Caixa começa a pagar Bolsa Família com adicional de R$ 150
A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta segunda-feira (20) a parcela de março do Bolsa Família. Essa será a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões. Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias foram incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos. Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício. O pagamento do adicional de R$ 150 está começando neste mês, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos. No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. Auxílio Gás Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril. Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica. Agência Brasil
Irmãos Batista estão de volta; vão à China com Lula
Os irmãos Wesley e Joesley Batista foram convidados para integrar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai para a China para melhorar as relações com o país asiático. Ambos foram presos e depois firmaram um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava-Jato, responsável por acusações que atingiram em cheio o governo do ex-presidente Michel Temer, além do então senador Aécio Neves (PSDB-MG). Aécio e Temer chegaram a ser gravados pelos donos da Friboi. Na época, Joesley chegou a citar em depoimentos que haviam sido realizados repasses no exterior como caixa dois para as campanhas de Lula e Dilma, o que não ficou comprovado.
MPF vai acompanhar a intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar as medidas que serão adotadas no processo da intervenção estadual na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Reprodução Em portaria publicada no Diário do Ministério Público Federal (MPF) desta segunda-feira (20) a procuradora da República Denise Nunes Rocha Müller Slhessarenko explicou que o interesse do órgão federal é em assegurar os repasses do Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao Hospital Geral Universitário de Cuiabá e ao Hospital de Câncer, demanda que é discutida em uma ação civil pública. O MPF informou que em novembro de 2022 compartilhou com o Ministério Público Estadual informações sobre o descumprimento de decisões judiciais federais pelo Município de Cuiabá no âmbito de uma Ação Civil Pública (1018952-11.2020.4.01.3600) que tramita na 3ª Vara Federal de Mato Grosso. Essa ação visa que o Município de Cuiabá realize, dentro dos prazos normativos, os repasses de recursos que recebe do FNS ao Hospital Geral Universitário de Cuiabá e ao Hospital de Câncer, instituições filantrópicas que prestam serviços complementares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) conforme convênios firmados com o Município de Cuiabá. Após ser protocolada esta ação, a Associação Mato-grossense de Combate ao Câncer – AMCC (Hospital de Câncer) e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cuiabá (Hospital Geral) passaram a compor o polo ativo junto ao MPF. A procurada do MPF disse que “apesar das diversas decisões judiciais e acordos firmados com o Município de Cuiabá nos autos, o ente demandado simplesmente não efetua os repasses conforme aprazado, nem efetua o pagamento dos débitos pretéritos, gerando risco concreto de interrupção dos serviços prestados por essas unidades hospitalares em flagrante prejuízo à população cuiabana”. É neste contexto que o MPF entende “ser premente o acompanhamento da aplicação das verbas federais no curso do processo de intervenção, especialmente diante da sistemática e reiterada falha na aplicação de recursos federais pelo Município de Cuiabá na área da saúde”.
Mato Grosso colhe 96,51% da área de soja destinada ao ciclo 2022/23
Projeções de produtividade da soja para a atual temporada são de 61,59 sacas por hectare, segundo o Imea
Gratuidade no transporte de estudantes é mantida em Cuiabá
Em Cuiabá, a gratuidade nos coletivos foi mantida após os diversos protestos de estudantes na Capital nas últimas semanas. Em Várzea Grande, os alunos começaram a fazer uso do benefício após anos pagando pela passagem. Coordenador da atual gestão do DCE, Wesley da Mata, afirmou que após muito diálogo, debate e manifestações conseguiram manter o passe livre na UFMT de forma irrestrita. Enquanto isso, a prefeitura de Várzea Grande afirmou que desde o dia 6 de março estudantes da região metropolitana fazem uso do beneficio no transporte coletivo.
Beto Dois a Um descarta disputar vaga na Prefeitura de Cuiabá
Em conversa com jornalistas, o deputado estadual Beto Dois a Um (PSB) descartou que irá se candidatar à Prefeitura de Cuiabá na eleição de 2024. O parlamentar é um dos nomes que integra a base de apoio do governador Mauro Mendes (União), apontados como um dos favoritos para a disputa. Outros nomes são Mauro Carvalho, Rogério Gallo, Fábio Garcia, Gilberto Figueiredo e Eduardo Botelho. “Eu fico muito feliz por estar sendo lembrado, mas volto a dizer, estou focado na minha legislatura, no meu trabalho aqui na Assembleia, gosto do que estou fazendo, fico feliz por estar sendo lembrado e por ter sido secretario no município e no estado me credenciam a estar preparado para isso”, afirmou. O parlamentar disse que ficou lisonjeado por ter ocupado a Secretaria Estadual de Cultura e Esporte e mais ainda por ser lembrado para a disputa ao Palácio Alencastro. “Cuiabá é minha terra, é minha cidade. Quem não gostaria de poder lutar pelo seu povo? Eu no período de pandemia fui secretario de Cultura e Esporte do estado e fiquei lisonjeado de poder defender os meus da cultura e do esporte. Imagina defender minha terra, que tantas oportunidades me deu?”, declarou. Beto Dois a Um, desconversou e disse que sua atuação no momento é a Assembleia Legislativa, e afirmou que falta muito para o período eleitoral, mas deixou no ar a possibilidade de possivelmente mudar de ideia no futuro. “Nesse momento acho que nós temos outras prioridades, é socorrer o município de Cuiabá, exercer um bom mandato como deputado. Nós estamos muito longe ainda do período eleitoral, vamos trabalhar muito e ver como as coisas acontecem”, finalizou.
Governo Federal relança programa ‘Mais Médicos’
O governo relança, nesta segunda-feira (20), o programa Mais Médicos para o Brasil. A cerimônia será às 11h, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. De acordo com o governo, a iniciativa vai ampliar o acesso ao atendimento médico no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais. No último sábado (18), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, escreveu no Twitter que além de ampliar o número de profissionais da saúde, o programa vai melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), com investimentos em construção e reforma de unidades básicas. Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios. Agência Brasil
“Fila da fome” reúne pessoas sem teto em busca de comida no Rio
A cena se repete todos os dias, de segunda a sexta-feira. Por volta das 11h, há um alvoroço num trecho da rua do Senado, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Dezenas de pessoas, sentadas ou deitadas na calçada, protegidas por árvores e um abrigo de ônibus, correm para formar uma fila quando veem voluntários saírem do número 50. A confusão é inevitável. Aqueles que chegaram mais tarde tentam se posicionar à frente de quem estava ali desde cedo e se organizar, mesmo que de forma precária. Enquanto isso, os voluntários do número 50 anotam os nomes dos que correram para a fila. Apenas 100 dos muitos sem teto que vivem em situação de rua serão selecionados naquele dia e contemplados com um almoço, oferecido gratuitamente pela organização não governamental Fraternidade sem Fronteiras. A ONG funciona ali, no número 50, há quase dois anos. Para alguns deles, aquela será a única refeição do dia, se tiverem sorte. Marcelo, de 41 anos, era um dos primeiros na “fila da fome” na manhã da primeira quinta-feira de março (2). Desempregado desde que deixou a cadeia em 2019, em liberdade condicional, ele depende da boa vontade de outras pessoas para comer. À noite, consegue jantar em um abrigo da prefeitura, mas, durante o dia, tem que batalhar por sua refeição. “Briguei com meus irmãos e tive que sair de casa. Estou na rua há um ano e seis meses. É uma situação complicada, porque nós não temos dinheiro. Então tem que correr onde tem comida”, disse Marcelo à Agência Brasil. Também na fila, Márcio, de 39 anos, teve que deixar a casa onde vivia com a mulher e cinco filhos, há três meses, por ser usuário de drogas. Ele diz que está “livre do vício”, mas, desempregado e morando na rua, trava uma luta diária para poder se alimentar. “Às vezes a gente consegue comer nos abrigos, às vezes algumas igrejas também dão. A gente vai sobrevivendo com a ajuda de outras pessoas”. Paulo César, de 27 anos, três deles vivendo na rua depois de ser expulso de sua comunidade por criminosos, também conseguiu seu almoço na última quinta-feira. Mas nem sempre é assim. Sábado e domingo não tem almoço na ONG. E, às vezes, mesmo durante a semana, não tem sorte de estar entre os selecionados. “Estou todo dia nessa rota aqui. Às vezes quando falta aqui, tem que correr atrás. Aí vai na Central, às vezes arruma lá. Quando lá não tem, degringola tudo. Tem que ficar garimpando em mercado, quando sobra, ou então nas lojinhas de salgado, quando joga na lixeira, a gente vai lá e pega. Já fiquei dois dias sem comer”, lembrou. A ideia de oferecer almoço para a população de rua surgiu durante a pandemia de covid-19, segundo a coordenadora do projeto, Isabel Silveira. “Como é que você consegue fazer qualquer coisa de barriga vazia? A alimentação é uma possibilidade de garantir a primeira necessidade básica do ser humano. A partir do momento que eles estão se alimentando, podemos construir outras questões”. A “fila da fome” é apenas um exemplo do problema da insegurança alimentar nas grandes cidades brasileiras. Insegurança alimentar Segundo pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) feita com 35 mil entrevistados e divulgada em 2022, 57,8% da população urbana do país enfrentam algum grau de insegurança alimentar, ou seja, não se alimentam da forma como deveriam. Pelo menos 15% estão na situação de insegurança grave, o que significa que milhões de pessoas passam fome no Brasil. A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, destaca que a cidade é onde se concentra a maior parte da população que enfrenta a fome. “Os dados da Rede Penssan mostram que, percentualmente, há mais fome no [espaço] rural do que no urbano. Mas numericamente tem muito mais gente nas cidades passando fome do que no rural”. Portanto, não são apenas os moradores de rua que precisam lidar com o problema. Estudo feito pela Central Única das Favelas (Cufa) e pelo Instituto Locomotiva, em fevereiro de 2021, com 2.087 moradores de 76 favelas brasileiras, mostrou que 68% dos entrevistados não tinham dinheiro para comprar comida em pelo menos um dia nas duas semanas anteriores à pesquisa. “As pessoas em situação de rua são o lado mais extremo, inaceitável e desumano da fome. Mas também há situações de pessoas [que têm casa] que comem menos do que deveriam comer por dificuldade de acesso ao alimento. Tem pessoas que restringem a alimentação em alguns dias para que essa alimentação possa durar o mês inteiro, até um próximo momento em que seja possível adquirir esse alimento novamente. São situações que refletem a fome de alguma forma”, afirmou a pesquisadora do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Juliana Lignani. Segundo ela, a insegurança alimentar tem origem nas desigualdades, sejam de renda, de moradia, de gênero ou racial. “São situações que vão levar a dificuldade de acesso ao alimento. Pode ser uma dificuldade de acesso financeiro. São pessoas que não conseguem ter um rendimento suficiente para adquirir essa alimentação de maneira adequada. Também pode haver uma dificuldade de acesso físico. São pessoas que moram em determinadas regiões que dificultam o acesso ao alimento”, explicou. A pesquisadora afirma que fatores como empregos precários e o tipo de arranjo familiar também podem ser problemas para uma alimentação adequada. Famílias com muitas crianças ou adolescentes, por exemplo, encontram mais dificuldade. “São moradores que demandam renda e, na maioria das vezes, não contribuem com a renda. E a gente até espera que isso aconteça, já que as crianças não devem trabalhar.” Juliana Lignani explica que resolver a questão da fome não é simples e exige políticas além dos programas governamentais de transferência de renda. “A gente precisa trabalhar nas questões estruturais que levam a esse cenário. Ao mesmo tempo deveriam ocorrer as políticas emergenciais, como as de transferência de renda, que vão sanar no momento, mas a gente também precisa das políticas estruturais que vão resolver as causas desse problema, como o aumento de empregos formais e de abastecimento das
Humorista Eros Prado traz stand up a Cuiabá na próxima sexta
Quem for ao Cine Teatro Cuiabá no dia 24 de março poderá dar muitas gargalhadas com o comediante Eros Prado no show “Pagode da Ofensa Como Você Nunca Viu”. A performance, com duração de 90 minutos, traz toda experiência do humorista do Pânico na Band, A Praça é Nossa no SBT, Pagode da Ofensa no YouTube e participações no Canal Multishow. Piadas, paródias, esquetes, trotes, rimas e muita interação com o público tornam o show muito irreverente e divertido. Os ingressos custam R$ 65,00 (Inteira – mezanino) e R$ 85,00 (inteira – plateia). Eles podem ser adquiridos pela internet, através deste link. Contato para informações: (67) 99242-4140 (WhatsApp). A apresentação começa às 20h e tem classificação indicativa de 16 anos. Leia Agora
Motivo do término de Fred e Boca Rosa surpreende fãs do casal
A revelação feita por Fred sobre o motivo pelo qual o seu casamento com Bianca Andrade havia acabado pegou os brothers do BBB23 e os internautas de surpresa. O casal se separou em abril de 2022, e ninguém havia falado sobre o assunto até então. Ele destacou os pontos negativos da fama e atribuiu o fim do relacionamento com Bianca, a Boca Rosa, ao sucesso: “A gente chegou à conclusão de que não estava na hora, nem pra minha vida, nem pra dela, e foi a decisão que a gente tomou. É óbvio que é difícil pra caramba, aconteceu uma série de coisas por conta de rede social. É um negócio que eu demonizei durante muito tempo”, disse Fred. A cantora Marvvila, que participava da conversa, concordou com o influenciador sobre a interferência das redes sociais na vida pessoal dos famosos no país. Logo depois, Fred continuou a relatar o fim do casamento com Bianca. “Exato, mas assim, às vezes, a conta é muito desproporcional. Às vezes não, na maioria das vezes. Posso falar, hoje eu estou bem, estou feliz, ela também está bem, está feliz, acho que até melhor do que quando a gente estava (juntos). Mas assim, foi a internet que acabou com a minha família. Minha mulher, meu filho. Acabou com a minha família. Não tem outro bagulho. Não foi um bagulho nosso, foi a internet”, concluiu. LEO DIAS