Cavalhada pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial

A Cavalhada de Poconé (a 102 km de Cuiabá), poderá ser tornar Patrimônio Cultural Imaterial de Mato Grosso por meio do projeto de Lei 1562/2023 que recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) durante a 26ª reunião ordinária, realizada na tarde desta terça-feira (10). De autoria do deputado Júlio Campos (UB), o projeto pretende tornar a Cavalhada de Poconé parte oficialmente do Patrimônio Cultural Imaterial Mato-Grossense por sua forte influência em nossa história.  “É explicito o sentimento de pertencimento do povo poconeano à cultura local, assim como a relação que as pessoas desenvolvem com esse evento cultural, que abrange a compreensão do passado, presente e futuro, de modo que a memória coletiva e individual é revivida e respeitada, assumindo a relação que estabelece entre as pessoas, a sociedade e a herança cultural que recebem e que projetam no futuro”, justifica Júlio. O deputado Diego Guimarães (Republicanos), relator do projeto, defendeu a declaração do evento por fazer parte da cultura e de uma manifestação religiosa do povo pantaneiro. “A Cavalhada é uma legítima manifestação artística e religiosa do que é ser pantaneiro. Nada mais justo do que reconhecer e tornar isso um patrimônio do povo mato-grossense”. Segundo Guimarães, ao reconhecer o evento como Patrimônio Cultural Imaterial, o acesso do evento a recursos para o financiamento se torna mais fácil. “Ao se tornar patrimônio, é possível destinar mais recursos para manter e até melhorar a estrutura. A Arena da Cavalhada, por exemplo, é uma demanda antiga e que poderia ampliar ainda mais o alcance do evento”, pontua Diego.  

PF mira criminosos envolvidos com contrabando de cigarros e eletrônicos em MT

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (11), a “Operação Fail Mail” para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) contra suspeitos de envolvimento no contrabando de cigarros, descaminho de equipamentos eletrônicos, além de corrupção de medicamentos. A investigação teve início a partir da retenção de mercadorias por parte de uma transportadora local, diante de uma apreensão de um caminhão de sua propriedade no estado de Goiás. Na situação, verificou-se que as mercadorias apreendidas no estado tinham o mesmo remetente das encomendas retidas em Rondonópolis. Durante as investigações, foi constatado que os suspeitos enviavam tais produtos via transportadoras privadas da cidade para municípios do estado de Goiás para comercialização e distribuição interna. As investigações continuam para identificar outros envolvidos nas práticas criminosas investigadas, bem como toda a extensão dos crimes cometidos. A Operação Fail Mail é termo inglês, que faz alusão às entregas que foram fracassadas graças à atuação da Polícia Federal.