Pacientes usuários de insulina podem retirar kit de glicemia nas unidades básicas de saúde

Da Assessoria A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, sob gestão do Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá, fornece kit de glicemia aos pacientes residentes no município, que fazem uso periódico de insulina injetável. O kit é composto por glicosímetro (aparelho de glicemia), fitas, seringa, lanceta e agulha para caneta de insulina. O processo administrativo de solicitação do kit começa na unidade de saúde básica de referência do paciente, com o preenchimento de formulário, cópia dos documentos pessoais, cartão SUS, receituário da insulina, prescrição médica da quantidade de testes a ser realizada por dia, resultado da última hemoglobina glicada e comprovante de endereço. Ao receber o kit, o paciente assina o termo de cessão em comodato. O processo é renovado a cada seis meses, com a apresentação de novo exame de hemoglobina glicada, para o devido acompanhamento do paciente. “Autorizado o fornecimento, o kit é entregue ao usuário. Os insumos, como as fitas, passam a ser entregues periodicamente, na unidade básica de saúde, conforme a necessidade dele”, ressalta a cointerventora e secretária adjunta de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, Catarina Amorim. Rosângela Januária Santos faz uso de insulina injetável há três meses e retirou o seu kit de glicemia no dia 14 de agosto, na Clínica da Família no CPA I. “Eu afiro a glicemia seis vezes por dia. Preciso medir a taxa antes e depois do café da manhã, do almoço e do jantar. Soube que poderia receber um kit na própria unidade de saúde que fui atendida. É ótimo saber e acompanhar a minha glicemia com o aparelho e não ficar preocupada com a diabetes”, afirma Rosângela.

Vendaval seguido de chuva deixa estragos em Cuiabá; veja vídeos

O vendaval que atingiu Cuiabá na tarde desta quarta-feira (13), deixou estragos em diversos pontos da cidade. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), já havia alertado sobre a mudança brusca de tempo na Capital, conforme noticiado anteriormente pelo Cuiabá Notícias. Populares registraram vários momentos da ventania, seguida de chuva na tarde desta quarta na Capital. De acordo com o Inmet, a mudança de tempo ocorre em virtude de um sistema frontal formado a partir de um novo ciclone, que pode gerar temporais com ventos, raios e chuva intensa em todo o Estado. Conforme o Corpo de Bombeiros, até o momento houve registros de queda de árvore no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. Em Cuiabá duas árvores foram arrancadas com força do vento e caíram sobre avenida das Torres no bairro Jardim Imperial e na avenida que dá acesso ao Hospital Municipal de Cuiabá, no bairro Ribeirão do Lipa. Populares registraram vídeos de vários pontos da cidade. Em um dos registros, é possível ver um semáforo que ficou pendurado na avenida do CPA, por conta dos fortes ventos. O perfil Perrengue MT no Instagram também divulgou vídeos em que mostram o momento em que alguns trabalhadores aparecem tentando carregar um tapume de obras enquanto atravessam a avenida das Flores, no bairro Jardim Cuiabá. Conforme o Inmet, as chuvas devem se prolongar até a sexta-feira (15), na Capital provocando uma queda na temperatura que pode registrar mínima de até 22°C nos próximos dias trazendo um alívio para o calorão dos últimos dias. Veja vídeos:

Código de Defesa do Consumidor: Uma lei forte por natureza

Gisela Simona Em 11 de setembro de 1990 foi publicada a Lei n. 8.078 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC), uma lei polêmica no seu nascedouro que poderia “quebrar o comércio”, “emperrar o desenvolvimento do país”, mas que ao mesmo tempo tinha o objetivo de incentivar boas práticas na apresentação, oferta, venda e pós-venda no mercado de consumo, fixar parâmetros mínimos de competição pela qualidade e informação completa dos produtos e serviços ao cidadão. Foi nesse contexto que, cumprindo o mandamento constitucional de 1988, pelo qual determinou-se que em 120 dias seria elaborado o Código de Defesa do Consumidor, é que foi publicada a lei que consideramos extremamente forte por trazer em seu conteúdo, conceitos e institutos que fazem da mesma, um microssistema jurídico composto de regras de direito material, processual e penal, que atualmente resolve os conflitos de consumo que surgem entre consumidores e fornecedores de todo país. Ao definir conceitos como consumidor, fornecedor, produto, serviço, vício, defeito, publicidade enganosa e abusiva, dentre outros, bem como fixar direitos básicos, regras de responsabilidade solidária, responsabilidade objetiva, da desconsideração da pessoa jurídica tornou-se o parâmetro único e aceitável para regular as relações de consumo. É o Código de Defesa do Consumidor que logo no seu Artigo 1º estabelece que é uma norma de ordem pública e de interesse social, portanto, prevalece, acima da vontade das partes, a fim de que o Estado Democrático de Direito seja uma realidade também nas relações de consumo. Na condição de parlamentar e membro da Comissão de Direito do Consumidor da Câmara Federal, presenciamos semanalmente a tentativa de alteração da norma sobre o pretexto de torná-la moderna, mas a grande maioria das propostas tentam enfraquecer o texto já que o mesmo possui conceitos abertos que permitem uma interpretação atemporal. Exemplifico com a tentativa de incluir os meios digitais para fornecimento de informação e realizar compras online, cujo avanço é inegável, mas que nenhum momento está excluído do Código de Defesa do Consumidor, sendo certo que as regras que valem para o comércio tradicional também valem para o comércio online, com o agravante da hipervulnerabilidade que todos nós estamos inclusos na rede mundial de computadores. Vale o registro que contratações exclusivamente virtuais, informações por QRCode, notificações por e-mail ou por whatsapp, pagamentos por aplicativos são uma realidade que deve ser regulada, mas que na minha compreensão não precisam necessariamente alterar o CDC, visto que as mudanças dispostas precisam atender a realidade dos vários cantos do Brasil, ou seja, de áreas urbanas, ultra modernas e informatizadas, até o consumidor da área rural que sequer tem internet disponível. A mudança mais significativa que tivemos no CDC e que impactou positivamente na norma foram as alterações trazidas pela Lei Federal nº 14.181/2021, que trata da prevenção e tratamento da pessoa superendividada, fazendo da lei, uma norma moderna, mesmo com seus 33 anos de publicação. Nesse sentido, nosso papel é a luta permanente para sua implementação seja com a educação para o consumo entre consumidores e fornecedores, seja com a fiscalização da norma por órgãos como PROCON que diariamente exercem uma tarefa de interesse público que é buscar a harmonia entre consumidores e fornecedores e, na Câmara Federal, é para que não se tenha retrocessos e sim avanços na proteção e defesa dos consumidores. Gisela Simona – é especialista em Direito do Consumidor, servidora do PROCON-MT e deputada federal por Mato Grosso. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Médicos e redes sociais, novas regras para o uso de ferramentas digitais

JOÃO ALVES As redes sociais se tornaram uma parte integral de nossas vidas, nós, pessoas comuns e principalmente para os profissionais de qualquer área, isso inclui os médicos, que estão cada vez mais mostrando seu conhecimento e trabalho. Embora as redes sociais possam ser uma ferramenta poderosa para a disseminação de informações e educação, é fundamental estabelecer diretrizes e regulamentos para garantir a ética e a integridade da profissão médica.  No dia 12 de setembro de 2023, o Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou um conjunto de regras abrangentes que regulamentam as atividades de médicos brasileiros nas redes sociais. Uma das principais mudanças é a permissão para que médicos de clínicas de todo o país continuem publicando imagens de “antes e depois” de tratamentos, incluindo procedimentos estéticos, desde que obtenham o consentimento prévio dos pacientes. Essa prática já era comum nas redes sociais, mas a resolução agora formaliza as diretrizes a serem seguidas.  As discussões sobre a conduta médica nas redes sociais começaram a ganhar destaque à medida que mais médicos e profissionais de saúde aderiram a essas plataformas. O Conselho Regional de Medicina (CRM) e outras entidades reguladoras passaram a desenvolver diretrizes específicas para orientar os médicos em seu comportamento online.  Lembro que em meados de 2015, participei de uma palestra realizada pelo CRM, em Cuiabá. Havia muitas proibições em comparação com as diretrizes atuais estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).  Os profissionais de saúde tinham mais liberdade para publicar conteúdo sem diretrizes claras. O uso de imagens de pacientes em “antes e depois” de tratamentos não era tão regulamentado, e a obtenção do consentimento prévio do paciente pode não ter sido uma prática comum. Não havia estabelecido regras específicas para a promoção de procedimentos estéticos, como “antes e depois” de cirurgias plásticas. Embora a ética médica sempre tenha sido uma consideração importante, as diretrizes específicas para as redes sociais e a transparência nas práticas médicas podem não ter sido tão detalhadas como são atualmente.  A resolução também aborda questões cruciais, como o que deve ser considerado uma especialidade médica, o uso de imagens de pacientes, e a proibição de fazer propaganda de medicamentos ou métodos não cientificamente comprovados, como ocorreu com a cloroquina durante a pandemia de Covid-19.  A boa notícia é que as selfies de médicos com pacientes famosos ou celebridades da mídia ainda serão permitidas, desde que a imagem não prometa resultados. Essas novas regras foram resultado de três anos de estudo e consultas públicas, que receberam mais de 2.600 sugestões de médicos e associações médicas de todo o país. A resolução entrará em vigor após sua publicação oficial, prevista para a quarta-feira, 13 de setembro de 2023. As clínicas médicas terão até o dia 11 de março de 2024 para se adaptar às novas regras, momento em que elas se tornarão obrigatórias. O que os médicos podem fazer?  Publicar imagens de “antes e depois” de tratamentos com consentimento prévio do paciente, desde que de forma educativa, sem manipulação na edição da imagem, e explicando as possíveis complicações do procedimento. Tirar selfies com pacientes famosos ou celebridades da mídia, desde que a imagem não prometa resultados garantidos. Divulgar imagens da clínica e instrumentos de trabalho para auxiliar na promoção do trabalho médico. Compartilhar preços de consultas, endereço e telefone de contato na própria rede social. Indicar produtos medicinais de forma educativa, explicando como o produto pode contribuir para a saúde, sem fazer propaganda de venda. Postar resultados positivos do próprio trabalho, desde que com a autorização do paciente.  O que os médicos não podem fazer Vender ou comercializar qualquer tipo de produto, incluindo remédios, suplementos, e ativos para emagrecimento. Desaconselhar a vacinação em qualquer circunstância. Contradizer tratamentos cientificamente comprovados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Garantir resultados positivos aos pacientes, pois cada organismo reage aos procedimentos de forma individual. Autoafirmar-se como especialista sem possuir o Registro de Qualificação de Especialista (RQE), que deve ser registrado no Conselho Regional de Medicina. Médicos pós-graduados podem acrescentar o título no currículo, mas não podem conceder o título de especialista. O presidente do CFM, Iran Gallo, destacou que essas medidas visam aproximar a medicina da população por meio da transparência. Médicos que não seguem as regras estabelecidas para as redes sociais podem enfrentar ações disciplinares por parte do CRM. Isso pode variar desde advertências e multas até a suspensão temporária ou revogação de suas licenças médicas, dependendo da gravidade da infração. Essas novas diretrizes representam um passo importante na regulamentação das atividades médicas nas redes sociais, garantindo uma abordagem ética e responsável por parte dos profissionais da saúde em um ambiente digital cada vez mais influente. As regras para médicos nas redes sociais são uma resposta necessária à crescente presença dos profissionais de saúde nesses espaços. Elas visam equilibrar a disseminação responsável de informações médicas com a proteção dos pacientes e a preservação da integridade da profissão médica. Embora haja controvérsias sobre a eficácia e o escopo dessas regras, sua importância não pode ser negada na era digital. É fundamental que os médicos estejam cientes e cumpram essas diretrizes para garantir a melhor prática médica e a segurança dos pacientes. JOÃO ALVES – é Jornalista e Chief Marketing Officer. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Prefeitura assina convênio com a concessionária, e a taxa do lixo será anexada à fatura de água

Da Assessoria A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, celebrou Convênio 001/2023,  com a Concessionária Águas Cuiabá com anuência da Agência Municipal de Regulação e Serviços Públicos – Arsec, para prestação de serviços de arrecadação e cobrança da taxa de coleta de lixo a partir do mês de outubro.  O Convênio 001/2023 foi publicado na edição da Gazeta Municipal desta terça-feira (12). Neste ano, 75% dos imóveis cuiabanos estarão isentos do pagamento do tributo, em 2023. Para ler a íntegra do documento clique aqui. O Convênio terá por objeto a execução, consoante ao disposto no artigo 1º da Lei Complementar nº 522, de 30 de dezembro de 2022, pela Concessionária, da arrecadação de valores correspondentes a Taxa de Coleta de Lixo (“TCL”) nas faturas de água/esgoto. A vigência será de cinco anos, contados da data da assinatura. Findo este prazo a que se refere o caput, se houver interesse mútuo, poderá ser renovado mediante Termo Aditivo por igual período, desde que qualquer uma das Partes manifeste tal interesse, com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência. O vencimento desta taxa será alinhado com a data da fatura de consumo de água e esgotamento sanitário emitida pela concessionária. Caso o contribuinte prefira continuar pagando a Taxa da Coleta de Lixo de forma separada da fatura de água e esgoto, é possível. Para isso, você deve solicitar a cobrança separada por meio de um requerimento direcionado à Secretaria Municipal de Fazenda. A taxa será cobrada diretamente por esta Secretaria, o contribuinte receberá um Documento de Arrecadação Municipal (DAM). A guia para o pagamento da Taxa da Coleta de Lixo, referente ao mês de setembro de 2023, está disponível para emissão no Portal do Contribuinte através do endereço eletrônico- https://portalfazenda.cuiaba.mt.gov.br/portalfazenda/PortalContribuinte/Home O Tributo – A implantação do tributo em Cuiabá atende a obrigatoriedade impostas aos municípios brasileiros, por meio do novo Marco Regulatório do Saneamento Básico (Lei Federal nº 14.026/2020). Respeitando a Lei nº 522/2022, aprovada na Câmara Municipal, e neste ano, 75% dos imóveis cuiabanos estarão isentos do pagamento do tributo, em 2023. Para este ano, o valor mensal da taxa é de R$ 10,60 para imóveis que recebem o serviço de coleta domiciliar de lixo três vezes por semana e R$ 21,20 para aqueles onde a frequência é de seis vezes por semana. O serviço de coleta de lixo domiciliar é coordenado pela Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb). 

Parabéns aos Homens do Mato!

Marcelo Maluf O início do mês de setembro deste ano é marcado por uma importante celebração, os 188 anos da gloriosa Polícia Militar de Mato Grosso. Do início, quando um pequeno grupo de homens, os “Homens do Mato”, foi convocado até os dias de hoje, com mais de 7 mil homens e mulheres, a corporação conquistou o respeito e a admiração da sociedade por uma intransigente defesa da população, mesmo diante de grandes adversidades. Como um cidadão mato-grossense, fui tomado por um imenso orgulho ao receber, da Polícia Militar, a medalha da ordem “Homens do Mato”, a mais alta honraria concedida pela corporação, que reconhece a contribuição dada, por civis e militares, para o desenvolvimento desta magnífica força de segurança. Ao longo dos 188 anos, um longo caminho foi trilhado por milhares de homens e mulheres, formados no respeito à disciplina, às leis e que carregam consigo o destemor e a coragem. Nestes quase dois séculos, a PM se adaptou às mudanças, se modernizou, investiu na capacitação dos praças e oficiais e manteve intacta sua capacidade em responder de forma efetiva as demandas da população. Em todos os rincões de Mato Grosso, há a presença efetiva da Polícia Militar. Não há outra estrutura do Poder Público tão capilarizada no nosso estado. E, aqui, abro um parêntese para exaltar a atuação do Grupo Especial de Fronteira, o Gefron, que cumpre a árdua missão de proteger, mais do que o território mato-grossense, a fronteira do Brasil com a Bolívia, enfrentando com coragem todas as dificuldades que existem em todas as fronteiras internacionais do mundo. Meu mais sincero agradecimento, em nome do comandante-geral da PM, Coronel Alexandre Mendes, a todos os heróis anônimos que com orgulho vestem a farda desta gloriosa corporação. Um viva a todos os homens e mulheres do mato. Nossa gratidão a todos vocês, que cumprem diariamente o juramento feito, de servir e proteger. Marcelo Maluf – é empresário. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Moraes condena primeiro réu pelos atos golpistas a 17 anos de prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (13) pela condenação do primeiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro a 17 anos de prisão em regime fechado. Aécio Lúcio Costa Pereira, morador de Diadema (SP), foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado. Ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a invasão da Casa e continua preso. Pelo voto, o acusado ainda deverá pagar solidariamente com outros acusados o valor de R$ 30 milhões pelos prejuízos causados pela depredação. Cabe recurso contra a decisão. De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o acusado participou da depredação do Congresso Nacional, quebrando vidraças, portas de vidro, obras de arte, equipamentos de segurança, e usando substância inflamável para colocar fogo no tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados. Pelo voto de Moraes, que é relator do caso, o acusado cometeu os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público, com uso de substância inflamável. Moraes ressaltou que Aécio foi preso em flagrante e teve participação ativa nos atos, fazendo uma doação de R$ 380 para o “grupo patriotas”, integrado por pessoas que defendiam intervenção militar. Durante o voto, o STF exibiu os vídeos que mostram o prédio da Corte, o Congresso e o Palácio do Planalto sendo invadidos. “Claramente demonstrado que não há nenhum domingo no parque, nenhum passeio. Atos criminosos, atentatórios à democracia, ao Estado democrático de Direito, por uma turba de golpistas que pretendiam uma intervenção militar para derrubar um governo democraticamente eleito em 2022”, afirmou. O ministro também defendeu a aplicação do conceito de crimes multitudinários para punir os envolvidos na depredação. Nesses tipos de crimes, não é necessário a individualização completa das acusações contra os investigados porque os delitos foram cometidos por uma multidão de pessoas. “Não estavam com armamento pesado, não estavam com fuzis. Estavam numericamente agigantados, violentos, e a ideia era que, com a tomada dos três prédios que representam os poderes da República, houvesse a necessidade da decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) pelas Forças Armadas”, afirmou. Após o voto de Moraes, a sessão foi suspensa para o intervalo e será retomada em seguida com a tomada dos demais votos dos ministros. Durante o julgamento, a defesa de Aécio Lúcio rebateu as acusações e afirmou que o julgamento pelo Supremo é “politico”. Agência Brasil

Max Russi pediu arquivamento da denúncia de Maysa Leão contra Cattani

O corregedor da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (13), afirmou, nesta quarta-feira (13), que pedirá o arquivamento da denúncia contra o deputado estadual Gilberto Catanni (PL), protocolada pela vereadora Maysa Leão (Republicanos) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), referente a uma postagem de Catanni  em suas redes sociais, em que ela se manifesta sobre a castração de estupradores. A decisão, entretanto, precisa ser aprovada pelo colegiado. A justificativa do deputado é que Maysa não teria legitimidade para denunciar Cattani na Comissão de Ética do Legislativo estadual. “Primeiro que ela [Maysa Leão] não pode ser parte legítima, não tem condição de propor isso para a Comissão de Ética. Por aí, já seria motivo para arquivamento. E, segundo, eu assisti o vídeo e não vi nada: dois parlamentares que defendem uma ideia divergente. Nós temos que respeitar as opiniões”, pontuou Russi. A denúncia foi feita por Maysa no dia 1º de setembro, por meio de um ofício assinado pela deputada Janaina Riva, presidente da Procuradoria da Mulher da AL. Na peça a vereadora alega que Cattani cometeu incitação ao crime ao editar um vídeo e publicá-lo em suas redes sociais a fim de colocá-la como defensora de estupradores perante seus seguidores.  Maysa também apresentou um novo pedido de providência contra o deputado, à presidência da Casa, o deputado Eduardo Botelho (UB), que  sugeriu a contratação de peritos criminais para averiguar as possíveis ameaças que ela estaria recebendo dos seguidores de Cattani. No entanto, Max disse não ter recebido nenhuma denúncia. De acordo com o deputado, Botelho pode tê-la encaminhado à procuradoria da Casa para fazer uma perícia acerca do conteúdo postado por Cattani. “Para Comissão de Ética chegou uma denúncia até a presidente Janaína, da Maysa, ela encaminhou isso pra mim e o meu encaminhamento vai ser pelo arquivamento porque não tem legitimidade”. Além de Russi, que é o corregedor da comissão, também devem votar os deputados Elizeu Nascimento (PL), Júlio Campos (UB), Diego Guimarães (Republicanos) e Janaína Riva (MDB), que é presidente da comissão.

Eleições da AMM terá apenas voto presencial; desistiu do sistema híbrido

A Comissão Eleitoral da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), desistiu nesta quarta (13) do sistema híbrido – com votação presencial e remota – para a eleição da entidade, marcada para o dia 02 de outubro. A entidade aponta falta de segurança do sistema apresentado pela empresa contratada. A decisão foi tomada após reclamação da chapa 1, encabeçada pelo prefeito de Primavera do Leste (a 240 km de Cuiabá), Leo Bortolin. Conforme a AMM, a Comissão Eleitoral decidiu que a votação será apenas presencial, com uso das urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A solicitação dos equipamentos deve ser feita ainda hoje ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), pelo presidente da Comissão Eleitoral, Osmar Fronner, prefeito de Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá).

Representante da CBF afirma que Cuiabá “tem tudo para dar certo” como sede para Copa do Mundo Feminina

Da Assessoria A coordenadora-geral da candidatura do Brasil para a Copa do Mundo Feminina de 2027, Jacqueline Barros, afirmou que Cuiabá está “totalmente apta” a receber os jogos da competição esportiva, caso o Brasil seja escolhido como sede. A representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reuniu com o governador Mauro Mendes, na manhã desta quarta-feira (13), e entregou a documentação com os itens exigidos pela CBF para a realização dos jogos na capital mato-grossense. “Cuiabá está totalmente apta a participar, com certeza. Escolhemos Cuiabá por já ter essa experiência na Copa do Mundo de 2014 e ter toda a estrutura necessária. Agora no dia 12 de outubro vai ter aqui o jogo das eliminatórias da Copa do Mundo masculina, então há total capacidade de fazer”, relatou Jacqueline. De acordo com ela, a lista de requisitos é quase semelhante à exigida em 2014, e com os investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso não haverá qualquer dificuldade para atender aos itens. “Tem estádio pronto, infraestrutura, rede hoteleira, centro de treinamento. E outra, acolhedor, né? Aqui temos um povo acolhedor que sabe receber bem os turistas, o público, os torcedores. Tem tudo para dar certo”, pontuou. O governador Mauro Mendes garantiu que o Governo de Mato Grosso fará todos os esforços para atender aos itens exigidos. “Todos vão trabalhar muito para que a gente possa atender as recomendações, entregar tudo para a CBF, que vai entregar para a FIFA, e aí cruzar os dedos para que em maio de 2024, se Deus quiser, o Brasil seja escolhido para sediar a Copa do Mundo Feminina, porque aí teremos jogos aqui em Cuiabá”, relatou. A vinda dos jogos à Capital, conforme Mauro Mendes, é uma grande oportunidade de mostrar os potenciais de Mato Grosso para o mundo todo. “Já temos praticamente todos os investimentos realizados no estádio e nas demais infraestruturas exigidas, como o COT da UFMT, que entregamos no início da gestão. Isso permite que nós possamos fazer este evento com um investimento muito baixo e ter com ele uma grande divulgação, cada vez maior, do nosso estádio, daquilo que nós somos, da nossa grande potencialidade nos mercados que nós atuamos. Mato Grosso vai fazer bonito”, completou. Também estavam na reunião os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil) e Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer), Jefferson Neves; o presidente da MT Par, Wener Santos; o diretor administrativo da MT Par, Jefferson Moreno; e os secretários-adjuntos de Esporte, David Moura, e de Turismo, Felipe Wellaton.