Padre acusado de importunação sexual renuncia ao cargo em Primavera do Leste
O padre Denis Lucati Silverio, de 34 anos, renunciou ao ofício de pároco da Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio e de ecônomo da Diocese de Primavera do Leste-Paranatinga, após ser acusado de assédio sexual pelo artista de rua pernambucano, Luiz Gabriel da Silva Monteiro Valente, de 20 anos. O padre já havia sido afastado dos cargos pela Diocese após a repercussão do caso. Em documento assinado pelo bispo Dom Derek John e enviado aos padres da Diocese, consta que o padre deverá se retirar da vida pública e das redes sociais até que tudo possa ser resolvido tanto na esfera civil como na canônica. “Os advogados das partes estão encaminhando o caso na esfera civil. Foi iniciada, na data de 11 de maio de 2023, a investigação prévia pelo Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Cuiabá que deverá recolher provas e ouvir ambos os lados para que se possa chegar ao conhecimento da verdade. Para o momento, vamos aguardar os encaminhamentos que estão sendo providenciados. Conclamo a todos a nos colocarmos em oração pelos envolvidos e pela nossa Igreja Particular de Primavera do Leste-Paranatinga, que sofre pelos fatos ocorridos. Que o Espírito Santo nos ilumine para que a verdade e a caridade sejam alcançadas”, informou o bispo. O caso O padre Denis registrou um boletim de ocorrência no dia 5 de maio por extorsão e ameaça, alegando que Luiz estaria cobrando R$ 100 mil para não divulgar áudios e vídeos com conteúdo de um suposto assédio sexual e xingamentos. Em resposta, Luiz também registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Pernambuco no dia 8, alegando que foi importunado sexualmente pelo padre, que teria proposto um acordo extrajudicial de R$ 30 mil para que o jovem não falasse sobre o caso. Em um vídeo divulgado por Luiz Gabriel, o padre aparece chamando-o de “bebê” repetidas vezes, dentro de um carro, e ainda o chama de “veado”. Além disso, Denis pede “beijo” enquanto tenta passar a mão na perna do jovem, que estava sentado no banco traseiro do veículo.
Ipem-MT fiscaliza dez mil produtos e instrumentos em sete municípios
Em um mês de ações pelo Plano Nacional de Mercado do Inmetro, dez mil produtos e instrumentos de medição em 132 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados pelas equipes do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT), em sete municípios do Estado. A ação faz parte da operação nacional do Inmetro e segue até junho. A operação aconteceu nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Rosário Oeste, Barra do Bugres e Confresa. Dos 10 mil produtos e instrumentos verificados pelo Ipem-MT, as equipes identificaram 38 irregularidades. Durante as ações, os fiscais do Ipem-MT estiveram em 54 postos de combustíveis e verificaram 623 bombas de combustíveis localizados na Capital e Várzea Grande. Nas bombas de abastecimento de etanol, gasolina, gás natural e diesel foram identificadas três irregularidades. O Ipem-MT também constatou 11 irregularidades na fiscalização de 85 balanças em 50 estabelecimentos comerciais. A operação visitou também sete convertedoras de gás natural veicular (GNV): cinco localizadas em Cuiabá e duas em Várzea Grande. As equipes verificaram nestes estabelecimentos o total de 5.928 produtos/componentes de gás natural veicular, como cilindros, válvulas de abastecimento e outros. Nesta ação, 22 irregularidades, como válvulas de abastecimento com vazamentos, foram identificadas. A atuação do órgão estadual faz parte da operação nacional do Inmetro que acontece simultaneamente pelo país em estabelecimentos comerciais varejistas e atacadistas, postos de combustíveis, distribuidoras, fábricas, depósitos de importadores e empresas. As equipes fiscalizam bombas de combustíveis, balanças em estabelecimentos comerciais, produtos em cerâmica em olarias, instrumentos de medição, empresas conversoras de gás natural veicular, capacetes, brinquedos, taxímetros, dentre outros produtos em que é obrigatória a certificação do Inmetro. A presidente em exercício do Ipem-MT, Marli do Nascimento, explica que as ações de fiscalização têm como objetivo garantir os direitos e a segurança dos consumidores na aquisição de produtos e serviços, e que nesta primeira fase das fiscalizações, os servidores do Ipem-MT apenas orientaram os proprietários para sanar as irregularidades. “Em cinco semanas de fiscalização de caráter apenas orientativo estivemos em sete municípios, visitando 132 estabelecimentos. Checamos por exemplo, componentes de GNV, capacetes, componentes cerâmicos, balanças, bombas de combustíveis dentre outros produtos. É importante ressaltarmos que o Ipem-MT, não para. Mantemos nossas equipes realizando esse trabalho para garantir a qualidade dos produtos que devem ser certificados pelo Inmetro, combatemos irregularidades, a pirataria, e principalmente, queremos assegurar segurança destes produtos ao consumidor”, afirmou Marli. A operação do Ipem-MT fortalece a aplicação do Plano Nacional de Mercado do Inmetro e ocorre em 78 cidades do país. “É importante destacar, que neste primeiro momento, apenas estamos orientando os proprietários dos estabelecimentos comerciais a regularizarem de imediato o que foi identificado, pois em caso de reincidência, eles podem ser multados ou até mesmo perderem o registro do Inmetro”, reforçou a presidente do Ipem-MT.
Governo aumenta em mais de 1 milhão vagas em escolas de tempo integral
O governo federal lança nesta sexta-feira (12) programa que visa a aumentar em mais de 1 milhão o número de estudantes em escolas de tempo integral. O lançamento ocorrerá no Centro de Eventos de Fortaleza, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Camilo Santana. Dados do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 2022 apontam que o percentual de matrículas em tempo integral na rede pública caiu de 17,6%, em 2014, para 15,1%, em 2021. O PNE tem como meta a oferta da educação em tempo integral em pelo menos metade das escolas públicas, com atendimento de no mínimo 25% dos alunos. De acordo com a Presidência da República, serão repassados R$ 4 bilhões a estados e municípios para ampliação das vagas em tempo integral, ou seja com jornada superior a sete horas diárias. Os recursos serão transferidos levando em conta a quantidade de matrículas pactuadas entre o Ministério da Educação e as gestões estaduais e municipais, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). O programa prevê formação de educadores, orientações curriculares, incentivo a projetos inovadores e criação de indicadores de avaliação de desempenho. Retomada de obras No período da tarde, Lula assinará, no Crato (CE) medida provisória (MP) que possibilitará a conclusão de mais de 3,5 mil obras de infraestrutura escolar que estão paradas ou inacabadas. A MP do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica prevê investimento de quase R$ 4 bilhões no período de 2023 a 2026. Com a conclusão das obras, estima-se a abertura de aproximadamente 450 mil vagas nas escolas públicas. “Um dos destaques do pacto nacional é a adoção da correção dos valores a serem transferidos pela União aos entes pelo Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), um indicador que reflete com maior precisão as oscilações da área de construção civil. Como a quase integralidade (95,83%) das obras que se encontram na situação de paralisadas ou inacabadas teve pactuações firmadas entre 2007 e 2016, a adoção da medida viabiliza a retomada, já que o INCC acumulado pode chegar a mais de 200%, dependendo do período”, informa nota da Presidência da República. Conforme o texto, estados podem participar com recursos próprios e repassá-los, se desejarem, a municípios. A União pode transferir recursos extras, mesmo que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) já tenha transferido todo o valor previsto para a obra ou serviço, com o objetivo de refazer etapas que tenham sofrido degradação pelo tempo. A prestação de contas será obrigatória para as fases das obras executadas e as que ainda serão feitas. De acordo com o FNDE, as obras equivalem a 1,2 mil novas creches e pré-escolas, mil escolas de ensino fundamental, 1,2 mil quadras esportivas, 86 reformas ou ampliação e 40 escolas profissionalizantes. As obras terão de ser terminadas em dois anos, podendo o prazo ser prorrogado por igual período uma única vez.
Moraes manda soltar Torres e determina uso de tornozeleira eletrônica
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Pela decisão, em troca de prisão preventiva, Torres deverá usar tornozeleira eletrônica. Moraes também determinou que o ex-ministro deverá cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e aos finais de semana. No despacho, o magistrado também determinou que Torres está proibido de usar as redes sociais, além de ter cancelado seu porte de armas e proibido a sua comunicação com os demais investigados. Torres está preso desde 14 de janeiro em função das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, ele estava à frente da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. O inquérito no STF apura suposta omissão na contenção dos atos. O pedido de soltura foi feito pelos advogados de Anderson Torres. Para os advogados, ele pode deixar a prisão por não oferecer riscos à apuração do inquérito sobre os atos de 8 de janeiro. No pedido de soltura, a defesa também citou a situação da família de Anderson Torres. “Após a decretação da custódia cautelar do requerente, suas filhas, infelizmente, passaram a receber acompanhamento psicológico, com prejuízo de frequentarem regularmente a escola. Acresça-se a isso o fato de a genitora do requerente estar tratando um câncer. O postulante, de seu turno, ao passo que não vê as filhas desde a sua prisão preventiva, entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos”, afirmaram os advogados.
Ponte de concreto sobre o Rio Aricazinho entra na fase de aterramento das cabeceiras
A construção da ponte de concreto sobre o Rio Aricazinho, entrou, nesta semana, na fase de aterramento das cabeceiras. Os trabalhos estão sendo coordenados pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), com investimentos de mais de R$ 2 milhões. A estrutura moderna, idealizada pela gestão Emanuel Pinheiro, com a finalidade de facilitar a trafegabilidade das famílias cuiabanas da zona rural até o centro da capital, possui 10,8 metros de largura e 40 metros de extensão, além de pista de pedestres. O vice-prefeito e secretário da SMOP, José Roberto Stopa, destacou que a substituição das pontes de madeiras por de alvenaria, será um dos legados deixados pela administração atual à população. “Cuiabá, especialmente na zona rural, tem muitas pontes de madeiras precárias. Nas chuvas, os transtornos aumentam ainda mais. Estamos trabalhando aqui na região do Pedra 90, dando sequência aquilo que fizemos em outras regiões, como Laranjeiras, São Jerônimo e vamos fazer muito mais em diversos locais”, disse Stopa. A entrega está prevista para ocorrer ainda no segundo semestre deste ano e pertence ao amplo cronograma de ações alusivas ao aniversário de 304 anos de Cuiabá, completados em abril deste ano.
Aposta de Itanhangá acerta seis dezenas na Mega-Sena e fatura mais de R$ 43 milhões
Um morador de Itanhangá (a 493 km de Cuiabá), é o vencedor do prêmio acumulado da Mega-Sena, no valor de R$ 43.295.767,40. Ele acertou as seis sorteadas no concurso 2591, realizado no Espaço da Sorte, em São Paulo, na noite de quinta-feira (11). O mato-grossense sortudo acordou milionário nesta sexta-feira (12), depois de fazer uma aposta simples que custa R$ 5, em uma Lotérica no centro da cidade. Os números sorteados foram: 10 – 11 – 21 – 23 – 28 e 30. Outras três apostas do Estados, uma em Várzea Grande e duas em Figueirópolis D’Oeste, acertaram cinco números e irão receber R$ 31.279,23. O próximo concurso da Mega-Sena ocorre neste sábado. As apostas podem ser feitas presencialmente nas Casas Lotéricas ou pela internet.
Mato-grossense que armou bomba próximo a aeroporto de Brasília é condenado a cinco anos de prisão
O Tribunal de Justiça de Brasília condenou o mato-grossense Alan Diego dos Santos Rodrigues, de 32 anos, à pena de cinco anos e quatro meses em regime inicial fechado por colocar uma bomba em um caminhão próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal. Além de Alan, George Washington de Oliveira Sousa também recebeu a mesma sentença. O julgamento aconteceu na quinta-feira (11) e foi comandado pelo juiz Osvaldo Tovani. Ambos foram condenados por expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável (art. 251, “caput”, e § 2º, c/c art. 250, § 1º, II, “f”, ambos do Código Penal). Além disso, George ainda foi condenado por porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo ou incendiário (art. 16, “caput”, e § 1º, III, da Lei n. 10.826/2003). “O acusado e o corréu se conheceram em Brasília/DF, no acampamento montado em frente ao QG do Exército. Ao que consta, as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do corréu, o qual, após a montagem, entregou o artefato explosivo para o acusado, que, por sua vez, se encarregou de tarefa importante (colocação do artefato no local escolhido).”, diz trecho da sentença. O documento consta ainda que o magistrado manteve a prisão preventiva de ambos acusados, haja vista que as circunstâncias dos fatos indicam periculosidade concreta. Relembre o caso Conforme a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, se encontraram durante as manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília-DF, oportunidade em que decidiram se unir para praticar delitos. O objetivo acusados, segundo o MPDFT, era cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio. Para tanto, George transportou, no dia 12/11/2022, em um automóvel, da sua cidade natal no Pará até Brasília/DF, diversas armas de fogo, acessórios e munições com o propósito de distribuir os armamentos a indivíduos dispostos a usá-los no cumprimento de seu intuito, garantir distúrbios sociais e evitar a propagação do que ele denomina como comunismo. Na viagem, George ainda trouxe dinamites. Já em Brasília/DF, em frente ao Quartel General, em 23/12/2022, George, Alan e Wellington e outros manifestantes não identificados elaboraram o plano de utilização de artefato explosivo para detonação em lugares públicos. Em seguida, em comunhão de esforços, George montou e entregou o artefato explosivo a Alan, que, por sua vez, repassou-o a Wellington para o cumprimento da ação delitiva. Assim, este último e outro indivíduo não identificado, deslocaram-se até o Aeroporto de Brasília e colocaram a bomba no eixo traseiro de um caminhão-tanque que estava estacionado aguardando o momento de se aproximar da base aérea para ser desabastecido. (Com informações Olhar Direto)
Operação cumpre 24 mandados contra núcleo familiar identificado como liderança de organização criminosa
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Água Boa (730 km a leste de Cuiabá), deflagrou na manhã desta sexta-feira (12), mais uma fase da Operação Conexão 15, para cumprimento de 24 ordens judiciais com alvo na liderança de uma organização criminosa atuante na região do Araguaia. As ordens judiciais foram deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) com base nas investigações da Delegacia de Água Boa e do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional., sendo cinco mandados de prisão preventiva, além de mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueios de contas bancárias de integrantes da organização criminosa. O cumprimento dos mandados conta com a participação de 50 policiais civis, entre investigadores, escrivães e delegados. A operação mira um grupo específico identificado como a liderança de uma facção criminosa de uma das cidades da região do Araguaia. Os investigados integram um núcleo familiar, que perpetua no poder criminoso, comandando tráfico de drogas na região. As investigações iniciaram há mais de um ano, identificado que os suspeitos estão na liderança da organização criminosa desde meados de 2018, sendo representado pelo pelos bloqueios de seis contas bancárias ligadas aos suspeitos, e sequestro de bens na casa de R$ 1 milhão, entre imóveis e veículos. Entre os bens sequestrados está um conjunto de quitinetes localizado em Água Boa, pertencente a um dos investigados, avaliado em aproximadamente R$ 750 mil. Além de um investimento do suspeito, o local também serviria de apoio da facção criminosa para atuação em crimes na cidade. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Matheus Soares Augusto, os investigados estão no topo da organização criminosa, estando apenas subordinados a um outro membro, ainda não identificado. “Além da prisão dos suspeitos já identificados, a operação tem como foco a coleta de novos elementos e as investigações devem avançar para identificação de outros integrantes do grupo após análise do material apreendido”, disse o delegado. Operação Conexão 15 faz referência ao planejamento da Polícia Civil para cumprimento de mandados contra integrantes de organizações criminosas alvos de investigações realizadas nas 15 Regionais do estado de Mato Grosso.