Presidente do STF elogia sistema prisional: “O que estou vendo em Mato Grosso me alegra a alma”
A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), elogiou as ações do Governo de Mato Grosso – em parceria com o Poder Judiciário – para melhorar o sistema penitenciário no Estado. Em visita a Cuiabá, nesta segunda-feira (24.07), a magistrada visitou a Fundação Nova Chance (Funac), a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May e a Penitenciária Central do Estado (PCE), junto com o governador Mauro Mendes. Nos locais, ela participou da inauguração da Sala de Reintegração Social na Funac, da cozinha-escola no presídio feminino e ainda conheceu a fábrica de móveis e casas populares na PCE, onde os reeducandos trabalham para redimir a pena. “Garantir dignidade e ressocialização nas unidades penais é uma regra de ouro para combater todas as formas de tortura, maus tratos e qualquer situação que deponha contra os direitos e a dignidade dos privados de liberdade. Nós, agentes públicos, temos o compromisso de zelar por isso. E o que eu estou vendo aqui em Mato Grosso me alegra a alma”, declarou. Rosa Weber classificou como “estruturantes” as ações voltadas à ressocialização e ainda destacou as metas de eficiência na administração pública que tem sido defendidas pelo governador. “As ações que se constroem no âmbito desta campanha de ressocialização são de um potencial de transformação social muito significativo. E eu vou levar as palavras do governador Mauro Mendes: se há uma boa ideia, que dê bons resultados, vamos a ela, vamos concretizar. O senhor, com isso, enfatiza o princípio da eficiência, que hoje tem assento constitucional e se impõe à administração pública”, completou. Para o governador Mauro Mendes, investir na ressocialização e na estruturação do sistema prisional é uma ferramenta fundamental para evitar que os reeducandos voltem a praticar crimes. “Mato Grosso está construindo os melhores sistemas prisionais do país, de acordo com o próprio CNJ, construindo vagas, ampliando e modernizando esse sistema, para que nós possamos verdadeiramente ter um sistema que possa aplicar a pena de acordo com a lei determinada, mas com ressocialização. Nós damos a oportunidade para que esses reeducandos possam estudar e se qualificar dentro do sistema”, relatou. O governador lembrou que Mato Grosso é o único Estado do país que conseguiu zerar o déficit de vagas no sistema penitenciário. “Somos o único Estado do país que, para cada preso, há uma vaga. E devemos chegar, provavelmente, ao final do ano com vagas sobrando do nosso sistema em função de todos os investimentos. Há três anos, a PCE tinha 800 vagas para 2.500 presos. Hoje, a PCE chega a 3 mil vagas, com os mesmos 2.500 presos”, finalizou. Com informações Assessoria
Operação cumpre 19 ordens judiciais contra quadrilha de roubo a cargas de soja
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Organizado (GCCO), deflagrou na manhã desta terça-feira (25.07) a Operação Captivare para cumprir 19 ordens judiciais contra uma organização criminosa envolvida em roubo e receptação de cargas, entre outros delitos. As investigações da GCCO tiveram início após os registros de roubos a motoristas de caminhões nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande, no ano passado. Ao analisar os fatos ocorridos, a Polícia Civil identificou características semelhantes entre eles, o que apontou se tratar de um mesmo grupo criminoso praticando diversos crimes. As 10 prisões e nove mandados de buscas são cumpridas nas cidades de Várzea Grande e Aripuanã. Modo de atuação A GCCO identificou cinco roubos majorados de carretas com cargas de soja, praticados pelo mesmo grupo, no primeiro semestre de 2022. Os criminosos aproveitavam um momento em que o motorista de caminhão trafegava em baixa velocidade, muitas vezes devido a quebra-molas ou radares eletrônicos, e subiam no veículo sem que a vítima percebesse e em determinado local, rompiam a “mão de amigo” da carreta forçando, assim, a parada do veículo. Em seguida, armados, os criminosos anunciavam o roubo e mantinham o motorista em cativeiro enquanto outra parte do grupo levava o caminhão e a carga para receptadores. Além dos veículos e das cargas, o bando roubava outros pertences dos motoristas e, em alguns casos, realizaram transferências bancárias via PIX utilizando o celular da própria vítima. A investigação apura os crimes de organização criminosa, posse/porte de arma de fogo e receptação. Para o cumprimento das ordens judiciais são empregados 42 policiais civis entre delegados, investigadores e escrivães da GCCO e das delegacias da Diretoria de Atividades Especiais: DRE, Defaz, Deccor, Dema e DRCI, além da Delegacia Regional de Juína.