Onça-pintada é flagrada andando em cima de asa de avião
Um vídeo de uma onça-pintada viralizou nas redes socias nesta quarta-feira (6), ao ser clicada andando delicadamente em cima da asa de um avião. Na postagem, feita no perfil do Instagram ‘Perrengue MT’, o registro rapidamente repercutiu entre os seguidores, principalmente pela suspeita levantada de a filmagem ter sido feito em Poconé (102 km de Cuiabá). “Poconé não é para amadores”, aparece na legenda. Nas imagens, o felino parece até ‘desfilar’ nas asas da aeronave. Não demorou muito para que os seguidores da página comentassem o registro. Veja vídeo:
Relatório revela série de irregularidades e rombo de R$183 milhões na gestão da saúde pública pelo gabinete de intervenção
Da Assessoria No período de meados de março ao dia 31 de agosto de 2023, o gabinete de intervenção, que administra a Saúde Pública em Cuiabá, acumula uma série de irregularidades e que apontam para um rombo de R$183 milhões. Nesta quarta-feira (6), devidamente municiado com farta documentação comprobatória, retirado do Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle – SIAFIC, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, entregou ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Eduardo Botelho e à Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Casa de Leis para a devida apuração e responsabilização. Botelho prometeu encaminhar os documentos às comissões responsáveis para análise. Detalhando a informação, o prefeito explicou que há indícios de saídas de pagamentos a credores ou repasses à Empresa Cuiabana de Saúde Pública sem prévio empenho da despesa, indicando para despesas sem contratos. Tal situação desfigura completamente os demonstrativos e resultados fiscais do Município, pois implica em despesas realizadas e pagas sem registro de execução orçamentária, financeira e contábil, no valor de R$ 126,6 milhões sem empenho prévio. Isso sem contar que o Estado de Mato Grosso repassou R$ 70 milhões a mais para a Secretaria de Saúde do que no mesmo período do ano de 2022 (março a agosto) e constatou-se que nos 5 (cinco) meses, o gabinete de intervenção deixou de pagar R$57 milhões de passivos. Ou seja, mais de R$11 milhões mensais. “Frente aos fortes indícios contidos na vasta documentação que ora entregamos sobre a dilapidação do patrimônio público, em especial frente à incompetência e irresponsabilidade na gestão financeira da Secretaria Municipal de Saúde no período interventivo, poderá culminar na falência e quebra da continuidade da prestação de serviço público essencial”, explicou o prefeito. Os documentos também serão enviados ao Tribunal de Contas de Mato Grosso, Ministério Público do Estado e ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Na explanação feita ao presidente da AL-MT, o prefeito apontou ainda que o gabinete de intervenção já acumula R$46.602.096 milhões referente a uma dívida registrada contabilmente no período da intervenção, não considerando ainda o forte indício de despesas realizadas e não contabilizadas até a presente data. O gestor apontou ainda um amplo detalhamento sobre direitos trabalhistas e tributos devidos à União, que chegam à cifra de R$ 10.370.708,63, e que o gabinete de intervenção solicitou autorização para incluir no refinanciamento proposto por força de projeto de lei e que irá a votação na Câmara Municipal de Cuiabá. “Portanto, são quarenta e seis milhões de dívida em cinco meses de gestão somados a dez milhões de retenções de servidores e de prestadores de serviço não repassado ao credor. Então, temos quase cinquenta e sete milhões de déficit de dívidas em cinco meses de intervenção”. Os dados apontam ainda que a intervenção recebeu do Estado 70 milhões a mais no período de janeiro a agosto de 2023, se comparado com janeiro a agosto de 2022. “Ou seja, não justificaria deixar passivo financeiro sem pagamento no montante de 57 milhões. Este comportamento do estado demonstra que tínhamos razão quando apontamos que o estado não repassava o valor justo ao município para fazer frente aos gastos com pacientes atendidos do interior. Em resumo, a intervenção recebeu mais recursos, manteve os níveis de gastos e ainda assim acumula dívidas”, explicou. O amplo relatório aponta ainda que o gabinete de intervenção tem atuado de forma estritamente política e não têm dado continuidade às boas ações que estavam sendo executadas pela gestão da SMS, proporcionando o verdadeiro desmonte da assistência farmacêutica municipal, exonerando servidores sem critério algum, inclusive farmacêuticos, que são mão de obra escassa, contratando servidores pela Empresa Cuiabana de Saúde (HMC) e remanejando de forma irregular para prestar serviços no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá – CDMIC. Não bastasse isso, o gabinete não apresentou proposta alguma para resolução dos problemas relacionados à assistência farmacêutica em Cuiabá, agindo de forma irresponsável, requerendo um prazo maior para realizar um suposto estudo, como se não fosse responsabilidade do governo do estado, junto a superintendência de assistência farmacêutica da SES-MT o dever de conhecer a realidade, monitorar, assessorar e planejar em conjunto a assistência farmacêutica dos municípios de Mato Grosso, demonstrando mais uma vez que o governo do estado não ampara os municípios. O relatório aponta ainda que o mais grave é a forma inconsequente como são realizadas as aquisições de medicamentos e insumos pelo gabinete de intervenção, com o intuito de gerar manchete, sem se preocupar com a qualidade e a racionalidade da aquisição. “Analisamos apenas quatorze medicamentos comprados de forma indenizatória pelo gabinete de intervenção e não analisamos nenhuma aquisição de insumo hospitalar. Quando comparamos os preços dos medicamentos adquiridos de forma indenizatória, de 15 de março de 2023 a 31 de julho de 2023, com os valores registrados nas atas de registro de preço oriundas dos pregões do CISVARC (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Cuiabá) encontramos um sobrepreço médio de 43% no valor unitário, gerando um prejuízo de R$ 538.624,60, apenas nesta análise amostral de quatorze medicamentos, de um universo de mais de 300 ítens adquiridos de forma indenizatória”, explica o prefeito. O pedido de imediata apuração em mãos ao presidente da AL lastreia-se no fato de que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou em 14 de março que o governo do estado assumisse a gestão da saúde pública em Cuiabá. Uma das condicionalidades era o acompanhamento rigoroso dos atos implementados durante o período interventivo. Para cumprir essa atribuição, foi criada uma comissão temporária e externa. A Representação entregue à AL-MT pode ser conferida em anexo. Inércia e Desídia –No dia 2 de agosto de 2023, o prefeito de Cuiabá apontou 748 dias de omissão da Controladoria Geral do Estado após determinação judicial, além de aparelhamento da máquina pública para perseguição política. Nesta data ele pediu investigação do MPE (leia aqui). Pondera que o esquema envolve o pagamento de R$ 300 milhões. Acompanharam o prefeito: o deputado estadual, Juca do Guaraná, o líder do Governo na Câmara de Cuiabá,
PRF inicia Operação Independência 2023 nesta quarta-feira
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), iniciará às 00h desta quinta (07), nas rodovias federais que cortam o Estado, a Operação Independência 2023, que acontecerá até às 23h59 de domingo (10). Esta operação tem como principal objetivo reforçar o policiamento e a fiscalização de trânsito, visando garantir a segurança e a fluidez do tráfego durante o feriado prolongado. Há expectativa do aumento do fluxo de veículos nas rodovias federais, o que exige atenção redobrada dos motoristas. Por conta disso, embriaguez ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas estão no foco do planejamento operacional para intensificação da fiscalização, com objetivo de evitar acidentes. Restrição de tráfego No Mato Grosso não haverá restrição de trânsito para veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes. Orientações para quem vai pegar a estrada Antes de viajar, o proprietário do veículo deve verificar as condições do carro. A manutenção deve estar em dia, em especial em relação aos itens de segurança, como sistema de freios, pneus e sistemas de iluminação e sinalização. A viagem deve ser planejada. O motorista deve estar descansado e em condições físicas e psicológicas para a condução. O condutor deve respeitar a capacidade máxima de passageiros permitida pelo fabricante. Todos os ocupantes devem usar o cinto de segurança ou, em caso de crianças, o sistema de retenção equivalente (cadeirinhas, assentos de elevação etc) devidamente preso ao veículo. As bagagens devem ser levadas em compartimento próprio, para evitar lesões em caso de envolvimento em acidentes. Se forem levadas em compartimento de passageiros, elas podem se deslocar e machucar os ocupantes do carro. Os motoristas devem respeitar a sinalização, a velocidade máxima estabelecida para a via e, em relação às ultrapassagens, realizar a manobra somente em locais permitidos e quando houver tempo e distância para concluir a manobra sem colocar o trânsito em risco. Ressalta-se que ultrapassagens mal realizadas são responsáveis por um terço das mortes em rodovias federais.
Sobe para 32 os mortos pela passagem de ciclone no RS e SC
O número de mortes em razão das fortes chuvas provocadas por um ciclone extratropical subiu para 32, nesta quarta-feira (6), sendo um homem em Santa Catarina e 31 pessoas no Rio Grande do Sul. Os seis novos óbitos foram registrados no município gaúcho de Roca Sales. De acordo com o balanço mais recente, divulgado no início da tarde desta quarta-feira, pelo governo do Rio Grande do Sul, 70 municípios gaúchos noticiaram problemas; 52.157 pessoas foram afetadas, sendo nove desaparecidas; 1.650 desabrigadas; 3.064 desalojadas; 1.777 resgatadas. Estão em operação sete helicópteros para resgate de pessoas. O total da população dos municípios atingidos é de 2.758.307 pessoas. Ministros Em visita nesta quarta-feira (6) ao Rio Grande do Sul, os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Paulo Pimenta, garantiram que não faltarão recursos para a assistência às vítimas das fortes chuvas que atingem a região Sul do país, devido à passagem de um ciclone extratropical. O ministro Waldez Góes lembrou que, neste ano, na ocorrência de dois outros ciclones, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por uma medida provisória, destinou R$ 280 milhões para que assistência às vítimas e reconstrução nos municípios afetados. “Já tem uma medida adotada pelo presidente Lula anteriormente. Temos recursos ainda desta medida provisória e, se for necessário ser emitida uma nova medida, assim o fará. O que ele [Lula] autorizou, tanto eu quanto o Pimenta, foi nos reportarmos ao governo do estado, à população, às prefeituras, que não faltarão recursos”, disse Waldez. O ministro da Integração ressaltou que, além de continuar com os resgates, é preciso haver sinergia e diálogo entre os governos federal, estadual e municipais, com apoio dos parlamentares e da sociedade, para aprimorar a rede que fará o planejamento e a utilização dos recursos públicos. “Me preocupo mais com a forma de nossa organização, juntar toda a força para melhor utilizar essa força humana, material, equipamentos, orçamentário para atender as pessoas, resgatar, se solidarizar, dar assistência, garantir ajuda humanitária, depois restabelecer e, em seguida, reconstruir”, disse. O ministro da Secom, Paulo Pimenta, em sua rede social, mostrou imagens do sobrevoo de helicóptero por áreas inundadas e destruídas nos municípios gaúchos de Muçum, Encantado, Arroio do Meio e Roca Sales. Ele disse ter encontrado “um cenário triste e desolador”. Lula Os ministros viajaram ao estado por determinação do presidente Lula, que publicou mensagem em uma rede social confirmando que não faltarão recursos para o resgate das vítimas. Lula afirmou que está em contato com o governador gaúcho, Eduardo Leite. “Conversei há pouco com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e reforcei que o governo federal está à disposição dos gaúchos para enfrentar essa crise. Além do chefe da Defesa Civil, Wolnei Barreiros, os ministros Paulo Pimenta [Comunicação Social] e Waldez Goes [da Integração e Desenvolvimento Regional], estão no Rio Grande do Sul, e também estarão de prontidão o ministro da Defesa, José Múcio, e o vice-presidente Geraldo Alckmin”, disse o presidente. Providências Em entrevista coletiva das autoridades federais e do estado, na região do Vale do Taquari, o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), confirmou a conversa com o presidente da República e adiantou que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, já está acionado para quando Lula viajar, na quinta-feira (7), à Índia, para o Brasil assumir, pela primeira vez, no dia 10, a presidência do bloco econômico G20. Na entrevista, o governador agradeceu também aos voluntários que auxiliam os desabrigados, aos governos federal e dos estados vizinhos – Paraná e Santa Catarina – e à solidariedade dos demais governadores. Leite não se esqueceu dos militares das Forças Armadas, do Corpo de Bombeiros e demais profissionais de segurança e defesa civil pelos trabalhos de resgate às vítimas. “Quando todos precisam recuar, eles avançam”, disse. À população atingida pelo ciclone, o governador Eduardo Leite garantiu que não estão sozinhos. Aos prefeitos das cidades inundadas e destruídas, ele orientou que reúnam toda a documentação necessária para comprovar a situação de absoluta excepcionalidade. “Construam os pareceres, façam a documentação, reúnam todos os documentos, para que a gente possa fazer tudo que precisa ser feito para restabelecer a normalidade, sem ter receios, sem ter medos, agora, das questões burocráticas. Porque é sobre dar assistência no momento em que o sofrimento está acontecendo aqui”, apelou. Os ministros Waldez Góes e Paulo Pimenta também confirmaram o contato com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, para pedir providências para o restabelecimento da conectividade, como internet e telefonia. Saque do FGTS A Caixa Econômica Federal vai liberar o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade aos trabalhadores residentes nas localidades do Rio Grande do Sul atingidas pelo ciclone extratropical. É necessário que o trabalhador tenha saldo na conta do fundo e não tenha realizado outro saque pelo mesmo motivo há menos de 1 ano. O valor máximo para retirada será de R$ 6.220. Antes do saque, porém, a legislação exige que o município em estado de calamidade pública ou situação de emergência tenha a condição reconhecida oficialmente pelo governo federal, em portaria. Cumprida a condição, a prefeitura deverá declarar ao banco público as áreas que foram afetadas pelo desastre. Somente após a liberação, a população poderá realizar o saque do FGTS de forma digital por celular ou pelo aplicativo FGTS, sem a necessidade de comparecer a uma agência bancária. Ao fazer solicitação, o beneficiário poderá indicar uma conta do próprio banco ou de qualquer outra instituição financeira para receber os valores, sem nenhum custo. Atualmente, entre os mais de 50 municípios relacionados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul como atingidos pelos efeitos do ciclone, seis cidades já estavam habilitadas por desastres naturais anteriores. Portanto, já podem solicitar a liberação do saque calamidade aos moradores dessas localidades. Agência Brasil
‘Não sou fanático’, diz MC Poze do Rodo após comprar carro de R$ 1,1 milhão descalço e sem camisa
O funkeiro carioca MC Poze do Rodo se manifestou após a repercussão, nas redes sociais, de imagens em que ele aparece bem à vontade comprando um carro de luxo — avaliado em R$ 1,1 milhão —, numa concessionária de automóveis no Rio de Janeiro, vestindo apenas um short de tactel, sem camisa e descalço, com uma pesada corrente de ouro pendurada no pescoço. Os vídeos foram postados pelo próprio cantor, por meio do Instagram. Sou fanático em ouro’ “Não sou fanático em ter vários carros, não! Sou fanático em ouro (risos)”, afirmou o funkeiro e trapper de 24 anos nascido e criado na favela do Rodo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Meu carro deu ruim o teto solar. Fui lá comprar mais um. E aí rodei tudo quanto é carro lá e não vi aquele que é à minha altura, sabe? Aquele que chama atenção mesmo, tá ligado?”, comentou o cantor, por meio de um vídeo postado no Instagram. Em outra publicação, ele voltou a falar sobre o assunto. “Dei uma analisada legal nos carros, mas não tinha aquele que chamou atenção. O que tinha era um vermelho baixinho. E aí teria que andar na risca, só no sapatinho. E o ‘pai’ (eu) só anda na mola, daquele jeito, tá ligado?”, contou ele, revelando que decidiu então comprar o veículo do modelo BMW X6, atualmente com preço de R$ 1,1 milhão. Nas redes sociais, parte dos seguidores criticou o comportamento ostensivo do cantor. “Tem que encenar, né?”, ironizou um internauta. “Ele está indo comprar um carro como se fosse comprar um pão”, brincou outra pessoa. “Que boa estratégia para anunciar sua conquista. Ok, nós vimos. E agora?”, questionou um fã do funkeiro. Outros internautas saíram em defesa de Poze do Rodo. “Favelado chique incomoda”, rebateu um fã do funkeiro. Ao que outra pessoa complementou: “Tem que ir de terno comprar carro agora?”. “Ele é tão galera. Humilde demais”, exaltou outro seguidor, por meio do Twitter. Quem é Poze do Rodo? Marlon Brandon Coelho Couto Silva — mais conhecido pela alcunha artística de MC Poze do Rodo — tem 24 anos e nasceu na Comunidade do Rodo, localizada em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ainda adolescente, ele se envolveu com o tráfico de drogas, experiência que afirma ter largado pela música. A realidade da favela em que cresceu está sempre presente em suas canções, algo que, por vezes, causa controvérsia. Em 2019, ficou famosa uma música de MC Poze na qual ele presta um tributo para amigos que morreram. Ao mesmo tempo em que “Homenagem pra Tropa do Rodo” fazia sucesso em bailes funk no Rio, também despertava a atenção das autoridades. Em setembro daquele mesmo ano, durante um show em Sorriso, no Mato Grosso, MC Poze foi preso por apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico de drogas. É desta época, também, um vídeo em que policiais militares aparecem debochando do MC numa abordagem. Após ser obrigado a cantar uma de suas letras, Poze ouve de um agente: “MC de merda, hein?”. Já em liberdade, Poze lançou “Tô voando alto”, que viria a se tornar o seu primeiro hit, alcançando milhões de visualizações no YouTube. De lá para cá, Poze se manteve entre os funkeiros mais badalados da cena nacional, lançando outras faixas de sucesso, como “Vida louca”, e participando de diversas parcerias (ou “feats”, no linguajar mais comum do meio) com nomes como MC Kevin o Chris, DJ Gabriel do Borel, MC Hariel, Xamã e Ferrugem. Onde o MC Poze do Rodo mora atualmente? Em 2022, Poze lançou seu primeiro EP, intitulado “O sábio”. O artista, que tem agenda de shows lotada, costuma postar nas redes sociais os momentos em que atende o público, tirando fotos com crianças e presenteando meninos que trabalham nos sinais de trânsito do Rio. Atualmente, tem quatro filhos e mora em uma mansão no Recreio, na Zona Oeste da cidade. Tem quase 12 milhões de seguidores no Instagram e quase 6 milhões de ouvintes mensais no Spotify. G1
Mercado do Porto promete feriadão agitado com música ao vivo e festivais de peixe fresco, flores e gastronomia de 7 a 10 de setembro
Da Assessoria Feriadão com música ao vivo e festivais de peixe fresco, de flores e de gastronomia prometem agitar o Mercado Antonio Moyses Nadaf, o Mercado do Porto, nos próximos dias. A programação especial será desenvolvida do dia 7 à 10 de setembro, das 7h às 18h, exceto para apresentações musicais que terão início às 9h e encerramento às 11h30. O convite é estendido ao público em geral, que na oportunidade poderá se beneficiar do Cartão do Mercado do Porto para fazer suas compras. O espaço foi entregue pela gestão Emanuel Pinheiro na data 21 de julho e conta com dois pisos, elevadores, rampas e climatizadores, garantindo conforto e total segurança aos frequentadores. O evento é uma iniciativa da Organização do Mercado do Porto em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura,Trabalho e Desenvolvimento Econômico e visa tornar o local ainda mais atrativo, onde os frequentadores possam apreciar o melhor da cultura e gastronomia regional. “Sempre estamos promovendo algo como diferencial para as pessoas que visitam o Mercado do Porto. Neste fim de semana, que para muitos será prolongado, traremos atrações em diversos espaços, na Praça de Alimentação tem a gastronomia, no pavilhão de baixo o festival de flores e ainda tem música com o Forró Pé de Serra e também Caçulas do Forró”, explicou o presidente da Organização do Mercado do Porto, Jorge Antônio Lemos Junior. Serviço: Evento: Feiras de peixe fresco, de flores e de gastronomia/Apresentações musicais com Forró Pé de Serra e Caçulas do Forró Local: Mercado do Porto Data: de 7 à 10 de setembro Horário: 7h às 18 (exceto apresentações que serão das 9h às 11h30)
A Reforma Tributária e ameaça ao Pacto Federativo
IGOR VEIGA CARVALHO Discussões têm colocado em questão a autonomia dos Entes da Federação As discussões em torno da PEC 45/19, no Congresso Nacional, têm colocado em questão a autonomia dos Entes da Federação da República, principalmente, Estados e Municípios, já que os principais impostos que compõem suas receitas, o ICMS e ISS serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Para Mato Grosso, conforme tem sido noticiado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), as perdas estimadas com as alterações das atuais regras, podem reduzir em R$ 7 bilhões a arrecadação de ICMS pelo Estado. Outro ponto de tensão na discussão é a criação e funcionamento do Conselho Federativo, que deve ser o gestor e distribuidor das receitas geradas pelo IBS. E aqui, o que se tem questionado é justamente a autonomia dos entes federados, nos termos do art. 18, da Constituição Federal (1988), que preconiza o pacto federativo com base no princípio da autonomia, ou seja, União, Estados, Distrito Federal e Municípios têm autonomia para administrar o que arrecadam. Isso porque, parte-se do pressuposto, que os Entes são os principais conhecedores da realidade que possuem, com isso, a autonomia constitucional garantida administrativamente aos entes, permite com que as despesas sejam programadas e realizadas de acordo com as necessidades regionais, e segundo a realidade financeira/ arrecadatória de cada um. Em recente audiência promovida pelo Senado, onde tramita a PEC 45, após aprovada pela Câmara Federal, governadores expressaram – de forma uníssona – a preocupação com a perda de autonomia, conforme propõe o texto em debate. O que se busca evitar é uma concentração de poder na União, que já enfrenta problemas próprios, e notoriamente grandiosos como se pode observar como a busca incessante pelo equilíbrio dos gastos abaixo do nível de arrecadação entre outros problemas que não cabem aqui detalhar, mas que também foram objeto de recente discussão no Congresso Nacional, como o Arcabouço Fiscal. No que se refere ao Conselho Federativo, também cabe destacar a necessidade de manutenção das prerrogativas das carreiras de Procurador do Estado assim como dos Auditores Fiscais, que cumprem atribuições específicas em nome do interesse da Fazenda Pública estadual, e que não podem ter suas prerrogativas atingidas ou atuação limitada pelo colegiado administrativo. A descentralização de poder é ponto central do federalismo brasileiro, que a seu modo, consegue garantir autonomia aos entes. Bem verdade, que Estados com menos riquezas, assim como grande parte dos municípios também dependentes do financiamento da União e/ou dos Estados, precisam de soluções arrecadatórias, e que a atual reforma em discussão tem importante oportunidade de resolver tal problema. Por outro lado, Mato Grosso, cuja pujança econômica se sobressai a cada ano, não pode sofrer o retrocesso de uma perda de R$ 7 bilhões, que na prática ameaça toda sua programação de crescimento nos próximos anos. Preservar o Pacto Federativo é fundamental para que isso não aconteça. Igor Veiga Carvalho Pinto Teixeira é presidente da Apromat. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.
Luísa Sonza lança álbum que é um verdadeiro escândalo público
PEDRO FRAGA Além de currículo de sucesso, ela é dona de uma das vozes mais marcantes Com uma estratégia de marketing arriscada, de provocação aos internautas e apostas pretensiosas em relação ao conteúdo do seu mais novo álbum, no dia 29 de agosto, Luísa Sonza lança o fortemente aguardado “Escândalo Íntimo”. Em uma sequência de faixas que escrachadamente fazem referências a outras obras já existentes, Luísa soa pedante ao querer mostrar a todo o tempo, tanto na promoção do álbum como nas próprias músicas, sua grande vontade de provar ao povo brasileiro que sua obra é mais do que somente “pop”. Inegavelmente, a cantora além de portar um grande currículo de sucessos nas paradas brasileiras, também é dona de uma das vozes mais marcantes dos últimos tempos no meio pop brasileiro. Com sua estreia no mainstream “Boa menina”, nos últimos 4 anos, Luísa tem lançado ao longo desse tempo diversas músicas que marcaram a indústria, cita-se sucessos como “Modo turbo”, “Braba”, “Penhasco” e “sentaDona”. Para além disso, o nome de Sonza também foi citado muitas vezes na mídia, não só por parcerias com grandes artistas nacionais e internacionais, como pelas polêmicas envolvendo seus relacionamentos anteriores, e também sua “ficha criminal”, já manchada por uma acusação de racismo à qual tentou esconder por 2 anos, mas somente em 2023 assumiu seu erro e tomou as devidas medidas legais. Em meio a todo esse cenário de polêmicas, ao qual a artista também não parece ter feito grande esforço para acalmar, Luiza anuncia seu novo álbum, com a promessa de querer “provocar o Twitter” (cômicamente, quem mais a defendeu de suas polêmicas nos últimos anos na rede). Ao afirmar na mesma rede que seus fãs deveriam “escutar música brasileira, artistas brasileiros, como Cássia Eller, Cazuza e etc.”, as polêmicas e comentários irônicos acerca de seus próximos lançamentos só aumentaram. Então, chegamos ao momento atual, onde a internet se dividiu em dois lados: aqueles que amaram o disco e o defenderão até o fim como uma promessa de revolução da música pop brasileira, e aqueles que afirmam o álbum ser um poço de pretensiosidade e falta de conteúdo lírico realmente original, e de alguma forma, verdadeiramente profundo sobre os temas em que se propõe comentar. Algumas faixas como a colaboração com a norte-americana Demi Lovato “Penhasco2” (momento mais aguardado do álbum pelo público), e “Principalmente Me Sinto Arrasada”, de fato, mostram alguma sofisticação em relação à produção. Na sua parceria com Lovato, os vocais e sentimentalismo são fortemente explorados com grande visceralidade e força, carregados de uma composição relativamente coesa, porém, a atmosfera da música “amarga” por alguns segundos quando surge a infame frase “saudade não tem tradução”, cantada pela colaboração. Em um momento de ápice emocional da música, essa passagem surge de repente e acaba com a atmosfera criada, assumindo um papel, de certa forma, caricato, fazendo uma óbvia alusão ao fato de que realmente não existe tradução em inglês para a palavra saudade. Outro momento relevante a ser comentado é a música “chico”, onde Luísa parece ter conhecido pela primeira vez o conceito de se parafrasear uma obra, sendo uma referência mais do que clara, óbvia, à música “folhetim” composta por Chico Buarque. Nesse mesmo ritmo de fazer referências nada discretas, conhecemos “Lança menina”, música que poderia ter sido muito mais sofisticada se não fosse pelo refrão literalmente igual ao sucesso quase homônimo de Rita Lee “Lança perfume”. É consenso no meio artístico que a citação e a referência são muito mais sobre sutileza do que sobre objetividades. Duvidar da capacidade do seu público ou tentar explicar demais aquilo que você traz em um projeto normalmente demonstra um certo desespero de se provar para algo ou alguém. Portanto, “Escândalo Íntimo” não agradou a gregos e troianos, mas cumpriu seu objetivo: ser polêmico e provocativo, rendendo à artista uma estreia histórica, sendo o terceiro álbum da América Latina com o maior número de acessos em seu primeiro dia de lançamento. Ainda sim, nos resta a dúvida: As pessoas escutaram o álbum realmente pelas músicas e sua aposta artística, ou somente pela polêmica em seu entorno? Pedro Fraga é artista visual, ator, bailarino e ativista jovem. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.
Brasil, criador de oportunidades
ONOFRE RIBEIRO Mato Grosso é uma das peças fundamentais nisso tudo Há duas semanas assisti ao III Simpósio Técnico da Aprosoja-MT. Um evento profundamente esclarecedor para os horizontes da economia mundial e, por consequência, da economia brasileira. A palestra que mais marcou, na minha opinião, foi a do Professor Marcos Fava Neves, da Universidade de São Paulo e da Fundação Getúlio Vargas, com larguíssimo currículo na economia agro rural. Discorreu sobre a economia mundial olhando pro setor do agronegócio. Foi uma palestra longa e reflexiva. O conceito fundamental da sua apresentação foi o de que o agro é o grande criador de oportunidades dentro da economia brasileira. Nesse aspecto, ele demonstra que o agro movimenta dentro da porteira, mas esparrama os reflexos econômicos das suas necessidades sobre toda a economia nacional urbana ou rural. Na medida em que demanda a necessidade de máquinas, ele impulsiona a indústria pesada e tecnológica, alimenta o comércio de máquinas e de peças, e o de serviços com manutenção e reparos. Isso, sem contar a demanda por softwares de alta tecnologia para os processos da produção lá no campo e também da porteira pra dentro das fazendas. Outra análise é que o mundo está comendo cada vez mais e exigindo mais qualidade na produção. Sem contar a sustentabilidade. Nesse item o Brasil tem poucos pecados quando comparado com a produção mundial. Trouxe a informação e que o mundo não está comendo o que desejaria comer. Isso abre cada vez mais espaços para o produção brasileira. Contudo, surgem alguns problemas brasileiros muito graves. Um deles é a formação de recursos humanos adequados aos sistemas tecnológicos de todo o sistema produtivo do agro. Esse é um problema enorme, por conta da educação brasileira muito distorcida e desfocada da economia. Outro ponto muito delicado vem do Estado brasileiro. Aqui aparecem as inseguranças jurídicas hoje sob a responsabilidade das instituições públicas. Mas aparece em grande destaque a insegurança trabalhista com retrocessos que impeçam a atividade econômica de avançar. Foi uma palestra longa, muito técnica que deveria ser distribuída largamente pela Aprosoja na forma de discussões públicas. O desfoque público a respeito do presente econômico e do futuro é lamentável. Age como se não tivesse responsabilidades com o planejamento estratégico do Estado de Mato Grosso. Aliás, Mato Grosso é uma das peças fundamentais nisso tudo. “É o melhor lugar do planeta”, disse o professor Marcos. Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.
Produtividade de algodão em caroço cresce em MT diante de clima favorável
Mato Grosso deve registrar um rendimento médio de algodão em caroço de 305,97 arrobas por hectare na safra 2022/23. A previsão de tal cenário é decorrente as condições climáticas favoráveis, que contribuíram para o bom desenvolvimento da fibra, principalmente, em áreas semeadas fora da janela ideal. A produtividade estimada, conforme relatório de Oferta & Demanda divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), supera em 3,39% a projeção divulgada no mês anterior e em 23,45% o registrado no ciclo 21/22. “No entanto, cabe destacar que a colheita e o beneficiamento do algodão ainda estão em andamento no estado, e com a finalização dos trabalhos a campo será possível mensurar de forma mais assertiva a média da produtividade final da temporada”. Em relação a área semeada de algodão, o Imea consolidou a extensão em 1,20 milhão de hectares. Um incremento de 2,15% ante o registrado na safra passada pelo aumento nas áreas de primeira safra que totalizaram 185,25 mil hectares, 21,10% maior que o registrado na safra 2021/22. Segundo o Imea, diante da consolidação da área e do incremento na projeção da produtividade, é esperado uma produção de 5,52 milhões de toneladas de algodão em caroço e 2,30 milhões de toneladas de pluma, volumes 26,09% e 26,77% superiores ao registrado na temporada 2021/22. Exportações de pluma devem crescer quase 80% A nova estimativa de Oferta & Demanda para a safra 2022/23 projeta que 1,70 milhão de toneladas de pluma mato-grossense serão enviadas ao mercado externo. O volume representa um aumento de 79,40% frente ao registrado no ciclo 2021/22. “O movimento de alta é justificado pela expectativa de aumento da demanda pela pluma brasileira e, consequentemente, mato-grossense. Esse cenário é pautado pelas adversidades climáticas que afetaram as lavouras de grandes exportadores e, como os Estados Unidos, Índia e a China, o que pode comprometer a produção final do ciclo, direcionando a demanda da fibra para o Brasil”. Em relação ao consumo interno, espera-se que 25,86 mil toneladas de pluma sejam consumidas por Mato Grosso e 513,89 mil toneladas enviadas ao mercado interestadual. Canal Rural