WhatSapp dos acusados. Leia outros trechos de conversas publicadas. “Em um áudio enviado por Renes, o médico defende que é preciso dar fim ao lockdown, pois os casos estavam baixando e se o isolamento não acabar vai ser muito difícil manter a UTI cheia”, comentou. Milhares de pessoas morreram por causa desses monstros que atuam na gestão da saúde de Mato Grosso, juntamente com os tais empresários do setor hospitalar que sempre querem lucros exorbitantes na assinatura dos contratos com o governo, superfaturando o que podem por interesses escusos. Quando a corrupção está ativa, vidas não importam. Luis Claudio é vereador em Cuiabá. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias.

Alta Floresta volta a integrar AMM após 3 anos

A Cidade polo no Norte de Mato Grosso e uma das fronteiras agrícolas do estado, Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá), volta a integrar a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), após três anos de afastamento. O  retorno foi formalizado nesta quarta-feira (31), durante reunião na sede da instituição com a participação de vários prefeitos, que prestigiaram a assinatura do termo de refiliação. O prefeito de Alta Floresta, Valdemar Gamba, destacou a importância de participar da instituição, que tem uma extensa lista de serviços prestados em Mato Grosso. “Sabemos que a AMM é uma entidade que fortalece os municípios, promove união e defende novos avanços para as gestões. A confiança nos trouxe até aqui e esperamos muitos resultados dessa nova administração. Estamos vindo para somar porque percebemos a capacidade  dessa equipe em trabalhar para que os municípios sejam cada vez mais fortes”, assinalou.  O presidente da AMM, Leonardo Bortolin, destacou que o retorno de Alta Floresta agrega muito à Associação,  que busca a adesão da totalidade das prefeituras para ampliar a sua representatividade. “Consideramos cada ato de refiliação uma grande conquista, pois respalda o importante  papel da instituição na defesa dos municípios. Alta Floresta é referência regional e tem muito a contribuir com a nova diretoria da AMM na definição de diretrizes e pautas de reivindicações”, afirmou. Participaram também do ato de filiação os prefeitos de Porto dos  Gaúchos, Vanderlei de Abreu, e de Querência, Fernando Gorgen. 

A cultura da paz e a não violência

JUACY DA SILVA Esperança é o que tem nutrido pessoas e movimentos Neste 30 de Janeiro é celebrado o DIA MUNDIAL DA NÃO VIOLÊNCIA E DA CULTURA DA PAZ, em homenagem a um verdadeiro apóstolo da não violência que foi Gandhi, assassinado nesta data em 1948, com 78 anos, por um fanático indú que não aceitava a idéia de que mulcumanos (maioria no Paquistão) pudessem conviver pacificamente em harmonia com indús, quando ambos os países estavam lutando para libertarem-se do dominio colonialista e opressor do Reino Unido. “Cada siglo posee su cuota de sangre y está manchado de vísceras y restos humanos en descomposición, cada latido del globo terráqueo ha sido silenciado por el sonido de las armas, el estallido de los gritos, el rugido de la venganza o el sonoro rugir de un cañón. Cada existência há pagado su derecho a mantenerse, cada individuo há sido violento al menos una vez en su vida, sin importar si es capaz de aceptarlo. Esto último abre el debate sobre el estado latente de la violencia en la conducta humana. No hay forma de evadir el rasguño de la violencia, no existe un pasado que no la denuncie o un futuro en el que se asegure su inexistência”. In Homo Violentus: Aportes de la filosofía ante la violencia Héctor Sevilla Godínez (coordinador) Primera edición: septiembre de 2017 EDICIONES ACADÉMICAS FILOSOFÍA, Ciudad de Mexico.(livro com 220 páginas que pode ser “baixado” na internet gratuitamente, uma coletânea de artigos super interessantes, atuais e oportunos, que merecem ser lidos e refletidos). A história humana pode ser entendida ou observada a partir de vários “fios condutores”, como a evolução dos sistemas econômicos, as transformações do fator trabalho, a consolidação dos direitos e garantias individuais e coletivos, os avanços da ciência e da tecnologia; os papéis da cultura e das religiões, a organização e os papéis da família; o surgimento e transformações do Estado e tantos outros “fios condutores”. Todavia e isto lamentavelmente, esta mesma história humana também tem um outro “fio condutor” que é a violência, que remonta `a origem e “evolução” da espécie humana, do chamado “homo sapiens”, que na verdade é o “homo violentus”, iniciando, segundo o relato bíblico e o mesmo se aplica `as demais religiões, quando ocorreu o primeiro “fratricídio”, em que Caim matou Abel; desde então a história humana não tem sido outra coisa do que um encadeado de violência, destruição, sofrimento e mortes. Apesar desta triste e cruel realidade e a presença constante da violência como pano de fundo para a nossa existência individual e coletiva, nem por isso, devemos perder a esperança de que este “homo violentus” possa voltar, se é que em algum momento da história, assim tenha acontecido, a perceber muito mais a presença do “homo sapiens” que age racionalmente, se utilizar da violência como mecanismo de resolução de seus embates, suas disputas e conflitos nas mais variadas dimensões e aspectos. Esta esperança é o que, também ao longo da história, tem nutrido pessoas e movimentos que tem tentado demonstrar que , nós humanos, que para as diversas religiões (apesar de muitas guerras e violência religiosa desde os primórdios históricos) temos ao lado mundano/profano e, de outro, também uma “essência divina”, como se diz, somos filhos e filhas de um mesmo pai, um Criador e, se isto é verdadeiro, também podemos viver em harmonia, em PAZ, construindo a “sociedade do bem viver”, a “terra sem males” ou a “civilização do amor”, em lugar de todas as formas de violência, inclusive esta bestidalidade humana que são as guerras, que a cada dia utilizam de armas mais poderosos e mortíferas deixando sempre um rastro de destruição e morte. Assim, a chamada “não violência”, como conceito pode ser entendido como a ausência, deliberada, do uso da violência individual ou coletiva na busca da resolução dos conflitos, pessoais, inter-pessoais, sociais, econômicos, religiosos, territoriais ou de qualquer outra natureza. Assim entendida a “não violência” á também “a ausência do desejo de ferir ou matar, conforme prescrito na origem do conceito do sânscrito, que enfatiza que “ferir pessoas, animais ou o meio ambiente não é necessário para se conseguir vantagens. Refere-se a uma filosofia que prega a abstenção de qualquer tipo de violência, com base em princípios éticos, religiosos, morais e sociais. Mahavira (599 a 527 antes da era cristão), foi quem introduziu o conceito da “não violência” em que era ensinado que, para se obter o nirvana, (céu ou paraíso para algumas outras religiões) era necessário e mandatório abster-se do uso da violência como prática individual ou coletiva. Este conceito da “não violência” possui, também, elementos que alimentam os movimentos ativistas em defesa dos direitos humanos, contra injustiças, em favor de mudanças sociotransformadoras, cujos exemplos bastante expressivos são as lutas de Mahatma Gandhi, contra o colonialismo/ocupação da Índia pelo Império Britânico e de Martin Luther King Jr contra o racismo estrutural nos EUA, ambos assassinados pelo que pregavam por pessoas que alimentavam o ódio em seus corações, como ainda hoje acontece com tantos outros que cometem violência contra pessoas indefesas e inocentes. Ao redor do mundo existem diversos outros exemplos da resistência de povos e grupos oprimidos que tem usado a prática da não violência, inclusive, da desobediência civil contra Leis injustas formuladas pelas elites dominantes e donos do poder, que geralmente também oprimem a população em benefício próprio. Para melhor entendermos o significado e a importância da cultura da paz, tendo a não violência como seu instrumento fundamental, precisamos, primeiro entender o que realmente é a PAZ e por que precisamos busca-la sempre e por todas as maneiras. Paz, não é uma atitude passiva, contemplativa, mas sim atitudes, comportamento e ação, substituindo a violência pelo diálogo, pela mediação e o respeito `a diversidade de pensamento, crenças e práticas na busca de resolução pacífica dos conflitos, em todos os níveis. Assim, paz não é apenas a ausência de violência, de guerras e conflitos armados, mas também a busca constante pela harmonia e respeito mútuo nas relações inter pessoais, sociais e políticas,

A UFMT e o desenvolvimento econômico e social

Evandro Soares da Silva  A interação entre a universidade pública e a sociedade é uma via de mão dupla A interação entre a universidade pública e a sociedade é uma via de mão dupla. O diálogo constante entre essas duas esferas representa papel crucial no desenvolvimento de ambas.   Neste sentido, as pesquisas desenvolvidas nas universidades públicas são extremamente relevantes, pois seus resultados são necessários para o atendimento às crescentes demandas e desafios enfrentados pelos mais variados setores da sociedade. Isso implica, não só, em direcionar os esforços de pesquisa para áreas que tenham impacto prático e contribuam para a solução de problemas reais, mas também contemplar áreas de conhecimento básico. Desse modo, o diálogo aberto e contínuo, não sectário, entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e os diferentes setores da sociedade – movimentos sociais, Federação de Indústria, Organizações do Comércio, entre muitos outros –  é essencial.   A atual gestão da UFMT, desde o início, trabalhou para tanto, sendo sua marca característica a troca de conhecimento e experiência entre os pesquisadores e os membros da comunidade.   O conjunto de diretrizes que norteiam a Política Institucional de Pesquisa da UFMT (PIPe/UFMT) – proposta pela gestão atual e aprovada no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – possui o compromisso de responder de forma crítica às demandas sociais, buscando a redução das desigualdades, além de ter em vista a geração de renda, inclusão social, sustentabilidade, qualidade de vida, almejando projetar nossa Universidade como protagonista nacional e internacional em Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Inovação por meio da excelência na integração entre as ações de ensino, pesquisa, extensão e internacionalização. Nossa função enquanto Universidade é clara. Capacitar a sociedade por meio da educação e disseminação de conhecimento. Isso vai além dos muros institucionais, alcançando diferentes entes da comunidade, proporcionando oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. As pesquisas conduzidas nas Universidades têm gerado alternativas inovadoras para questões sociais, econômicas e ambientais. Essas alternativas não apenas enriquecem o conhecimento existente, mas também oferecem soluções práticas e sustentáveis para os desafios enfrentados pela sociedade. A UFMT tem uma responsabilidade social significativa. Além de contribuir para o avanço do conhecimento, está atenta às necessidades da sociedade e trabalha, de maneira colaborativa, para melhorar a qualidade de vida da população, bem como para a promoção de um futuro promissor, alinhado às prerrogativas do desenvolvimento sustentável. Reitero que nossa UFMT desempenha papel vital na construção de uma sociedade informada, capacitada, justa e resiliente. O comprometimento da pesquisa na busca de soluções e alternativas para as demandas sociais e o estabelecimento de canais efetivos de comunicação são fundamentais para fortalecer essa relação benéfica entre a academia e a sociedade. Seguindo as tendências das agências de fomento nacionais e internacionais, avançamos muito nas questões de atendimento às demandas internas e externas, com a criação da Rede Multiusuária de Pesquisa – aprovada no Conselho Universitário – preparando a UFMT para ampliar a captação de recursos e, consequentemente, seu parque de equipamentos, culminando em impactos e avanços na qualidade do ensino de graduação e pós-graduação, além da ampliação de sua produção técnico-científica em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). A UFMT é uma das universidades do Centro-Oeste com mais laboratórios de pesquisa cadastrados na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa – PNIPE/MCTI, estamos atrás apenas da UNB. Em breve estaremos em primeiro lugar na região. As nossas pesquisas englobam todas as áreas de conhecimento. Atualmente, mais de mil projetos encontram-se em desenvolvimento, sendo 214 em ciências agrárias; 155 em ciências humanas; 151 em ciências da saúde; 148 em ciências biológicas; 141 em ciências exatas e da terra; 107 em Ciências Sociais e Aplicadas e 41 em Linguística, Letras e Artes, muitos dos quais com fomento de agências nacionais e internacionais. Desse modo, a UFMT atende, portanto, aos anseios locais contribuindo com soluções para demandas associadas à produção agrícola e pecuária, questões humanas e sociais, das populações indígenas e do conhecimento popular. A biodiversidade dos biomas de Mato Grosso (Amazônia, Cerrado e Pantanal) é foco de muitos projetos que visam conhecer e conservar essa riqueza biológica, mas também buscar aplicações biotecnológicas na saúde, nas engenharias, na busca da qualidade de vida da população, gerando riquezas para Mato Grosso. Como resultados desse grande trabalho em pesquisa, observa-se que a produção técnico científica da UFMT seguem crescendo em número e qualidade. No ano de 2023 foram mais de 3.700 produções nacionais e internacionais. Nossos pesquisadores, além da atenção destinada às demandas locais, têm atuado em projetos em escala global com resultados sendo publicados em periódicos respeitados como a Nature e Science, restando indiscutível, portanto, o potencial de pesquisa da nossa Universidade. Aliada à Extensão Universitária, fundamental para levar o conhecimento científico dos laboratórios e das salas de aula para fora de seus muros, trazendo, ao mesmo tempo, o conhecimento popular para dentro, a pesquisa na UFMT faz e fará sempre a diferença na vida dos mato-grossenses. A ideia – e trabalharemos muito para isto – é ampliar cada vez mais esse contato e essa articulação. Esse é o futuro da UFMT. Evandro Soares da Silva é reitor da UFMT. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabá Notícias.

Jogadores reclamam de condições do gramado do Dutrinha: “Risco de lesão”

Após ficar duas semanas fechado para reparos, inclusive no gramado, o Estádio Dutrinha foi reaberto nesta terça-feira (30), já com partida pelo Campeonato Estadual, entre o Dom Bosco e o Araguaia. Mas parece que nada foi feito. O Dom Bosco, venceu por 1×0, no entanto, algo chamou bastante atenção dos atletas em campo, da torcida e dos jornalistas esportivos que acompanhavam o jogo, o estado do gramado, visivelmente esburacado e ruim. O atacante do Bom Bosco, Jonas destacou o risco de lesão diante das condições apresentadas na primeira partida do ano. “O gramado impõe muita dificuldade, a gente soube superar tudo isso, que foi o mais importante. Mas atrapalhou bastante o estilo de jogo da gente, que é de ficar com a bola. E ainda pode prejudicar em termos de lesão, já que o gramado tem muitos buracos“, aponta. O jornalista Pedro Lima, do site Olhar Esportivo, fez imagens de dentro do campo mostrando a situação. “O pôr do sol tá bonito, mas o gramado tá horrível”, disse. Veja vídeo: