Anvisa suspende lotes de preservativos por falha em testes de estouro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso de lotes do preservativo masculino Blotex Zero e Blotex Sensitive Super Aloe Vera. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, foi tomada depois que os lotes falharam em ensaios de estouro após três anos, o que, segundo a agência, impossibilita a manutenção da validade por até cinco anos. Agência Brasil De acordo com a Anvisa, a empresa detentora dos registros já iniciou ações de campo de recolhimento dos lotes. Por meio de nota, a Fábrica de Artefatos de Látex Blowtex Ltda confirmou que os lotes foram inicialmente produzidos com prazo de validade de cinco anos, mas que testes laboratoriais recentes indicaram que pode haver risco maior de ruptura após três anos. “Com qualquer preservativo, se este romper, você deve tomar precauções adicionais para reduzir a chance de gravidez ou de infecções sexualmente transmissíveis”, alertou a empresa. E caso de dúvidas, o consumidor deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (SAC) pelo e-mail, pelo WhatsApp no número (41) 99201-6156 ou pelo telefone 0800 773 6968. O horário de funcionamento é das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h, exceto feriados e fins de semana. Agência Brasil
Filha de investigador aposentado morto é investigada por suposto envolvimento no crime
A filha do investigador Derli José Alves, 56 anos, morto pelo genro, é alvo de investigação da Polícia Civil por suposto envolvimento na morte do pai, em Cuiabá. O corpo do aposentado foi encontrado nesta quinta-feira (23), na região do Sucuri. Hernandes Lima de Siqueira, genro do investigador, de 25 anos, está preso e confessou o envolvimento no crime. A esposa de Derli está internada após ter sido baleada na cabeça por Hernandes. Derli José Alves era policial civil aposentado e estava desaparecido desde a manhã de terça-feira. Inicialmente, a Polícia Civil foi acionada para atender a uma ocorrência envolvendo o furto de uma camionete Hilux, que pertencia ao aposentado. O irmão da vítima contou à polícia que foi informado de que sua cunhada tinha sido atingida por disparos de arma de fogo, foi socorrida e levada ao hospital municipal. Antes disso, a mulher encaminhou áudios aos familiares contando que, na manhã de terça-feira, ela foi até um barracão que tem em sua propriedade e afirmou que viu o genro do policial lavando as mãos sujas de sangue. O suspeito teria feito disparos contra a mulher após ela questionar sobre o que ele estava fazendo. Os tiros atingiram a cabeça dela, que desmaiou. Assim que recobrou a consciência, o suspeito havia fugido da chácara levando a caminhonete e pertences do policial. A mulher está hospitalizada, em estado grave. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Processo para Robinho cumprir pena no Brasil tem andamento
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou, nesta quinta-feira (23) que o ex-jogador Robinho seja citado no processo de homologação da sentença italiana que o condena a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo praticado naquele país. Como o Brasil não extradita seus compatriotas, o país europeu pede para que a pena seja cumprida em estabelecimento prisional no Brasil. O caso chegou ao STRJ a partir do Ministérito da Justiça, que recebeu o pedido dos italianos, reconheceu o cumprimento dos requisitos administrativos e encaminhou ao STJ. Cabe à presidente do STJ homologar a decisão estrangeira. Contudo, isso só pode ser feito por ela se não houver contestação por parte dos advogados do jogador. Por isso, Robinho será citado para se manifestar em 15 dias. O Tempo
Janaína Riva fala da importância do direito ao voto exercido pelas mulheres
Para quem não sabe, nesta sexta-feira, 24, completou 94 anos que mulheres brasileiras ganharam o direito de votar e serem votada no Brasil. A deputada estadual Janaina Riva (MDB), usou o plenário para falar da importância do assunto e também sobre o aumento da participação feminina na política. Durante três mandatos consecutivos, a parlamentar ainda continua sendo a única deputada estadual mulher em Mato Grosso. Ao todo 15 mulheres exercem o mandato de prefeita em 141 cidades. Para o cargo de deputada Federal, foram eleitas apenas duas em 2022. Já o cargo de senadora não há nenhuma mulher para representar o estado. “Votar é exercer a cidadania, é referendar a democracia. Quando a mulher passou a votar e a poder ser votada no Brasil, acendeu uma luz em todas nós sobre a representatividade e a luta pelos nossos direitos. Votar é poder escolher e ter nas mãos a opção de mudar o rumo da história se o que eu vejo não me agrada. Nesses 91 anos talvez nossa representatividade ainda esteja aquém ao desejado por todas nós, mas gosto de pensar e de lutar diariamente para que essa realidade mude em breve”, disse a deputada.
Palmeiras não tem Mundial, diz Alexandre de Moraes
Em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o Palmeiras não tem o título do Mundial de Clubes. Corintiano, o ministro e presidente do TSE dialogava com Dias Toffoli, colega de Corte, que é palmeirense. A sessão foi transmitida pela TV Justiça. O assunto em pauta no julgamento era questões relacionadas a aplicativos russos no Brasil, como o Telegram. “Depois daquele trágico evento do Corinthians com a Rússia, nós extirparmos os russos do Corinthians e, depois, ainda fomos campeões mais duas vezes do Brasileiro e uma do Mundial, em 2012, [título] que o Palmeiras não tem, infelizmente, ministro Toffoli”, disse Moraes. O presidente do TSE se referia ao fim da parceria entre o Corinthians e a MSI, que durou de 2004 a 2007. Conexão Política
Zelensky afirma que Ucrânia fará o possível para vencer a guerra este ano
“Faremos todo o possível para vencer este ano”, afirmou o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, em um discurso à nação nesta sexta-feira (24), dia em que a invasão russa de seu país completa um ano. “Somos fortes. Estamos preparados para tudo. Derrotaremos todos, porque somos a Ucrânia”, declarou em um vídeo divulgado nas redes sociais. Zelensky afirmou ainda que “cada ucraniano perdeu alguém próximo” desde a invasão e que a Ucrânia não vai parar até que os russos “sejam punidos”. “Nunca os perdoaremos. Nunca descansaremos até que os assassinos russos sejam punidos. Pelo tribunal internacional, pelo julgamento de Deus ou por nossos soldados”, acrescentou. Zelensky disse ainda que as cidades de Bucha, Irpin, Kherson e Mariupol, entre outras, cenários de atrocidades atribuídas aos russos, símbolos da ocupação ou da resistência do exército de Kiev, são as “capitais da invencibilidade” ucraniana. “Cidades de heróis. As capitais da invencibilidade”, afirmou no discurso. “A Ucrânia surpreendeu o mundo. A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo. Há milhares de palavras para demonstrar”, declarou Zelensky. Pouco depois, o ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, anunciou no Facebook que o país prepara uma contraofensiva para atacar o exército russo. “Atacaremos com mais força e a partir de distâncias maiores, no ar, em terra, no mar e no ciberespaço. Nossa contraofensiva vai acontecer. Estamos trabalhando duro para prepará-la”, afirmou Reznikov. “Há um ano era difícil obter armas importantes. Hoje, os países civilizados veem que vocês são o escudo no leste da Europa”, acrescentou Reznikov, em referência às Forças Armadas. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta sexta-feira que está “decidida a apoiar a Ucrânia” contra a Rússia e destacou que os esforços russos “para quebrar a determinação do bravo povo ucraniano estão fracassando”. Em um comunicado, a Otan faz um apelo ao governo russo para que acabe imediatamente com sua “guerra ilegal” e pede que as autoridades de Moscou respondam por seus “crimes de guerra”. “Continuamos determinados a apoiar os esforços de longo prazo da Ucrânia para garantir seu futuro livre e democrático”, afirma a nota da organização. “Reafirmamos nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente. Apoiamos plenamente o direito inerente da Ucrânia à autodefesa e a escolher seus próprios acordos de segurança”, acrescenta o comunicado Ao mesmo tempo, o ex-presidente e número dois do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou que o país está disposto a seguir “ate as fronteiras da Polônia” para assegurar a vitória na ofensiva contra a Ucrânia. Conquistaremos a vitória”, escreveu Medvedev no Telegram. O objetivo “é provocar o maior recuo possível das fronteiras das ameaças contra nosso país, mesmo que sejam as fronteiras da Polônia”. FOLHA DO ESTADO
PRF apreende 550 kg de cocaína em carreta; um homem foi preso
Após receber denúncia anônima, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de meia tonelada de cocaína e prendeu um homem nesta quinta-feira (23), no município de Ipiranga do Norte. A droga estava escondida em um compartimento secreto. Durante a fiscalização, o condutor apresentou nervosismo incomum. Motivados por essa conduta, os policiais conduziram o motorista e o veículo até a unidade operacional da PRF em Sorriso – MT para realizar uma fiscalização mais aprofundada. Com informações da assessoria
Zambelli desmente matéria da Folha de SP e afirma que não fez crítica a Bolsonaro
A deputada Carla Zambelli comentou, em entrevista exclusiva ao colega de Congresso, Gustavo Gayer, sobre uma matéria da Folha de São Paulo que ganhou grande repercussão na última quinta-feira (23). Carla deixou claro que não fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apenas acredita que Bolsonaro poderia ter conduzido melhor o período pós-eleitoral. FOLHA DO ESTADO
Com milhares de mortos e refugiados, guerra na Ucrânia completa um ano
Rússia e Ucrânia completam nesta sexta-feira (24) um ano de conflito. Milhares de vidas foram ceifadas, milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas para tentar a vida em outros países e milhões de crianças abandonaram as escolas. Verdades e mentiras são espalhadas não apenas pela internet, mas também por fontes oficiais. Para se ter uma ideia do desencontro de informações, o número de mortos varia, dependendo da fonte, de cerca de 7 mil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a mais de 300 mil, de acordo com fontes militares consultadas por mídias europeias. Em meio a todo esse cenário de dúvidas e incertezas, a Agência Brasil buscou com especialistas e intelectuais referências que possibilitem aos leitores entender o que está, de fato, por trás do conflito. Professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Goulart Menezes explica que o embate vai muito além de duas nações, o que de certa forma lembra a antiga Guerra Fria, na qual os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética se enfrentavam indiretamente, na busca por ampliar áreas de influência em diferentes regiões do planeta. “Podemos denominar o conflito como uma guerra por procuração, após a Rússia ter violado a soberania territorial e o direito internacional, quando invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022”, diz o professor. Segundo ele, ao enfrentar a Ucrânia, a Rússia tem um embate “contra a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e contra a principal liderança do grupo: os Estados Unidos, embora não estejam diretamente atuando no conflito”. “O que está acontecendo, na realidade, não é guerra da Ucrânia. É guerra na Ucrânia. É uma guerra do Ocidente contra a Rússia”, afirma o diretor do Instituto de Politicas Públicas e Relações Internacionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), professor Hector Luis Saint-Pierre. Temores Para os especialistas, a situação atual se deve, entre outros fatores, ao temor de avanço da Otan nos países próximos à fronteira com a Rússia, bem como ao receio de avanço de tropas russas em territórios de países vizinhos. Tanques de tropas pró-Rússia atravessam rua na cidade de Popasna, na região de Luhansk, na Ucrânia – REUTERS/Alexander Ermochenko/Direitos reservados “O ponto inicial foi de expansão da Otan em direção às fronteiras da Rússia. Durante o governo de George Bush, entre 2001 e 2009, os EUA vinham desenvolvendo, por meio da Otan, uma espécie de escudo espacial para tentar neutralizar boa parte dos armamentos da Rússia que pudessem ser utilizados contra países europeus”, afirma Menezes. A hostilidade, lembra o professor, só cresceu nos últimos 20 anos. “A Rússia até chegou a ter uma parceria especial com a Otan”, mas a situação mudou, sobretudo a partir de 2014, quando invadiu e anexou a Crimeia. Menezes lembra ainda que o argumento reiteradamente utilizado pelo presidente russo, Vladimir Putin, foi de que, com a expansão da Otan em direção aos países do antigo Leste Europeu, a Ucrânia estava prestes a se tornar membro permanente do grupo liderado pelos EUA. “Só que a Rússia considera que a Ucrânia na Otan significa a Otan em fronteiras russas, o que inclui o temor de nuclearização do território ucraniano”, completou o professor da UnB. Para ele, o fato é que a Rússia invadiu a Ucrânia e não esperava a reação do país e o apoio da opinião pública que está recebendo, além do apoio militar. Desde então, as relações entre Otan/EUA e Rússia tem degringolado cada vez mais”, acrescentou ao classificar a Rússia como “agressora”. Presidente deposto Na avaliação do diretor da Unesp, Saint-Pierre, um fator relevante para a situação atual foi o fato de a Ucrânia ter sofrido um golpe de Estado em 2014, após a destituição do presidente eleito Viktor Yanukovych, em meio aos violentos protestos da chamada “Revolução da Dignidade”, iniciada na capital Kiev. O presidente deposto refugiou-se na Rússia, em meio à acusações de ser responsável pela morte de manifestantes. Foi então instalado um governo interino, com o apoio de grupos de direita. Nas eleições seguintes, em maio de 2014, foi eleito Petro Poroshenko, um político favorável à aproximação da Ucrânia com o Ocidente. Membros da comunidade judaica de Odessa fogem da invasão russa da Ucrânia – REUTERS/Alexandros Avramidis/Direitos Reservados “O golpe de 2014 foi contra um governante eleito que não pretendia entrar na Otan. Por isso, foi golpeado e destituído. A partir daí, foi montada uma estrutura de avanço contra toda cultura russa, na Ucrânia e a na Crimeia, onde está boa parte da base naval russa”, argumentou. Segundo Saint-Pierre, esse “golpe de Estado” teve o apoio financeiro dos Estados Unidos, “conforme declarado, inclusive, por parlamentares no próprio Congresso norte-americano”. O apoio financeiro acabou por “armar até grupos neofascistas, além de financiar laboratórios de guerra biológica”. De acordo com Menezes, há, de fato, desde a independência da Ucrânia, a atuação de grupos neonazistas no país. “O Regimento Azov [milicia paramilitar] sempre foi controverso, pois foi fundado por ultranacionalistas e neonazistas ucranianos e atua na Região Leste do país. Mas isso é diferente de afirmar que toda a Ucrânia é fascista ou neonazista, como às vezes dizem os que tentam justificar a agressão”. Risco nuclear “O fato é que com sua independência, em 1991, a Ucrânia era o terceiro país no mundo em número de ogivas nucleares, com cerca de 1,9 mil dessas armas. Um acordo em 1994, envolvendo países europeus e os EUA, acabou resultando na transferência das ogivas à Rússia, com a concordância da própria Ucrânia, temendo um acidente nuclear ou mesmo a utilização ilegal desses armamentos por parte de grupos que não fossem do Estado ucraniano”, acrescentou Menezes. O processo de negociação para a transferência das ogivas incluía garantias de que os limites fronteiriços seriam respeitados. Tratados foram assinados garantindo, de um lado, o respeito às fronteiras e, de outro, o não avanço da Otan nos países do Leste Europeu. “Naquele momento, o que Putin exigia era plausível, que era o reconhecimento dos pactos tratados. No entanto, a própria Angela Merkel [então chanceler da Alemanha] reconheceu que nunca pensaram em cumprir os pactos, e que eles eram para dar tempo de a Ucrânia se armar e se preparar para criar uma resistência”, detalha Saint-Pierre. O país então surpreendeu ao eleger presidente, em 2019, um outsider do mundo político: Volodimir Zelensky, um comediante que usava os próprios personagens durante a campanha eleitoral. Local atingido por bombardeio durante invasão da Ucrânia pela Rússia – MARIA AVDEEVA O então candidato adotou discursos antissistema, em uma campanha basicamente virtual, por meio de redes sociais. A liderança nas pesquisas de opinião e a eleição foram possíveis graças à rejeição da população a políticos tradicionais do
Deputada Amália critica ministro da Justiça após fala sobre chacina em Sinop
A deputada federal Amália Barros (PL) usou as redes sociais para rebater às declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, que associou a chacina que aconteceu na última terça-feira (21) em Sinop com a extrema-direita. Na publicação, a parlamentar detona o ministro e o acusa de ”politizar a tragédia”. “As declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, politizando a tragédia em Sinop é mau caratismo e politização da violência”, disse Amália. “Essas famílias não merecem isso! Elas merecem Justiça, e não um ministro que politize uma tragédia”, ressaltou. Em seu perfil no Twitter, na quarta-feira (22), o ministro da Justiça disse que a morte das sete vítimas em um bar de Sinop é resultado do aumento de clubes de tiro no Brasil, sendo resultado da política armamentista. “Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’ (como alega a extrema-direita)”, escreveu Dino.