Governo assina decreto para construção de 40 mil casas populares para pessoas de baixa renda

O governador Mauro Mendes e a primeira dama Virgínia, convidam à todos para participarem da assinatura de decreto, na próxima terça-feira (11), que possibilitará a construção de 40.000 casas populares em Mato Grosso, através do Programa Ser Família Habitação.  O evento conta com o apoio da Secretária de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Bugalho, e o Presidente da MT Par, Wener Santos. A assinatura do decreto acontecerá no Auditório Cloves Vettorato, Palácio Paiaguás às 14h. Programa Ser Família Habitação O Programa Ser Família Habitação pode beneficiar pessoas que pertençam a um grupo familiar cuja renda per capita não ultrapasse R$ 100, tendo preferência as pessoas com menor renda. Também é necessário morar no município há pelo menos cinco anos e não ter sido beneficiado em outro programa habitacional de interesse social. Os recursos oriundos dos repasses devem ser utilizados para adquirir materiais e insumos comercializados por empresas mato-grossenses, sob pena de rescisão do convênio e devolução dos valores. “Esse projeto foi pensado especificamente para atender as famílias que não têm condições de adquirir um imóvel e até mesmo de pagar aluguel. Temos exemplos de famílias que se dividem em casa de parentes e até mesmo de amigos, porque não têm seu próprio lar. Isso é uma das coisas que me incomoda há muito tempo. Ter um cantinho para chamar de seu, para poder reunir seus familiares é, além de um direito, viver de forma digna. Eu quero ver cada rosto comemorando o recebimento da chave de sua casa própria. O Governo do Estado está de parabéns por acreditar neste projeto”, explica a primeira-dama de MT, Virginia Mendes.

Detran-MT realizou 123 operações de fiscalização de trânsito no primeiro semestre

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) realizou 123 operações de fiscalização de trânsito na Capital e Várzea Grande ¿no primeiro semestre deste ano. Nas ações, foram abordados 2.256 veículos. A infração mais registrada no período foi a de pessoas conduzindo veículos sem o licenciamento do ano corrente, totalizando 716 flagrantes.  As operações foram realizadas em conjunto com a Polícia Militar, Guarda Municipal de Várzea Grande e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá.  A falta do uso do cinto de segurança por motoristas e passageiros também foi uma infração bastante registrada no período, com 664 flagrantes. O cinto de segurança é um equipamento de retenção obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Além disso, 484 condutores foram autuados por direção com calçados que não se firmam aos pés (como chinelos e sandálias sem alças traseiras que comprometem a utilização dos pedais). Flagrantes de inabilitados na condução de veículos também foram recorrentes nas ações, somando 388 autuações. Dirigir sem possuir habilitação é uma infração de trânsito gravíssima, com penalidade de multa no valor de R$ 880,41. “Quem dirige sem ser habilitado pode trazer consequências como acidentes, lesões e até morte no trânsito. É uma conduta irresponsável que gera insegurança viária, causando danos a toda sociedade”, destacou a coordenadora de Conformidade Legal do Detran-MT, Kelli Lopes Félix. Nas operações realizadas no semestre também foram flagrados 271 motoristas dirigindo segurando ou utilizando o telefone celular, 82 pessoas conduzindo veículo com a CNH vencida há mais de 30 dias e 57 flagrantes de transporte de crianças em veículo sem observância das normas de segurança estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro. “O Detran em conjunto com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e a Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá trabalham diariamente para conscientizar e coibir condutores infratores que colocam em risco a própria vida e a de terceiros no trânsito. Nossa missão é salvar vidas. Com nossa fiscalização diária agimos de forma educativa e preventiva em prol de um trânsito mais seguro para todos”, concluiu Kelli. Além das operações diárias em Cuiabá e Várzea Grande a equipe da Coordenadoria de Conformidade Legal do Detran-MT também participa das operações integradas Lei Seca que são comandadas pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com apoio das forças de Segurança do Estado. 

Motorista envolvida em acidente no Córrego 08 de abril é indiciada por homicídio culposo de motociclista

A motorista do veículo Hyundai Creta envolvido no acidente de trânsito que resultou na morte de um motociclista no mês de março, no bairro Popular em Cuiabá, foi indiciada por homicídio culposo na direção de veículo, na conclusão do inquérito policial, instaurado na Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran). O acidente de trânsito, que vitimou Orlando Gomes de Lima, de 60 anos, ocorreu no dia 29 março, por volta das 20 horas, na região do Córrego 08 de abril, em Cuiabá. No dia dos fatos, a motocicleta Honda NXR 160 Brós, conduzida pela vítima, e o veículo Hyundai Creta trafegavam pela Avenida 08 de abril, em sentidos opostos, quando, em razão de um buraco na pista, o motociclista avançou parcialmente a esquerda na faixa contrária, momento em que foi surpreendido pelo veículo que vinha no sentido oposto. Durante a manobra para desviar do buraco, a vítima caiu da motocicleta, ocorrendo em seguida o seu atropelamento. O motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A condutora do veículo Creta, que estava gestante, precisou de atendimento médico e foi encaminhada ao hospital, sendo realizado o teste de alcoolemia com resultado negativo. Nas investigações do inquérito policial instaurado na Deletran, foram realizadas oitivas de testemunhas e juntadas as perícias, que apontaram que houve a invasão de pista contrária e que a motorista do Creta não adotou providências necessárias (acionamento de freios) para evitar o acidente. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Vinícius de Assis Nazário, a perícia apontou que, a motorista além de arrastar a vítima, podendo frear o veículo, ela passou o carro por cima. “Mesmo diante da queda do motociclista, devido à necessidade de manobra em razão de interferência na pista, ficou comprovada a responsabilidade da motorista no óbito da vítima”, disse o delegado.

Atletas mato-grossenses se destacam na competição de Jiu Jitsu Esportivo em SP

A Federação de Jiu Jitsu Esportivo de Mato Grosso (FJJE-MT) foi a grande campeã do Campeonato Brasileiro Kids, realizado no sábado (1) e domingo (2) em São Paulo (SP). Composta por 85 atletas de 4 a 15 anos, a equipe conquistou 62 medalhas, sendo 19 de ouro, 18 de prata e 25 de bronze, alcançando a maior pontuação da competição. O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), garantiu o transporte da delegação mato-grossense, que contou com representantes dos municípios de Várzea Grande, Rondonópolis, Várzea Grande, Rondonópolis, Cuiabá, Nortelândia, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Jaciara, Itiquira, Canarana, Água Boa, Querência e Ribeirão Cascalheira. “Agradeço a Deus pela viagem segura e ao apoio imprescindível do Governo, via Secel, que tem sido um grande fomentador desse esporte em Mato Grosso”, reconhece o presidente da FJJE-MT, Paulo César Venâncio. Os jovens esportistas do Estado competiram nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e infantojuvenil. As disputas e conquistas ocorreram nos formatos Gi tradicional, que permite agarrar o quimono do oponente, e NoGi, que significa ‘sem kimono’. Nesse os lutadores usam roupas agarradas, como bermudas e camisetas, com pegadas somente nas partes do corpo. “Mato Grosso se destaca no cenário nacional mais uma vez e isso é resultado de um trabalho sério e união de várias equipes do estado, de investimento em capacitação, de dedicação dos professores, instrutores, atletas e apoio de suas famílias”, conclui Venâncio. Com informações da Assessoria

Emanuel Pinheiro apoia manifesto contra Reforma Tributária

O prefeito Emanuel Pinheiro endossou a manifestação que os dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) realizaram na terça-feira (4) em Brasília, para protestar contra o modelo de Reforma Tributária em discussão na Câmara dos Deputados. Pinheiro, que é vice-presidente da FNP pela região Centro-Oeste, não pôde estar presente ao ato, mas concorda com o pensamento do grupo de que a reforma proposta tira recursos dos Municípios e vai prejudicar serviços básicos como saúde, educação e transporte. O gestor  afirma que é preciso sensibilizar os congressistas em relação à angústia enfrentada pelos municípios. “A distribuição dos impostos está sobrecarregando demais os municípios. A responsabilidade está aumentando cada vez mais, enquanto os recursos diminuem. Como podemos lidar com isso? Como podemos enfrentar as inúmeras demandas que os municípios têm? A população, os cidadãos não vivem na União, não vivem nos Estados, eles vivem nas cidades, nos municípios. É lá que eles enfrentam os problemas. É lá que eles veem e sentem o transporte público, a educação, o saneamento básico, a saúde pública, a cultura, o esporte, o lazer e todos os aspectos do seu cotidiano. Os cidadãos vivem e moram nos municípios, não na União e nem nos Estados, mas essa lógica teórica não está permitindo a prática. A cada ano, vemos uma voracidade cada vez maior, tanto do governo federal quanto dos governos estaduais, em detrimento dos municípios. As responsabilidades jogadas sobre os municípios aumentam constantemente, mas sem o fornecimento de recursos adequados, sem a devida contrapartida financeira. Isso é um fenômeno que está ocorrendo. Os recursos diminuem e as responsabilidades aumentam. Como podemos responder às demandas da sociedade dessa maneira? Portanto, a reforma tributária que está sendo proposta, essa Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que está sendo apresentada no Congresso Nacional, não pode seguir essa mesma regra. Os Municípios não podem sofrer mais essa diminuição, mais esse sacrifício em nome do Pacto Federativo”, explicou. O prefeito de Cuiabá disse que o Pacto Federativo significa Municípios fortes, autônomos, que cumpram suas obrigações constitucionais. “Um Município fraco, sem autonomia, dependente, é um Município sem pacto federativo, sem independência. Portanto, é com base nessa perspectiva do municipalismo, na justa divisão constitucional de competências, dentro de uma boa reforma tributária, que iremos discutir em Brasília, defendendo com veemência Cuiabá e os Municípios e capitais do Centro-Oeste brasileiro, dos quais sou vice-presidente”, comentou. Com informações da Assessoria

TCU anula licitação que concedeu concessão do Parque de Chapada à empresa privada

O Tribunal de Contas da União (TCU), anulou, nesta quarta-feira (5), a licitação que concedeu a gestão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães à iniciativa privada. A decisão acolheu o pedido do Governo de Mato Grosso, por meio da MT Par.  Na representação, o Estado questionou irregularidades no processo de concessão do ICMbio, que desclassificou a MT Par da concorrência para gerenciar o parque. A sessão contou com a participação do governador Mauro Mendes (UB), que acompanhou a votação in loco.  Na prática, a medida determina a reabertura do edital, permitindo que o Estado participe da concorrência. Na versão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a MT Par tinha sido desclassificada em razão da entrega intempestiva de documento exigido pelo edital e por meio não previsto no certame, isso porque documento relativo ao contrato de contragarantia foi enviado via e-mail para o instituto. O relator da representação, ministro Vital do Rêgo, verificou que o edital realmente continha irregularidades, em especial no que tange às garantias exigidas. “A regra editalícia reflete flagrante ilegalidade, pois estabeleceu garantia no valor de R$ 2,32 milhões, correspondente a exatos 4% do valor estimado do contrato. Porém, a legislação estabelece percentual máximo de 1%. Assim, nos termos da Lei de Licitações, o valor máximo da garantia da proposta não seria de R$ 2,32 milhões, mas de R$ 579 mil”, registrou. Para o ministro, esse empecilho gerou dificuldades à MT Par na obtenção da apólice de seguros, prejudicando a isonomia da concorrência.“Entendo ser parcialmente procedente a representação, com determinação para que em 15 dias seja tomadas as providências necessárias com vista à correção do item […], promovendo a republicação do edital e consequente desfazimento dos atos praticados com base no texto original”, votou, sendo seguido por unanimidade pelos demais ministros. “Partindo da premissa que a desconformidade foi resultado de erro, equívoco ou fraude – prefiro manter o equívoco – faço dispensável as oitivas, bem como as audiências para fins de responsabilização dos envolvidos, entretanto impõe-se aos órgãos encarregados da concessão providenciarem a desconstituição dos atos posteriores à publicação do edital a fim de corrigi-lo e republicá-lo”, concluiu.  A decisão deu ao ICMBio tem 15 dias para fazer a publicação de um novo edital. O governador Mauro Mendes, que acompanhou a votação in loco comemorou a decisão e classificou como uma ótima notícia para a baixada cuiabana. “Agora nós temos a oportunidade de pleitear esse parque para o estado de Mato Grosso e fazer importantes investimentos, compondo uma estratégia que nós temos de investir no turismo da baixada cuiabana, assim como as orlas que nós estamos construindo em Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Nova Mutum, o Parque Novo Mato Grosso, e os investimentos lá em Nobres, Bom Jardim e outros que nós vamos fazer”, registrou. Investimentos Entre os investimentos previstos pelo Governo de Mato Grosso na hipótese de conseguir a autorização para gerir o parque, estão ações para potencializar o Complexo Véu de Noiva, com a construção de estrutura com escadas, elevador, e passarelas para conferir a cachoeira de perto.  Já o Complexo do Portão de Inferno contará com mais de 1 mil m² de área construída, contendo lanchonete, estacionamento, praça e área de contemplação, além de uma passarela de vidro suspensa sobre um penhasco com mais de 70 metros de altura. A previsão é investir mais de R$ 200 milhões no parque nós próximos quatro anos.

Governador de MT sugere que texto contenha “trava” que proíba aumento de impostos

O governador Mauro Mendes sugeriu que o texto da reforma tributária, que deve ser votado pelo Congresso Nacional nos próximos dias, contenha uma trava para proibir o aumento de impostos no curto e médio prazo. A proposta foi feita durante participação no programa Dia de Debate, do site Metrópoles, nesta quarta-feira (05). Mauro destacou que a proposta que está em discussão não especifica quais serão as alíquotas tributárias, brecha que possibilita um aumento de impostos futuro. “O custo do Estado brasileiro não está diminuindo e toda hora o Congresso tem uma despesa a mais. Deveríamos estar discutindo, junto com a reforma tributária, a reforma administrativa, porque senão, na prática, vai aumentar o custo do Estado e quem vai pagar a conta é o cidadão. Se não estamos, nesse momento, debatendo como reduzir e tornar o Estado eficiente, pode ter certeza que no médio prazo vamos estar pagando mais impostos”, explicou.  Dessa forma, para o governador, a solução é que o texto da reforma tributária fixe como base a carga tributária praticada em 2022. Assim, o Congresso garante que a população não seja prejudicada com aumento de impostos futuros. “Fica o desafio para que os parlamentares coloquem no texto constitucional a previsão de que a carga tributária não pode aumentar, e se o Estado brasileiro tiver dificuldade de se financiar, que ele promova a reforma administrativa e reduza seu custo, porque o cidadão não aguenta mais pagar impostos”, acrescentou.  De acordo com o governador Mauro Mendes, o texto da reforma tributária ainda traz dúvidas e pontos que precisam ser melhor esclarecidos. Por isso ele defende que a proposta seja melhor debatida, em um espaço de tempo maior.  “Estou convencido que precisa de uma reforma, um modelo melhor para o país, mas isso tem que ter mais maturidade, fazer muita conta. Tem muitas dúvidas que precisam ser melhor esclarecidas. Apresentar e votar um texto a toque de caixa não é justo diante do grande impacto que essa proposta vai ter na vida de todos nós”, finalizou. Com informações Assessoria

Tomada de decisão: viés de confirmação

O “viés de confirmação”, apresentado por Daniel Kahneman em seu livro “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”, é um dos mais prevalentes vieses cognitivos no nosso cotidiano. Esse viés consiste na tendência humana de buscar, interpretar e recordar informações que corroborem com suas crenças e ideias preexistentes, negligenciando ou desconsiderando informações que as contrariem. Um exemplo comum de viés de confirmação pode ser encontrado na forma como consumimos notícias. Se uma pessoa tem uma posição política ou visão de mundo específica, ela tende a escolher canais de notícias ou fontes de informação que compartilhem e reforcem essas crenças. Isso acontece mesmo que a informação apresentada seja parcial, errônea ou incompleta. A pessoa, portanto, confirma suas crenças em vez de questioná-las. Outro exemplo pode ser observado em discussões sobre tópicos controversos, como mudanças climáticas ou vacinação. As pessoas tendem a interpretar ou lembrar de evidências que estejam alinhadas com seus pontos de vista, enquanto ignoram ou reinterpretam as que contradizem suas posições. Isso pode levar a uma compreensão distorcida dos fatos e a uma polarização de opiniões. Compreender o viés de confirmação é importante porque incentiva a consciência crítica sobre como nossas crenças e preconceitos podem distorcer nossa percepção da realidade e interferir em nossa tomada de decisões. Thiago Vinicius Pinheiro da Silva é Secretário Adjunto de Administração Sistêmica da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso. Instagram @thiago.pinheiro05 e blog: bit.ly/nuncaparablog Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

A importância de se fazer cirurgia plástica com cirurgião plástico habilitado

Vimos mais uma jovem vítima de um profissional de saúde não habilitado para cirurgias plásticas que perdeu a vida no Maranhão. Ela morreu após fazer uma abdominoplastia com um enfermeiro que não tem nem formação médica para operar. E esse não foi seu primeiro caso. Há duas semanas uma jornalista morreu depois de lutar para retirar silicone industrial e PMMA injetado nos glúteos, mas acabou morrendo em um quadro de sepse. Essas notícias que a mídia tem trazido à tona é uma alerta para quem insiste em buscar profissionais de saúde e esteticistas não habilitados para se submeter a um procedimento que necessita de especialidade médica e registro. Uma cirurgia plástica é um procedimento cirúrgico e precisa de cuidados específicos. Portanto é imprescindível escolher com muita atenção não só o local em que o procedimento será realizado, mas também o cirurgião plástico que fará o procedimento. Seja qual for o procedimento cirúrgico o paciente deve tomar alguns cuidados para evitar e diminuir riscos durante a cirurgia. Primeiramente verificar registro no Conselho Regional de Medicina( CRM), Registro de Qualificação de Especialização(RQE) e ainda se faz parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Segundo: Busque referências com outras pacientes que realizaram procedimento com ele. Saiba se ele é acessível e passe por uma consulta, faça perguntas, o médico tem que lhe passar confiança e tranqüilidade. Se exige exames pré-operatórios, o conhecido risco cirúrgico. Não faça uma cirurgia se ficou alguma dúvida não esclarecida pelo profissional. Terceiro: Veja os locais que ele realiza a cirurgia se tem estrutura, um bom centro cirúrgico, UTI ou suporte se caso necessário. Quarto: Passar pela consulta com o anestesista que acompanhará a cirurgia. É importante ser absolutamente sincero contando todos os medicamentos e suplementos ou qualquer substância que esteja fazendo uso para que o médico avalie os riscos da aplicação da anestesia e se estará apto a realizar a cirurgia neste momento. Com os cuidados necessários os riscos são menores e o resultado obtido, sem dúvida, será mais rápido e o desejado. Benedito Figueiredo Junior é cirurgião plástico na Angiodermoplastic. CRM 4385 e RQE 1266 Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Tecnologia impulsiona agronegócio, mas LGPD traz novos desafios ao setor

O agronegócio passou por uma verdadeira revolução tecnológica nos últimos anos. O advento de novas tecnologias, como drones, sensores, sistemas de irrigação por inteligência artificial e análise de dados, impulsionou a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade no campo. Essas inovações, conhecidas como “Big Data Farm”, trouxeram ganhos significativos em governança, gestão e tomada de decisões para o setor agrícola. No entanto, esse novo cenário também trouxe desafios no que diz respeito à privacidade de dados e à conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A LGPD, que entrou em vigor em 2020, estabelece regras claras para a coleta, o armazenamento, o processamento e o compartilhamento de dados pessoais no Brasil. Embora a legislação tenha sido criada com o objetivo de proteger a privacidade dos indivíduos, ela também impacta profundamente o setor do agronegócio, que lida com uma enorme quantidade de informações sensíveis. O uso de drones equipados com câmeras de alta resolução e sensores, por exemplo, permite que os produtores rurais monitorem suas lavouras de forma mais eficiente, identificando pragas, doenças e irregularidades no campo. No entanto, esses dispositivos também coletam dados pessoais, como imagens e localização geográfica, que podem ser considerados dados sensíveis pela LGPD. Nesse contexto, os produtores rurais precisam estar cientes de suas responsabilidades legais e garantir que o uso dessas tecnologias esteja em conformidade com a legislação. Outro desafio é a crescente utilização de sistemas de irrigação por inteligência artificial, que monitoram e controlam o fluxo de água nas lavouras com base em dados climáticos e de solo. Esses sistemas são capazes de coletar informações sobre as propriedades rurais, os cultivos e até mesmo sobre os trabalhadores envolvidos nas operações. É fundamental que os produtores rurais tenham um cuidado especial com essas informações, garantindo que sejam utilizadas apenas para os fins pretendidos, respeitando a privacidade dos envolvidos. Além disso, o agronegócio está cada vez mais conectado, com a utilização de softwares de gestão, aplicativos móveis e sistemas de análise de dados. Essas soluções permitem o armazenamento e o processamento de uma quantidade massiva de informações, desde dados climáticos até informações financeiras. No entanto, é crucial que as empresas agrícolas estejam atentas às exigências da LGPD, garantindo a segurança desses dados, obtendo o consentimento adequado quando necessário e respeitando os direitos dos titulares das informações. Outro aspecto relevante para o agronegócio no contexto da LGPD é a transferência internacional de dados pessoais. No setor agrícola, é comum que as empresas realizem transações comerciais com parceiros estrangeiros, como fornecedores de tecnologia, empresas de logística ou clientes internacionais. Essas transações podem envolver o compartilhamento de dados pessoais, o que requer cuidados específicos de conformidade com a LGPD, especialmente quando ocorre a transferência desses dados para fora do território nacional. A LGPD estabelece que a transferência internacional de dados pessoais só pode ocorrer para países ou organizações que proporcionem um nível adequado de proteção de dados ou mediante a adoção de salvaguardas adequadas, como cláusulas contratuais específicas, normas corporativas globais, códigos de conduta ou mecanismos de certificação. Essas salvaguardas têm o objetivo de garantir que os dados transferidos continuem a receber o mesmo grau de proteção que teriam no Brasil. Além disso, é importante mencionar que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) tem um papel fundamental nesse contexto. A ANPD é responsável por supervisionar e regular a transferência internacional de dados pessoais, fornecendo orientações e diretrizes para as empresas do agronegócio sobre como proceder corretamente nesses casos. É fundamental que as empresas agrícolas que realizam transferências internacionais de dados pessoais estejam atentas às obrigações da LGPD nesse sentido. A busca de assessoria jurídica especializada e a implementação de medidas de segurança e proteção adequadas são essenciais para garantir a conformidade com a legislação e a preservação da privacidade dos dados, mesmo em contextos internacionais. Apesar dos desafios, a adoção de medidas de conformidade com a LGPD pode trazer benefícios significativos para o agronegócio. Ao garantir a privacidade e a proteção dos dados pessoais, as empresas do setor fortalecem a confiança dos seus clientes, fornecedores e parceiros comerciais. Isso pode resultar em relacionamentos mais sólidos, parcerias duradouras e até mesmo a conquista de novos mercados. Além disso, a conformidade com a LGPD demonstra o compromisso das empresas agrícolas com a ética e a responsabilidade no tratamento de dados. Essa postura pode ser um diferencial competitivo, principalmente em um mercado cada vez mais atento à privacidade e à segurança das informações. No entanto, é importante ressaltar que a adequação à LGPD exige um esforço contínuo. As empresas do agronegócio devem estar preparadas para revisar e atualizar constantemente suas políticas de privacidade, realizar treinamentos regulares para os colaboradores envolvidos no tratamento de dados e estar atentas a eventuais atualizações na legislação e nas diretrizes da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Em resumo, o agronegócio tem se beneficiado imensamente com o avanço tecnológico, mas esse progresso também traz desafios em relação à proteção de dados e à conformidade com a LGPD. Ao adotar medidas adequadas de segurança e privacidade, as empresas podem se destacar no mercado, fortalecer suas relações comerciais e garantir a confiança dos envolvidos. A LGPD, embora demande esforços, oferece a oportunidade de aprimorar as práticas de governança de dados, contribuindo para um agronegócio mais responsável, sustentável e orientado por dados. Alexander Coelho é advogado especializado em Direito Digital e Proteção de Dados, membro da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados da OAB São Paulo e sócio do escritório Godke Advogados. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.