Lexa posta desabafo após rumores de separação de MC Guimê: ‘Só quero ser feliz’

Lexa usou seu perfil no Twitter, na noite desta sexta-feira, 31/3, para fazer um desabafo sobre os rumores de sua separação de MC Guimê, após o caso de importunação sexual, ocorrido dentro da casa do BBB 23, e que culminou na eliminação do cantor. A cantora, que estava nos Estados Unidos com algumas amigas para comemorar os 30 anos de Anitta, disse que voltou ao Brasil há poucas horas e se espantou com as especulações em torno da sua vida pessoal. “Oi, galera, cheguei no Brasil e estou vendo várias notas sobre mim. Acreditem só quando sair da minha boca ou quando eu postar algo. Eu não sei qual é a intenção das pessoas ao fazerem isso comigo, eu só estou quieta e respeitando o meu momento. Eu só quero ser feliz, só isso”, escreveu. Pouco tempo mais tarde, a artista gravou stories: “Gente, cheguei em casa. 12 horas de voo, por isso que eu não consegui ver esse monte de coisa que saiu. Abri meu WhatsApp cheio de mensagens”. MC Guimê está recebendo todo o apoio da sogra, Darlin Ferrattry, mãe de Lexa, nesse período turbulento de sua vida. Após compartilhar um texto reflexivo em seus stories e de trocar sua foto do perfil por um emoji de coração machucado, sua sogra deixou uma mensagem de carinho. “Ontem [dia 30/3], o Guimê fez uma postagem que me deixou muito preocupada. Ele colocou que está com o coração partido e eu tenho consciência disso, só não vê quem não quer. Ele já entendeu os erros e já está pagando por isso no lado profissional e principalmente, familiar”, iniciou. “Eu queria pedir a vocês, carinhosamente, que de alguma forma tentem ajudá-lo a respirar como ser humano. A gente vê que ele realmente não está bem e me preocupa muito. O cara que eu conheço é um cara cheio de vida, cheio de energia, alegria, que sempre sonhou e trabalhou pela sua carreira, para construir de forma digna e sempre olhando para o seu próximo”, completou. Gshow

Autismo: “É preciso ser olhado como parte desse mundo e não um mundo à parte”

Por: AMANDA PAIM   O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado no dia 2 de abril. A data, estabelecida em 2007, tem como objetivo difundir informações para a sociedade e desmistificar o preconceito e discriminação sobre quem tem esse diagnóstico. O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal/não verbal) e comportamento. Existem muitos subtipos do transtorno, por isso é caracterizado como ‘’espectro’’, devido aos vários níveis de suporte. A identificação do TEA pode ser feita a partir dos 18 meses, de acordo com a Associação de Amigos do Autista, e o encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional deve ser o mais precoce possível, a fim de levar a melhores resultados a longo prazo. O Cuiabá Notícias conversou com algumas mães de crianças autistas que relataram os desafios do dia a dia e ressaltaram a importância da conscientização e sensibilização da sociedade sobre o assunto.   Kelly Viegas – mãe da Analice A presidente da Associação de Amigos do Autista de MT (AMA) Kelly Viegas tem 39 anos é mãe de 3 filhos, Vinícius de 20 anos, Davi de 6 e Analice de 11 anos, que é autista.  Kelly contou que percebeu os primeiros sinais na filha Analice aos 2 anos. Ela apresentava dificuldades na fala e tinha comportamento apático, momento em que decidiu levá-la a um profissional da saúde. “Eu levei ela ao pediatra, depois levei ao neurologista infantil, em que fez todos os exames e não deu alteração nenhuma. Simplesmente, me mandou  colocá-la numa creche que resolvia a situação’’, contou. Não concordando com o resultado, Kelly levou Analice a uma segunda avaliação, dessa vez procurou um psiquiatra, que diagnosticou a menina com transtorno de espectro autista grau leve a moderado. Ela ainda foi encaminhada para assistência com outros profissionais como psicóloga, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional.  Atualmente com 11 anos, Analice já avançou em seu desenvolvimento e consegue fazer muitas atividades por conta própria. Para Kelly, a intervenção precoce fez toda a  diferença para o progresso do quadro da filha. ‘’Ela já faz o próprio leite, ela vai ao banheiro sozinha, ela toma banho sozinha, então ela teve uma grande evolução desde quando ela começou o tratamento ainda pequena’’, contou.   Rosane Maria Kempner – psicopedagoga e mãe do Guilherme A psicopedagoga Rosane Maria Kempner, 44 anos, se considera uma mãe ‘’atípica’’. Mãe de Guilherme N. Kempner, de 5 anos, com TEA nível 1 de suporte e altas habilidades. Ela conta que o desenvolvimento do filho aconteceu normalmente até os dois anos de idade.  Então, começaram os padrões de comportamentos restritos e repetitivos, e também a falta de contato visual. Rosane, inicialmente, acreditou que Guilherme poderia ter algum problema auditivo, o que foi descartado por exames feitos por um otorrino.  ‘’Os resultados deram normais, e nós fomos encaminhadas a fazer uma avaliação com a fono. Mas, eu já tinha desconfiado de alguns sintomas atípicos que ele estava apresentando’’, disse. Outras características do filho, como hiperfoco e inteligência aguçada para a idade, indicaram que a psicopedagoga deveria procurar outros médicos a fim de indicarem enfim um diagnóstico. Isso só aconteceu após a ida a uma neuropediatra, que detectou a condição do menino. A descoberta fez com que a psicopedagoga, que atua há 26 anos na Educação, buscasse especializações na área do autismo.  Ela cursou análise de comportamento aplicada (ABA), que é uma ciência que faz parte das intervenções aplicadas no TEA. Além disso, atualmente, ela  está cursando Neurociência e Neuropsicopedagogia, e ajuda pais e profissionais da educação com orientações e palestras. Guilherme é o xodó da família, e Rosane conta com um grande apoio de todos no desenvolvimento dele. Ela descreve o caçula como ‘’uma criança amorosa, espontânea, que trouxe muita alegria pra gente’’.  Sobre  os desafios que as famílias com pessoas com TEA enfrentam na sociedade, Rosane evidencia os estigmas do transtorno e também a negligência do poder público a respeito do cumprimento das leis que versam sobre o tema.  “O capacitismo,  o preconceito e a falta de informação. O não cumprimento das leis que garantem os direitos dos autistas. Nós lutamos, corremos atrás, vamos fazer com que os direitos deles sejam cumpridos’’, afirma. Quanto ao futuro que espera para o filho, a psicopedagoga sonha em uma sociedade mais esclarecida e empática.   ‘’[…] Que ele possa ter um futuro tranquilo, porque nós sonhamos com um futuro em que as pessoas possam enxergar o autismo e as demais deficiências como parte desse mundo e não um mundo à parte’’.    Maysa Leão – vereadora e mãe do João Lucas A vereadora Maysa Leão, de 42 anos, é mãe de um adolescente de 13 anos, com espectro autista nível 1. Para a parlamentar, uma das principais dificuldades na criação do filho  é o fato dele sofrer preconceito da sociedade, e que ele já foi vítima de bullying na escola e excluído pelos colegas.  “Muito pequenininho, com cinco anos de idade, ele sofreu bullying na escola, ele sofreu exclusões, sofreu olhares, principalmente quando as pessoas vão vendo mais de perto, vão vendo as diferenças dele, e as pessoas não sabem lidar com as diferenças’’, explica.  A legisladora municipal lembra que existem políticas públicas, como a Lei Berenice Piana de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Porém, ela cita que, na prática, os direitos não são assegurados devido à falta de empatia dos governantes, que acreditam que as medidas vão gerar um custo alto. Para Maysa, o conhecimento científico e informações sobre o tema são fundamentais para a inclusão. Somente assim, serão consolidadas e executadas as  políticas públicas voltadas a essa parcela da população.  “O que precisa de fato na sociedade é conhecimento verdadeiro, científico. Entender que o autismo se divide em nível 1, 2 e 3 de suporte. Que nenhuma criança autista é igual a outra, que nem todas as crianças autistas são pequenos gênios, e mesmo aqueles que são, eles têm dificuldades basais

Atendimento pediátrico nos hospitais particulares cresce 300% em Cuiabá

Os hospitais particulares de Cuiabá aumentaram em 300% o atendimento para crianças e em 100% a busca por Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e leitos de internação pediátricos.  O levantamento foi feito pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat). O crescimento por atendimento pediátrico também cresceu na rede pública de Cuiabá, tendo em vista que algumas unidades estão com superlotação. A Santa Casa de Misericórdia, por exemplo,  suspendeu o atendimento ambulatorial da ala pediátrica na última terça-feira (28), após a unidade receber 300 crianças apenas só pela manhã. Ainda segundo o Sindessmat, isso é resultado do período de alta de casos de síndromes gripais e doenças respiratórias. Algumas variantes de vírus prevalentes, como a influenza, a covid e o rinovírus, que causam nas crianças e idosos esses sintomas gripais.

TCU aguarda decisão do STF para definir futuro do BRT

O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou o recurso do governo Mauro Mendes (União) para continuar as obras do Bus Rapid Trânsit (BRT) e espera o julgamento do processo da Advocacia Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e do BRT (Ônibus de Rápido Transporte) na grande Cuiabá.   O acórdão foi publicado nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial da União. O Pleno do TCU ainda pontua que a competência do Tribunal de contas pode ser restituída caso se realize financiamento com verba federal das obras do BRT.   “Considerando a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em sede do Mandado de Segurança a pedido do TCE/MT, foi deferido o pedido de liminar (25/08/2022), para suspender os efeitos do Acórdão 1.003/2002-TCU- Plenário, que referendou a medida cautelar impedindo o Governo do Estado de Mato Grosso de assinar contrato referente à mencionada substituição do modal de transporte público coletivo intermunicipal, projeto de mobilidade urbana concebido inicialmente com recursos federais no âmbito dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014”, aponta trecho do documento.   “Considerando a ausência de trânsito em julgado no âmbito do processo em curso no Supremo Tribunal Federal, por conta do recurso da AGU, o TCU decidiu pelo sobrestamento do processo e de seu apenso, ante a decisão judicial que atualmente obsta o seu regular prosseguimento”, finaliza.  

Ministério Público Federal investiga irregularidades no Carnaval de Santo Antônio

O procurador da República Fabrizio Predebon da Silva converteu um procedimento em inquérito civil, para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas de recursos da União que foram supostamente utilizados no Carnaval de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul). A portaria foi publicada no Diário do Ministério Público Federal de sexta-feira (31).   Por nome de “Leverger Folia”, aconteceu entre os dias dias 20 e 24 de fevereiro de 2009 e para as festividades foi firmado um Convênio nº. 01529/2008 entre o Ministério do Turismo e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso para a realização do evento.   O MPF quer apurar a “possível irregularidade na prestação de contas referente aos recursos repassados pela União”. O procurador justificou que é função do MP promover inquérito civil e ação civil pública para proteção do patrimônio público e social.   O representante do Ministério Público converteu o procedimento em inquérito civil para ter mais informações sobre as supostas irregularidades.