Gabinete de Intervenção abre processo seletivo para contratação de médicos

Da Assessoria A Saúde Municipal de Cuiabá, sob gestão do Gabinete Estadual de Intervenção, está com um processo de seleção simplificada aberto para a contratação emergencial de médicos, com salários-base que vão de R$ R$ 5.287,94, para jornada de 20 horas semanais, até R$ 10.575,89, para 40 horas semanais. A contratação tem por objetivo completar o quadro de profissionais, que mesmo após as convocações dos aprovados no concurso, continua com déficit.  As vagas de 20 horas semanais são para urologista, cardiologista, neurologista, infectologista, regulador e visitador intensivista.  Também serão contratados clínico geral, pediatra, médico visitador, com salário de R$ 5.641,98 para jornada de 24 horas semanais.  A oportunidade com a remuneração de R$ 10.575,89 é para clínico geral, com atuação na Atenção Primária (Estratégia de Saúde da Família). Para essa vaga, a carga horária é de 40 horas semanais. Mais detalhes sobre as vagas, requisitos e salários estão no Edital de Abertura de Processo de Seleção Simplificada nº. 001/SMS/2023.  Além dos salários-base, os profissionais terão direitos a adicionais, a exemplo do prêmio-saúde e adicional de insalubridade. Os adicionais são definidos conforme a vaga. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas, exclusivamente, pelo e-mail selecao@mt.gov.br. Para se inscrever, os candidatos devem anexar, no e-mail, junto com o formulário preenchido salvo em formato PDF, cópia do documento oficial de identificação contendo foto e CPF, documento de inscrição no Conselho Regional de Medicina e cópia do diploma de graduação em medicina e curso de especialização, se houver.  No momento da inscrição, o profissional deverá informar a especialidade. Após o envio da documentação por e-mail, os interessados serão convocados a comparecer presencialmente à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, para a apresentação dos documentos de habilitação impressos.

Van do Sine da Gente leva oportunidades de emprego à comunidade do bairro CPA II e região

Nesta quinta (21) e sexta (22) a van do Sine da Gente atenderá a comunidade do bairro CPA II e região. A van estará estacionada na Praça Cultural CPA II, localizada na Av. Brasil s/n, das 9h às 12h e das 13h às 16h. Essa iniciativa integra o programa Pra Frente Cuiabá, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico. A van levará serviços como balcão de empregos, cadastro e captação de vagas do comércio local, Carteira de Trabalho Digital e orientação no Seguro de Desemprego. Para se candidatar a uma vaga de emprego, basta baixar o aplicativo “Sine Fácil” ou acessar a página virtual do Emprega Brasil (empregabrasil.mte.gov.br). Canais de atendimento Sine Municipal de Cuiabá: Sine Shopping Popular: das 9h às 17h – Telefone e WhatsApp: (65) 3664-1503/ 99251-7480 Sine Coxipó: das 7h às 17h – Telefone e WhatsApp: (65) 3675-3113/ 99337-2799 Sine Centro: das 9h às 16h – Telefone: (65) 3321-0572 Sine da Gente (Sine móvel): toda semana em um bairro diferente de Cuiabá.

Operação do Gaeco cumpre 37 ordens judiciais e Sema afasta servidores envolvidos

A força-tarefa ambiental do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta quinta-feira (21.09), a Operação Desbaste de repressão a uma organização criminosa investigada por delitos na área ambiental em Mato Grosso. Estão em cumprimento 37 ordens judiciais, sendo 20 mandados de buscas e apreensões e 17 medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, resultando no afastamento de servidores públicos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) , que apoiou as investigações fornecendo os dados necessários para o sucesso da investigação. Os mandados são cumpridos nos municípios de Cuiabá, Sinop, Cláudia, Santa Carmem, Feliz Natal, Alta Floresta e Colniza. Os alvos são pessoas físicas responsáveis por, em tese, operar o esquema de fraudes na gestão florestal. O objetivo da operação é combater uma organização criminosa formada para fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental (CC-Sema, Sisflora e Simlam). Além disso, os responsáveis atuaram na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção. São investigados milhares de metros cúbicos de árvores de desmatamentos ilegais principalmente na floresta amazônica. O esquema contava com envolvimento de engenheiros, agentes públicos e empresários. Os investigados respondem pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros crimes contra a administração ambiental, dentre outros, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos. O inquérito está sob sigilo judicial. O Gaeco é formado por profissionais da Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo do Estado. A força tarefa ambiental conta também com o apoio de toda a estrutura da Segurança Pública (Corpo de Bombeiros, Politec e Ciopaer), bem como de outros órgãos a exemplo da Sema, Ibama, UFMT e Indea. Início das investigações A Força-Tarefa Ambiental iniciou as investigações em 2021 e durante as diligências foi apurado que a organização criminosa estabelecida vinha atuando nos procedimentos administrativos ambientais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) de forma não condizente com as boas práticas do órgão ambiental estadual. Assim, produzindo documentação com o fim de alterar a elaboração de pareceres e vistorias emitidas pela Sema. A investigação identificou o envolvimento de empresários, responsáveis técnicos e o comprometimento de servidores públicos que, agindo contra as normas e regulamentos do órgão ambiental, produziam documentos falsos, bem como inseriam informações falsas nos sistemas informatizados do órgão ambiental, auferindo lucros ilícitos em prejuízo ao meio ambiente degradado, facilitando desmatamentos ilegais nos biomas existentes em Mato Grosso, entre eles o amazônico. Conforme a delegada da Polícia Civil responsável pelas investigações, Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, em razão da identificação de atuação de servidores públicos na organização criminosa, agindo contra as boas práticas e as normas e regulamentos do órgão ambiental do Estado, a operação recebeu o nome de Desbaste. “Uma das propriedades identificadas e já com Ação Penal em andamento na Vara Especializada Contra o Crime Organizado foi beneficiada com ações da organização criminosa teve o dano ambiental avaliado em aproximadamente R$ 66,7 milhões. Isso apenas uma, pois são várias situações sob investigação”, destacou a delegada que atua na força-tarefa ambiental do Gaeco. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Caetano Vacchiano, o desmantelamento desta e de outras organizações criminosas somente tem sido possível em razão da articulação entre as instituições. “A autorização concedida pelo Governador do Estado para o ingresso e busca de documentos, equipamentos e informações diretamente no órgão ambiental tem sido fundamental. Com base no compartilhamento de informações, sempre autorizado pela Justiça, a Sema tem adotado as medidas cabíveis com o afastamento imediato dos servidores”, destacou. Nesta quinta-feira (20), a Sema expediu a Instrução Normativa nº 06, adotando novos procedimentos para explorações florestais – por meio de manejo e projetos de supressão – com o objetivo de aprimorar os mecanismos de controle, monitorando, e coibir novas fraudes. “A Sema já vem aprimorando, na atual gestão, os seus sistemas de controle florestal. Implantamos o Sisflora 2.0 com a cadeia de custódia e rastreabilidade da madeira, e até o primeiro semestre de 2024, teremos o novo SIGA Gestão Florestal, que substituirá o atual Simlam, com uso de tecnologia para controle da gestão florestal de Mato Grosso”, destaca a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. Operação Desbaste é um tipo de corte técnico necessário a ser realizado em árvores para que seu crescimento possa ser forte e a planta volte a crescer de forma saudável. O trabalho operacional conta com apoio das Diretorias do Interior e de Atividades Especiais da Polícia Civil por meio das unidades: Dema, Defaz, Deccor e Delegacias Regionais de Sinop e Alta Floresta, além da Polícia Militar e Batalhão de Proteção Ambiental. Veja vídeos: